corn chowder

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Decidi fazer o clássico corn chowder sem receita, usando os ingredientes que eu tinha disponível. Gosto muito das variações dessa sopa, que é fácil de fazer, não tem muito rococó e fica sempre bom. Desde a mistura interessante de milho com edamame, o céu é o limite no mundo dos chowders. Até fiz uma salada de corn chowder para um certo jantar de verão. Eu realmente acredito que tudo é possível, desde que faça um algum sentido.

Para esta sopa, comece com fatias de bacon da melhor qualidade [*eu uso os da Niman Ranch, que cria os animais sem crueldade e não usa antibióticos, nitritos e nitratos] cortadas em pedacinhos e frite numa panela funda de ferro. Junte uma cebola picadinha e uma batata descascada e cortada em cubinhos, refogue por uns minutos. Junte 2 xícaras de milho verde [*eu usei um saco de milho orgânico que eu tinha congelado no final do verão], refogue por uns minutos. Acrescente uns 5 pimentón de piquillo picados [ou pimentão vermelho assado], 3 xícaras de caldo de legumes ou água, deixe ferver, abaixe o fogo e cozinhe por uns 20 minutos. Tempere com sal e uma pitada generosa de pimenta cayenne. Acrescente 1 xícara de leite integral, deixe ferver. Desligue o fogo, junte bastante coentro fresco picado e sirva.

sopa de tomate—em variações

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Tudo começou durante as nossas tagarelices diárias no Twitter, quando a querida Fê disse que estava bebericando uma taça de cava enquanto esperava a sopa de tomate ferver. Sopa de tomate? Já fui perguntando a receita, que ela prontamente e em menos de 140 caracteres me enviou. Era a coisa mais simples do mundo—dois ingredientes principais, tomate e pimientos piquillo, mais um dente de alho, uma pitada de sal, um fio de azeite, se bem me lembro. Naquele dia mesmo improvisei a minha versão, com os ingredientes que tinha em casa. A partir disso minha vida mudou e desembestei a fazer uma sopa de tomate atrás da outra.

Bem sabendo que durante o inverno, tomates aqui não há, vou me explicando que usei tomates inteiros enlatados. Acho que foi o Mark Bittman que disse que esses tomates são os melhores para substituir os frescos, pois são enlatados no pico da estação, no auge da maturidade e sabor. Eu uso os tomates da marca californiana Muir Glen, que são, na minha opinião, imbátiveis. Uso o fire roasted, que tem um que de sabor a mais. Já usei muitas latas desses tomates, com os quais preparei muitas variações desta sopa dadivosissíma e que simplesmente não consigo parar de fazer. Não vejo a hora dos tomates frescos chegarem por aqui no verão, para eu poder expandir essa idéia ainda mais.
A primeira sopa que fiz, usei junto com os tomates a pimenta peppadew, que é picante e doce e eu adoro. Depois achei um vidro de tapenade de piquillos, que usei para fazer uma versão mais aproximada da sopa da Fer. Finalmente, essa querida amiga Dadivosa me enviou da Espanha os autênticos pimientos del piquillo, que são uns pimentõeszinhos vermelhos assados na brasa. Não são picantes. Fiz a sopa ainda mais uma vez, desta adicionando uma colherzinha de pimenton de La Vera, que é conhecido como páprica espanhola e pode ser doce ou picante. Usei a picante.

a receita básica:
Tomates orgânicos frescos ou em lata
Pimentões vermelhos assados
[piquillos ou pimentões vermelhos comuns assados ou a pimenta peppadew]
Um dente pequeno de alho
Sal a gosto
Pimenton de la Vera, doce ou picante ou páprica
Azeite extra-virgem a gosto

Bata os tomates, pimentões e o alho no liquidificador com um pouco de água. Passe tudo por um peneira. Coloque o liquido numa panela e leve ao fogo. Adicione o sal e o pimenton de la Vera ou páprica. Deixe ferver. Desligue, adicione azeite a gosto. Sirva.

