panqueca de banana & aveia

Quis pedir uma receita pro ChatGPT pra ver como funcionava. Eu queria uma panqueca vegana, sem farinha de trigo e com banana. Recebi essa e ficou bem boa. Já fiz inúmeras vezes.

1 banana madura
1/2 xícara de aveia em flocos
1/4 xícara de leite vegetal
2 colheres sopa de coco ralado [*eu que adicionei na receita, é opcional]
Pode adicionar extrato de baunilha ou canela em pó

Bater tudo no liquidificador. Colocar um pingo de óleo numa frigideira em fogo médio, colocar a massa e cozinhar sem mexer até conseguir virar, depois cozinhar do outro lado. Dá uma panqueca grande ou duas pequenas. Rechear com o que quiser. Nesta foto eu usei frutas frescas de verão e uma calda de goiabada que eu fiz, derretendo com água um bloco de goiabada.

panquecas de banana com aveia

No café da manhã geralmente como aveia cozida onde adiciono uma fruta fresca, frutas secas, sementes e um probiótico vegano [iogurte]. Nos finais de semana, quando o meu marido está em casa, comemos pão. Mas às vezes esqueço de comprar e nesse dia fiz panquecas. Procurei rapidamente por uma receita e achei esta. Coincidentemente, panquecas de aveia com fruta, neste caso banana. Servi com fatias de laranja, que é a fruta que mais abunda na minha cozinha neste momento. Polvilhei com uma mistura de sementes.

1 xícara de aveia grossa [*uso sempre a orgânica]
2 ovos caipiras
1/2 xícara de leite [*usei o de castanhas]
1 colher de chá de extrato de baunilha
1 pitada de canela em pó
1 banana madura

Pré-aqueça uma frigideira ou grelha untada a fogo médio. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata bem. Despeje cerca de 1/4 xícara de massa na frigideira e cozinhe até formar pequenas bolhas, por cerca de 4 minutos. Virar e cozinhar por mais 2-4 minutos por lado. Servir em seguida com frutas, mel, maple, geléia, e o que mais desejar.

waffles de maçã [ feito com farinha de espelta]

spelt waffles

Fiz esses waffles para um lanche da tarde de domingo. Usei tudo o que tinha em casa, a maçã que tinha comprado no último dia do Farmers Market. Maçãs em setembro e outubro são as mais frescas e saborosas.

2 e 1/4 xícaras de farinha de espelta [pode usar a de trigo integral]
1 colher de sopa de fermento em pó
1/4 colher de chá de sal
2 ovos caipiras grandes
1 xícara de leite vegetal
3/4 xícara de água com gás
1/4 xícara de óleo de amêndoa [usei óleo de nozes]
1 maçã tipo Granny Smith cortada em cubinhos

Pré-aqueça a maquininha de waffle. Misture os ingredientes secos em uma tigela grande. Misture todos os ingredientes líquidos em outra tigela. Junte os ingredientes secos ao liquido e incorpore bem com uma espátula. Junte os cubinhos de maçã. Coloque colheradas da massa sobre a máquina de waffle. Preencha até perto das bordas, mas não muito perto das bordas. Feche a máquina e cozinhe por 2-5 minutos, repita com o restante da massa. Eu servi com uma manteiga de figo que fiz no final do verão e cubos de melão assados, porque recdbi um melão bem sem graça na cesta orgânica e transformei numa iguaria melhor —é só salpicar com açúcar e baunilha e levar ao forno até caramelizar.

spelt waffles spelt waffles

waffles de trigo sarraceno & chocolate

chocolate-waffles

É sempre nos domingos que faço algo diferente, geralmente pra gente tomar um “café” da tarde [onde obviamente nunca sirvo café]. Nesse domingo quis testar essa receita da revista Bon Appetit. Desempoeirei minha máquina de fazer waffles por uma boa razão. Os waffles ficam bem chocolatudos. Nós gostamos muito. A receita fez uns 12 waffles, pra nós foi muito, mas comemos as sobras no dia seguinte.

