from Toscana?

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E não é que parece? Como se eu tivesse ido até a Toscana, comprado esse lindo pratão [ele tem uns 60 cm de diametro] e me rebolado para trazê-lo na bagagem de mão, orgulhosa da aquisição fabulosa. Pois a verdade, mes amis, é que dirigi alguns blocos até a thrift store do SPCA daqui de Davis, estacionei na frente, entrei e vi esse pratão dando sopa no meio da bagunça geral, contínua e patente naquela loja, agarrei rapidinho, paguei algumas patacas por ele no caixa pilotado por um mocinho ouvindo David Bowie na boombox de K7 e saí da loja com um sorriso retangular do gato da Alice colado na cara. Nem precisei ir até a Toscana, mas posso até fingir que fui.

pasta de chocolate & avelã
[ou nutella pra cabra macho]

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Quando vi esta receita no David Lebovitz dei até um pulinho na cadeira, de tanta animação. Eu tinha todos os ingredientes para fazer essa receita super fácil e deveras intrigante. Seria uma nutella rústica? Precisei provar para tirar minhas conclusões. Pensei na utilidade de publicar a receita aqui, sendo que as cocoa nibs e o óleo de avelãs não são ingredientes ordinários que podem ser encontrados em qualquer mercearia da esquina. Optei por publicar, para assim também poder registrar as minhas impressões. Como explicado pelo Lebovitz na receita original, a pasta realmente endurece depois de um tempo e para reusar precisa dar uma esquentadinha, no microondas ou num banho maria. Nós achamos o resultado EXTREMAMENTE FORTE. Com tudo isso concluí e reafirmo—essa pasta é realmente uma nutella bem rústica, chocolatudíssima, coisa mesmo pra cabra macho. Mas como existem os fracos, existem também os fortes. Enquanto que eu e o Uriel comemos a pasta com aquela relutância natural de gente acostumada a passar apenas mel e manteiga no pão; os amigos pra quem ofereci a nutella caseira, numa tentativa de desovar as sobras, não só adoraram, como devoraram nacos inteiros solidificados, como se fossem pedaços de chocolate comum. Ganharam todo o meu respeito!

chocolate-hazelnut spread
faz 2/3 xícara [150 gr]
1 xícara [120 gr] de cocoa nibs torradas
[* usei as da marca Scharffen]
2 colheres de sopa de açúcar tipo demerara
[mais 1 1/2 colheres de chá extra para finalizar]
2 to 3 colheres de chá de óleo puro de avelãs
Sal marinho grosso ou em flocos

Toste as cocoa nibs numa frigideira, por uns 3 minutos, até elas ficarem bem aromáticas. Coloque as nibs no processador e junte as 2 colheres de sopa de açúcar, o óleo de avelãs e uma pitada de sal. Moa tudo muito bem, parando uma vez ou outra para raspar as bordas com uma espátula para que a mistura fique homogênea. A pasta deverá ficar bem brilhante, mas ainda um pouquinho crocante. Remova a pasta do processador e adicione a mão o restante 1 1/2 colheres de chá de açúcar. Sirva sobre fatias de pão e salpique um pouquinho de sal marinho por cima, se quiser.

sopa de bonito no leite de coco

sopapeixe-neide Nunca perco a mania de comprar ingredientes no impulso e no entusiasmo, sem muitas vezes nem saber que uso poderia dar para eles. Foi o caso de um interessante pacote de floquinhos de peixe seco. Tinha comido essa iguaria algumas vezes, salpicados sobre a comida em restaurantes japoneses e gostei. Então quando vi os pacotinhos na lojinha asiática, já fui rebolantemente colocando um na minha cesta. Comprei os floquinhos de bonito, aqueles que tem um tom levemente rosado. Durante alguns meses, o pacote de peixe seco mudou de lugar várias vezes entre as prateleiras da minha pequena despensa, até que…

