berinjela assada
[com molho de buttermilk]

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Essa receita é a foto da capa do lindíssimo livro PLENTY do chef Yotam Ottolenghi. E foi a primeira que fiz, porque era essa que tinha que ser feita. Fomos à Napa num sábado e pegamos o último dia do Farmers Market da cidade, que é sazonal como o de Woodland. Lá eu arrebatei um montão de berinjelas pequenas. A receita recomenda que elas sejam grandes, mas eu desobedeci. Fiz como prato principal e comemos até dizer chega e ainda sobrou pra marmitinha do nosso almoço.

para as berinjelas:
2 beringelas grandes
1/3 xícara de azeite de oliva
1 e 1/2 colheres de chá de folhas tomilho limão [ou tomilho comum]
Sal marinho e pimenta do reino moída na hora
Sementes de uma romã
1 colher de chá de za’atar
para o molho:
9 colheres de sopa de buttermilk
1/2 xícara de iogurte grego
1 e 1/2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 dente de alho amassado [*omiti]
1 pitada de sal

Pré-aqueça o forno em 350°F/ 176ºC. Corte as berinjelas ao meio e com uma faca pequena e afiada faça cortes no meio da polpa da berinjela, primeiro paralelos, depois transversais, tomando cuidado para não perfurar a casca.

Coloque as metades das berinjelas numa assadeira forrada com papel vegetal, pincele cada uma com azeite [ou apenas regue uma por uma com um fio de azeite] e salpique com o sal, pimenta do reino e folhas de tomilho. Leve ao forno por uns 30-40 minutos, até que as berinjelas estejam bem molinhas e cozidas. Remova do forno e deixe esfriar completamente.
Enquanto as berinjelas assam, faça o molho misturando o buttermilk, o iogurte grego, o azeite, o alho [se quiser, eu não quis] e o sal. Na hora de servir, coloque o molho sobre as fatias de berinjela assadas, salpique com o za’atar e as sementes, enfeite com folhinhas de tomilho fresco e regue com mais um fio de azeite, se quiser. Sirva.

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quantos anos mesmo?

Nem faz tanto tempo assim, mas em vida virtual alguns anos já são uma eternidade. Eu já sou uma estabelecida dinossaura, depois de completar onze anos no blog pioneiro, agora estou completando seis anos neste blog tão popular. Não preparei absolutamente nada especial, nem bolo, nem fotos, nem mesmo um discurso decente. Mas de qualquer maneira gosto de marcar datas, porque me faz refletir um pouco sobre o que fiz e sobre a passagem do tempo.

Muita coisa mudou na minha vida real nos últimos seis anos. E na vida virtual de repente apareceram outros zilhões de blogs, todos tentando achar o seu lugar especial, se sobressair e brilhar no palco iluminado. Eu já encontrei o meu lugar há tempos. Estou feliz com o que faço e como faço. Não consigo me expandir mais do que já fiz, nem me dedicar mais do que já faço, mas esse tanto que faço me diverte muito e essa é a melhor parte e a mais importante. Porque ter um blog é com certeza um compromisso, mas como tudo na vida é preciso acrescentar um toque de espontaneidade e de originalidade, senão fica tudo muito igual e chato.

Passei batido por muitas fases e modinhas durante os últimos seis anos, sempre mantendo o Chucrute com Salsicha autêntico, honesto e real. E quero que seja sempre assim porque este blog reproduz a minha vida. Aqui eu mostro o que preparo na minha cozinha para alimentar a minha família, e como eu faço isso baseada em coisas que acredito e pratico. Tudo o que eu escrevo aqui é factual. Não tem papo encomendado, não tem cenário montado, não tem conversa fiada.

Com minha mudança de casa, cidade e rotina, meu tempo na cozinha ficou bem mais restrito. Mas este blog não é—nunca foi—um espaço só para receitas. Ele é um espaço eclético, pois gosto de escrever sobre tudo, mostrar meus achados vintage, comentar filmes antigos, discorrer sobre minhas idéias sobre alimentação e até um pouco sobre politica vez em quando. Aqui exponho um pouco da minha filosofia de vida e da minha rotina diária nessa belíssima região agrícola onde vivo.

