be a local hero

Jantávamos no quintal à noite, com uma brisa fresquinha soprando, as luzinhas do arraial acesas e admirávamos nossa árvore de nectarinas tão apinhada de frutas que envergou e tivemos que colocar dois suportes de madeira para que o galho não se quebrassem. Essa visão do nosso quintal com grilos cricando, luz de vela de citronela, céu salpicado de estrelas e comida fresca, boa e saudável na mesa é a nossa realidade, mas não é a realidade do mundo.

Posso parecer um pouco panfletária quando comento repetidamente minhas reflexões sobre alimentação, mas ando incrívelmente assustada, pessimista e desiludida, especialmente quando leio uma notícia abismante como esta. Cheia de pesar e incredulidade fico conjecturando onde vamos parar. Se a situação já está desanimadora hoje, imaginem o que estaremos comendo em alguns anos ou décadas?

Quando leio essas notícias horrorosas, tento avaliar a extensão do estrago causado pelos nossos maus hábitos de alimentação, quando a comida parece ser apenas um enche-bucho irracional e que ainda traz de brinde uma sentença de vida miserável e de morte lenta e sofrida. A solução mais simples e efetiva que me ocorre no momento é diminuir meu raio de visão e me concentrar no espaço onde eu vivo, que se resume à minha casa, minha vizinhança, minha cidade e se estendendo um pouco, pelo meu estado. Comer comida local, que já é um slogan bem divulgado por muitos movimentos de resgate da nossa alimentação. Com certeza teremos menos problemas, e mais soluções viáveis e ao nosso alcançe se tivermos problemas, se a nossa comida vier da região onde vivemos. Não dá pra evitar cem por cento os produtos industrializados, mas pelo menos podemos fazer uma opção nas frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, pão, leite, queijo. Quando peguei as amoras das mãos manchadas pelo sumo roxo do fazendeiro que as plantou, colheu e agora as está vendendo, sinto um alívio imenso. As amoras doces não tem gosto de papelão imerso em essência de fruta. São reais e me dão um bocado de esperança, que podemos comer como gente, se essa for a nossa vontade.

Vivendo sobre as ondas

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Tenho essa impressão fatalista com relação à certos feriados, por exemplo, eu tinha certeza absoluta que sempre iria chover no dia de finados e normalmente sempre chovia. Tá certo que essas “fatalidades” têm uma ligação bem forte com as estações do ano, que costumavam ser invariáveis. Tenho, de qualquer maneira, essas idéias pré-estabelecidas sobre a atmosfera de um feriado. Não tenho mais experiência de dia de finados, felizmente! Mas agora agreguei minhas premonições aos feriados que vivencio aqui na América do Norte. E pra mim não existe fourth of july que não seja tórrido. Todos os quatro de julho que vivenciei, desde que cheguei em Davis há dez anos, foram tórridos. Em alguns deles eu escapei para a praia, onde invariávelmente, verão, outono, inverno ou primavera, faz sempre frio. Já saímos de Davis aos quarenta graus, e tive que vestir um suéter e um casaco chegando na praia. Essas idas à praia são de fato um refresco. Aquele tal Lulu que disse que iria levar a vida sobre as ondas, certamente nunca cogitou mudar-se para o Central Valley do norte da Califórnia, que é a região onde estou, bem no limite do fresquinho da Bay Area. Aqui, as únicas ondas que pegamos são as de calor, e estamos surfando sobre uma neste exato momento.

Como não fugimos nem pra praia, nem pro lago, resolvemos enfrentar o quatro de julho enfurnados em casa. Nunquinha que eu vou fazer picnic de feriadão em parque sob um solão de 40ºC! Imaginei a cidade em massa acampada no parque onde acontecem os fogos no final do dia. Eu fui à esse evento uma vez e bastou. A base desse feriado é o picnic. E quando anoitece tem aquela queima de fogos, que dependendo da cidade pode ser uma experiência estimulante ou broxante. Aqui em Davis acho que atingimos um meio termo. Mas com bafão, ficar no parque a tarde toda? Nem pensar!