sopa de bonito no leite de coco

sopapeixe-neide Nunca perco a mania de comprar ingredientes no impulso e no entusiasmo, sem muitas vezes nem saber que uso poderia dar para eles. Foi o caso de um interessante pacote de floquinhos de peixe seco. Tinha comido essa iguaria algumas vezes, salpicados sobre a comida em restaurantes japoneses e gostei. Então quando vi os pacotinhos na lojinha asiática, já fui rebolantemente colocando um na minha cesta. Comprei os floquinhos de bonito, aqueles que tem um tom levemente rosado. Durante alguns meses, o pacote de peixe seco mudou de lugar várias vezes entre as prateleiras da minha pequena despensa, até que…

Até que a Neide Rigo publicou este artigo sobre o piracuí, a farinha de peixe seco. A dela é um produto artesanal com uma textura um pouco diferente da do meu peixe seco japonês, mas quando vi a receita do bolinho e da sopa usando o peixe fui tomada por um imenso entusiasmo, achando que poderia finalmente dar um uso interessante para o meu produto. Fiquei semanas e semanas sonhando, vidrada naquela sopa com leite de coco. Comprei até pimentão fora da estação, orgânico mas vindo do México [e isso é o tipo de compra que evito e detesto fazer] e finalmente consegui colocar a sopa em prática, fazendo as adaptações necessárias. Substituí as folhas de alfavacão que a Neide usa, por folhas de nabo—sim, elas são comestíveis e me surpreendi em como elas ficam gostosas, logo na primeira vez que as usei. Também tive que improvisar para substituir a farinha d’água, que nunca vi, nem comi. Usei os grits. Com certeza essa minha adaptação usando os flocos de bonito ficou um pouco diferente da sopa da Neide, mas o que valeu foi a intenção. E a minha versão ficou super gostosa e aromática. Matou as lombrigas e gastou o pacote de peixe encalhado no armário. Dois pontos numa só tacada! Segue a receita, já com as minhas adaptações.

sopa de bonito no leite de coco
[serve 4 porções]
2 colheres de sopa de óleo de coco ou azeite
3 dentes de alho picado finamente
Meia cebola [100 gr] picada finamente
2 colheres de sopa de pimentão vermelho picado em cubinhos
2 colheres de sopa de pimentão verde picado em cubinhos
1 pitada de pimenta vermelha em flocos
1 tomate sem pele picado em cubinhos
2 colheres de sopa de coentro fresco picado
7 folhas de folhas de nabo picadas
1 xícara [50 gr] de flocos de bonito seco
1 litro de água fervente
1/3 de xícara de grits
1 xícara de leite de coco
Gotas de molho de pimenta a gosto
Suco de meio limão rosa pequeno

Numa panela, aqueça o azeite e doure nele o alho. Junte a cebola e deixe murchar. Adicione os pimentões, a pimenta, o tomate, o coentro e as folhas de nabo e misture. Junte o bonito seco, a água e uma pitada de sal. Em seguida, coloque o grits e misture. Cozinhe por 5 minutos ou até os grânulos dos grits estarem transparentes. Junte o leite de coco e gotas de molho de pimenta a gosto. Adicione sal a gosto. Prove e corrija, se necessário. Quando começar a ferver, desligue o fogo e junte gotas de limão. Sirva imediatamente.

sopa de ervilha e edamame
[com molho cremoso de limão]

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Certas receitas parecem ter um carisma especial, um certo poder de atração que te pega pelo colarinho logo na primeira batida de olhos. Basta ver a foto e a lista dos ingredientes e em breves segundos você já decidiu que ela será o seu jantar, caso encerrado. Gostei muito da mistura desses dois legumes verdes e, especialmente, do cremezinho de limão que acompanha a sopa. Rápida de fazer e substanciosa, esta receita de edamame and pea soup with herbed lemon cream foi aprovada e ovacionada. O único porém deve ser creditado à essa minha lamentável preguiça, que me fez bater a sopa com o mixer de mão ao invés de usar o liquidificador, o que resultou numa sopa muito mais espessa e pedaçuda. Para obter um creme mais sedoso, não faça como eu, use o liquidificador.

serve 6 porções
1 cebola picadinha
1 talo de salsão picadinho
2 colheres de sopa de azeite
3 xícaras de edamames—soja verde sem casca [*usei a congelada]
1 xícara de ervilhas verdes [*use a congelada, não a de lata]
4 xícaras de caldo de legumes
Sal a gosto