Adoro fazer este blog. E adoro saber que muita gente é visitante há anos e gosta do que eu faço aqui. Enquanto tudo isso for um prazer pra quem faz e pra quem visita, vamos em frente. Com muitas idéias bonitas para este novo ano. Viva!

6 anos! 6 anos!
6 anos! 6 anos!
6 anos! 6 anos!
6 anos! 6 anos!
6 anos! 6 anos!
6 anos! 6 anos!

1 ano2 anos3 anos4 anos5 anos

it’s halloween [again]!

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No ano passado eu estava no Brasil e perdi o que seria o meu último Halloween em Davis. Minha vizinhança lá não era muito populada por crianças, então fui diminuindo a cada ano a quantidade de doces que eu comprava, pra evitar sobras. Mas sempre tive trick-or-treaters batendo na minha porta e sempre achei essa festa super divertida, pela magnitude da coisa e pela tradição. Por isso estou na expectativa da noite de Halloween este ano em Woodland, que parece que será bem movimentada. Alguém me recomendou comprar muitos doces, porque a vizinhança é bem popular. Já percebi pela decoração das casas dos meus vizinhos que a coisa é realmente séria. Decorei a minha porta também, como sempre fazia em Davis, com a adição das algumas várias abóboras que imitei do que vi nas casas em Woodland. Será que tenho doces suficientes? Será que terei muitos trick-or-treaters? Logo saberei.

salada outonal

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Adoro as saladas de outono, porque elas são reconfortantes. Sempre coloco algum legume assado junto com folhas verdes, muitas vezes adiciono algumas nozes recém colhidas e super frescas ou uma fruta ou fatias finíssimas de um queijo forte. Como salada o ano inteiro, não tenho problema em consumí-las quando está frio, justamente por causa dos ingredientes que mudam conforme a estação e se ajustam às necessidades do seu corpo. Nessa salada usei folhas picantes de rúcula e cubinhos de butternut squash assados, feijão branco cozido e sementes de romã. Temperei com azeite de oliva da variedade arbequina e um vinagre balsâmico de pêssego, super doce e suave. Todos os ingredientes locais, com exceção do sal e da pimenta do reino. Não tem nada melhor que isso!

feijão branco com abóbora

Inspirada neste post sobre a abóbora no Come-se da Neide Rigo, fui dar cabo da primeira butternut squash que chegou na cesta orgânica neste inicio de outono. Quis também usar uns feijões brancos que estavam na minha despensa. Procuro não deixar os feijões guardados por muito tempo, feijao-aboborapois acho que feijão velho não cozinha muito bem. Deixei os feijões de molho de um dia para o outro, troquei a água e cozinhei em fogo baixo numa panela de terracotta com um raminho de alecrim dentro. Faço feijão sempre assim, deixando de molho antes e cozinhando na panela de terracotta. Tem uns que ficam macios com apenas trinta minutos de fogo. Não precisa de panela de pressão. Geralmente cozinho num dia para usar no outro, não tenho pressa. Pode colocar na água de cozimento, um raminho de alecrim, ou folhinhas de sálvia, ou uma folha de louro, ou um raminho de tomilho, ou um dente de alho, se quiser acrescentar um sabor extra ao feijão.

Com o feijão já cozido, refogue umas fatias de bacon [da melhor qualidade, s’il vous plaît—eu uso os do Niman Ranch] numa panela de ferro ou outra similar, mas bem robusta. Quando o bacon fritar, jogue cubinhos de abóbora [usei a butternut squash] e refogue até ficarem cozidas. Jogue então o feijão já cozido e tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Deixa cozinhar até o caldo engrossar, não deixe secar muito. Sirva.

panquecas indianas
[amazing indian dosas]

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—gostei das panquecas de abóbora.
—não era abóbora, era batata doce.
—mas acho que dá pra fazer com abóbora.
—acho que dá sim!
—ficou muito boa essa sua invenção!
—mas eu não inventei nada, usei uma receita.
—parecia uma comida inventada.
—o que você quer dizer com isso?

