figos, figos galore!

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geléia de figo & limão

Finalmente coloquei em prática uma decisão que eu estava protelando para concretizar há meses: voltar a nadar. Parei de dar minhas braçadas e pernadas na piscina no final de novembro de 2007, já desanimada com a chegada do frio e incomodada com os sintomas dos fibromas. Foram eles que me impediram de voltar mais cedo, somado ao fato de que sou uma procrastinadora crônica quando o assunto é mexer o corpão e fazer algum exercício físico. E nadar é o único exercício que eu realmente gosto, porque ele é para mim muito mais do que apenas mexer o corpo. Nadar é uma meditação, que deixa minha cabeça e meu corpo leve. Dentro da água eu me sinto em total harmonia com o universo.

No sábado acordei mais cedo e fui ao Farmers Market, onde fiz minhas compras rapidamente com a facilidade do lugar não estar ainda lotado de gente. Encontrei amigos lá, bati papo, comprei tudo o que queria comprar e voltei pra casa. Protetor 70 no rosto e 30 no corpo, toalha, goggles, touca, maiôzão atlético, bicicletei até a piscina e fui falar com o coach:

—quero recomeçar minhas braçadas, mas não quero fazer treino, quero usar cupons para nadar quando quiser e puder.
—mas você precisa ser membro, mesmo para dar suas braçadas, sem treino.
—tudo bem, quero preencher a papelada pra reativar meu membership.
—sim, você preenche tudo, faz o cheque e volta no sábado que vem.
—NÃO! eu preciso nadar HOJE, porque estou protelando essa volta há meses, se não nadar hoje, capaz de desanimar novamente e não voltar nunca mais…
—tudo bem, então preenche os papéis..
—e pago a nadada de hoje pra você?
—eu confio em você, traz os papéis e o cheque amanhã, pode nadar hoje.
—OBRIGADA! êba ———–> tchigummmmm!

E assim nadei. Depois de quase dois anos, achei que iria quase morrer, botar os bofes pra fora, desmaiar. Quando voltei a nadar em 2002, estava tão fora de forma e destreinada, que tinha que descansar a cada 100 m. Ficava até com tontura quando saia da piscina. Desta vez foi tranquilo. Nadei, nadei, soprei bolhinhas na água, dei piruetas, reconheci e cumprimentei algumas pessoas que nadavam e continuaram nadando. Voltei no domingo, com a papelada preenchida, os cheques e nadei de novo. Adoro nadar de manhã, ouvir o silêncio das ondas do corpo dentro da água, olhar os aviões que cruzam esporadicamente o imenso céu super azul sem nenhuma nuvem. Nadar é a minha ioga.

Só queria deixar registrada aqui essa vitória da minha força de vontade sobre a minha malemoleza. Pronto!

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figos roxos

Por ter tomado essa importante decisão e por ter nadado, me senti absurdamente energizada e passei o dia de sábado fazendo mil coisas. No Farmers Market a fruta da hora era o figo. Variedades de casca verde, da roxa ou da listrada estava por todos os cantos. Como sempre me entusiasmei, porque confesso que com figos eu fico gananciosa, quero todos pra mim! Comprei muitos. Na banquinha da fazenda orgânica da família onde comprei os morangos que viraram geléia na outra semana, agarrei caixinhas de figos bem roxos. Contei pra moça que tinha feito uma bela geléia com os morangos e que iria tentar fazer geléia com os figos. Ela me contou que o marido fez uma geleia no ano passado, que ela usou para rechear os biscoitos de Natal e que ficaram maravilhosos.

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fazendo geléia de figos

Fui pra casa animada e já fui colocando a idéia em prática. Para fazer a geléia, lavei e piquei os figos, que foram para a panela de ferro com o sumo e a casca ralada de um limão, mais rapadura ralada. Cozinhei em fogo baixíssimo por uma hora, mexendo vez em quando já pro final, pra não deixar a geléia colar no fundo da panela. O resultado foi uma geléia linda e deliciosa, que devorei com torradas e pão integral tostado durante o final de semana.