Aqueça o azeite numa panela em fogo médio. Adicione a cebola e o salsão e cozinhe por 10 minutos. Junte as edamames e as ervilhas [que podem estar ainda congeladas], o caldo de legumes. Aumente o fogo e deixe ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por 20 minutos. Remova a sopa do fogo e deixe esfriar uns minutos. Bata tudo no liquidificador [COM CUIDADO!] ou use o mixer de mão como eu fiz—fazendo assim a sopa vai ficar mais pedaçuda e menos cremosa. Coloque a sopa novamente na panela e re-aqueça, se necessário. Sirva com colheradas do creme de limão.

creme de limão e ervas
1/2 xícara de sour cream ou creme fraiche [*usei creme fraiche]
1 colher de sopa de folhas de dill/endro fresco picadas
1 colher de sopa de hortelá fresco picado [*omiti]
Raspinhas da casca e suco de 1/2 limão

Misture todos os ingredientes, bata bem e refrigere por 30 minutos antes de servir.

sopa de brócolis e queijo cheddar

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Essa sopa tem uma história. Meses atrás eu comprei um queijo francês chamado mimolette. Comemos uma parte em pedaços. O sabor é bem parecido com um cheddar envelhecido. Dai eu resolvi que iria preparar uma receita com ele. Encontrei essa de sopa de brócolis com mimolette da Clotilde e fiz imediatamente. Achei muito legal que ela usa o brócolis inteiro, mais os cabinhos da salsinha e a casca do queijo. A sopa ficou muito gostosa, mas as fotos ficaram um horror—já repararam como foto de certas comidas, especialmente as sopas, são uma faca de dois legumes, podem sair bonitas ou com cara de hugo. Bom, com as fotos perdidas, perdido também ficou o post com a receita.
Logo depois do ano novo o Uriel comentou comigo num tom quase repreensivo que precisavamos usar aqueles queijos que sobraram das comemorações e que já estavam com uma cara esquisita. Eu não vi nada de esquisito nos queijos. Talvez ele tivesse avistado um outro muito mais ancestral, que realmente estava incomível e acabou [triste] indo pro lixo. Mesmo assim coloquei usar os queijos nos meus planos culinários imediatos. Quando me vi com uma boa quantidade de brócolis chegando na cesta orgânica, não deu outra, pumba—vamos ter sopa de brócolis com queijo novamente!
Sopa de brócolis com queijo cheddar é um clássico. Eu não inventei nada, só improvisei na maneira de fazer. Usei um cheddar irlandês envelhecido [o revestido com uma casca de cêra verde] que comprei para agradar a minha nova nora, que é filha de irlandeses. Para fazer a sopa refoguei metade de uma cebola picadinha em um pouco de azeite, juntei um maço grande de brócolis picadinho, caule e tudo, refoguei por mais uns minutos, juntei um litro de caldo de legumes, uma xícara de queijo cheddar picado e deixei cozinhar até o brócoli ficar molinho. Dai bati a sopa com o mixer de mão. Nem acrescentei sal, pois o queijo fez o trabalho. Ficou uma sopa pedaçuda e muito saborosa.

sopa de camarão & erva doce

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Estou com um bocado de revistas acumuladas numa pilha ao lado da cama. Pra piorar, ainda comprei mais algumas na minha viagem. Tenho me esforçado para colocar a leitura em dia, mas meu tempo para essa atividade é escasso, então vou indo devagar. Mas apesar de ler em doses homeopáticas, absolutamente nada me escapa e já tenho mais umas 6875 receitas marcadas. Uma delas me chamou a atenção na revista Good Food. Claro que a foto, mostrando um creme espesso cor de laranja foi uma isca, mas o que me pegou mesmo foram os ingredientes—camarão e erva doce, que achei uma mistura deveras interessante. Comprei os camarões gigantes e fui em frente. A parte mais chata da receita é bater tudo no liquidificador e passar pela peneira. Pensei em usar o food mill, que poderia ser mais prático, mas acabei seguindo as instruções da revista mesmo. Eliminei o creme de leite e mesmo assim ficou uma sopa super cremosa e um pouco pedaçuda, pois usei o mixer de mão na segunda etapa. Ficou deliciosa, com um sabor intenso de camarão.