Até que a Neide Rigo publicou este artigo sobre o piracuí, a farinha de peixe seco. A dela é um produto artesanal com uma textura um pouco diferente da do meu peixe seco japonês, mas quando vi a receita do bolinho e da sopa usando o peixe fui tomada por um imenso entusiasmo, achando que poderia finalmente dar um uso interessante para o meu produto. Fiquei semanas e semanas sonhando, vidrada naquela sopa com leite de coco. Comprei até pimentão fora da estação, orgânico mas vindo do México [e isso é o tipo de compra que evito e detesto fazer] e finalmente consegui colocar a sopa em prática, fazendo as adaptações necessárias. Substituí as folhas de alfavacão que a Neide usa, por folhas de nabo—sim, elas são comestíveis e me surpreendi em como elas ficam gostosas, logo na primeira vez que as usei. Também tive que improvisar para substituir a farinha d’água, que nunca vi, nem comi. Usei os grits. Com certeza essa minha adaptação usando os flocos de bonito ficou um pouco diferente da sopa da Neide, mas o que valeu foi a intenção. E a minha versão ficou super gostosa e aromática. Matou as lombrigas e gastou o pacote de peixe encalhado no armário. Dois pontos numa só tacada! Segue a receita, já com as minhas adaptações.

sopa de bonito no leite de coco
[serve 4 porções]
2 colheres de sopa de óleo de coco ou azeite
3 dentes de alho picado finamente
Meia cebola [100 gr] picada finamente
2 colheres de sopa de pimentão vermelho picado em cubinhos
2 colheres de sopa de pimentão verde picado em cubinhos
1 pitada de pimenta vermelha em flocos
1 tomate sem pele picado em cubinhos
2 colheres de sopa de coentro fresco picado
7 folhas de folhas de nabo picadas
1 xícara [50 gr] de flocos de bonito seco
1 litro de água fervente
1/3 de xícara de grits
1 xícara de leite de coco
Gotas de molho de pimenta a gosto
Suco de meio limão rosa pequeno

Numa panela, aqueça o azeite e doure nele o alho. Junte a cebola e deixe murchar. Adicione os pimentões, a pimenta, o tomate, o coentro e as folhas de nabo e misture. Junte o bonito seco, a água e uma pitada de sal. Em seguida, coloque o grits e misture. Cozinhe por 5 minutos ou até os grânulos dos grits estarem transparentes. Junte o leite de coco e gotas de molho de pimenta a gosto. Adicione sal a gosto. Prove e corrija, se necessário. Quando começar a ferver, desligue o fogo e junte gotas de limão. Sirva imediatamente.

quase tudo sempre igual, com algumas diferenças

É bem raro eu conseguir tirar uma foto dos meus dois gatos juntos, já que o mais velho, Misty, mantém o máximo de distância possível do mais novo, Roux. São sete anos gatos-cadeirastestemunhando o esforço do pequeno para conquistar o mais velho e sua frustração ao ser esnobado, rejeitado e grunido, nas tentativas inúteis de solidificação de uma amizade.

Agora entrou um outro animal na jogada. E eu tinha certeza que o Roux seria o primeiro a se aproximar da cachorra Boo Meringue, que tem nos visitado frequentemente. Ela é a cachorra da namorada do meu filho e aparentemente é aberta às amizades com felinos. Está vivendo numa casa com dois gatos que a esnobam e quando chegou aqui tentou se aproximar dos meus gatonildos. Para a minha surpresa, o Roux foi o que cascou fora em pinotes histéricos e assustados, e mesmo depois de inúmeras visitas, ainda não aceitou a presença ocasional da cachorra. Já o Misty não teve nenhuma reação. Talvez pelo fato dele estar surdo e não escutar o pequeno alvoroço da chegada da visitante. Mas mesmo quando ela chega bem perto dele, pra cheirar o nariz [ou o outro lado, hahaha] ele não se abala. Está sempre dormindo em algum canto e prefere as cadeiras encaixadas nas mesas, localização perfeita por impor mais dificuldades às aproximações do Roux.