Para o almoço do domingo fiz uma receita de figo assado para acompanhar carne, que tirei do lindo livro A Platter of Figs do David Tanis. Na outra semana troquei um plá sobre livros com a Carlota e comentamos desse um, que nem eu, nem ela tínhamos usado ainda. Pois eu só precisei de um clique, e no sábado com aquela fartura de figos na minha cozinha, fui buscar no livro com um figo ilustrando a capa, receitas com figo. Por mais incrivel que pareça, só há duas receitas bem simples pra usar figos no livro do figo. Eu fiz uma delas.

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assando figos com tomilho

Corte os figos ao meio e coloque todos com a parte cortada para cima num refratário. A receita diz pra espalhar folhas de tomilho fresco por baixo dos figos, mas eu coloquei por baixo e por cima. Regue com azeite e leve ao forno em 400ºF/ 205ºC por 20 minutos. Sirva com pratos de carne ou como sobremesa, acompanhado de creme batido ou creme fraiche.

frogurt de limão & manjericão

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Os limões gigantes e suculentos continuam despencando do limoeiro, que já tem uma outra leva de frutos ainda amadurecendo. Vou usando a passos rápidos. Com o suco de 2 limões fiz esse frogurt bem limãozudo que ficou tão bom que fiz repeteco. Ele ficou rosa porque usei folhas de manjericão roxo para perfumar. Coloquei no liquidificador o suco dos dois limões [fica bem forte, se quiser pode diminuir], 1 xícara de iogurte integral, 1/2 xícara de sour cream, um punhado de folhinhas de manjericão, 1 colher de sopa de licor limoncello [ou vodka] e mel a gosto. Bata bem, até as folhas desaparecerem, coloque na sorveteira e depois é só comer até dizer chega.

mais uma sopa de tomate

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Quando o Uriel viaja, minha vontade é sempre de não fazer absolutamente nada. Ou fazer coisas que nunca faço, como fritar bolinhos, devorar tudo com a boca aberta, beber litros de vinho e ficar dançando como um fantasma da Isadora Duncan pela casa. Mas normalmente eu me comporto. Janto pão com tomate ou faço alguma coisa simples, mas que me satisfaça. Neste dia foi uma outra versão de uma sopa de tomate. A idéia saiu de uma sopa um pouco mais elaborada, publicada naquela edição de Julho da Martha Stewart Living que teve uma reportagem especial só com sopas frias.
1 quilo de tomates maduros
1/2 colher de chá de coriander em pó [coentro]
1/4 colher chá cominho em pó
1/4 colher chá de sementes de caraway [alcaravia]
1/4 colher chá pimenta vermelha em flocos
azeite e sal
Coloquei os tomates cortados ao meio no broiler até eles começarem a amolecer e ficar coradinhos, por uns 10 minutos, sempre vigiando, porque no broiler o jogo é rápido. Depois joguei os tomates assados e o caldo que formou no liquidificador e bati bem, sem água. Usei tomates vermelhos e amarelos, todos heirlooms. Deveria ter passado tudo pela peneira, mas por preguiça não passei e me arrependi. Da próxima vez passarei, pois alguns dos tomates tinham uma casca mais grossinha que ficaram perceptíveis na sopa. Coloquei o suco de tomate numa sopeira e coloquei azeite numa frigideira de ferro e ali refoguei os temperos—cominho e coriander em pó, sementes de caraway e flocos de pimenta. Refoguei uns minutinhos e joguei esse azeite aromatizado na sopeira. Salguei a gosto e servi com torradas integrais e uma fatia de queijo gorgonzola. Ficou uma refeição leve, mas que me alimentou muitíssimo bem.
Tá difícil a coisa, mas eu ando num esquecimento absurdo. Esqueço se já lavei o cabelo com o shampoo, esqueço se tomei ou não o remédio e esqueci que tinha ASSADO os tomates pra fazer essa sopa. Me desculpem, já corrigi. Garçon, sai uma dose tripla de Ginko Biloba, s’il vous plaît!