Fui nadar pela manhã, depois demos um pulo ao supermercado onde adquirimos um filézão de salmão selvagem, frutas frescas e ingredientes para uma bela salada, além de pão e bebidas. Não usei o fogão. O Uriel fez o peixe na churrasqueira e almoçamos bem tarde. Eu bebi vinho verde acompanhando o salmão que foi temperado somente com sal marinho e pimenta do reino e assado no papel alumínio sobre uma caminha de batata, para não grudar.

Passamos o resto da tarde esticados no sofá, lendo e cochilando na companhia dos gatos. Fizemos um lanche às oito da noite e subi às nove para abrir as janelas da casa. Ainda estava um pouco abafado. Às nove e meia começaram os fogos no parque e os cachorros do meu vizinho latiram sem parar por mais de meia hora, enquanto eu tentava ouvir os diálogos de Rope, do Hitchcock na tevê.

Hoje, cinco de julho, temperatura de 41ºC, seco como um árido deserto. Mas como sempre, estamos preparados com todas as técnicas e gears, surfando normalmente a nossa onda.

F   O   R   N   O  : parece que essa ondaça de calor engolfou não só o norte da Califórnia, mas todo o oeste norte-americano. muita calma neste momento! permaneçam indoors, não se abanem nem se afobem e bebam muita água!

deu um baita cansaço

São aquelas fases de extremo cansaço que nos pegam desprevenidos e nos dão uma rasteira bem dada. Estou assim, me sentindo cansada e tendo um episódio atrás do outro de trapalhadas, acidentes, esquecimentos, tropeções, avoamentos gerais. Tudo, absolutamente tudo que eu vou fazer tem dado confusão. Uma dose extra, do que já é normalmente confuso.

O Uriel avisou que estava no meio de uns testes e que não viria jantar. Resolvi então fazer apenas um snack pra mim. Antes tive que dar um pulo no supermercado, pois a lista de falturas já estava longa. Lá vi dois itens perfeitos para o meu lanchinho da noite—umas azeitonas recheadas com gorgonzola e uma pimentinha meio adocicada chamada peppadew, que eu quis experimentar. Coloquei as azeitonas e as pimentas na embalagem, peguei meu bloquinho e caneta para anotar o nome, guardei de novo na bolsa e segui em frente com as compras. Deixei o potinho em cima do balcão. Só fui notar—sorvetada na testa—quando cheguei em casa e não achei as coisinhas nos pacotes. Desaforo! Guardei as compras e voltei no supermercado. Nesse vai e vem gastei quase duas horas.

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Mas fiz meu pratinho de gostosuras—salada verde, fatias de queijo brie, damascos secos, figos no balsâmico, as azeitonas, as pimentinhas, framboesas e uma fatia de pão sour dough fresquinho. Acompanhou uma taça de vinho branco. Quando terminei de comer o cansaço já tinha triplicado e tomado conta de todas as partes do meu ser, incluindo mente e alma. Enrolei o quanto pude, mas tentar resistir foi inútil. Subi para tomar um banho e me refugiar na minha cama aconchegante, assistindo meus filmes favoritos. Ainda eram apenas oito e meia da noite e havia claridade lá fora, tive que realmente me esforçar pra aguentar mais um pouco acordada. Dormir às oito e meia da noite é um exagero. Consegui manter os olhos abertos até às nove e meia, quando virei de lado e enquanto Fred Astaire e Ginger Rogers sapateavam pela tela da tevê, eu capotei.
Estou me sentindo assim, não tem jeito, mas pelo menos hoje tenho uma grande motivação e estou corneteando: THANK GOD IS FRIDAY!