1 xícara de farinha de trigo sarraceno
1/2 xícara de cacau puro
1/4 xícara de farinha de linhaça [*usei de amêndoas]
1 e 1/4 de colheres de chá de sal
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
2 ovos caipiras grandes em temperatura ambiente
2 xícaras de buttermilk [*usei kefir]
1/2 xícara de óleo vegetal
1/4 xícara de açúcar mascavo
2 colheres de chá de extrato de baunilha
60 gr de chocolate amargo picado grosseiramente [*usei nibs de cacau]
Maple syrup–xarope de bordo puro, para servir

Aqueça a máquina de waffle. Com um batedor de arame misture bem a farinha de trigo sarraceno, o cacau em pó, a farinha de linhaça [ou de amêndoa], sal, o fermento em pó e o bicarbonato de sódio numa tigela. Numa outra tigela bata ovos, junte o buttermilk [ou kefir], o óleo, o açúcar mascavo e a baunilha. Adicione a mistura de ovos aos ingredientes secos e misture bem até ficar uma massa homogênea; misture o chocolate [usei os nibs de cacau].

Unte a máquina de waffle com óleo. Coloque uma concha pequena de massa sobre o a máquina e cozinhe os waffles até sentir um cheiro forte de chocolate e as bordas ficarem ligeiramente escurecidas, cerca de 3 minutos. Remova cuidadosamente da máquina.

Sirva os waffles com maple syrup e o que mais quiser. Eu servi com blackberries que colhi na fazenda orgânica e curd de limão feito em casa.

chocolate-waffles chocolate-waffles

panquecas de farinha de arroz integral

Primeiro eu compro o ingrediente, depois vejo o que vou fazer com ele. Ou compro o ingrediente para uma receita e depois preciso achar mais receitas para usá-lo. Não sei qual foi o caso dessa farinha de arroz integral, mas tenho usado o pacote como posso. Uma das maneiras foi fazer panquecas, que comemos com um chutney de tomates de ganhei da minha amiga. Adoramos o sabor e a textura dessas panquequinhas.

1 xícara de farinha de arroz integral
1 colher de sopa de açúcar
2 colheres de chá de fermento em pó
1/4 colher de chá de sal
1/4 colher de chá de canela em pó
1 xícara de leite [de vaca ou vegetal, usei de castanhas]
1 ovo caipira
1 colher de sopa de óleo vegetal
1/2 colher de chá de baunilha

Em uma tigela grande misture a farinha de arroz, o açúcar, o fermento, o sal e a canela em pó. Acrescente o leite batido com o ovo, o óleo, a baunilha e baunilha e misture até ficar uma massa. Unte uma frigideira de ferro ou uma chapa com óleo. Adicione a massa usando uma concha pequena ou uma colher grande. Deixe fritar de um lado, vire, deixe fritar do outro, remova, reserve num prato. Quando todas as panquecas estiverem prontas, sirva com o acompanhamento que quiser. Geléia, manteiga, frutas em compota, chutney, eteceterá!

