Nossos amigos Heg & Steven [e Penélope] vieram de San Francisco para passar o final de semana aqui na nossa região. No sábado fizemos pizza & vinho em casa e no domingo passeamos na pequena cidade de Winters, onde bebemos vinho das vinícolas locais Berryessa Gap e Turkovich. Depois almoçamos no restaurante Preserve e dirigimos pela região de pomares de amêndoas. nozes e castanhas. Bebemos muito vinho gostoso e tagarelamos demais. A Califórnia tem tantas regiões vinícolas fora do circuitão Napa/Sonoma, a gente só precisa olhar para os lados e experimentar.
Autor: Fer Guimaraes Rosa
doze!
Doze meses multiplicado doze vezes, nem quero fazer as contas, mas já é bastante tempo. E é um tempo corrido, sem descansos, férias, sabáticos ou sumidas. Estou por aqui há 12 anos e isso é realmente notável. Até pra mim mesma isso é surpreendente! Nestes anos todos acho que já escrevi tudo o que poderia ter escrito sobre mim, minha cozinha, meus livros, meus métodos não ortodoxos, meu amadorismo culinário, meus fracassos, meu incessante levanta a poeira e dá a volta por cima, meus ingredientes, a fonte desses ingredientes, minha vida bucólica na minha pequena cidade norte-californiana, meus gatos, minha discreta família, meu apetite insaciável, minha política, meu liberalismo, meu trabalho que não é no blog e que eu adoro, minha vida social, meus amigos, minha história, minha herança, meu italianismo, meu portuguesismo, meu americanismo, as incertezas, as mudanças, as estações do ano e o que vem com elas, os aspargos da primavera, os tomates e figos do verão, as abóboras do outono, os cítricos do inverno, a louça vintage, as danças sozinha ou acompanhada na cozinha, o vinho, os brindes, as pequenas viagens, a paisagem da roça, os campos agrícolas, as colheitas, as folhas caindo, a falta que a chuva faz, o calor intenso, o frio cinzento, as caminhadas matinais, os cachorros agregados, todos os animais que eu amo e pelos quais eu sofro, um pêssego, um morango, uma cereja, uma maçã, o que eu fotografo, o que eu vejo, o que eu penso, o que eu sinto. Bem-vindos ao Chucrute com Salsicha, puxem uma cadeira, fiquem à vontade, vou servir um café, ou chá, ou uma taça de vinho, o que você prefere?
bolo de banana [com painço]
Imagino que todos saibam que os americanos chamam esses bolos feitos na forma de pão de “pão”. Não sei o motivo, nunca fui pesquisar. Mas eu chamo de bolo. Fomos fazer uma trilha no domingo e levamos bananas na mochila. Camelamos por quase 2 horas no sol e quando chegamos em casa as bananas estavam explodindo de maduras. Foi a oportunidade perfeita pra testar essa receita. O painço pode ser opcional, mas eu recomendo que ele seja usado. Deixa o bolo com uma textura muito diferente. Como a receita faz dois bolos, comemos um e o outro levei pro meu trabalho pra dividir com meus colegas e foi um tremendo sucesso.
faz 2 bolos
170 gr manteiga sem sal
1/2 copo de açúcar branco
3/4 copo açúcar mascavo
2 ovos caipiras
1 colher de chá de extrato da baunilha
1/2 colher de chá de sal
115 gr de cream cheese amolecido
115 gr de iogurte grego
4 bananas médias amassadas com um garfo
3 xícaras de farinha de trigo
1 e 1/2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de canela em pó
1/2 xícara de painço não cozido
Pré-aqueça o forno a 350ºF /176ºC. Unte duas formas de pão. Derreta a manteiga em uma tigela grande. Adicione os açúcares e bata bem para combinar. Adicione os ovos um de cada um de cada vez e em seguida, a baunilha e o sal. Adicione o cream cheese amolecido e o iogurte grego. Bata até obter uma massa lisa. Adicione as bananas amassadas e misture bem. Adicione a farinha, o bicarbonato de sódio e canela em pó. Misture bem. Adicione o painço cru. Divida a massa uniformemente entre as duas formas e asse por cerca de 1 hora, ou até que o centro dos bolos estejam cozidos. Retire do forno e deixe esfriar antes de desenformar.