serve 8 porções
450 gr de camarões gigantes crus e na casca
4 colheres de sopa de azeite de oliva
1 cebola grande picada
1 bulbo grande de erva doce picado, reserve os raminhos
2 cenouras picadas
150 ml de vinho branco seco
1 colher de sopa de brandy
1 lata de 400 gr de tomate picado
[ou 400gr de tomates maduros frescos]
1 litro de caldo de peixe [*usei somente água]
2 pitadas generosas de páprica
para servir—opcional
150 ml de creme de leite fresco [*omiti]
8 camarões gigantes
raminhos de erva doce fresca

Remova os camarões da casca e reserve. Numa panela frite as cascas do camarão no azeite por uns 5 minutos. Adicione a cebola, erva doce e cenoura picadas e refogue por mais uns 10 minutos, até os legumes começarem a amolecer. Junte o vinho e o brandy. Adicione os tomates, o caldo ou água e a páprica. Tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos.

Enquanto isso pique os camarões descascados. Bata a sopa em partes no liquidificador [*COM CUIDADO!] e passe pela peneira fina. Vá passando o caldo pela peneira e apertando com uma espátula, tentando remover o máximo do liquido.

Volte a sopa para a panela, adicione os camarões picados e cozinhe por mais 10 minutos, Bata tudo no liquidificador novamente ou use o mixer de mão, como eu fiz.

Frite os camarões restante num pouquinho de manteiga, salpique com sal e sirva decorando a sopa, junto com raminhos da erva doce picadinhos. Se quiser misture creme de leite, mas eu não quis. Como usei água ao invés de caldo de peixe, adicionei sal à sopa. Teste para ver qual o seu gosto de sal, não precisa por muito. Essa sopa pode ser feita com antecedência e re-aquecida. Também pode ser congelada por até um mês.

sopa de abóbora com pimenta chipotle & alecrim

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Ando fazendo muitas sopas porque elas servem refeições substanciosas e ficam prontas numa piscada. Já tinha assado uma butternut squash no dia anterior, o que me economizou um bom tempo. Em meia hora eu tinha uma sopa fumegante acompanhada de fatias grossas de pão de alecrim tostadas e uma salada. A receita original levava mais ingredientes, mas eu simplifiquei. Como não tinha a pimenta chipotle inteira, usei a moída. A chipotle é a pimenta jalapeño defumada, então qualquer outra pimenta defumada faz uma boa substituição. Pode-se acrescentar sour cream e suco de limão verde na hora de servir, mas eu não fiz. Servi apenas com as sementes de abóbora torradas.

Asse uma abóbora butternut squash de tamanho médio cortada em cubinhos no forno até eles ficarem macios [uns 45 minutos em forno alto]. Numa panela coloque 3 colheres de sopa de azeite e refogue meia cebola picadinha. Quando a cebola estiver macia, adicione a abóbora assada, 1 litro de caldo de legumes [*usei o de cogumelos], 2 pimentas chipotle sem sementes e picadinhas [*usei 1 colher de sopa da chipotle em pó], sal marinho a gosto e 1 colher de alecrim fresco picadinho. Deixe ferver e cozinhe por uns minutos. Bata tudo no liquidificador [*com CUIDADO!] ou use o mixer de mão. Sirva com sementes de abóbora torradas por uns minutos no forno ou na frigideira.

sopa de ervilha com bacon, maçã e sementes de anis

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Uma sopa feita numa noite de cansaço e fome extremos, com pressa, sem muitas idéias, depois de chegar do supermercado com um pacote de.. bacon! Eu compro bacon do Niman Ranch que considero um produtor confiável.
Para fazer essa sopa usei 1 xícara de ervilhas secas lavadas, 5 fatias de bacon, 2 maças granny smith [verdes], uma colher de chá de sementes de anis [erva-doce], 3 xícaras de caldo de legumes. Numa panela robusta refogue o bacon picado em pedacinhos, até ficar bem fritinho e quase crocante. Acrescente a ervilha, as maças raladas e as sementes de anis e refogue por uns minutos. Junte o caldo de legumes e cozinhe até a ervilha ficar bem molinha. Se quiser bata a sopa no liquidificador ou use o mixer de mão, que foi o que eu fiz, mas não bati muito para a sopa ficar pedaçuda. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto e sirva, bem quente.

sopa de abóbora, pera & gengibre

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Sopas são ótimas para refeições rápidas, saudáveis e robustas. As frias alimentam e refrescam. As quentes, alimentam e confortam. Já estamos engatando segunda nas nossas noites agradáveis de outono e durante a semana o cansaço tem me dado verdadeiros olés, não me deixando com nenhum ânimo pra inventar muita moda no jantar. As sopas criativas têm vindo a calhar. Essa saiu da newsletter da Culinate, que usou uma receita da Deborah Madison. Eu usei abóboras delicata e peras bartlett bem pequenas e bem macias.

