salada de feijão & tomate

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Vi essa receira na MSLiving de junho de 2007. Ela é uma versão simplificada desta salada que eu peguei na Elise no ano passado e que foi um estouro, primero lugar absoluto na parada dos sucessos culinários. Essa tem menos ingredientes, mas mantém o básico feijão-tomate-azeite aromatizado com alho. Também ficou muito boa e foi o meu almoço, acompanhada de torradas de pão francês feitas na frigideira de ferro.

Duas latas de feijão branco cannellini
*usei uma lata de butter beans ou fagioli bianchi de spagna
250 gr de tomate roma cortados em cubinhos
*usei os cerejas, pois estou com uma colheita abundante na minha horta
1/2 xícara de folhas frescas de manjericão
Sal grosso e pimenta moída na hora a gosto
1/4 xícara de azeite
3 dentes de alho pequenos amassados

Frite o alho no azeite, deixe esfriar um pouco e jogue sobre a salada que já deve estar misturada numa vasilha. Mexa bem e deixe descansar por 30 minutos, para os sabores se incorporarem bem.

salada de trigo bulgur
[com queijo feta e pinoles]

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bulgur salad with feta and pine nuts
da revista Everyday Food de agosto, 2007
1/2 xícara de bulgur [trigo de quibe]
sal grosso e pimenta do reino
2 colheres de sopa de pine nuts [pinoles] tostados
4 colheres de chá de suco de limão
2 colheres de chá de azeite
1/2 xícara de feta cheese esmigalhado
1/4 cebola roxa picadinha
1/2 xícara de salsinha picada
1 pepino pequeno descascado e picado
Folhas de alface – não usei.
Deixe o bulgur de molho em 1 xícara de água fervendo com uma pitada de sal por meia hora. Coe pra retirar toda água. Faça um molho com o suco do limão, azeite, sal e pimenta. Acrescente o bulgur, o pepino, cebola e salsinha. Misture bem. Adicione o queijo feta e os pinoles. Misture bem e sirva sobre as alfaces, se quiser.

salada morna de quinoa, espinafre e shiitake

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Essa receita saiu da edição de setembro de 2005 da revista Everyday Food. Apesar de ser servida meio quente, faz uma refeição bem leve. Ajudou a alimentar sem acrescentar aquele peso, pois eu já estava um chumbo com o acúmulo de uma sequência de pequenas chatices acontecidas no final do dia.

Warm Quinoa, Spinach, and Shiitake Salad
1/2 xícara de vinagre de vinho tinto
1/3 xícara de azeite
sal grosso e pimenta moída a gosto
1 quilo de cogumelo shiitake fresco, cortado em tiras * eu usei o crimini
1 1/2 xícara de quinoa
500 gr de mini espinafre * eu usei mini alface tipo romaine
250 gr de queijo feta em cubinhos

Ligue o broiler, ou um forninho ou grelha se nào tiver broiler. Numa vasilha misture o azeite, vinagre, sal e pimenta. Coloque os cogumelos numa assadeira e cubra com metade desse molho de vinagre. Misture bem e ponha no forno por uns 20 minutos, até os cogumelos assarem e ficarem bem sequinhos.
Enquanto isso prepare a quinoa. Lave os grãos muito bem, escorra e coloque numa panela com 3 xícaras de água e sal a gosto. Deixe ferver, abaixe o fogo, tampe e deixe cozinhar até absorver toda água.
Coloque o espinafre ou a folha verde que decidir usar numa saladeira. Adicione os cogumelos assados, a quinoa e jogue o restante do molho de vinagre. Misture e coloque o queijo feta. Sirva imediatamente.

