picolé de ameixa & rosas

Já me acostumei com os sorvetes de massa veganos, que geralmente usam leite de aveia, de castanhas ou de coco. Não acho eles muito doces, mas são sorvetes cremosos, com chocolate, baunilha. Já os picolés de fruta, sinceramente não consigo comprar quase nenhum pois acho todos exageradamente doces. Tem fruta que precisa de adoçante, mas parece que é regra geral fazer um picolé melado. Num dia que joguei meu dinheiro fora num picolé de fruta vermelha, que era pra ser perfeito, mas doeu minha alma de tão doce, resolvi desempoeirar minha forminha de sorvetes.

Eu tinha ganhado um montão de ameixas vermelhas do quintal da minha amiga e então só bati no liquidificador as ameixas, com umas tâmaras pra quebrar a acidez, e um splash de água de rosas. Só isso, forminha, congelador e quando removi os picolés tive o prazer de me deliciar com algo com sabor de fruta e não de açúcar saborizado.

farinata vegana com aspargos & tomate e cebola caramelizados no balsâmico

Fiz essa receita da Meera Sodha várias vezes durante a primavera, quando os aspargos estavam abundantes, e refiz já no inicio do verão usando apenas tomates frescos. Dá pra inventar com vários outros legumes. Da primeira vez usei tomates secos e também ficou muito bom. Não deixei a farinha de molho durante a noite, deixei apenas por algumas horas, mas acho que vale a pena experimentar fazer essa receita de todo e qualquer jeito.

300g gr de farinha de grão de bico
Azeite de oliva extra virgem
2 cebolas roxas, descascadas e cortadas em fatias finas
200g de tomate cereja ou outro que esteja disponível
80g de azeitonas pretas sem caroço
2 colheres de sopa de vinagre balsâmico
1/2 colher de chá de flocos de pimenta chipotle ou calabresa
Sal marinho fino
1/2 colher de chá de fermento em pó
250g de aspargos, sem as pontas fibrosas

No dia anterior coloque a farinha de grão de bico em uma tigela e adicione 450ml de água, batendo com um batedor de arame até obter uma massa lisa. Cubra com um pano de prato limpo e deixe na bancada durante a noite.

No dia seguinte, aqueça o forno a 475F/240C. Forre uma forma de 40cm x 30cm com papel vegetal ou manteiga e pincele com óleo.

Despeje três colheres de sopa de azeite em uma frigideira e frite a cebola por 15 minutos, mexendo de vez em quando, até ela ficar macia e escura. Adicione apenas um punhado de cada um dos tomates e azeitonas [guarde o restante para decorar a farinata] e o vinagre balsâmico, os flocos de pimenta e meia colher de chá de sal e cozinhe, mexendo ocasionalmente, por mais seis a oito minutos, até que a mistura esteja com uma aparência de geléia. Retire do fogo e deixe esfriar um pouco.

Descubra a tigela de massa e misture duas colheres de sopa de azeite, o fermento em pó e uma colher de chá de sal. Junte a mistura de cebola resfriada à massa e despeje na assadeira preparada. Sacuda um pouco para assentar a massa, coloque os aspargos e o restante do tomate cereja e das azeitonas. Regue com azeite e leve ao forno por 15 minutos, até dourar e ficar firme ao toque. Coma imediatamente ou espere esfriar e coma em temperatura ambiente.

galette de acelga

Recebi uma acelga GIGANTE na cesta orgânica e usei ela inteira pra fazer essa galette. O segredo fatiar a acelga com bastante antecedência, temperar e deixar escorrer bem o líquido que vai formar. Dessa maneira o recheio vai ficar perfeito, não vai soltar água, nem molhar a massa. E para a massa troquei a água gelada por vinho branco gelado e ficou simplesmente o fino da bossa.

para fazer o recheio:
1 acelga grande
Suco de 1 ou 2 limões
4 ou 5 colheres de manteiga vegana derretida