salada marroquina de berinjela

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Essa receita de Moroccan eggplant salad veio na cartinha que a fazenda orgânica envia para os membros da CSA toda semana. Eles mandam receitas para ajudar o pessoal que recebe a cesta a consumir os produtos mais abundantes de maneiras mais criativas. Essa salada ficou muito boa, eu só substituí a salsinha pelo manjericão. A berinjela eu faço na churrasqueira, mas dá pra fazer no forno. É so cortar em fatias e colocar na grelha. Quando dá eu faço isso com antecedência e na hora é só montar a salada.

1 colher de chá de sementes de cominho tostadas ligeiramente na frigideira e moídas no pilão [ou no mini-processador—só pulse]
1 berinjela grande
1/4 xícara de cebola roxa em fatias
2 colheres de chá de vinagre de vinho
2 colheres de sopa de azeite de oliva
2 colheres de sopa de folhas de salsinha picada [ou manjericão]
1/2 colher de chá de sal

Corte a berinjela em fatias grossas e asse no forno ou grelhe na chapa ou churrasqueira. Deixe esfriar e corte em cubinhos. Coloque as fatias de cebola roxa de molho na água gelada misturada com 1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto por uns minutos. Toste as sementes de cominho numa frigideira e moa num pilão ou mini-processador. Coe a cebola. Numa saladeira misture os cubos de berinjela assada, o vinagre, sal, sementes de cominho, o azeite e as folhas de salsinha [ou manjericão] picadas. Misture bem e sirva.

gelado de banana
flambada ao rum

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Fazia um tempo que uma idéia estava me cutucando. Eu queria tentar fazer um sorvete com bananas flambadas ao rum . Eu adoro banana e já tinha feito sorvete com essa fruta duas vezes, mas nunca com ela cozida. Faça uma frigideira com quatro bananas cortadas ao meio. Coma metade das bananas flambadas e coloque a outra metade na geladeira para esfriar e gelar. Depois que gelar é só colocar as bananas no liquidificador, acrescentar 1 xícara de creme de leite fresco, 1/2 xícara de leite integral e uma pequena dose extra de rum. Bater bem e colocar na sorveteira. Bananas nunca falham, ficam sempre deliciosas!

popover de laranja
[ops! de limão]

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Por sugestão do meu marido fomos ver juntos Julie & Julia. Eu queria muito ver esse filme na companhia dele, mas na estréia não deu pois ele estava viajando. Então quando ele propôs o cineminha na tarde do domingo, eu topei na hora. Rever esse filme não foi nenhum sacrificio pra mim e sinto que ainda vou assisti-lo mais vezes.

Exatamente como aconteceu no dia em que fui ver Julie & Julia pela primeira vez com o Gabriel, saimos atrasados—porque o cinema fica na esquina da nossa casa, então a gente abusa. Fiquei reclamando que estava em cima da hora e tal, mas o Uriel me garantiu que a cidade estava vazia naquela tarde de domingo e portanto o cinema também estaria. Pois qual não foi a nossa cara de espanto quando entramos na sala escura, com o trailer de um outro filme com a Meryl Streep já rolando, e vimos que ela estava apinhada de gente e só tinha cadeiras vazias lá na frentona. Sentamos no gargarejo mais uma vez. O Uriel ainda sugeriu pedirmos o dinheiro de volta e pegar a próxima sessão. Mas eu não quis nem discutir, me acomodei naquela posição semi-deitada, pescoção pra cima e pronto.