37ºC

O verão me provoca muitos sentimentos contraditórios, pois apesar de eu adorar certas coisas que acontecem nessa época do ano, eu de-te-sss-to-o outras. Eu gosto das manhãs frescas, da luz, da abundância de frutas, legumes e verduras, de poder colher nectarinas e pêssegos nas árvores do meu quintal, e tomates na horta, de achar figos no Farmers Market, almoçar e jantar na mesa do quintal, de poder nadar sem ficar parecendo um ET arroxeado, de usar sandálias, fazer picnics e tais. Mas abomino os dias tórridos. Os dias em que não se consegue sair na rua, em que a respiração fica difícil, a água da piscina fica quente e xoxa, as casas ficam fechadas, as pessoas se enclausuram nos ambientes com temperatura controlada. E desses dias, que chegam em ondas de dois, três, quatro, não há escapatória. Hoje e amanhã já teremos um aperitivo. Entre meio de julho e meio de agosto vamos estar implorando por dias como hoje. Sim, piora, e muito. Felizmente o verão é curto e os dias agradáveis deixam boas lembranças.
Quando começa a onda de dias quentes e extremamente secos, temos que fazer alguns rearranjos na nossa rotina. Eu fecho todas as janelas e cortinas antes de sair de casa pela manhã e só reabro quando a brisa da noite chegando começar a soprar. As casas têm um bom isolamento térmico e o segredo é não deixar o calor entrar, nem prodizir calor dentro delas. Eu já desliguei a geladeira extra da garagem, lavo e seco roupa à noite e paro de usar o forno. Na cozinha é onde mais se produz calor. Assar muffins num dia baforento, nem pensar! Meus jantares são reestruturados e reorganizados de uma maneira que se faça menos cozinhamentos possíveis. Os menus giram em torno de saladas e coisas feitas na churrasqueira. Nos dias realmente quentes—e temos alguns de lascar, nem a chama do fogão pode ser acesa. Meu jantar brejeiro de ontem foi todo feito na churrasqueira: uma carnita, pimentões vermelhos e beterrabas assadas. Acompanhou uma salada de alface bem fresca.

dias assim são assim mesmo

Não é que a comida ficou ruim ou incomível. Ela só não ficou maravilhosa, e nem deve ter sido erro de receita ou má escolha dos ingredientes, mas sim efeito moral de final de segunda-feira agitada e cansativa, regada com um pinguinho de mau humor. Fui fazer o jantar usando uma estratégia impraticável para uma pessoa sozinha—usar o forno na cozinha e a churrasqueira lá no fundo do quintal ao mesmo tempo. E fui falar ao telefone, fui lavar os legumes e verduras da cesta orgânica, além de organizar os ingredientes pras receitas. Assim é querer demais, não? No interim o garbage disposer entupiu com alguma coisa e uma das bacias da pia ficou inusável, com aquela água suja boiando. Mesmo assim consegui terminar tudo, sem queimar nada e servi o jantar na mesa do quintal, como sempre—com tudo arrumado, pratos, copos bonitinhos, guardanapos de pano. Mas não rolou aquele excitamento de receita nova feita com ingredientes frescos. O clima do jantar foi de vamos apenas forrar o bucho. Nem as fotos que tirei prestaram. Dias assim acontecem e são assim mesmo, fazer o quê?

Salada de abobrinha grelhada
Cortei duas abobrinhas amarelas grandes em fatias grossas e temperei com sal marinho grosso, pimenta do reino, sálvia seca e azeite. Coloquei na churrasqueira em fogo baixo—pode ser feita na grelha. Grelhei dos dois lados, coloquei numa vasilha, deixei esfriar e salpiquei com cebouletes picadinha e cubinhos de queijo feta. Servi com um molhinho feito com duas partes de iogurte natural, uma parte de maionese, azeite, suco de limão e sal, tudo muito bem emulsificado pelo batedor de arame.