Preparar o recheio picando uma acelga bem fininho, temperar com suco de limão, sal e manteiga vegana derretida. Deixe descansar por uns minutos, depois coloca tudo numa peneira ou escorredor de macarrão e deixa drenar bem todo o liquido.

para fazer a massa:
1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
1/4 de xícara de nutritional yeast
1/2 colher de chá de sal
8 colheres de sopa [113 gr—1 tablete] de manteiga vegana
5 a 6 colheres de sopa de vinho branco gelado

No processador, pulsar a farinha, o yeast, o sal e a manteiga até formar uma farofa. Vai adicionando o vinho gelado até a massa grudar. Formar uma bola, embrulhar em filme plástico e colocar na geladeira por 30 min. Abrir a massa, rechear, pincelar as bordas com mostarda diluída em água e salpicar sal Maldon ou outro sal granulado. Assar em forno pré-aquecido em 425F/220C por 30 minutos. Remover do forno, deixar esfriar um pouco e servir.

Orzo com aspargos em molho de limão & farofa de pão e alho

Fiz essa receita tantas vezes nesta curta temporada primaveril. Fiz com aspargos e também improvisei com outro tipo de massa e substituindo os aspargos por ervilhas. Fica imensamente bom! Limãozudo, crocante, refrescante, leve, saboroso e nutritivo. Uma refeição completa pra mim, não precisa de mais nada. E ela precisava ficar registrada aqui nos meus alfarrábios culinários. A receita é do NY Times.

1 xícara de orzo ou outra massa pequena
1/2 quilo de aspargos aparados e cortados em fatias diagonais
5 colheres de sopa de azeite
1 colher de chá de raspas de limão mais 3 colheres de sopa de suco de limão [pode por 1 limão inteiro]
Sal kosher e pimenta do reino moída na hora
1/2 xícara de panko ou farinha de pão caseira
1 dente de alho pequeno espremido
1/4 xícara de parmesão ralado [usei um queijo de grão-de-bico que fiz, mas fiz sem queijo nenhum também]
1/2 xícara de folhas de endro fresco, hortelã ou salsinha picadas. Pode usar uma ou duas, ou qualquer combinação das ervas que tiver disponível.

Leve uma panela com água e sal para ferver. Adicione o orzo e cozinhe até ficar al dente de acordo com as instruções da embalagem. Dois minutos antes de terminar de cozinhar o orzo, acrescente os aspargos. Escorra o orzo e os aspargos.

Enquanto o orzo e os aspargos cozinham, faça o molho: em uma tigela grande, misture 3 colheres de sopa de azeite e as raspas e o suco de limão. Tempere a gosto com sal e pimenta. Adicione o orzo escorrido e os aspargos e misture bem. Reserve enquanto você faz a farofinha de pão.

Numa frigideira aqueça as 2 colheres de sopa de azeite restantes em fogo médio. Adicione o alho e frite ligeiramente, tempere com sal e pimenta do reino moída na hora, junte o panko [ou a farinha de pão] e cozinhe mexendo, até dourar, de 3 a 5 minutos.

Misture o parmesão e as ervas ao orzo. Cubra com a farofa de pão torrado e mais parmesão, se desejar. Sirva morno ou em temperatura ambiente.

Moustalevria—pudim grego de suco de uva

Peguei a receita dessa sobremesa no livro Food from Many Greek Kitchens da autora Tessa Kiros. Ficou maravilhosa, quis comer tudo sozinha! Usei o suco da uva [Concord], puro e orgânico. Nem precisou acrescentar açúcar.

1 quilo de uvas niagara sem sementes [ou use o suco pronto]
1 colher de sopa de açúcar [*omiti]
1/2 colher de chá de canela em pó
3 colheres de sopa mais 2 colheres de chá de amido de milho
1 colher de sopa de sementes de gergelim

Bata as uvas no liquidificador até ficarem líquidas e coe usando uma peneira. Se não achar uvas, pode usar o suco puro. Escolha um orgânico e sem adição de outros sucos ou açúcar. Você vai precisar de 3 xícaras de suco de uva pra fazer essa receita.

