the spice & tea market

Pike Place Market Pike Place Market
Pike Place Market
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Pike Place Market
Pike Place Market

Essa lojinha de chás e especiarias fica na parte interna do Pike Place Market e foi recomendada pela minha nora, Victoria. Muito minúscula e abarrotada com todo e qualquer tempero e chá que você possa imaginar. O cheiro lá dentro era inebriante e te estimulava a comprar tudo! Ervas, temperos, chás, acessórios para fazer chá, bules, xícaras. Também tinha uma pequena amostra de cafés. A loja estava, obviamente, lotada e foi um malabarismo fazer fotos lá dentro. Nessas horas que eu vejo que há algumas vantagens em ser alta. Me espremi aqui e ali e mesmo assim não consegui pegar todos os detalhes que eu queria. Mas dá pra ter uma idéia. E os vendedores, eram outro caso especial. Estamos num sebo de discos de vinil? Ou numa loja de skates? Não tem nenhum hippie grisalho com camiseta tie-dye vendendo ervas nessa loja, é bom avisar!

a primeira loja da Starbucks

First Starbucks First Starbucks
First Starbucks
First Starbucks
First Starbucks First Starbucks

A primeira loja da Starbucks, fundada em 1971, está no centro do buxixo do Pike Place Market. Impossível ignorá-la e não dar uma entradinha pra ver o que é que há por lá. Na verdade não tem absolutamente nada de especial, é só mesmo um marco. Claro que você divaga no fato de uma micro lojinha que vendia café ter se tornado uma super mega marca e ter se espalhado pelo mundo, causando tanta histeria cafeinada. A loja original está instalada num prédio de 1911, que por fora tem cara de ter sido uma mercearia. Por dentro é aquela cara massificada de qualquer outro Starbucks, só que num espaço bem restrito, sem lugar pra mesas, cadeiras, sofás, lareiras. E uma fila ridiculamente longa para comprar um café. Só passamos os olhos por tudo, eu fotografei como pude, na muvuca de outros turistas também dando seus cliques, e fomos embora. Uma coisa interessante que notamos é que no logo original da loja, a sereia está de torso nu, mostrando os seios. No logo atual ela ficou estilizada, com o cabelo cobrindo as partes nuas. Meio melancólico.

apples, peppers & irish dance

Pike Place Market Pike Place Market
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Pike Place Market
Pike Place Market
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Nessa banquinha de frutas e legumes no Pike Place Market, os mocinhos ofereciam amostras de fatias de maçãs, cantarolavam canções tradicionais irlandesas e até davam umas rodopiadas dançantes com as freguesas. Essa foi a vibração super energizada e contagiante que senti por todo o mercado. Além da visão em profusão dessas feições célticas, que é explicada pela imensa imigração irlandesa em Seattle.

[old fashioned] mini donuts

Pike Place Market
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Pike Place Market
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Um detalhe interessante que notei sobre o Pike Place Market, é que algumas coisas lá são mantidas no seu estilo original. Muitas modernidades contrastanto com o tradicional, como essa vendinha de mini donuts que parece ter saído de uma quermesse. O contraste está nos vendedores bem jovens e com um visual super grunge vendendo essas gostosuras. Adoramos a maquineta, que pinga as rodelinhas na esteira de óleo, depois frita pelos minutos exatos e joga os donuts já prontinhos para serem besuntados com chocolate ou polvilhados com açúcar numa bandeja. Esse acabamento é feito a mão. Você compra os mini donuts por dúzia, pois eles são bem pequenos e um só não faz nem cosquinhas.

Pike Place Market – Seattle

Pike Place Market
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Só porque o Uriel teve uma viagem de trabalho para dois lugares em Washington State, decidimos que eu iria encontrá-lo em Seattle e passaríamos a o final de semana por lá. Nossas viagem de passeio são normalmente determinadas pelos destinos das viagens de trabalho do meu marido. Essa cidade estava na minha lista de prioridades aqui nos EUA. Tão pertinho, mas nunca tivemos a oportunidade, ou criamos uma, para poder passear por lá. Demorou, mas finalmente consegui conhecer Seattle.
Recebemos muitas dicas legais da Victoria, namorada do Gabriel, que é de lá. Mas mesmo antes de ler a lista de recomendações dela, eu já sabia que teria que visitar o Pike Place Market, que é um dos pontos de maior interesse em Seattle. O mercado é mundialmente famoso e um dos maiores e melhores dos EUA. Foi criado 1909, o que para este far west americano, é realmente uma existência ancestral. E é absurdamente enorme, comporta muitos prédios, muitas ruas e vielas. Não conseguimos ver tudo, porque queríamos fazer outras mil coisas e o Uriel queria pegar a balsa para a ilha de Bainbridge, outro passeio recomendado por causa da paisagem.
O mercado é de tirar o fôlego. Estava abarrotado de tulipas, uma flor que tem produção massiva no estado de Washington. Muitas bancas de peixes e frutos do mar, obviamente. Tudo fresquinho, muitos vindos do Alaska, como o salmão selvagem—que era abundante, do fresco ao defumado. As bancas de pescadores e fazendeiros com muita gente jovem e energetica, artistas tocando música em todos os cantos, e muita, muita gente fazendo compras. Tomamos o café da manhã lá, numa lojinha gourmet de enlouquecer. Achei Seattle linda e uma cidade referência para visitantes foodies. Tive ótimas experiências lá, que vou ter que ir contando aos pouquinhos. A loja de ervas no mercado, a primeira loja da Starbucks, o restaurante orgânico, a tour na fábrica de chocolate, eteceterá, eteceterá!

salada de aspargos

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Acho que eu nunca iria arriscar fazer algo com os aspargos crus, se não tivesse visto a idéia na revista da Dona Martha Stewart—a rainha das idéias originais surrupiadas e adaptadas, segundo as bocas de Matildes. Permaneci cética até o momento iluminado em que dei a primeira garfada nessa salada. Benditos aspargos, ficam bom de qualquer jeito!

