




Achei esses rolinhos uma ideia tão legal, que resolvi colocar em prática. Pra mim, tudo que envolve massa dá mais trabalho do que o normal, devido ao meu desajeito crônico com elas. A massa folhada é uma das mais difíceis de eu me safar impune, porque ela quebra muito fácil. As camadas dos meus rolinhos não ficaram perfeitas e teve muito remendo, mas depois de assados não se percebe nada. E com as pinceladas de manteiga, eles ficam levinhos e meio crocantes, proeza que só a massa folhada consegue realizar.
Um maço grande de aspargos frescos
Azeite de oliva e sal a gosto
12 folhas de massa folhada [phyllo]
4 colheres de sopa de manteiga sem sal, derretida
Alguns raminhos de tomilho
Queijo brie cortado em fatias
1 colher de sopa de sementes de gergelim
Pré-aqueça o forno a 375°F/ 200ºC. Forre duas assadeiras grandes com papel vegetal ou alumínio. Lave e seque os aspargos. Remova a ponta rígida da parte inferior. Coloque em uma tigela e misture com uma colher de sopa de azeite de oliva e tempere com sal.
Arrume a área de trabalho, com espaço para a massa e os ingredientes do recheio separados e prontos. Pegue uma folha de massa folhada e coloque sobre uma tábua [eu coloquei também sobre um pano de prato úmido]. Pincele com manteiga. Cubra com outra folha de massa folhada. Pincele com manteiga. Adicione mais uma folha, pincele com manteiga e corte em quatro [eu usei uma tesoura]. Coloque dois talos de espargos lado a lado na borda externa de cada um dos seus quatro retângulos. Polvilhe com algumas folhas de tomilho e junte uma fatia de brie ao longo dos talos. Enrole a massa com os aspargos e brie dentro, pincele com manteiga e transfira para a assadeira. Quando terminar de fazer todos os rolinhos, pincele um por um com manteiga derretida e polvilhe com as sementes de gergelim.
Asse por 8 a 12 minutos até a massa folhada ficar dourada. Retire do forno, deixe esfriar por cerca de 5 minutos e sirva morno ou temperatura ambiente.

Judy Garland & Frank Sinatra

Sofia Loren

Gary Cooper & Audrey Hepburn

Ann Sheridan

William Shatner & Leonard Nimoy

Carole Lombard & Fred MacMurray

Gary Cooper

Nem sei como cheguei nesta receita no website da Martha Helena. Mas cheguei e parei. Porque adoro tortas de frutas frescas neste estilo e porque as cerejas locais já chegaram e estão abundantes. Eu como cerejas só nesta época do ano, por isso não deixo escapar nenhuma oportunidade de comprar todas as variedades disponíveis dessa frutinha. Para fazer a torta usei umas cerejas escuras que estavam bem doces com um toque ácido—simplesmente perfeitas. Troquei o açúcar do creme por mel de lavanda e acho que tomei a decisão certa. Essa torta ficou “o fino da bossa’.
para a massa:
9 biscoitos doces [tipo graham crackers ou maizena]
2 colheres de sopa de açúcar [*omiti]
6 colheres de sopa de manteiga sem sal e derretida
para o creme:
170 gr de cream cheese em temperatura ambiente
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
3/4 xícara de creme de leite
1/4 de xícara de açúcar [*troquei por mel de lavanda]
450gr de cerejas frescas sem caroço e cortadas ao meio
Pré-aqueça o forno a 350º/ 176ºC. Em um processador de alimentos pulse os biscoitos e 2 colheres de açúcar até ficar moído bem fino [*eu omiti o açúcar]. Adicione a manteiga e processe outra vez. Transfira a mistura para uma forma sw torta de 22cm com fundo removível. Utilizando a base de um copo de medida, pressione com firmeza a mistura no fundo e nos lados da forma. Asse até dourar por 10 a 12 minutos. Retire do forno e deixe esfriar completamente sobre uma grade.
Na batedeira em velocidade média, bata o cream cheese, a baunilha e 1/4 de xícara de açúcar [*usei mel de lavanda] até formar um creme. Aos poucos, adicione o creme de leite e bata até formar picos moles. Despeje esse creme sobre a massa já totalmente fria. Espalhe as metades das cerejas sobre o creme. Leve à geladeira para gelar por pelo menos 30 minutos antes de servir.