Coloque o suco em uma panela e leve para ferver, baixe o fogo e cozinhe descoberto por cerca de 15 minutos, removendo qualquer espuma que apareça na superfície com uma escumadeira. Adicione o açúcar [*não coloquei] e a canela na metade do processo. Coloque o amido de milho em uma xícara e misture 3 colheres de sopa de água fria ou de suco de uva, mexendo bem até o amido dissolver e ficar um liquido homogêneo. Gradualmente coloque essa mistura de amido no suco de uva fervente. Mexa bem com uma colher de pão ou batedor de arame em fogo baixo até engrossar bastante e virar um pudim cremoso, por cerca de 10 minutos.

Despeje em um refratário retangular e nivele bem a superfície com uma espátula. Deixe esfriar um pouco e espalhar as sementes de gergelim por cima. Deixe esfriar completamente e leve à geladeira durante a noite antes de cortar em quadrados. Sirva.

pudim uva pudim uva

bolo de banana com nozes

Na semana passada tivemos uma tempestade que fez muitos estragos por toda a região. O resultado é que fiquei [muita gente ficou] sem energia elétrica, nem aquecimento na casa, por três dias. Quando tudo voltou ao normal, fiquei muito animada para assar um bolo, aproveitando umas bananas que estavam explodindo de maduras. Ficou um bolo muito gostoso e bem denso, comi uma fatia acompanhada por chá, pra esquentar os ossos.

3 bananas bem maduras
1/3 xícara de açúcar mascavo
1/3 xícara de óleo vegetal
2 colheres de chá de extrato de baunilha
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de sal
1 xícara de nozes picadas

Pré-aqueça o forno a 350°F/176°C. Unte levemente com óleo uma forma de pão de 23 cm e arrume uma tira de papel vegetal na largura ao longo do centro, deixando apenas um pouco de cada lado.

Descasque as bananas e coloque-as em uma tigela grande. Amasse bem com um garfo ou espremedor de batatas. Adicione o açúcar mascavo, o óleo e a baunilha na tigela. Mexa bem com uma espátula.

Adicione a farinha na tigela e polvilhe o bicarbonato de sódio, a canela e o sal por cima da farinha. Mexa tudo junto apenas até misturar, não exagere. A massa vai ficar bem espessa. Junte as nozes.

Despeje a massa na forma de pão preparada e alise a superfície com as costas de uma colher. Leve ao forno e asse por 50 minutos ou até o centro da massa esteja totalmente cozido.

Retire a forma do forno e transfira para uma gradinha. Deixe o bolo esfriar por pelo menos 15 minutos antes de retirá-lo da assadeira. Fatie e sirva.

bolo de fubá com goiabada

Fiz algumas tentativas de bolo de fubá vegano e não fui muito feliz. Os bolos não ficaram bons, um esfarelou demais, o outro embatumou. Mas dizem que a terceira tentativa é a que vai dar sorte, então deu mesmo. Esse bolo é fácil de fazer e fica muito bom. Usei o cornmeal moído fino, que ainda é um pouquinho mais grosso que o fubá. Fiz uma vez com erva doce e depois com goiabada.

1 e 1/4 xícara de farinha de trigo
1 xícara de fubá de milho amarelo
1/2 xícara de açúcar granulado
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de fermento em pó
1 e 1/4 xícara de leite de amêndoa [ou outro leite vegetal]
1/3 xícara de óleo vegetal
1/2 xícara de goiabada cortada em cubinhos pequenos

Pré-aqueça o forno a 400ªF/205ªC e unte levemente com óleo uma forma de bolo.