A receita saiu na última [outubro] edição da revista do Jamie Oliver e eu realmente me preparei para fazê-la, pois me encantei com todos os ingredientes. A panqueca feita com farinha de grão de bico, o recheio de batata doce e a mistura do gengibre e limão verde com as outras especiarias. Combinou tudo muito bem e as sementes de mostarda dão uma textura gostosa quando se mastiga a massa. Preparei as panquecas para as nossas marmitas de almoço, minha e do Uriel. Como não tinha nenhum tipo de chutney, substituí por geléia de figo feita em casa. Segundo o meu marido, pareceu comida inventada. Se isso é bom ou não, não saberei responder. Mas a versão com abóbora é realmente uma boa idéia!

para a massa:
1 xícara de farinha de grão de bico
1 xícara de farinha de trigo
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
2 e 1/2 colheres de chá de sementes de mostarda
500 ml de água
Azeite

para o recheio:
2 batatas comuns
2 batatas doces
1 pimenta vermelha seca cortada em fatias [*usei flocos]
1 pimenta vermelha fresca cortada em fatias
1 cm de gengibre fresco fatiado bem fino
1 e 1/2 colheres de chá de sementes de mostarda
1 colher de chá de cúrcuma [turmeric]
Sal marinho a gosto
Azeite
1 limão verde [lime]
4 ramos de cebolinha picados
Um punhado de coentro fresco picado
Iogurte com hortelã, chutney e fatias de limão verde para servir

Pré-aqueça o forno em 400°F/205ºC. Cutuque as batatas com a ponta de uma faca, embrulhe em papel alumínio e leve ao forno por 40 min/ 1hora até que as batatas fiquem cozidas, bem macias por dentro. Remova do forno, desembrulhe, deixe esfriar um pouco e remova a casca. Coloque as batatas cozidas e descascadas numa vasilha e amasse com um garfo.

Numa panela aqueça um tanto de azeite e coloque as pimentas, o gengibre, as sementes de mostarda, o cúrcuma e uma pitada de sal. Refogue mexendo sempre até as sementes começarem a pipocar e o azeite ficar bem aromático [cuidado para não deixar queimar!]. Coloque esse azeite com os temperos sobre as batatas cozidas e misture bem. Esprema meio limão sobre as batatas temperadas, adicione a cebolinha e o coentro. Reserve.

Para fazer a massa, coloque as duas farinhas, o bicarbonato, as sementes de mostarda e uma pitada de sal numa vasilha e vá adicionando água aos poucos e mexendo com um batedor de arame. A massa deve ficar bem liquida, nada viscosa. Se precisar coloque um pouco mais de água.

Numa frigideira média coloque um pingo de azeite e espalhe com uma folha de papel ou pincel. Coloque uma colherada de massa e vire a frigideira para os lados para a massa escorrer e cobrir toda a superfície. Cozinhe em fogo médio até formar umas pequenas bolhas. Vire a panqueca com uma espátula e cozinhe do outro lado. Repita o mesmo processo até acabar toda a massa. Vá empilhando as panquecas num prato e pingue mais azeite na frigideira quando achar necessário.

Recheie as panquecas com a mistura de batatas e especiarias e sirva com um pouquinho de iogurte batido com folhas de hortelã, chutney e fatias do limão verde.

