pasta com grão-de-bico
[e azeite de alecrim]

pasta-graobico.jpg

E edição de fevereiro da revista Bon Appetit trouxe uma matéria com receitas tão bacanas de pasta, que me fez marcar quase todas. A primeira que escolhi fazer foi essa. Recomendo comer uma pratada dessa pasta fumegante usando uma colher!

1 cebola média picada
1 cenoura média, descascada e cortada em pedaços pequenos
1 talo de aipo cortado em pedaços
4 dentes de alho inteiros
2 dentes de alho picados
1/2 xícara de folhas de salsinha
1/4 colher de chá de pimenta vermelha em flocos
1/2 xícara de azeite
Sal kosher a gosto
2 colheres de sopa de extrato de tomate [*usei uma lata de tomate assado]
2 latas de grão de bico [ou 425 gr de grão de bico cozido]
400 gr de macarrãozinho ditalini
1 colher de sopa de alecrim fresco

No processador de alimentos pulse a cebola, o aipo, a cenoura, os alho inteiros, a salsa e a pimenta até ficar bem picadinho; transfira para uma tigela pequena e reserve.

Aqueça 1/4 da xícara do azeite em uma panela grande em fogo médio, adicionar a mistura de legumes reservado, temperar com sal e cozinhar, mexendo sempre até ficar dourado por uns 8-10 minutos. Numa tigela misture o extrato de tomate com 1 xícara de água [*eu usei apenas uma lata de tomate assado que já contém liquido]. Junte o tomate à mistura de refogado e cozinhe raspando bem os lados com uma espátula. Deixe ferver, reduza o fogo e deixe cozinhar até que o líquido tenha quase evaporado, por uns 5-8 minutos.

Adicione o grão de bico e 2 xícaras de água na panela e cozinhe por 15 minutos para que os sabores penetrem. Transfira 1 xícara de grão de bico da mistura para o processador de alimentos e bata até formar um purê. Misture esse purê de grão de bico de volta ao molho na panela.

Enquanto isso cozinhe o macarrão em uma panela grande de água fervente com bastante sal sal, mexendo ocasionalmente, até ficar al dente. Escorra a massa, reservando um pouco do líquido de cozimento.

Coloque a massa cozida no molho e se precisar acrescente um pouco sa água do cozimento da massa. Aumente o fogo para médio e continue mexendo até que tudo esteja bem encorporado.

Numa panela pequena aqueça a 1/4 de xícara restante de azeite em fogo médio-baixo, adicione o alho picado e o alecrim e deixe cozinhar por cerca de 1 minuto. Para servir, coloque a massa nos pratos e regue com uma colher do azeite de alecrim.

limonada cabocla

limonada-cabocla.jpg

Essa foi a transformação completa que fiz naquela conhecida e popular limonada suiça. Troquei o limão tahiti pelo limão rosa e o leite condensado pelo dulce de leche. Espremi o suco de uns cinco limões rosa e bati no liquidificador com bastante doce de leite cremoso, até ficar adoçado no nosso gosto, que é mais para o acido do que pro açúcarado. O único problema com essa limonada é conseguir para de bebê-la. Que delícia!

salada de couve-flor assada
[com salsão & avelã]

salada-couvef-avela.jpg

Um pé de couve-flor o Farmers Market + livro Jerusalem do Ottolenghi = gostosura absoluta de salada para o almoço do sábado. E é só isso que vou dizer aqui. Se acharem pouco, façam a salada e depois me contem se gostaram.

1 pé de couve-flor
5 colheres de sopa de azeite de oliva
1 talo de salsão grande cortado em fatias
5 colheres de sopa de avelãs
1/3 xícara folhas de salsinha
1/3 xícara sementes de romã [*omiti]
1 colher de sopa de vinagre jerez [sherry]
1/2 colher de chá de maple syrup
1/4 colher de chá de canela em pó
1/4 colher de chá de pimenta da jamaica [allspice] moída
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto

Pré-aqueça o forno a 425ºF/ 220ºC. Forre uma assadeira com papel vegetal ou alumínio. Separe os floretes da couve-flor e tempere com 3 colheres de sopa de azeite, sal e pimenta do reino a gosto. Espalhe pela assadeira e asse no forno por 25-35 minutos, até que elas fiquem douradas. Transfira para uma tigela grande e reserve para esfriar.

Diminua a temperatura do forno a 325º F/ 162ºC. Espalhe as avelãs em uma assadeira também forrada e asse por uns 10-15 minutos. Vá olhando pra não deixar queimar. Eu prefiro fazer isso numa frigideira e ir chacoalhando até todas ficarem douradas.

Em uma tigela pequena misture as 2 colheres de sopa restantes do azeite de oliva, o vinagre jerez, o maple syrup, a canela e pimenta da jamaica. Misture bem e reserve.