salada de batata e salmão

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O calor chegou. Já teremos temperaturas em torno dos 40ºC no meio da semana. Entrei no mood verão e só de cozinhar umas batatas no fogão ja me deu um suadouro e achei que esquentou a cozinha. Vou ter que começar a planejar os cozimentos ultra-rápidos e agilizar o uso da churrasqueira no quintal. Mas quis cozinhar as batatas que chegaram na cesta orgânica, pois elas são divinas e achei que combinariam numa salada com as sobras de salmão do domingo. Busquei na geladeira por ingredientes que valorizassem essa mistura básica. Ralei fininho meia cebola branca e deixei de molho na água e vinagre. Cortei dois pepinos japoneses pequenos em cubinhos e um bulbo bem pequeno de erva-doce em fatias finas. Misturei as batatas cozidas, o salmão em pedaços, a cebola escorrida, o pepino, a erva-doce, joguei umas folhas frescas de manjericão e um punhado de azeitonas verdes cortadas em rodelas. Temperei com um molho de mostarda e dill—maionese, creme fraiche [iogurte ou sour cream], suco de limão, vinagre de maçã, mostarda escura, sal, pimenta, dill seco.

salada de lentilha com rúcula, alcachofra e abobrinha

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Tive a idéia para essa salada no meio da tarde. Usei lentilha verde, a puy lentils. Cozinhe até elas ficarem macias, mas ainda bem firmes. A lentilha verde é ótima para saladas, pois ela não desmancha fácil. Mas use qualquer lentillha, nada aqui é regra. Coe e deixe esfriar completamente. Corte corações de alcachofra em padacinhos. Corte uma abobrinha amarela em fatias finas e depois em quadradinhos. Pique uma quantidade de rúcula. Misture tudo às lentilhas, tempere com sal, pimenta do reino moída, vinagre de vinho tinto e bastante azeite. Sirva com torradas de pão rústico.

dias assim são assim mesmo

Não é que a comida ficou ruim ou incomível. Ela só não ficou maravilhosa, e nem deve ter sido erro de receita ou má escolha dos ingredientes, mas sim efeito moral de final de segunda-feira agitada e cansativa, regada com um pinguinho de mau humor. Fui fazer o jantar usando uma estratégia impraticável para uma pessoa sozinha—usar o forno na cozinha e a churrasqueira lá no fundo do quintal ao mesmo tempo. E fui falar ao telefone, fui lavar os legumes e verduras da cesta orgânica, além de organizar os ingredientes pras receitas. Assim é querer demais, não? No interim o garbage disposer entupiu com alguma coisa e uma das bacias da pia ficou inusável, com aquela água suja boiando. Mesmo assim consegui terminar tudo, sem queimar nada e servi o jantar na mesa do quintal, como sempre—com tudo arrumado, pratos, copos bonitinhos, guardanapos de pano. Mas não rolou aquele excitamento de receita nova feita com ingredientes frescos. O clima do jantar foi de vamos apenas forrar o bucho. Nem as fotos que tirei prestaram. Dias assim acontecem e são assim mesmo, fazer o quê?

Salada de abobrinha grelhada
Cortei duas abobrinhas amarelas grandes em fatias grossas e temperei com sal marinho grosso, pimenta do reino, sálvia seca e azeite. Coloquei na churrasqueira em fogo baixo—pode ser feita na grelha. Grelhei dos dois lados, coloquei numa vasilha, deixei esfriar e salpiquei com cebouletes picadinha e cubinhos de queijo feta. Servi com um molhinho feito com duas partes de iogurte natural, uma parte de maionese, azeite, suco de limão e sal, tudo muito bem emulsificado pelo batedor de arame.

Tabuli de tomate assado
Ponha o trigo de quibe de molho na água—uma xícara de trigo, uma xícara de água. Deixe absorver toda a água. Mexa com um garfo. Acrescente bastante hortelã, manjericão e salsinha picados. Asse uns tomates no forno, temperados com sal, pimenta, azeite. Deixe esfriar e misture no trigo com as ervas. Tempere com sal, pimenta, azeite e suco de limão a gosto. Sirva.