Foi muito engraçado a rajada de perguntas que o Uriel fez durante o filme, porque ele não é tão familiar com a Julia como eu [acho que] sou. E a Julie ele nem conhecia, me perguntou se ela realmente existia. Sim, existe, mas a verdadeira Julie não é tão singela e frágil como a Julie do filme. Até aí tudo bem, pois também duvido que a Julia fosse tão meigona cem por cento do tempo e não encarnasse uma jagunça vez em quando. Nos relatos de My Life in France Julia conta os turbilhões de chatices que aturou de sua companheira de jornada na publicação do livro, a Simca. Mas o filme só mostra os anos felizes da relação entre Julia e a geniosa amiga francesa. Se a vida fosse tão simples, como às vezes ela parece ser em certos roteiros de cinema.

Quando o filme terminou e as luzes se acenderam eu revelei aquela cara amassada com olhos avermelhados de quem tinha passado a noite em claro, consumindo substâncias ilicitas. Apesar de fingir muito bem fingido que o olho estava lacrimejante e o nariz estava fungante por causa de um recém-adquirido-ali-mesmo banal e comum resfriado, na verdade eu chorei em várias cenas durante o filme. Agora que admiti em público que sou uma manteigona abestalhada, vamos em frente.

Me digam se é possível sair de um filme como esse e não ir direto pra cozinha, tirar os livros empoeirados da Julia da estante e tentar fazer qualquer coisa no fogão, flipar uma panqueca, desossar um pato, flambar bananas, assar um suflê? Eu não precisei fazer tanto, pois já tinha uma receita engatilhada para fazer naquele domingo. Era mais uma da Food & Wine de setembro que não dava pra esperar. Tinha corrido no Co-op durante a semana para comprar duas laranjas, que já estão fora de época e portanto bem feiosas. A receita pedia ovos em temperatura ambiente, então pela primeira vez na minha vida me organizei para realmente tirar os ovos da geladeira com antecedência e não fazer os meus malabarismos e trapaças de sempre. Estava tudo pronto para preparar a receita dos popovers de laranja e eu voltei do cinema totalmente dominada pelo espirito da Julia, tão inspirada e animada que nem precisei de trilha sonora. Fui empurrando marido e gatos pra fora da cozinha e comecei a fazer o “mise en place” dos ingredientes.

—Uriel! cadê as duas laranjas murchas que estavam aqui?
—eu comi…
—como assim, comeu? as duas?
—sim, comi as duas pois eu estava muito sedento.
—mas elas eram pra fazer a receita que estou planejando fazer há dias!
—ah, eu não sabia.
—fui no Co-op especialmente pra comprar as laranjas! e agora?
—da próxima vez você põe um aviso—não coma essas laranjas!

Pois então, não tinha mais laranja. O que fazer? Como o espírito da Julia ainda estava comigo, resolvi peitar a parada e substituir a laranja pelo limão. Os limões do meu limoeiro estão despencando da árvore de tão pesados e voluptuosos e tenho colocado suco e raspinhas de casca de limão em tudo que faço. Os popovers seriam de limão então. Fiz tudo direitinho, como mandava a receita na revista. Só que não tinha forminha de muffin não-antiaderente, então usei as minhas de mini-popovers [e não era uma receita de popover?] com revestimento antiaderente. Os popover não poparam como deveriam popar e também não ficaram com um buraco no meio como estava na foto da revista. Mas eles ficaram muito gostosos, tanto na hora como no dia seguinte. Resolvi então seguir um dos grandes conselho proferidos no filme e na vida pela Julia Child—never apologize! E comi os bolinhos com a boca fechada.

faz 12 popovers
3 ovos grandes
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de raspinhas da casca de uma laranja [limão]
1 1/4 xícaras de leite
4 colheres de sopa de manteiga sem sal derretida
1 1/4 xícaras de farinha de trigo
1/2 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de sal.

Pré-aqueça o forno em 425ºF / 220ºC e unte forminhas de muffin—de preferência das que não são anti-aderentes, com uma colher da manteiga derretida. Na batedeira coloque os ovos, o açúcar e as raspinhas de laranja [limão] e bata bem. Junte o leite e as outras três colheres de manteiga derretida. Numa outra vasilha misture a farinha, o fermento e o sal. Junte a mistura de ingredientes secos à liquida e combine bem.