Deixe as avelãs torradas esfriarem um pouco e pique grosseiramente com uma faca. Numa saladeira coloque a couve-flor assada, junte as avelãs picadas, as sementes de romã, as fatias de salsão, a salsinha e o molho. Mexa bem, tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Sirva imediatamente.

everybody eats when they come to my house

[Cab Calloway]
♪ ♫ Have a banana, Hannah
Try the salami, Tommy.
Give with the gravy, Davy.
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
Have a tomato, Plato.
Here’s cacciatore, Dorie.
Have some baloney, Tony.
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
I’ll fix your favorite dishes hopin’ this good food will fills ya.
Stand in kitchen alone, work my fingers to the bone.
You better eat if it kills ya.
Pass me a pancake, Mandrake.
Have an hors-d’oeuvre-y, Irvy.
Look in the fendel, Mendel.
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
Mendel, Irvy, Mandrake, Tony, Dora, Johny,
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
Pastafazoola, Talullah.
Do have a bagel, Fagel.
Don’t be so bashful, Nashville .
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
This is a party, Marty.
Now don’t be so picky, Micky.
You get the cherry, Jerry.
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
All of my friends are welcome,
don’t try me coax me, you moax you.
Eat the tables, the chairs, the napkins, who cares?
You better eat if it chokes you.
Oh, do have a knish, Nishia.
Pass me the latke, Macky.
Chile con carne for Barney,.
Everybody eats when they come to my house! ♪ ♫
Barney, Bobby, Franky, Jerry, Mickey, Tony.
Almost catch with their feet under my table.
They eat just as much as they’re able.
‘Cause everybody eats when they come to my house! ♪ ♫

couve de Bruxelas assada
com mel & molho Sriracha

couvebruxelas-mel_1S.jpg

Couve de bruxela não é o meu legume favorito, mas gosto de preparar de vez em quando. Esses repolhinhos ficam muito gostosos ralados em salada, refogados ou assados. As variações de temperos abundam. Para preparar essas couves de bruxelas, que comprei no Farmers Market de Davis, usei esta receita e ficou muito bom—levemente picante & levemente adocicado.

1/2 quilo de couve de Bruxelas
1 colher de sopa de molho de pimenta Sriracha
3 colheres de sopa de mel
Suco de 1 limão
Sal a gosto
Azeite pra temperar

Numa vasilha, coloque as couves, tempere com o molho de pimenta, o mel, sal e azeite e coloque numa forma forrada com papel alumínio. Leve ao forno pré-aquecido em 400ºF/ 205ºC por uns 15-20 minutos. Dê uma chacoalhada na forma e vá monitorando para não dexar as couves queimarem. Remova do forno e sirva imediatamente.

salada de abóbora crua
[com cenoura e tâmara]

salada-aboboracrua_3S.jpg

Essa salada foi a primeira receita que marquei na edição de fevereiro da revista Martha Stewart Living. O que capturou a minha atenção foi o inusitado do ingrediente principal—a abóbora crua. Acho que nunca tinha comido abóbora assim e fiquei muito surpresa com o fato de que ela é super comível au natural. O segredo é usar o mandoline para fazer fatias bem fininhas. Tudo nessa salada combina perfeitamente bem. Recomendo que você faça para entender exatamente o que estou dizendo.

2 colheres de sopa de vinagre balsâmico branco [ou de vinho branco]
1 colher de chá de mostarda rústica [com grãos]
2 colheres de chá de echalota picada [*omiti]
Sal marinho e pimenta moída na hora a gosto
3 colheres de sopa de azeite
120 gr de abóbora butternut squash descascada
3 cenouras pequenas descascadas
50 gr de tâmaras cortadas em fatias finas [cerca de 1/2 xícara]
1/4 xícara de sementes de girassol torradas
120 gr de rúcula [*usei uma mistura de folhas verdes]

Numa vasilha pequena combine a mostarda, o vinagre, a echalota, 3/4 colher de chá de sal e 1/2 colher de chá de pimenta do reino moída. Derrame o azeite devagar, mas num fluxo constante, enquanto vai batendo constantemente até formar um molho.

Usando um descascador de legumes ou um mandoline faça fitas com a abóbora e as cenoura. Coloque numa tigela grande e adicione as tâmaras, as sementes de girassol, as folhas de rúcula e tempere com o molho de vinagre. Misture bem, coloque tudo numa travessa e sirva imediatamente.

salada-aboboracrua_2S.jpg

final, ponto. inicio, três pontos.