Neste dia, quando o Roux sentiu a chegada da Boo, já se pirulitou e foi se esconder no andar de cima da casa. O Misty passou o tempo todo dormindo na cadeira e a Boo o resto do tempo do outro lado da mesa. Na hora da despedida dos visitantes, o Roux desceu, já pressentindo que a área estaria segura para ele circular novamente. Quando ele viu que a cachorra ainda estava na cozinha, se colocou embaixo da cadeira—o seu refugio clássico, pra onde ele corre sempre que faz algo errado ou qualquer reboliço acontece. E foi assim que eu consegui tirar uma foto dos dois gatos numa divertida proximidade: Misty na dele, dormindo e Roux na vigilia, aguardando alerta e desconfiado a partida da cachorra invasora.

gelatina de pera & creme

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Está confirmado o fenômeno: chega uma certa altura do inverno, me dá uma vontade intensa de comer gelatina. Exatamente como aconteceu naquela outra vez, precisei matar as lombrigas com uma gelatina refrescante de fruta. Desta vez escolhi a pera. Comprei um suco integral de peras orgânicas, daqueles sem nada além da fruta. Só que quis misturar a pera com algo cremoso, então fiz a gelatina de creme de baunilha.

Faça uma gelatina de cada vez, usando para cada sabor 2 xícaras de liquido, 2 envelopes de 7 gramas cada um de gelatina em pó sem sabor e o adoçante da sua preferência—eu escolhi o mel.

Para a gelatina de pera, coloque 1/2 xícara do suco num refratário retangular. Salpique os dois pacotes [14 gr] de gelatina sobre o liquido. Enquanto isso, coloque os outros 1 1/2 xícara de suco numa panela e leve ao fogo até quase ferver. Despeje o suco quente sobre a mistura de gelatina, misture bem com um batedor de arame até ficar tudo bem dissolvido. Adoce a gosto. Eu usei o mel. Deixe esfriar, cubra e leve à geladeira até firmar.

Para a gelatina de creme, coloque 2 xícaras de leite integral [use o melhor leite que puder achar e comprar] numa panela, abra meia fava de baunilha ao meio e raspe as sementes com uma faquinha. Coloque a fava e sementinhas no leite e leve ao fogo até ferver. Deixe esfriar completamente e descansar. Pode fazer com muitas horas de antecedência ou de um dia pro outro. Quando o leite estiver completamente frio, coe a fava [e deixe secar para reusar aromatizando açúcar] e coloque 1/2 xícara do liquido num refratário retangular, salpique os dois envelopes [14 gr] de gelatina sobre o leite. Enquanto isso leve o 1 1/2 xícara restante de leite ao fogo, desligue quando estiver quase fervendo. Jogue o liquido quente sobre a mistura de gelatina, mexa bem com um batedor de arame até ficar completamente dissolvido. Adoce a gosto. Eu usei mel. Deixe esfriar, cubra e leve à geladeira para firmar.

Na hora de servir corte as duas gelatinas em cubinhos e coloque em cumbuquinhas ou copinhos, os dois sabores misturados.

nas compras da semana

Há mais ou menos três anos resolvi centralizar a maioria das minhas compras num só lugar. Costumava ficar pulando de galho em galho, até que percebi que o melhor estava bem ali na minha frente, ou melhor, à poucos blocos da minha casa. Escolhi fazer a maioria das minhas compras Co-opno Co-op de Davis por inúmeras outras razões, além da proximidade. Primeiro, porque este supermercado é uma coperativa. Isto é, posso pagar uma anuidade e ter algum poder de decisão no que acontece por lá. Eu posso votar para eleger a administração, tenho uma pequena parte nas ações e recebo um desconto de 5% em todas as compras. Mas ainda não é só por isso, mas sim porque também no Co-op eu encontro tudo o que quero e preciso. Por exemplo, o leite orgânico de uma fazenda local, a Straus Family, que vem em vidros retornáveis e não em plástico ou caixa de papel. E os pães da melhor padaria de Davis, ou do Napa ou as delicias da Acme Bread de Berkeley. O Co-op se esmera para oferecer produtos locais e orgânicos, sustentáveis, fair trade e únicos. O seu açougue é o único em que eu confio para adquirir carnes de animais criados num sistema humanitário. E só lá posso comprar banana fair trade, sem falar que eles têm a melhor e mais variada seção de produltos a granel [bulk] e uma imensa oferta de produtos de banheiro e beleza alternativos. Alías, prefiro o Co-op porque muitos produtos eu só consigo achar por lá.