Em uma tigela grande misture a farinha de trigo, o fubá, o açúcar, o sal e o fermento e mexa com uma espátula. Adicione o leite de amêndoa e o óleo vegetal. Mexa até misturar bem. Adicione os cubinhos de goiabada. Despeje a massa na forma e leve ao forno. Asse por 20/25 minutos, até que a massa no centro esteja completamente cozida. Remova do forno, deixe esfriar um pouco e desenforme.

potstickers de grão-de-bico, couve lacinato e chalotas

Acho que já fiz todas as receitas de potstickers e dumplings do livro Bowl: Vegetarian Recipes for Ramen, Pho, Bibimbap, Dumplings, and Other One-Dish Meals do Lukas Volger. Essa foi a última e ficou muito boa. Só tem que ter paciência pra colocar o recheio e fechar cada pastelzinho.

2 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto
1 e 1/2 colher de chá de açúcar
1 colher de chá de sal marinho fino
1 chalota picada [*pode usar cebola roxa]
1 maço de couve [a lacinato ou outro tipo] picado grosseiramente, usando os caules também
1 xícara de grão-de-bico cozido
1 colher de sopa de azeite
1 dente de alho esmagado e picado grosseiramente
3/4 colher de chá de cominho moído
1/2 colher de chá de páprica defumada
1/4 colher de chá de pimenta-do-reino moída na hora
25 a 30 unidades de massa para pastel [compro na seção asiática do supermercado, as massinhas para wonton já cortadas, em quadradinhos ou círculos]
2 colheres de sopa de óleo vegetal

Misture o vinagre, o açúcar e 1/2 colher de chá de sal em uma tigela até que o açúcar e o sal se dissolvam. Adicione a chalota e deixe descansar por pelo menos 20 minutos, enquanto prepara o restante do recheio.

Leve uma panela com água para ferver e salgue generosamente. Adicione a couve à panela e escalde por 2 a 5 minutos, até que os talos estejam macios. Escorra a couve, esprema o excesso de água e em seguida pique bem fino. Coloque o grão-de-bico em uma tigela e amasse bem com um espremedor de batatas ou garfo. Adicione a couve, o azeite, o alho, o cominho, a páprica, a pimenta e a 1/2 colher de chá restante de sal. Retire as chalotas do vinagre com uma escumadeira e adicione-as, bem como 1 colher de sopa de salmoura. Mexa para combinar. Prove, adicionando mais sal ou um pouco mais de vinagre das chalotas para aumentar o sabor.

Recheie e molde os bolinhos em forma de potstickers plissado, arrumando-os na assadeira conforme você vai e cobrindo com a toalha para evitar que sequem. Coloque uma colherzinha de chá de recheio no meio da massa, molhe as bordas com água e feche bem. Se não for comê-los imediatamente, coloque a bandeja no freezer por 30 minutos, até que os bolinhos estejam firmes, depois transfira para um recipiente hermético ou saco que pode ser fechado novamente e mantenha-os no freezer até a hora de servir.

Para cozinhar, aqueça uma frigideira em fogo médio-alto. Coloque o óleo vegetal. Depois de quente, arrume os potstickers em círculos concêntricos na frigideira, com o lado plano para baixo, encaixando o máximo que puder na frigideira em uma única camada. Cozinhe por 2 a 3 minutos se os bolinhos forem frescos, ou 4 a 6 minutos se congelados, até dourar no fundo e ficar crocante. Trabalhando rapidamente, regue os potstickers com cerca de 3 colheres de sopa de água e cubra bem a panela com uma tampa ou um pedaço de papel alumínio. Cozinhe por mais 3 minutos, até que os potstickers fiquem translúcidos e bem cozidos. Sirva com um molhinho deito com molho de soja, gengibre ralado, vinagre de arroz, mirin e cebolinha picada.

casquinhas de laranja cristalizadas

Todo ano eu faço essa receita de casquinhas de frutas cítricas cristalizadas. Uso laranjas, grapefruit e limões, conforme a demanda. Todos ficam deliciosos. Neste ano ganhei laranjas do meu filho e fiz essa leva. Essa receita é fácil, prática e rápida. Você faz tudo num dia, depois deixar escorrer durante a noite e secar por mais uns dois dias. Eu gosto de dar de presente, também porque se ficar tudo em casa eu não paro de comer!