Antes que o mês de janeiro termine, preciso contar como ele começou. Nós não somos pessoas muito organizadas e apesar de estarmos em férias e saber que queríamos passar a virada do ano em algum lugar bacana, demoramos para decidir onde. Quando fomos escolher o lugar, restaurante e hotel, muita coisa já não estava disponível. Eu queria ir para o litoral, mas realmente preciso aprender a planejar melhor, mesmo essas pequenas viagens. Decidimos ir para o Sonoma county e passar o reveillon em Healdsburg, uma cidadezinha muito lindinha que fica na região das vinícolas. Hotel lá já não havia, então reservamos um à seis minutos de distância numa outra cidadezinha chamada Windsor. Que surpresa que foi chegar no lugar e encontrar uma downtown super brejeirinha, com prédios replica estilizadas de uma cidade européia antiga. Ah, esses americanos!

Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano
Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano
Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano

Nosso jantar no último dia de 2012 foi no Café Lucia—cozinha nova portuguesa. Dentre os restaurantes que serviam jantar na noite do dia 31 e não tinham cardápio fixo com coisas que eu não gosto e nem como, nem preços astronômicos, essa foi a nossa opção. Também porque vimos bolinho de bacalhau e bacalhoada no cardápio. Que delicia de comida! Todas as gostosuras portuguesas que pedimos estavam sublime. Um caldo verde ultra delicado, bolinhos de bacalhau super leves e sequinhos, bacalhoada perfeita e espetada com batatas e piri-piri deliciosas. Eu bebi um vinho branco português que acompanhou tudo perfeitamente. De sobremesa pedimos a opção de gelados: sorbet de maçã & vinho verde, sorbet de manga, sorvete de porto vintage e sorvete de chocolate & piripiri. Tudo excelente, ficamos muito felizes e satisfeitos.

Passeamos um pouco pela cidade que estava linda e até bem agitada com todo tipo de festa, das chiquerésimas às modernetes, até as bem desanimadas com o povo enchendo a cara de cerveja e jogando bilhar. Demoramos um pouco para achar um lugar bom pra passar a meia-noite e acabamos num bar cavernoso, que tinha música dançante e clientela eclética de todas as idades e tribos. Não estava fervendo, mas estava divertido. Entramos em 2013 requebrando o esqueleto no bar do urso Ernie. Nos vinte minutos do primeiro tempo do novo ano vi mensagem no meu telefone. Era o serviço do sistema de alarme, que tinha disparado na nossa casa, em Woodland. Abre uma nova cena no palco com a gente saindo do bar correndo—liga pra cá, liga pra lá, a policia foi na casa, o Gabriel foi na casa, era mau funcionamento em um dos sensores. Feliz 2013, né?

Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano
Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano

No primeiro dia de janeiro ficamos em Healdsburg encaroçando nas lojinhas de antiguidades e depois rodando pelas estradas da região das vinícolas. Pena que nenhuma vinícola estava aberta no primeiro dia do ano. Muitos restaurantes também estavam fechados. Fizemos um almoço bem tardio na moderna Pizzando no centro da cidade. Comemos uma entrada de albacore que estava deliciosa, com uma farofinha crocante por cima. Depois um inusitado pappardelle com butternut squash, rúcula, sementes de abóbora [pepitas] e nibs de cacau. Faltou apenas um pouquinho de sal, mas estava interessante. Depois devoramos uma pizza com broccolini e mascarpone, que foi a nossa alternativa à falta da burrata, que era a nossa primeira opção [quem manda chegar tarde?]. Nem pedimos sobremesa, porque queríamos provar outra coisa em outro lugar. E acabamos mesmo num café, onde bebemos capuccino e chocolate asteca.

Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano
Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano

No segundo dia de janeiro comemoramos nosso trigésimo primeiro aniversário de casamento e aproveitamos para passear juntos por alguns lugares que gostamos aqui no norte da Califórnia. Primeiro passamos por Bodega e Bodega Bay, onde eu impreterivelmente tenho que ir visitar e tirar fotos dos cenários do filme The Birds do Hitchcock. Não tem muito o que fazer lá, além de olhar a lindíssima paisagem. Improvisamos um rápido picnic em cima de um dos penhascos com vista para o Pacífico e seguimos para Petaluma, onde almoçamos bem tarde [outra vez] no pequeno Wild Goat bistrot. Petaluma é uma fofura de cidade, mas muita coisa ainda estava fechada no pós festividades. Encaroçamos mais lojas de antiguidades, comemos tortas e bebemos chá no Petaluma Pie Company e seguimos para casa, um pouco melancólicos porque as férias de final de ano tinham finalmente chegado ao fim, mas felizes porque comemoramos o que tínhamos que comemorar e estávamos nos sentindo prontos para iniciar o novo ano.

Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano
Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano
Fim de Ano Fim de Ano Fim de Ano