O Farmers Market de Woodland só reinicia na próxima semana, então minha fonte de ingredientes sazonais tem sido basicamente a minha cesta orgânica e o mercadinho da road 16, onde vou todos os sábados comprar ovos caipiras e frutas da estação. Mas como resistir a um pacote de ervilhas tortas fresquinhas por duas míseras patacas? Por isso tenho comido muita salada com elas, cozidas levemente no vapor. Nesta semana fiquei com um monte acumuladas e juntando com um outro tanto das maravilhosas favas que têm vindo na cesta orgânica, resolvi fazer uma sopa fria inspirada por esta receita que saiu na edição de maio da revista Sunset. Como eu já tinha os legumes cozidos, foi só preparar o azeite e tostar as amêndoas rapidamente na frigideira. Eu cozinho as ervilhas e as favas por alguns minutos em água fervendo, escorro, guardo ou uso a seguir.
2 xícaras de ervilhas tortas cozidas no vapor
1 xícara de favas cozidas e descascadas
3/4 xícara de folhas de hortelã fresco
1/4 xícara de azeite de oliva extra-virgem
1/2 xícara de fatias de amêndoas tostadas
Sal e pimenta do reino a gosto
Coloque as ervilhas e favas cozidas no copo do liquidificador e coloque uma xícara de água. Bata bem até obter um purê. Passe o purê pela peneira e coloque numa jarra, tempere com sal e pimenta do reino moída na hora e leve à geladeira. Prepare o óleo de hortelã colocando as folhas de hortelã lavadas e secas com um pano no mini processador de alimentos. Junte um pouco de sal e o azeite e pulse até as folhinhas ficarem totalmente maceradas. Toste as amêndoas, no forno ou na frigideira [eu prefiro a segunda opção, mais rápida e prática]. Na hora de servir coloque a sopa nos pratos, regue com o azeite de hortelã e salpique com um pouquinho das fatias de amêndoa.
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Não é porque estava sozinha no final de semana que eu deixaria de fazer um bolinho. Neste caso, mais uma receita de bolo feito com azeite [aguentem firme ai, que logo mudarei de assunto]. Essa eu achei na revista Food & Wine e escolhi fazer porque era simples e rápida. E fiz apenas metade da receita, mas publicarei aqui a receita inteira. A minha versão diminuída fez 6 bolinhos.
3 xícaras de farinha de trigo
1 e 3/4 xícaras de açúcar
1 e 1/2 colheres de chá de sal kosher
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de fermento em pó
1 xícara de azeite extra-virgem
1 xícara de leite integral
3 ovos grandes
2 colheres de sopa de raspas de casca de laranja ralada
1/4 de xícara de licor de laranja, tipo Grand Marnier
Pré-aqueça o forno a 350ºF/ 176ºC. Unte uma forma retangular de 25 cm com azeite [*eu usei forminhas de mini-bundt—dá 12 bolinhos]. Em uma tigela, misture a farinha de trigo, o açúcar, o sal, o bicarbonato e o fermento em pó. Em outra tigela, misture o azeite, o leite, os ovos, as raspas de laranja e Grand Marnier. Adicione os ingredientes secos e bata até combinar.
Despeje a massa na forma [ou forminhas] preparada e leve ao forno por mais ou menos 1 hora ou até que o centro do bolo fique cozido [*para as forminhas foi menos tempo de forno]. Transfira o bolo para uma grade e deixe esfriar por 30 minutos. Desenforme e deixe esfriar completamente. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva com uma compota de frutas, se quiser. Eu quis e usei damascos frescos assados.