[minhas] cores de outubro
food & hollywood · Vol 2 · № 10
nunca é tarde para fazer pequenas [ou grandes] mudanças
Uma das minhas colegas apareceu com uns potinhos cheios de comida dizendo que estava fazendo um detox naquela semana. Essa palavra “detox” sempre me causou um enorme desconforto, pois me dava a impressão de fome, sofrimento, miséria. Mas não era esse o caso. O detox que a minha colega estava fazendo se chama Kitchari, uma dieta monotemática da medicina Ayurvedica para limpar o sistema digestivo. Você prepara uma receita com arroz basmati, feijão mung, legumes e especiarias e come isso por três dias, bebendo bastante chá nos intervalos. Pode comer quanto quiser dessa mistura. Minha colega acrescentou que sempre faz esse detox quando exagera nas comilanças de porcarias ou está precisando de uma “limpeza”. Fiquei curiosa e interessada. Fui atrás de informação e li muita coisa, vi alguns vídeos e chegue à conclusão de que daria pra eu fazer um negócio desses muito facilmente. Eu não iria passar fome, me sentir desprovida, ficar com tonturas, desmaiar, vomitar, todas essas coisas [além de outras] que eu sempre associei com essas limpezas do sistema digestivo. Achei todas as informações que precisava e receitas que me animaram como esta aqui e esta aqui. Preparei tudo para o meu primeiro detox, fiz compras dos ingredientes que não tinha, tudo orgânico é claro, e me preparei psicologicamente pra fazer dois dias, ao invés dos três, pra não me sentir muito oprimida logo da primeira vez. Tava tudo certo, decidi também que iria fazer um café da manhã com aveia, pois nunca tive apetite e estômago pra comer coisas salgadas pela manhã. Mas daí cheguei no ponto que achei que iria ter problema—o café. Desde que me conheço por gente que bebo o tal do café com leite pela manhã, me condicionei a achar que eu não era gente antes de beber aquela xícara de café, que aquilo era imprescindível, se não bebesse esse café pra reconectar os neurônios iria com dor de cabeça. Meu humor matinal sempre foi péssimo, até eu beber o tal café. Troquei o leite de vaca pelo de amêndoas, porque nunca gostei do gosto do leite animal. Mas o café nunca faltou, na xícara ou na tigela. Como farei sem ele nesses dias? O detox Kitchari recomenda beber chá verde, que tem cafeína e algumas propriedades extras que ajudam mais do que atrapalham. Comecei o meu primeiro dia de detox com uma xícara de chá verde e fiz uma tigela de aveia cozida. Fiz na panela ao invés de no microondas, a aveia, água, passas, pedacinhos de maçã e uma colherzinha de ghee, a manteiga clarificada. Bebi o chá, comi a aveia cozida, passei o resto do dia comendo o cozido de arroz, feijão e legumes e bebendo muito chá. Não vou dizer que à noite não me deu aquela sensação de que eu poderia comer algo diferente, mas não era fome, não era algo desesperador. E passei o dia muito bem sem o café matinal, não tive nenhuma dor de cabeça, nenhuma sequela, nenhum incômodo. No dia seguinte bebi o chá verde e comi a aveia, e na noite do segundo dia quebrei o jejum, porque meu marido chegou mais cedo pro final de semana e milagrosamente pudemos jantar juntos. No sábado de manhã pensei, sabe o que? vou continuar com o chá verde. E assim foi no domingo, na segunda, na terça e passaram-se três meses. Nunca mais bebi café. Não sei se foi uma troca benéfica, a única coisa que notei foi que meu mau humor matinal melhorou muito. Agora levanto, faço coisas, ponho a água pra ferver, faço