Tabuli de tomate assado
Ponha o trigo de quibe de molho na água—uma xícara de trigo, uma xícara de água. Deixe absorver toda a água. Mexa com um garfo. Acrescente bastante hortelã, manjericão e salsinha picados. Asse uns tomates no forno, temperados com sal, pimenta, azeite. Deixe esfriar e misture no trigo com as ervas. Tempere com sal, pimenta, azeite e suco de limão a gosto. Sirva.

but the world goes ‘round

Histórias do cotidiano de uma pessoa comum têm que ser repetitivas. Não tem como escapar do ciclo – como as estações, os aniversários, as comemorações oficiais, os xis marcados nos calendários, as festas, as marés ou as fases da lua. Tudo vem e vai, vem e vai, vem e vai. É uma boa explicação e até uma reflexão para entender porque estou sempre escrevendo sobre os mesmos assuntos ou mostrando fotos tão parecidas.

Todo ano eu faço aniversário e publico os números dramáticos em letras garrafais, depois esfria, as folhas das árvores ficam amarelas, vermelhas, douradas e caem, acendemos a lareira, o gato quase queima os bigodes, assamos um peru que dividimos com a família no dia de agradecer, fazemos compras, ficamos com dor no lombo varrendo folhas, começa a chover, eu me acovardo da piscina, tiro fotos dos enfeites de Natal, publico um cartão e desejo tudo de bom para todos, fico aliviada quando o ano se inicia, como nove sementes de romã, reclamo que não pára de chover, reciclo, recrio, me animo com a chegada da primavera, encho o saco da humanidade com as minhas fotos de flores e, principalmente, rosas. O jasmim abre, capino a horta, planto tomates, as pestes chegam devagarzinho. O Gabe faz anos, faço o meu próprio breakfast no dia das mães, reclamo que esta ficando muito quente, nado diariamente, não tiro as havaianas legítimas dos pés, arranco mais mato, detono as pestes e colho tomates, o Ursão viaja, viaja, viaja e eu reclamo mais um pouco, as aulas e o ano recomeçam na UC Davis, eu aguardo ansiosamente uma brisa de outono, faço compras, combino uma social com os amigos, asso um bolo, vou dançar o Blues, penso no meu aniversário que já está chegando, jesus como este ano voou!

Por isso, estou parando um pouco de me incomodar com a repetição dos meus assuntos, pois a vida é terrivelmente repetitiva e não é assim que é bom?

A eterna dúvida que me consome intensamente

Hora do almoço: o que vou comer? o que vou comer? Serão sempre restos requentados do jantar, ou um misto quente com salada de folhas, tomates, algo fácil. Eu tento comer bem no almoço, porque sinto que preciso—além de forrar o bucho pra não ficar esfomeada durante a tarde e acabar comendo porcarias—também ter uma refeição nutritiva. Pra mim o almoço ainda é, mesmo realmente não sendo mais, a refeição mais importante do dia.
Hora do jantar: o que vou fazer? o que vou fazer? Todo dia, sem exceção, eu fico muito tempo vagando pela cozinha com a cabeça vazia de idéias, olhando repetidamente dentro da geladeira e nos armários de despensa, pois não consigo planejar menu e nunca sei o que fazer. Todo dia eu tenho um momento de absoluta certeza de que não vou conseguir cozinhar nada. É um começar do zero diário. Quando eu tenho a sorte de dar de frente com uma receita legal e ainda ter todos os ingredientes, fica muito mais fácil. Mas o normal é sempre faltar um ou dois ingredientes e eu ter que improvisar, substituir, ou se acho que não vai rolar, desistir. O jantar é sempre um esforço, também porque no final do dia eu já estou bem cansada, e sonho—ou melhor, deliro—com a idéia de chegar em casa e encontrar a mesa posta com um ranguinho brejeiro—caseiro não feito por mim, já servido, fumegante, saboroso e prontinho para ser devorado.