italian panzanella

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Fiz essa salada robusta e refrescante para levar a um churrasco na casa da minha amiga Leila. Outra receita tirada da edição de junho da revista Everyday Food. Essa panzanella tem o plus do queijo provolone e do feijão cannellini. Ficou ótima!
Numa saladeira misture com o batedor de arame:
1/4 xícara de vinagre de vinho tinto
1/4 xícara de azeite
Sal marinho e pimenta do reino moída
Acrescente:
2 latas [30 ounces/800 gr] de feijão branco cannellini
3 xícaras de pão rústico, tipo italiano ou sourdough cortado em cubos
400 gr de tomates cortados em cubos
1 pepino grande cortado em cubos
1/4 de cebola roxa fatiada bem fina
4 ounces/ 150 gr de queijo provolone cortado em cubos
Misture bem para incorporar o tempero nos ingredientes, cubra e leve à geladeira por no mínimo 2 horas, máximo de 8 horas. Na hora de servir acrescente 1/4 xícara de folhas frescas de manjericão. * É muito importante fazer essa salada com bastante antecedência e deixar ns geladeira, pois o pão precisa ficar mole, absorver bem os temperos.

salada de pepino com molho de sour cream e dill

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Essa salada refrescante e delicada saiu da edição de junho da revista Everyday Food. Fiz com pepino japonês, mas pode ser feita com qualquer variedade.

Corte os pepinos em fatias bem finas e tempere com um molho feito com: suco de um limão, 1/2 xícara de sour cream, dill fresco [eu usei o seco], sal marinho e pimenta do reino moída na hora. Eu adicionei um fio de azeite, porque sou uma metida que precisa sempre mudar alguma coisa. Não me arrependi.

quantas saladas poderei fazer!

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Verdes são a alma das saladas. Eu cresci comendo alface, agrião e rúcula. Mas também comia o espinafre, o repolho, a acelga, entre outras folhas não tão populares. Esses verdes são entidades batutas, que podem virar um bela salada em solo, misturados entre si ou com outros ingredientes, abrindo um leque de possibilidades quase infinito. Minhas piscadelas amorosas se inclinam na direção da rúcula, que é o meu verde favorito—e vamos ser sinceros: que VERDE, hein? Adoro o sabor pungente e picante dessa folha. Acho que ela acompanha bem quase tudo e mistura-se bem à quase tudo, além de ser deliciosa sozinha, temperada levemente com um salzinho, azeite e um pingo de vinagre de vinho tinto.
Por três anos eu plantei rúcula na minha horta. Um ano deu bem, no outro ano não deu nada e no último ano eu simplesmente esqueci das folhas lá no quintal, por falta de tempo, porque me embananei nas minhas funções domésticas, porque às vezes essas coisas acontecem mesmo, conformemo-nos. No final do inverno finalmente deitei abaixo os resquíscitos da horta do verão passado, que se cobrira de pés de tomates ressecados e mato. Revirei a terra cheia de minhocas, arranquei o mato, plantei ervas e perdi metade para bichos invisíveis que todo ano atacam meus canteiros de devoram as coisas gostosas. Um pé de cebolinha sumiu inteiro, certamente obra de algum mamífero patudo e não de seres repelentes rastejantes. Mas aos poucos a horta foi tomando caras de horta novamente. O hortelã chocolate se espalhou rapidinho, renascido da tumba de Lázaro. O orégano e o tomilho rebrotaram, as novas ervinhas foram criando raizes ou sucumbindo aos bichos. Plantei vários pés de tomates intercalados por alguns de manjericão. E assim foi indo até quando numa das minhas inspeções notei um matagal verde se espandindo num dos cantos de um dos canteiros. Como era volumoso e uniforme, logo vi que não podia ser mato. Peguei uma folha e cheirei—hm, não pode ser—mordi e mastiguei outra folha—nhoccrunchnhoc—será?? ohdearlord, é RÚCULA!
Segundo a minha amiga Alison, o fato de eu ter esquecido a rúcula na horta no verão passado, permitiu que ela florecesse e polinasse. Sem ter plantado nada, vou ter com certeza salada abundante o verão inteiro. A melhor salada, a minha favorita, e assim, sem mais nem menos, fruto da minha total desorganização.