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Faço uma visita ao Co-op uma vez por semana. Costumava ir mais vezes, mas felizmente consegui me organizar. Combino minhas compras no Farmers Market e Co-op, com pulinhos aqui em outros poucos lugares. Estou contente com a minha decisão de centralizar minhas compras num supermercado onde me sinto completamente satisfeita e confortável.

O Co-op é pequeno e passou por umas reformas sem fechar, quando tivemos que ter muita paciência com a confusão. O chão continua desfeito, mas ninguém parece se importar muito com esse detalhe. O ambiente lá é tão acolhedor, que quando entro em outros supermercados maiores, me sinto perdida e intimidada. Se bem que qualquer supermercado aqui vai te proporcionar uma experiência magnifica de compras, com prateleiras cheias de produtos variados e maravilhosos, ambiente super lindo e muito bem iluminado, funcionários bem humorados e gentis, eteceteráeteceterá. Mas pra mim, lugar nenhum tem a atmosfera do Co-op. Somente talvez, outro Co-op.

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Vou chover no molhado escrevendo novamente tudo o que já escrevi anos atrás sobre o tal supermercado do tomatão. Mas é sempre assim, se você parar qualquer funcionário pra fazer qualquer pergunta, vai receber uma atenção tripla, talvez até uma aula ou com certeza uma tour. Na hora de pagar, os caixas sempre conversam com você [e entre eles] e, no meu caso fazem comentários elogiosos sobre a minha roupa e sobre a minha cesta e sacolas ecológicas, além de sempre comentarem ou fazerem perguntas sobre as suas compras. Nem sempre tem alguém para colocar os produtos nas suas sacolas, mas tem sempre gente interessante te dando dicas, puxando papo e comentando que aquele pão de canela que você comprou deve ser absolutamente delicioso, mas também super saudável, pois você sabia que a canela está sendo considerada o novo tempero super-poderoso do momento?

salada de feijão branco
[com cenoura e coentro]

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Cozinhei os rice beans na minha panela de terracotta com um dentão de alho. Deixei os grãos al dente, pois pretendia fazer uma salada. E fiz essa bem simples, com os feijões cozidos, cenoura ralada e folhinhas frescas de coentro. O tempero foi uma vinagrete feita com limão cravo, azeite aromatizado com tangerina, um pouquinho de pimenta do reino branca moída e sal maldon.

Como cozinhei bastante feijão, no dia seguinte fiz esta versão muito bacana da tortilla catalã que brilhou no palco deste mesmo blog anos atrás. Desta vez não usei o alho verde, mas abusei da cebolinha [usei a parte branca e a verde] e salsinha. Também adicionei um punhado de queijo manchego ralado e tcharãn—tivemos um jantar delicioso pronto em poucos minutos. Como fiz uma tortilla grande, comi as sobras no meu almoço do dia seguinte. Coloquei bastante feijão e como ele estava bem firme, a tortilla ficou realmente bonita e substanciosa.