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empanadas de verdura

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Me meti novamente a fazer empanadas, não porque seja fanzoca desses pastelzinhos, mas porque fiquei encantada com a foto ilustrando a receita na revista Food & Wine e porque achei o recheio o fino da bossa. Nem preciso dizer que as minhas empanadas não ficaram iguais às da foto da revista, né? Mas pra isso eu tenho uma excelente teoria, que é também um dos meus pet peeves. Eu tenho certeza absoluta de que receita de chef não funciona perfeitamente nas nossas cozinhas comuns, porque os bacaninhas não fazem as adaptações necessárias para isso. Neste caso, das empanadas do chef argentino Mauricio Couly, está bem notável que elas foram assadas num forno à lenha. No meu forno elétrico comunzão elas não ficaram tão bonitas e provavelmente não tão saborosas. E a receita não diz honestamente que o chefe assou no forno à lenha mas que poderemos fazer assim assados num forno comum. Isso é um grande gerador de decepções. Mas felizmente, as empanadinhas mesmo pálidas ficaram gostosas. Essa receita tem também a vantagem de se poder fazer a massa e o recheio com antecedência, que foi exatamente o meu procedimento. Preparei tudo numa noite e finalizei as empanadas na noite seguinte. Só omiti as favas/lima beans. A massa é muito boa, bem macia e maleável, não deu nenhum trabalho pra abrir. Esse fato me deixou imensamente feliz. E ainda gastei um maço enorme de komatsuna, uma verdura bem escura que faz parte das novidades da estação na cesta orgânica semanal. Outono, seja bem-vindo, seu lindo!

massa:
1 e 1/2 xícaras de água
1 colher de sopa de sal kosher
3 colheres de sopa de manteiga sem sal
2 colheres de chá de páprica doce defumada
[sweet smoked paprika -pimentón de la Vera]
3 e 3/4 xícaras de farinha de trigo

recheio:
300gr [1 e 1/4 xícara] de folhas de espinafre [*usei komatsuna]
1/2 xicara de favas ou lima beans descongeladas [*omiti]
150 gr de vagens
1 xícara de ervilhas descongeladas
5 colheres de sopa de azeite
1 cebola média picadinha
2 dentes de alho picados
2 colheres de sopa de folhas frescas de hortelã
1 colher de sopa de folhas de tomilho fresco
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto

para fazer a massa: Numa panela pequena coloque a água, o sal, a manteiga e a paprica e leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue o fogo e coloque a mistura numa vasilha grande e deixe esfriar completamente até ficar na temperatura ambiente. Então junte a farinha e misture bem para formar a massa. Numa superfície enfarinhada, sove a massa delicadamente até ela ficar bem macia. Embrulhe numa folha de plástico e leve à geladeira por uma hora ou de um dia para o outro.

para fazer o recheio: Numa panela grande coloque bastante água com sal e leve ao fogo Quando ferver jogue as folhas de espinafre [ou outra verdura que for usar] e deixe cozinhar por 1 minuto. Retire tudo com uma escumadeira e reserve. Na mesma água adiciona as vagens e cozinhe por 4 minutos. Retire e reserve. Se for usar as favas ou lima beans, cozinhe elas também na água fervendo por 1 minuto. As favas precisarão ainda ser despeladas.

Esprema bem o espinafre cozido e pique com uma faca. Pique também as vagens. Numa panela coloque o azeite e refogue a cebola até ela ficar macia. Junte o alho e refogue rapidamente. Coloque o espinafre, as vagens, as ervilhas descongeladas e escorridas e as favas ou lima beans [se for usar, eu não usei]. Cozinhe tudo por 2 minutos, tempere com as folhas de hortelã e de tomilho, e com sal e pimenta do reino moída.

Pré-aqueça o forno em 350°F/ 176ºC. Unte com azeite ou forre com papel vegetal duas assadeiras grandes. Numa superfície enfarinhada, abra a massa o mais fino que puder e corte rodelas com um cortador. Molhe as bordas das rodelas de massa com água, coloque 1 colher de sopa do recheio numa metade e feche bem como se fossem pastelzinhos. Coloque as empanadas nas formas untadas ou forradas e leve ao forno por 30 minutos. Remova do forno e sirva as empanadas mornas ou em temperatura ambiente.

