wine skin

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Tenho o costume de transportar garrafas quando viajo, pois os deliciosos vinhos do meu estado são um excelente presente para familiares e amigos. Tenho então minhas técnicas pra proteger as garrafas, prevenir acidentes e otimizar espaço. Embrulho as garrafas em envelopes plásticos com fechamento firme e depois enrolo cada garrafa em roupas. Nunca tive uma garrafa quebrada, mas achei essas embalagens para carregar vinhos na mala muito mais práticas. Encontrei as wine skins pra vender numa vinícola no Napa Valley. Paguei três patacas cada uma e não sei se elas são feitas para serem reusadas por muito tempo, mas eu vou testar. Elas tem um fechamento adesivo, que podem não fechar tão bem depois da primeira viagem. Mas não é nada que uma boa fita crepe não resolva não é?

onde colocar [tanta] coisa?

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U—foi na loja dos gatinhos hoje?
F—fui.
U—ah, comprou mais pratos! que bom, a gente TAVA MESMO precisando de mais pratos!
F—ha.. ha.. ha..

As minhas garimpagens semanais já estão começando a ficar um bocado problemáticas. Apesar de que não é só na loja dos gatinhos que eu faço a minha peregrinação. Onde quer que eu vá, estou sempre com o radar ligado para coisas interessantes, peças novas, antigas, vintage, modernas, dando preferência para as baratinhas, que vou poder usar como props de fotos no blog sem me sentir esfolada e esfaqueada financeiramente. Afinal de contas este blog é apenas hobby, eu não faço nem um tostão furado com ele, na verdade só gasto. Mas o blog é realmente apenas uma desculpa. O negócio é que garimpar por coisas de cozinha é um vício tão grande que acaba virando outro hobby, porque é muito divertido, além de prático.

O único problema é que essas garimpagens resultam numa quantidade inacreditável de cacarecos. Vejamos, eu não comecei essa prática por causa do blog. Já venho fazendo essas visitas à thrift stores, lojas de antiguidades e pontas de estoque há muitos anos. Só intensifiquei com o blog e acabei expandindo os horizontes, acrescentando lojas mais refinadas, mais especificas. E o que está acontecendo agora é que não tenho mais NENHUM MILÍMETRO de espaço em lugar nenhum da casa—nem na cozinha, que tem coisas até no teto dos armários, nem nas salas, lavanderia e garagem. E a maioria dessas coisaradas estão muito mal ajambradas em pilhas e mais pilhas, uma atrás da outra, em linhas horizontais e verticais, num caos tão absurdo, que toda vez que tiro ou coloco algo, seguro a respiração esperando um súbito desabamento.

Sem falar que não acho mais nada e não lembro que tenho outro mundo de coisas, porque não consigo mais enxergar o que está guardado na escuridão da infindável caverna. O Uriel vive sugerindo que eu doe parte dos meus pertences culinários, mas isso não vai acontecer. Amo todas as bandejas, jarras, cubucas, xícaras, copos, pratinhos e pratões. Mas antes que alguma desgraça aconteça e prateleiras despenquem, estou pensando em reorganizar tudo aquilo. E montar umas prateleiras maiores na garagem. Fazer uma espécie de central de utilitários, numa versão micro nano e modesta da fantástica área de props para fotos da musa e maga Martha S.