nunca é tarde para fazer pequenas [ou grandes] mudanças

new breakfast

Uma das minhas colegas apareceu com uns potinhos cheios de comida dizendo que estava fazendo um detox naquela semana. Essa palavra “detox” sempre me causou um enorme desconforto, pois me dava a impressão de fome, sofrimento, miséria. Mas não era esse o caso. O detox que a minha colega estava fazendo se chama Kitchari, uma dieta monotemática da medicina Ayurvedica para limpar o sistema digestivo. Você prepara uma receita com arroz basmati, feijão mung, legumes e especiarias e come isso por três dias, bebendo bastante chá nos intervalos. Pode comer quanto quiser dessa mistura. Minha colega acrescentou  que sempre faz esse detox quando exagera nas comilanças de porcarias ou está precisando de uma “limpeza”. Fiquei curiosa e interessada. Fui atrás de informação e li muita coisa, vi alguns vídeos e chegue à conclusão de que daria pra eu fazer um negócio desses muito facilmente. Eu não iria passar fome, me sentir desprovida, ficar com tonturas, desmaiar, vomitar, todas essas coisas [além de outras] que eu sempre associei com essas limpezas do sistema digestivo. Achei todas as informações que precisava e receitas que me animaram como esta aqui e esta aqui. Preparei tudo para o meu primeiro detox, fiz compras dos ingredientes que não tinha, tudo orgânico é claro, e me preparei psicologicamente pra fazer dois dias, ao invés dos três, pra não me sentir muito oprimida logo da primeira vez. Tava tudo certo, decidi também que iria fazer um café da manhã com aveia, pois nunca tive apetite e estômago pra comer coisas salgadas pela manhã. Mas daí cheguei no ponto que achei que iria ter problema—o café. Desde que me conheço por gente que bebo o tal do café com leite pela manhã, me condicionei a achar que eu não era gente antes de beber aquela xícara de café, que aquilo era imprescindível, se não bebesse esse café pra reconectar os neurônios iria com dor de cabeça. Meu humor matinal sempre foi péssimo, até eu beber o tal café. Troquei o leite de vaca pelo de amêndoas, porque nunca gostei do gosto do leite animal. Mas o café nunca faltou, na xícara ou na tigela. Como farei sem ele nesses dias? O detox Kitchari recomenda beber chá verde, que tem cafeína e algumas propriedades extras que ajudam mais do que atrapalham. Comecei o meu primeiro dia de detox com uma xícara de chá verde e fiz uma tigela de aveia cozida. Fiz na panela ao invés de no microondas, a aveia, água, passas, pedacinhos de maçã e uma colherzinha de ghee, a manteiga clarificada. Bebi o chá, comi a aveia cozida, passei o resto do dia comendo o cozido de arroz, feijão e legumes e bebendo muito chá. Não vou dizer que à noite não me deu aquela sensação de que eu poderia comer algo diferente, mas não era fome, não era algo desesperador. E passei o dia muito bem sem o café matinal, não tive nenhuma dor de cabeça, nenhuma sequela, nenhum incômodo. No dia seguinte bebi o chá verde e comi a aveia, e na noite do segundo dia quebrei o jejum, porque meu marido chegou mais cedo pro final de semana e milagrosamente pudemos jantar juntos. No sábado de manhã pensei, sabe o que? vou continuar com o chá verde. E assim foi no domingo, na segunda, na terça e passaram-se três meses. Nunca mais bebi café. Não sei se foi uma troca benéfica, a única coisa que notei foi que meu mau humor matinal melhorou muito. Agora levanto, faço coisas, ponho a água pra ferver, faço a aveia cozinha [agora no microondas—3 minutos], pico uma fruta, guardo louças, dou comida pros gatos, espero o chá esfriar, leio notícias, não tenho mais aquele desespero de BEBER O CAFÉ como era antes. Paralelamente continuei com a aveia, que era algo que eu já estava fazendo há mais de um ano pra levar pro trabalho e comer no meio da manhã. Antes colocava um pouco de açúcar ou mel, agora eliminei adoçantes totalmente. Uso uma fruta fresca, ou ameixas secas, cozinho a aveia na água, acrescento depois iogurte ou kefir, dependendo com o que combina, adiciono nibs de cacau ou fatias de amêndoas ou pólen de abelhas ou passas. Pra comer no meio da manhã no trabalho agora levo um ovo cozido e um tomate, ou o ayran—o iogurte batido com água e sal que fica muito refrescante, ou kombucha, qualquer bolachinha de arroz ou frutas secas. Nos finais de semana eu como pão com manteiga, com mel ou geléia. Comer a aveia não é uma coisa rígida, também não é uma dieta, porque não estou perdendo peso [se bem que seria bom se perdesse uns quilinhos]. Foi apenas um realinhamento na minha refeição matinal. Uma coisa que nunca pensei ou imaginei fazer e nem sei exatamente por que fiz, mas até agora está tudo ótimo, não sinto falta de tomar café, me sinto muito bem e estou achando tudo muito bom!

panquecas persas de abóbora

kaka-pancake

A Amazon às vezes tem ofertas incríveis de livros de culinária para o Kindle. Fiquem de olho, porque livros maravilhosos podem ficar disponíveis por precinhos que vão de $2,99 a $0,99. Isso mesmo, alguns custam menos que uma pataca! Peguei essas ofertas duas vezes e comprei quase vinte livros. Um deles foi esse de comidas persas. Escolhi fazer essas panquecas de abóbora, pois ainda tinha [tenho] uma abóbora que comprei no halloween para enfeitar a sala e tinha assado e congelado em porções. Fiz as panquecas para o meu jantar de convalescente quando fiquei mofando em casa com um resfriado chato. A receita faz umas doze panquecas, então comi duas e o resto coloquei num prato e levei para os meus colegas no trabalho. Alguns colegas comeram, mas o meu chefe exagerou. Pegou uma logo de manhã quando chegou, duas de sobremesa no almoço e no final do dia pegou as duas últimas que ainda estavam no prato e levou pra casa. Fica uma panqueca muito aromática, por causa da água de rosas. Como recomenda a autora do livro, essas panquecas típicas do norte do Irã podem ser comidas como café da manhã ou como sobremesa, ou em ambas as ocasiões, como fez o meu chefe!

