

Vou admitir publicamente um fato evidente e incontestávell—minha família SOFRE! Os coitados não só estão condenados a comer minhas gororobas de praxe, como também são obrigados vez ou outra a arriscar a vida provando as minhas invencionices desmedidas. Pois no Thanksgiving eu coloquei mais uma vez as minhas manguinhas de fora e fiz minha família comer uma torta de abóbora que certamente eles nunca tinham provado em lugar nenhum. Tudo porque eu quis porque quis fazer uma tradicional torta de abóbora, mas não queria que fosse aquelas mesmices de sempre. Me precipitei na invenção de moda e daí fiquei extremamente preocupada, até tremi de medo do que iria colocar na mesa do nosso jantar. Mas no final, o resultado foi positivo. A torta ficou levinha, bem comível e bem gostosa. E o melhor de tudo, ficou diferente!
para a massa
2 xícaras de pretzels moídos
6 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de mel
para o recheio
2 xícaras de polpa de abóbora cozida ou assada
1 colher de chá de mistura de especiarias
[*eu compro a mistura pronta, mas é apenas uma mistura de canela, gengibre, pimenta da Jamaica [allspice], cravo e noz moscada, tupo em pó]
2 colheres de sopa de mel [ou mais, se quiser mais doce]
No processador de alimentos pulse os pretzels, a manteiga e o mel até conseguir uma massa grossa. Pressione a massa com os dedos nas forminhas individuais. Misture a polpa da abóbora com as especiarias e o mel e bata bem com um batedor de arame. Coloque o recheio de abóbora e leve ao forno pré-aquecido em 350ºF / 176ºC até a massa ficar dourada e o recheio mais firme. Retire do forno, deixe esfriar e decore com chantilly feito com creme de leite fresco batido e adoçado com um pouco de mel.




















Sou assinante há dez anos, tenho desde a número uno, mas cansei absurdamente do estilo dela e não quero mais. Para celebrar o encerramento dessa etapa da minha vida de leitora, fiz essa torta para o nosso jantar de Thanksgiving. Usei uns damascos secos sem dióxido de enxofre [sulphur dioxide] que são um pouco mais escuros do que os damascos convencionais. Por causa dessa minha naturebice, tive que me conformar com essa torta salpicada de pontos escuros. Mas foi só um problema estético, não houve comprometimento no sabor. A torta ficou ótima!

