comprar, papear e coçar, é só começar

Parando pra pensar, é incrivel constatar que eu passei o dia de sábado fazendo coisas relativas à comida. Pela manhã fui ao Kim’s Market, que é a loja que simboliza a nossa Chinatown. São apenas três corredores abarrotados de ingredientes orientais. Comprei umas cumbuquinhas pra missô soup, que procurei na Chinatown de San Francisco e não achei. Dali fui para o Farmers Market, de onde achei que não sairia nunca mais, de tantos amigos que encontrei por lá. Com a minha cestinha em punho, fiquei horas caminhando e conversando e até que consegui comprar pão, tangerinas, morangos. À tarde fiz outra maratona, num outro mercado internacional, mais o supermercado normal. Fui comprar mais ervinhas para a horta também. Em todos os lugares em que estive, encontrei amigos ou gente conhecida e parei pra conversar! Davis é um small town mesmo.
No intervalo entre entre as saídas e papos, fiz um macarrão integral com abóbora assada, rúcula, tomate seco e azeitona preta pro almoço. E pizza calabresa pro jantar. Derrubei um tupperware cheio de sopa de cebola na geladeira, que se espatifou e melecou geladeira e chão da cozinha numa sujeirada simplesmente atroz! Felizmente alguém limpou pra mim, num ato de incrível delicadeza e bondade.
Hoje, domingo, não vou sair de casa e tudo vai ser muito simples, pois às três da tarde vou subir para a sala de tevê carregando o meu laptop para poder conversar com o Moa e comentar os micro-detalhes de tudo. Hoje é aquela noite que todos já sabem: não posso ser perturbada, pois vou estar entretida assistindo ao Oscar!

o prato ambulante

Eu não conheço muitos países e os que eu conheço só fui visitar, então não posso afirmar nada com relação aos outros, mas aqui no norte da América – EUA e Canadá, essa visão dos pratos ambulantes é muito comum. Digo pratos ambulantes para o pessoal que caminha em público carregando um prato e comendo com um garfo, como se estivesse numa festa, mas em movimento. Todo santo dia eu vejo muitos pratos ambulantes caminhando pelo campus da Universidade da Califórnia, onde eu trabalho. Vou ao banheiro, lá vem um prato. Vou ao correio, lá vejo outro prato. Vou esticar as pernas, mais outro prato no horizonte. Claro que esse fenômeno acontece mais próximo da hora do almoço, quando os enlouquecidos estudantes e professores mal têm tempo para bater um rango decente. Muitas vezes se alimentam andando e discutindo assuntos acadêmicos, ou sentados em qualquer cantinho ou janela, outras vezes comem na sala de aula. Pratos ambulantes competem com os estudantes munidos de laptops, livros e cadernos que infestam os cafés das cidades universitárias. Bom, pelo menos nos cafés eles sentam.

vai começar o ano!

Estava lendo o delicioso post da Valentina, sobre o seu linguine com butternut squash e parmesão, e não pude deixar de pensar que simplicidade é TUDO! Tenho refletido muito sobre isso nesses dias, porque tenho cozinhado pouquíssimo, tenho tentado gastar os ingredientes que estão na geladeira e me preparar para a volta da minha cesta orgânica, que esteve de férias por três semanas. Na hora do almoço recebi o e-mail da fazenda, listando os produtos que vão chegar e fiquei felicíssima com o conteúdo da cesta que ainda não peguei. Vai ser uma alegria lavar e guardar todas esses legumes e verduras saudáveis e frescos e depois planejar o que fazer com eles. Pensando nisso, e olhando a foto do linguine da Valentina tão lindo, majestoso e apetitoso em toda a sua simplicidade, cheguei a conclusão que gosto muito dessa maneira de cozinhar, que não envolve grandes peripécias, nem ingredientes carésimos e raros, mas que é a melhor comida do mundo, porque é fresca, foi feita e vai ser degustada num breve período de tempo, não causou alvoroço, mas deu muito prazer e ainda contribuiu para a nutrição caprichada do nosso corpão! Hoje vai ser uma noite especial, com um jantar especial, feito com amor – como foram colhidos e empacotados os produtos pelo Raoul, Rachel, Dori, Catherine e o Scott – e com simplicidade. Batatas, cenouras, limões, alho, cebola, brócolis, repolho, couve, beterrabas, rabanetes negros, nabos e abóboras – olá! iuuuurúú!!