Pra fazer essa salada só precisa aspargos e paciência. Não sou a pessoa mais jeitosa do mundo com itens que requeiram destreza manual. Então não foi muito tranquilo fazer as tiras dos aspargos, que são fininhos e me deixaram com a cara torcida, tentando não quebrar as fitas, nem ralar o dedo. Usei um descascador de legumes.

Depois é só temperar as tiras de aspargos com suco e raspas da casca de um limão, sal maldon ou flor de sal, bastante azeite extra-virgem e uma pitadinha de pimenta do reino branca moída na hora. Adicione no final um punhado de raspas de queijo parmesão e sirva.

rosquinhas de erva-doce

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Daí que eu cheguei em casa depois do trabalho e ao invés de ir fazer o jantar fui fazer rosquinhas. Tudo porque a Gabriella Galvão, que é jornalista na revista Cláudia, tinha enviado o link com a receita das ditas cujas e me desconcentrou de todo o resto. Rosquinhas são figuras mitológicas da nossa infância, não são? Pra mim elas sempre foram a epítome da gostosura. E essas se materializaram rapidamente e não decepcionaram. A massa é fácil de fazer e de trabalhar. A falta de formosura pode ser creditada à minha inabilidade com coisas manuais. Acho que não brinquei com massinha o suficiente na pré-escola, fiquei só comendo rosquinhas.
rosquinhas com erva-doce
faz 20 unidades
1/2 xícara [ou 8 colheres de sopa] de manteiga
1/3 xícara de açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
2 ovos
1/2 colher de chá de sementes de erva-doce
1/4 de xícara de leite
2 1/2 xícaras de farinha de trigo
para banhar
1/3 xícara de leite
1/3 xícara de açúcar cristal
No processador, coloque todos os ingredientes e pulse até formar uma massa homogênea. Transfira para uma superfície enfarinhada e amasse até obter uma bola. Divida em 20 porções e, com cada uma delas, faça um rolinho fino de 30 cm de comprimento. Dobre ao meio, trance as duas metades e junte as extremidades, formando uma rosquinha. Passe no leite e, depois, no açúcar cristal. Repita a operação com o restante da massa e coloque em uma assadeira forrada com papel alumínio. Leve ao forno pré-aquecido em 400ºF/ 200ºC por 25 minutos ou até dourar ligeiramente a parte de baixo da rosquinha—verifique levantando uma delas com um garfo. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade. Sirva acompanhada de café, chá ou licor.

Theo

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Os chocolates da Theo são feitos com cacau orgânico e fair trade e esse amargo, com figos, erva-doce e amêndoas, ainda é vegano. Não resisti à essa mistura diferente, especialmente por causa da erva-doce. E de quebra eles ainda vêm com essa embalagem super fofa. Já fiquei freguesa, pois o chocolate é delicioso!

erva doce romana

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A erva doce é um legume incrivelmente interessante do qual eu gosto muito. Depois de experimentar uma de suas variações gratinadas, encontrei a receita possivelmente original e muito mais incrementada. Na última edição [abril] da revista Saveur, cheia de pratos típicos romanos, tirei essa receita da erva doce assada no leite que é difícil de acreditar o tanto que esse negócio fica delicioso. Sem fazer comentários, só abri a boca para comer, garfadas atrás de garfadas, depois de ainda muitas outras e mais garfadas.

fennel baked in milk [finocchio con latte al forno]
serve de 4 a 6 pessoas
3 bulbos de erva doce
4 xícaras de leite integral
4 colheres de sopa de manteiga sem sal
1colher de chá de sementes de erva doce esmigalhadas no pilão
Sal kosher ou marinho grosso e pimenta do reino a gosto
1 xícara de queijo parmesão ralado na hora

Pré-aqueça o forno em 475°F/ 250ºC. Lave e corte os bulbos de erva doce ao meio, depois em quartos. Numa panela coloque o leite, os bulbos e 2 colheres de sopa de manteiga. Cozinhe em fogo médio por 30-40 minutos, até a erva doce ficar bem macia. Adicione as sementes de erva doce e tempere com sal e pimenta do reino a gosto.

Transfira as ervas doces para um refratário. Jogue o leite reduzido da panela sobre as ervas doces, polvilhe com o queijo parmesão e espalhe as outras 2 colheres de sopa de manteiga em pedacinhos por cima. Leve ao forno for uns 20 minutos, ou até a mistura começar a borbulhar e gratinar. Sirva decorado com os galhinhos da erva doce se quiser.