2.5 quilos de laranjas lavadas e secas
8 xícaras de açúcar, dividido

Cortar as laranjas pela metade e remover o suco de frutas; reservar suco para outro uso. Coloque as cascas da laranja em uma panela grande e cubra com água fria. Leve para ferver e cozinhe por 3 minutos. Escorra a água. Volte a colocar as cascas na panela, cubra com água fria, leve para ferver, cozinhe por 3 minutos e escorra. Repita esse processo mais uma vez. Espalhe as cascas cozidas numa assadeira e deixe descansar até esfriar o suficiente para poder manusear, uns 20 minutos.

Usando uma colher de sopa raspe bem as membrana das laranjas cozidas e descarte. Corte as cascas em tiras e reserve.

Em uma panela grande e pesada coloque 8 xícaras de água e 6 xícaras de açúcar para ferver em fogo alto. Adicione as cascas, reduza o fogo para manter uma fervura delicada e estável e cozinhe, mexendo ocasionalmente, até que as cascas estejam macias, doces e translúcidas, mais ou menos por umas 3 horas. Fique de olho depois de 2 horas, não deixe o açúcar dourar ou caramelizar. Escorra as cascas e espalhe sobre uma gradinha sobre uma assadeiras. Deixe escorrer o xarope restante pelo menos 8 horas. Eu deixo de um dia para o outro.

No dia seguinte misture as cascas com as 2 xícaras de açúcar restantes. Remova bem o excesso de açúcar e coloque sobre uma assadeira para secar. Eu deixo dois dias secando. Depois guarda as casquinhas em recipiente hermético.

*Se sobrar algum xarope do cozimento das laranjas, coloque num vidro e guarde na geladeira. Pode usar para adoçar receitas no lugar do açúcar.

roti [pãozinho indiano] & muhammara [pasta de pimentão vermelho e nozes]

Tenho feito muito esse pãozinho indiano, o roti. Testei algumas receitas, essa foi a melhor, mais fácil e dá sempre certo. o roti precisa inflar no fogo, para poder abrir por dentro, ficar bem maleável. O muhammara é uma pasta muito versátil, neste dia fiz para acompanhar os rotis, numa refeição rápida.

roti
1 xícara de farinha de chapati [atta] ou uma mistura de farinha de trigo branca com farinha integral
1/2 xícara de água morna

Misturar a água na farinha, misturar bem com as mãos e sovar por 5 minutos. Deixar descansar por 30 minutos, depois sova por mais 1 minuto. Divide a massa em 8 bolinhas. Abre cada bolinha com o rolo, coloca numa frigideira bem quente, deixa cozinhar uns minutos de cada lado. Então remove a frigideira do fogo e coloca o roto em cima da chama, ele vai inflar. Vira o outro lado, rapidinho. Fica de olho, pois pode pegar foto nas bordas. Coloca o roti numa travessa e rega com um pouquinho de azeite ou manteiga ghee, se você usa laticínios. Repete o mesmo processo com as outras bolinhas, vai fazendo um por um. Fica um pão maleável que quando rasga abre no meio, como o pita, mas mais frágil.

muhammara
2 pimentões vermelhos assados, pele removida
[pode usar os prontos em vidro, foi o que fiz]
1 colher de chá de sementes de cominho
1 colher de chá de sementes de coentro
1/3 xícara de farinha de pão
1/3 xícara de nozes picadas
3 dentes de alho descascados e picados
4 colheres de chá de melaço de romã
1 e 1/2 colher de chá de suco de limão
1/3 colher de chá de néctar de agave
1/2 colher de chá de sal marinho
1/2 colher de chá de pimenta Aleppo ou caiena [calabresa]
2 colheres de sopa de azeite de oliva

Coloque todos os ingredientes no processador de alimentos e pulse até obter uma pasta. Coloque numa tigela e sirva. As sobras guarde na geladeira num vidro bem tampado.