eu ♥ velharias

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Outra rotina que mudou pra mim na nova cidade foi minhas visitas à thrift stores. Na da SPCA de Davis, onde eu ia basicamente uma vez por semana, só apareci umas duas vezes nesses últimos quatro meses. E nas de Woodland, que são umas quatro espalhadas pela Main Street, não fui nenhuma vez ainda. A razão é que estou completamente obcecada por uma loja de antiguidades, onde tenho batido ponto semanalmente. É uma loja bem grande e já existe há muitos anos, quando teve diferentes donos e os mais variados dealers. O que eu gosto nela é justamente os dealers, pois a loja é toda dividida em áreas, cada uma lotada de coisaradas de dealers diferentes, o que acrescenta uma variedade enorme de itens, estilos e até de preços. E o lugar é tão abarrotado que você tem que se organizar num sistema mental, pra conseguir olhar tudo sem sentir tontura. E eu olho absolutamente tudo, do chã ao teto, começo sempre pelo lado esquerdo da loja, vou entrando e saindo dos stands com o maior cuidado pra não derrubar nada, vou até o fundo e volto pela direita. Normalmente no meio do caminho eu já estou carregando mais coisas do que minhas mãos conseguem segurar e tenho que levar tudo até o front desk. A loja é velhusquissima, com chão de madeira desnivelado, coisas penduradas em todos os cantos, o pé direito altíssimo que possibilita mais espaço para disponibilizar cacarecos. Foi lá que comprei, em 2003, o buffet branco que tenho na sala de jantar. E foi lá que comprei mil e outras coisinhas, entre pequenos móveis, utilitários, pratos, copos, quadros, bijuterias, caixinhas de música italianas e até uma vitrola antiga de manivela e discos de 78rpm pra tocar nela. Outro dia achei lá num cantinho do chão essa bandeja de marchetaria, que agarrei no mesmo segundo que vi já pensando em usá-la para colocar algumas das taças de cristal que tenho garimpado aqui e ali nos últimos anos. A bandeja com os copos ganhou lugar de destaque em cima do meu móvel favorito, que também foi comprado numa loja de antiguidades, uma especializada em anos 50 e 60 em Sacramento.

curry de legumes

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Fiz esse curry pela primeira vez quando me deparei com um surplus de berinjelas e quiabos nas gavetas da minha geladeira. Refiz ainda algumas vezes, adicionando ou mudando alguns dos ingredientes. Usei tanto o curry tailandês verde, como o vermelho. Em todas as vezes ficou muito bom. Eu intencionava fotografar e publicar aqui, só que na correria do dia a dia acabei nunca fazendo. Mas desta vez foi! Refiz o curry mais uma vez e consegui finalmente tirar uma foto. Os melhores são os que levam quiabo—legume que eu adoro. Mas sem quiabo também fica muito bom. Esse curry é facílimo de fazer e é também uma excelente maneira de gastar um monte de legumes numa só tacada. Pode ser feito grelhando ou apenas refogando os legumes. Ele guarda bem na geladeira e faz uma excelente marmitinha pra levar no trabalho, sozinho ou acompanhado de arroz.

Berinjelas picadas em tiras ou cubinhos [usei a comum e a japonesa]
Quiabos cortados em rodelas [neste da foto não tem quiabo]
Pimentões de todas as cores
Pimenta vermelha e jalapeño [uma unidade de cada]
Vagens verdes e vagens chinesas [as bem longas]
Tomatillos
Cebola roxa cortada em fatias
Folhas frescas de manjericão e de coentro
1 lata de leite de coco
2 colheres de sopa de curry tailandês verde ou vermelho [em pó]
Sal a gosto
Suco de 1 limão verde [lime]
Azeite, óleo vegetal ou de coco para refogar

Numa panela bem grande coloque o óleo e refogue a cebola cortada em tiras. Junte os outros legumes e refogue bem [pode grelhar os legumes antes, que fica muito bom]. Quando os legumes estiverem bem cozidos, junte sal a gosto, o curry em pó e misture bem. Despeje o leite de coco, deixe ferver e desligue o fogo. Junte o suco do limão verde e as folhas de manjericão e coentro frescos. Sirva acompanhado de arroz, se quiser.