Coloque a forma de muffins untadas no forno por 5 minutos, até a manteiga ficar amarronzada. Retire do forno e encha com a massa, somente até a metade. Volte ao forno e asse por 30 minutos, até eles crescerem e ficarem dourados. Remova do forno, tire os popovers das forminhas e sirva imediatamente com geléia de fruta.

a melhor geléia de morango do mundo

geleia-morangoQuando a Pat Feldman anunciou que tinha feito a melhor geléia de morango do mundo, fui correndo conferir. Gosto das idéias criativas da Pat, também porque ela usa sempre os melhores ingredientes e tem o maior cuidado com os alimentos que consome. Gostei do uso da rapadura como adoçante. Mesmo não sendo muito versada fazendo geléias, resolvi me aventurar e tentar. Comprei três cestinhas de morangos orgânicos, que estavam bem maduros. Cortei em pedacinhos, acrescentei uma maçãzinha verde ralada e 1/2 xícara de rapadura, que aqui eu compro fair trade, orgânica, já ralada e ensacada. Não posso afirmar se essa geléia é ou não a melhor do mundo, mas é certamente deliciosa.

3 cestas de morangos orgânicos [dá umas 900gr]
1/2 xícara de rapadura ralada
1 maçã ralada [a Pat usa uma pera]

Pique os morangos em pedacinhos pequenos. Junte a maçã ralada e a rapadura numa panela robusta e cozinhe em fogo bem baixo por cerca de 1 hora ou até que a mistura engrosse. Deixe esfriar e coloque em vidro com tampa. Guarde na geladeira.

bolo de cacau & vinho

Bolo de cacau e vinhoA revista Food & Wine do mês de setembro chegou e no dia seguinte já acabou na cozinha, com montes de post-its cor laranja super fluorescente colados em muitas páginas. A primeira receita simplesmente não podia esperar. A idéia de usar vinho na massa do bolo era extremamente sedutora. Eu sei que existe uma afinidade entre o chocolate e o vinho, mas nunca tinha colocado isso em prática antes. O resultado foi um bolo bem denso e picante, deliciosamente agradável. Eu estava preocupada, pensando como iria fazer pra consumir o bolão, que resolvi fazer bem numa semana em que estou sozinha. Porém não precisei me preocupar muito, pois o Gabriel deu uma passadinha básica aqui em casa para lavar roupa e caiu de amores pelo bolo. Comeu muitas fatias e levou mais outras para casa dele. Sucesso absoluto e sem desperdício!

2 xícaras de farinha de trigo
3/4 xícara de cacau puro, não adoçado nem processado
1 1/4 de colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de sal
2 tabletes [113gr cada] de manteiga amolecida
1 3/4 de xícara de açúcar
1 1/4 xícara de vinho tinto seco
2 ovos grandes
1 colher de chá de extrato puro de baunilha
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

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Pré-aqueça o forno em 350ºF/ 176ºC e unte uma forma bundt—ou qualquer outra dessas redondas com um furo no meio, com manteiga e polvilhe com farinha de trigo.

Numa vasilha misture com o batedor de arame a farinha, o cacau, o fermento e o sal. Na batedeira, coloque a manteiga e o açúcar e bata em velocidade média, até a mistura ficar bem fofa [mais ou menos 4 minutos]. Adicione os ovos, um por vez, e continue batendo. Junte a baunilha e bata por mais dois minutos. Vá colocando a mistura de farinha com uma colher grande e alternando com o vinho, até os ingredientes ficarem bem incorporados. Coloque a massa na forma untada e polvilhada com farinha e leve ao forno por 45 minutos. Remova do forno, deixe esfriar e então vire o bolo numa travessa. Polvilhe com o açúcar de confeiteiro, se quiser. Eu não quis. Sirva com creme de leite fresco batido em chantily, se quiser. Eu não quis.