a aveia cozinha [agora no microondas—3 minutos], pico uma fruta, guardo louças, dou comida pros gatos, espero o chá esfriar, leio notícias, não tenho mais aquele desespero de BEBER O CAFÉ como era antes. Paralelamente continuei com a aveia, que era algo que eu já estava fazendo há mais de um ano pra levar pro trabalho e comer no meio da manhã. Antes colocava um pouco de açúcar ou mel, agora eliminei adoçantes totalmente. Uso uma fruta fresca, ou ameixas secas, cozinho a aveia na água, acrescento depois iogurte ou kefir, dependendo com o que combina, adiciono nibs de cacau ou fatias de amêndoas ou pólen de abelhas ou passas. Pra comer no meio da manhã no trabalho agora levo um ovo cozido e um tomate, ou o ayran—o iogurte batido com água e sal que fica muito refrescante, ou kombucha, qualquer bolachinha de arroz ou frutas secas. Nos finais de semana eu como pão com manteiga, com mel ou geléia. Comer a aveia não é uma coisa rígida, também não é uma dieta, porque não estou perdendo peso [se bem que seria bom se perdesse uns quilinhos]. Foi apenas um realinhamento na minha refeição matinal. Uma coisa que nunca pensei ou imaginei fazer e nem sei exatamente por que fiz, mas até agora está tudo ótimo, não sinto falta de tomar café, me sinto muito bem e estou achando tudo muito bom!
chutney de ameixas
Desde que minha amiga Amanda me deu aquela marmalade de limão Meyer e despertou minha animação para fazer conservas, que estávamos tentando combinar um dia para ela me ensinar a fazer a selagem dos vidros, da maneira correta e apropriada, como se costumava fazer e ainda se faz muito aqui no Wild West. Ela foi criada numa fazenda no Idaho e passou a vida vendo a avó e a mãe fazerem essas conservas. Pra mim tudo isso é uma incrível novidade, porque tirando uns picles de geladeira e uns doces de frutas que se fazia na minha casa de vez em quando, nunca vi ninguém próximo fazer esse processo todo de esterilização e selagem, pra poder guardar tudo no armário, sem refrigeração. Então finalmente eu fui até a casa dela, num sítio lindo no alto do morro em Winters, aprender a fazer fazendo. Aproveitamos a ocasião de que vamos ter uma competição de geléias de ameixas no trabalho. Ela entrou na competição e decidiu fazer um chutney. Escolhemos a receita. Cheguei e já estava tudo arrumado, os vidros já tinham sido pré-lavados na máquina de lavar louça, o panelão com água já estava no fogão, ajudei a picar as frutas, ela picou a cebola, começamos a fazer o chutney. Ela me mostrou todo o equipamento que ela tem, zilhões de vidros e tampas, a maioria daquelas tampas de duas partes—a rosca e a base. A base, ela me explicou que tem que ser nova, porque a borrachinha que tem em volta na parte de baixo vai amolecer com o calor da água e fazer a vedação. Depois de usada uma vez, a borrachinha já não funciona mais tão bem. Pode reusar o vidro e a rosca, mas nunca a tampa. Ela tem um kit de fazer a esterilização e encher os vidros, que eu também tenho mas nunca tinha usado corretamente. É bom ter também uma panela bem grande e funda e uma grade com alça para colocar e remover os vidros da panela. E muitos panos de prato limpos! Tudo tem que estar limpíssimo dentro da cozinha. Segundo a Amanda, esse estilo de conservação é a maneira como os mormons preservam os alimentos. Ela abriu o armário da cozinha e meus olhos brilharam com a visão de vidros e mais vidros de molho de tomate, salsas, geléias, chutneys. Coisa mais linda isso!