1/2 xícara de açúcar
1 ovo caipira grande em temperatura ambiente
3 colheres de sopa de água de rosas
1 xícara de purê de abóbora [eu sempre asso a minha]
1 xícara de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de canela em pó
2 colheres de sopa de óleo vegetal [para fritar]
1 colher de sopa de açúcar de confeiteiro [para decorar]
1/2 xícara de nozes e pistaches picados [para servir]

Misture o açúcar e o ovo numa vasilha e bata bem, como a batedeira ou o batedor de arame. Adicione o purê de abóbora e a água de rosas e bata bem. Adicione a farinha de trigo, o fermento e a canela e misture com uma espátula. Leve a massa à geladeira por pelo menos 1 hora. Pode fazer à noite e deixar na geladeira até o dia seguinte, se for fazer pro café da manhã. Coloque o oleo aos pouquinhos na frigideira [eu gosto de espalhar com um pincel] , coloque mais ou menos 1/4 de xícara da massa e vá fritando as panquecas uma por uma. Polvilhe com açúcar de confeiteiro, salpique com as nozes e pistaches e sirva.

panquecas de milho
[com bacon & maple]

corn-pancake

Nesse dia eu fritei bacon para fazer essas panquecas do livro Dinner with Jackson Pollock. Ele fazia sempre essas estas panquecas para os amigos John e Josephine Little. Essa era uma das receitas da mãe dele, Stella Pollock, e devem ser servidas com bacon crocante e maple syrup [xarope de bordo].

Accabonac cornmeal pancakes [faz 8 panquecas]
1 xícara de cornmeal
1 xícara de farinha de trigo
4 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de sal
3 colheres de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de mel
2 ovos caipiras
1 xícara de leite
Manteiga ou óleo para fritar

Em uma tigela misture o cornmel, a farinha de trigo, o fermento e o sal. Adicionar a manteiga aos ingredientes secos trabalhando com os dedos e manipulando o mínimo possível. Adicione o mel, os ovos e leite suficiente para obter uma massa com a consistência desejada, nem muito líquida nem muito grossa.

Aqueça um pouco de manteiga ou óleo numa frigideira, coloque um pouco da massa e frite, virando apenas uma vez. Sirva com bacon frito e xarope de bordo [maple syrup].

waffles de trigo sarraceno
[com ricota fresca & morango]

buckwheat-waffles.jpg

Adaptei essa receita para os morangos da época, mas acho que vale muito a pena esperar a volta dos citrus para refazer com a fruta original. Esses waffles foram o nosso lanche de domingo à noite. Usei uma ricota fresca da melhor qualidade, mas se não for possível achar uma tão boa recomendo que se faça essa receita caseira.

1 xícara de farinha de trigo sarraceno
1 xícara de farinha de trigo comum
1/4 de xícara de açúcar
1 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de sal grosso
1 e 1/2 xícaras de leite integral
4 colheres de sopa de manteiga sem sal, derretida e fria
1 ovo caipira grande
1 xícara de ricota fresca
Morangos frescos e mel a gosto para servir

Numa tigela grande misture as farinhas, o açúcar, o fermento e o sal. Numa outra tigela misture o leite, manteiga e ovo e bata até ficar bem combinado. Coloque a mistura de leite na mistura de farinha e mexa bem com uma espátula, até todos os ingredientes se incorporarem. Deixe a massa repousar descoberta por 20 minutos.

Pré-aqueça a máquina de waffle e unte levemente com manteiga. Preencher cada quadrado com 1/2 xícara de massa, fechar a máquina e deixar cozinhar até dourar e ficar crocante, cerca de 8 minutos. Na hora de servir cubra cada waffle com ricota, os morangos e regue com mel. Eu salpiquei raspinhas de casca de limão também, mas não é obrigatório.