Estávamos trabalhando, quietos e concentrados, quando o meteorologista entrou na sala todo esbaforido, pegou a câmera que ele sempre carrega na mochila e fez sinal para que o seguíssemos, pois aparentemente ele tinha visto algo absolutamente incrível do lado de fora do prédio.
Explicarei primeiro que tivemos semanas e mais semanas de uma ventania brutal, que arrancou árvores pelas raízes, forrou o chão de galhos, de folhas, de flores, desorientou os motoristas e ciclistas, levantou saias, derrubou pássaros no voo, descabelou penteados, mudou coisas de lugares e deixou as pessoas confusas.
Corremos atrás do moço com a câmera naquele dia de ventania. Ele parou bem em frente ao arbusto de feijoa e numa pose de paparazzi ajustava a lente para captar a imagem incrível daquela bolsa pendurada num dos galhos da planta. Ficamos todos com cara de ué olhando pra ele e pra bolsa, pra bolsa e pra ele, pra ele e pra bolsa, até que eu resolvi me pronunciar—essa é a minha bolsa de lanche que eu pendurei aí hoje pela manhã pra secar, porque vazou molho de salada e eu tive que lavá-la.
Fuén geral. Voltamos cada um pro seu cubo e pro trabalho, mas antes tive que ouvir o meteorologista e fotógrafo de imagens bizarras reclamar—você acabou de estragar a foto com a melhor história de todos os tempos: o vento trouxe a bolsa de longe e ela acabou aqui pendurada neste galho. [ SORRY! ]

Repolho, repolho, repolho. Esse legume é o que sempre acaba ficando por mais tempo na geladeira esperando por uma ideia, porque eu não sou a maior entusiasta desse ingrediente. Por isso dois repolhos crespos já tinham praticamente adquirido o uso capião da geladeira, quando resolvi fazer um coleslaw com um deles. Fiz no olhometro, mas com essa salada há poucas chances de erro.
para a salada:
Um repolho crepo ralado bem fininho [usei um mandoline]
Um punhado de uvas passas brancas deixadas de molho por uma meia hora num pouco de vinho sherry [*usei o Amontillado]
Um punhado de pistachos descascados e picados grosseiramente
Um punhado de tomilho fresco
para o molho:
Suco de limão
Vinho Sherry [use o que sobrou do molho das passas]
Sour cream
Mostarda Dijon
Sal e pimenta do reino a gosto
Coe as passas e guarde o sherry que sobrar. Numa saladeira misture o repolho com as passas, o pistacho e o tomilho. Misture bem. Prepare o molho misturando todos os ingredientes e emulsificando bem com um batedor de arame. Tempere a salada com o molho, misture bem e sirva.
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Convite dos amigos Heg & Steven para visitar vinícolas é sempre certeza de que beberei bons vinhos e passarei horas gostosas papeando em ótima companhia. Quando visitamos a Williams Selyem no mês passado, foi exatamente o que aconteceu. A vinícola, que fica em Healdsburg no condado de Sonoma, produz as variedades Pinot Noir, Chardonnay [e provamos o unoaked que eu achei muito mais fresco que os envelhecidos no carvalho] e Zinfandel. Eu gostei de tudo o que bebi e olha que eu provei todos os vinhos duas vezes [hihihi!]. A vinícola estava bem movimentada com um evento, que também oferecia pães, queijos, salames e azeites de produtores locais. Terminando a extensa degustação decidimos dirigir até Petaluma e fazer um lanchinho bem tardio no Della Fattoria, um lugar super gostoso que eu não ia desde nossa primeira visita lá em 2007. A cozinha já estava fechando, mas fomos atendidos com a maior gentileza. Pedimos sanduiches, sopa de cenoura, queijo local, o pão servido é feito na padaria deles. Encaroçamos por algumas lojinhas de antiguidades na cidade antes de seguirmos para casa, nós pra Woodland e eles para San Francisco.