3 e 1/2 xícaras de ameixas roxas descaroçadas e picadas
[usamos um mistura das roxas e amarelas]
1 xícara de açúcar mascavo
1 xícara de açúcar comum
3/4 xícara de vinagre de maçã
1 xícara de passas sem sementes
2 colheres de chá de sal
1/3 xícara de cebola picada
1 dente de alho macerado
2 colheres de chá de sementes de mostarda
3 colheres de sopa de gengibre cristalizado picado
3/4 colher de chá de pimenta caiena
Combine açúcares e o vinagre em uma panela grande. Leve ao fogo para ferver, mexendo até que os açúcares se dissolvam. Adicione os ingredientes restantes. Misture bem e deixe ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por 45-50 minutos, mexendo com frequência, até engrossar. Coloque uma colher no congelador. Para testar a consistência do chutney, pegue um pouquinho da panela com a colher gelada e se não escorrer muito estará no ponto. Despeje o chutney ainda quente em frascos previamente esterilizados em água fervente por 15 minutos. Use uma concha e um funil. Coloque as tampinhas numa outra panela com água fervente. Meça com o medidor para deixar o mínimo espaço entre o chutney e a borda. Remova as tampinhas da água fervendo. Feche os frascos com as tampas novas e leve de volta à panela com água fervente e conte mais 15 minutos. Use um pano de prato limpo para fechar os vidros bem apertado. Use uma grade com alça para baixar e levantar os frascos sem perigo de bater e quebrar. Remova os frascos da panela com um gancho próprio e coloque todos sobre um pano de prato limpo. Vire todos os potes de ponta cabeça e deixe assim por 10 minutos. Desvire os vidros e você vai ouvir um “pop” das tampas lacrando. Os vidros estão selados. Deixe esfriar completamente e guarde. Espere pelo menos um mês antes de abrir.
baingan bharta — berinjela defumada com tomate
Outra receita do livrinho Indian Instant Pot® Cookbook que fiz na panela de pressão elétrica, mas que pode ser feita facilmente numa panela de pressão comum ou panela normal. Aparentemente o método mais tradicional de fazer esse prato tosta a berinjela na chama do fogão. A autora usa um líquido para simular o sabor do defumado, mas eu não usei.
1 berinjela média cortada em fatias
1/3 de xícara de óleo vegetal
3 dentes de alho
1/2 cebola picada
1/4 de colher de chá de curcuma em pó
1/8 de colher de chá de pimenta caiena em pó
Sal a gosto
1/3 xícara de tomate picado
1/2 xícara de água
1/4 colher de chá de liquid smoke [*omiti, porque não tinha]
2 colheres de sopa de folhas de coentro picadas [*usei de salsinha]
Pre-aqueça a panela de pressão elétrica selecionando “sauté” em “high heat”. Quando a panela estiver bem quente coloque algumas colheres de óleo e então uma camada de berinjela. Deixe cozinha até elas ficarem bem carbonizadas no fundo. Não mexa. Use uma espátula para remover as berinjelas. Adicione outra camada e deixe ficar bem tostada também. Assim que toda berinjela estiver bem tostadas adicione o alho, a cebola, a curcuma e pimenta e o sal. Deixe cozinhar por 1 minuto. Adicione os tomates e mexa bem com uma espátula. adicione a água, feche a panela e cozinhe por 3 minutos em pressão alta. Deixe a pressão sair, abra a panela e cozinhe em “sauté” por mais uns minutos, até todo o líquido se evaporar. Adicione o liquid smoke [não coloquei], misture o coentro [usei salsinha] e sirva. A autora recomenda servir com o pão naan.
masalé bhat — arroz aromático marathi
Outra receita que fiz do livrinho Indian Instant Pot® Cookbook. A autora diz que sempre que vai visitar a família na India pede esse arroz, que é muito típico, mas raramente servido fora do país. Achei maravilhoso poder experimentar algo que não posso simplesmente ir à um restaurante e pedir!