Serve 6 pessoas
1 quilo de abóbora
3 peras maduras, mas firmes
1 pedaço de 5cm de gengibre fresco cortado em fatias finas
Azeite ou óleo
Sal marinho
1 cebola cortada em fatias finas

1/2 xícara de crème fraîche ou sour cream [*opcional—não usei]
Pré-aqueça o forno em 425ºF/ 220ºC. Coloque as abóboras com a parte cortada virada para baixo numa assadeira forrada com papel aluminio. Junte as peras, cortadas ao meio, sem as sementes. Salpique com algumas fatias de gengibre, tempere com sal, regue com azeite e asse por mais ou menos 1 hora, ou até as abóboras e peras ficarem bem macias e caramelizadas. Você pode assar tudo um dia antes e guardar na geladeira.

Remova a polpa assada das abóboras e peras. Numa panela coloque azeite, adicione a cebola e refogue até bem macia e levemente dourada, por uns 10 minutos. Adicione o resto do gengibre e a polpa de abóbora e pera. Junte 2 xícaras de caldo de legumes ou um caldo feito com as sementes da abóbora. Deixe ferver e cozinhe por uns 20 minutos até engrossar. Acerte o sal. Bata tudo no liquidificador ou use o mixer de mão. Sirva com uma colher de crème fraîche ou sour cream. Eu usei uma outra opcão que a receita oferece para servir a sopa, fritando fatias finíssimas de gengibre em óleo vegetal até elas ficarem bem crocantes. Seque em folhas de papel toalha e tempere com sal, se quiser. Sirva um punhadinho dos chips de gengibre no meio da sopa.

sopa de abobrinha, arroz & manjericão

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Outra receita do livro Love Soup da Anna Thomas. Essa perfeita para o encerramento do verão, quando estamos tristemente acenando um good bye so long farewell para as abobrinhas e o manjericão. Fiz exatamente como manda a receita, sem mudar nada. Apenas não bati no liquidificador, pois preferi uma sopa com textura pedaçuda. Ficou muito substanciosa, serviu jantar e sobras no almoço do dia seguinte.

Serve de 6 a 8 pessoas
900 gr de abobrinha [*usei essas bolotudas]
1 1/4 colher de chá de sal marinho
3 colheres de sopa de arroz arbóreo [ou arroz comum]
4-5 colheres de sopa de azeite de oliva
2 cebolas médias picadinhas
Pimenta do reino moída na hora
3 xícaras de caldo de legumes
2 xícaras de folhas de manjericão fresco picadas
3 colheres de sopa de suco de limão
Para servir: azeite de oliva, queijo de cabra cremoso e raspas da casca de limão [*opcional]

Corte ou rale as abobrinhas [eu ralei no ralador manual] e coloque numa panela bem grande com 1 1/2 xícaras de água, 1 colher de chá de sal e o arroz cru. Deixe ferver, abaixe o fogo, cubra a panela e deixe cozinhar por 30 minutos. Enquanto isso aqueça 2 colheres de sopa de azeite numa frigideira, adicione a cebola e uma pitada de sal e deixe cozinhar em fogo baixo até a cebola ficar caramelizada. Quando a cebola estiver bem macia e amarronzada, jogue tudo na panela com as abobrinhas. Moa pimenta do reino a gosto, adicione 3 xícaras de caldo de legumes e as folhas de manjericão. Deixe cozinhar por uns minutos. Bata tudo no liquidificador [com cuidado, pois vai estar quente] ou usando o mixer de mão. *Eu pulei essa parte, deixei a sopa inteira e pedaçuda. Na hora de servir adicione o suco de limão e 2 colheres de sopa de azeite de oliva. Ajuste o sal e sirva, com uma colher de queijo de cabra por cima e raspinhas da casca do limão, se quiser.