bolo de absinto

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Estou lendo The Sweet Life in Paris do David Lebovitz à passos largos, meu segundo livro no Kindle. Sempre achei o Lebovitz um cara muito engraçado e consigo rir com ele em muitas das coisas que ele relata, pois de uma certa maneira, uma maneira meio que invertida, consigo me colocar no lugar dele. Ele é um americano vivendo na França e já registrou neste livro pra quem quiser ler, que vai ficar por lá, se sujeitando à humilhação de renovar o visto todo ano, pelo período mais longo que puder. E como todo estrangeiro, ele tem seus momentos de surpresa, encantamento, revolta, crítica e reflexão. Me identifico à beça porque já tive meus momentos de choque, como aquele clássico—onde está o maldito ralo para eu poder esguichar água neste banheiro imundo? Hoje já me ajustei tão absurdamente bem à tudo, que até consigo entender como esse norte americano vê o estrangeiro.

Mas o livro não é só textos pitorescos e engraçados com dicas bacanas de lugares de comer e visitar em Paris. Sendo o autor um pastry chef, cada curto capítulo é interrompido por uma receita maravilhosa. Receitas com todos os ingredientes que ele tem em abundância em Paris e pelos quais nós, reles mortais espalhados pelo resto do mundo, o invejamos tanto. Já marquei várias delas, mas a primeira que eu tinha que fazer era a desse bolo de absinto, a delicada fada verde de quem já sou fanzoca. Adoro todas essas bebidas feitas com base de anis, como o absinto, o pastis ou o arak. Sei que o absinto que usei não deve ser o melhor, como o recomendado pelo dono da lojinha parisiense especializada na bebida, que aconselhou Lebovitz. Mas mesmo assim o bolo ficou incrivelmente bom! Ele recomenda usar a farinha de pistaches, que dá um tom verde à massa, mas não achei pra comprar em lugar nenhum. Até pensei em moer os próprios e fazer a farinha eu mesma, mas na hora esqueci e usei a farinha de amêndoas que eu já tinha. E dá pra usar o cornmeal também e outra bebida de anis. A única coisa que não aprovamos foi o glacê. Achamos muito doce e muito alcóolico, acabamos raspando antes de comer. Mas faça se quiser ou como quiser.

3/4 colher de chá de sementes de anis [erva-doce]
1 1/4 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de farinha de pistachos ou de amêndoas ou cornmeal
2 colheres de chá de fermento em pó [de preferência o sem alumínio]
1/4 de colher de chá de sal
8 colheres de sopa de manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 xícara de açúcar
2 ovos grandes em temperatura ambiente
1/4 xícara de leite integral
1/4 de absinto
Raspas da casca de 1 laranja [de preferência orgânica]
para o glacê
3 colheres de sopa de açúcar
1/4 de xícara de absinto
Raspas de casca de laranja, se quiser

Pré-aqueça o forno em 350ºF/ 176ºC e unte uma forma de pão de 9″/23cm com manteiga e forre o fundo com papel vegetal.

Moa as sementes de anis usando um pilão. Numa vasilha misture com o batedor de arame a farinha de trigo, a farinha de pistachos [ou amêndoas ou cornmeal], o fermento, o sal e as sementes moídas. Reserve.

Na batedeira, bata a manteiga e o açúcar até ficar uma mistura bem leve e fofa. Adicione os ovos, um de cada vez até eles ficarem completamente incorporados ao creme. Numa vasilha pequena junte o leite e o absinto e as raspas de laranja. Misture metade dos ingredientes secos ao creme de manteiga e ovos. Junte a mistura de leite e absinto. Com uma espátula misture o resto dos ingredientes secos e incorpore delicadamente até fica ficar uma mistura lisa, mas não misture demais. Coloque a massa na forma untada e leve o forno por 50 minutos. Remova do forno de deixe esfriar por 30 minutos. Remova da forma, retire o papel e coloque o bolo numa travessa.

Para fazer o glacê apenas misture o açúcar com o absinto, somente para misturar, não deixe o açúcar se dissolver. Pode adicionar mais raspas de laranja se quiser. Faça furos na superfície do bolo e pincele o bolo com a mistura de açúcar e absinto.