1 colher de sopa de ghee [manteiga clarificada] ou óleo vegetal
1/4 de colher de chá de sementes de cominho
1/4 de colher de chá de sementes de mostarda preta
[omita se não tiver a mostarda preta]
1 xícara de legumes diversos picados [eu usei vagens, batata doce, abobrinha e ervilha fresca]
1 xícara de arroz basmati lavado e escorrido
1 e 1/2 xícara de água
1 colher de chá de sal
3 colheres de sopa de goda masala
1/4 de colher de chá de curcuma em pó
1/4 de xícara de amendoim espanhol ou outro tipo tostado
1/4 de xícara de folhas de coentro fresco
Aqueça a panela de pressão. Se for usar a elétrica coloque em “sauté” e ajuste para “high heat”. Quando a panela estiver quente adicione a ghee e deixe derreter. Junte as sementes de cominho e as de mostarda preta e cozinhe por 1 minuto. Junte os legumes picados e misture com uma colher de pau. Adicione o arroz, a água, o sal, o goda masala, o curcuma e os amendoins. Feche a panela de pressão e ajuste a pressão pra “low”. Ajuste o timer pra 12 minutos. Quando terminar o tempo de cozimento, deixe a panela soltar a pressão naturalmente por 10 minutos, depois vire a válvula para soltar manualmente o restante. Esse arroz com certeza pode ser feito numa panela comum, ajustando o tempo e ficando de olho, cozinhando em fogo baixo. Não tem segredo. Remova o arroz da panela, misture o coentro fresco e sirva. A autora recomenda servir esse arroz acompanhado dessa sopa de tomate e coco. Eu segui o conselho e vou dizer que fica mesmo muito bom!
Maharashtrian Goda Masala
Essa é a receita da família paterna [Maharashtrian] que a autora do Indian Instant Pot® Cookbook divide com os seus leitores. Esse masala é usado em muitas receitas ou apenas salpicado por cima de lentilhas, saladas, arroz. Usei esse masala para fazer um arroz, que vou publicar em seguida. Ele é uma mistura de especiarias, masa porque elas são todas tostadas no óleo tem que ser feito fresca e usada logo. É muito aromática.
1 colher de sopa, mais 3 colheres de chá de óleo vegetal
1/2 xícara de sementes de coentro
1/4 xícara de sementes de cominho
2 colheres de sopa de pimenta do reino inteira
1 colher de chá de cravos inteiros
3 paus de canela
1/4 xícara de flocos de coco seco, sem açúcar
1 colher de chá de sopa de sementes de gergelim
2 pimentas vermelhas secas
Aqueça 1 colher de sopa de óleo em uma frigideira e adicione as sementes de coentro, cominho, as pimenta do reino, o cravo e a canela. Cozinhe as especiarias até ficarem tostadas, mexendo sempre, por uns 30 segundos. Cuidado pra não deixar queimar. Coloque tudo numa travessa. Adicione 1 colher de chá de óleo e cozinhe os flocos de coco por 30 segundos. Remova para a travessa com as outras especiarias.Adicione outra colher de chá de óleo e toste as sementes de gergelim por 30 segundos. Remova para a travessa com o resto das especiarias já tostadas. Adicione a última colher de chá de óleo na frigideira e toste as pimentas vermelhas por 30 segundos. Transfira para a travessa. Deixe todas as especiarias tostadas esfriarem um pouco e então comece a moer, usando um moedor de café ou um processador de alimentos. Eu usei um moedor de café que não uso pra moer café, mas sim pra moer especiarias. Vá moendo aos pouquinhos até conseguir uma farofa fina. Guarde num vidro bem fechado num lugar frio e seco por até 2 meses.
Para limpar o moedor, moa pedaços de pão que vão limpar os cantinhos do moedor e formar uma farofinha de pão impregnada com o que restar das especiarias. Use essa farofa depois, pra polvilhar sobre um gratinado ou polvilhar numa sopa.