feijão na terracotta

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Adquiri esse lindo pote de terracotta italiana e fiz a receita de feijão toscano nela. Fiz com feijões brancos—cannellini, nem deixei de molho, só coloquei água, uns dentes de alho e um ramo de sálvia. Cozinhou lenta e lindamente, sem desmanchar. Virou uma salada, misturado com bastante salsinha e manjericão picados e temperado com bastante azeite, sal marinho, pimenta do reino e um vinagre balsâmico com amora e baunilha que comprei no Farmers Market, junto com o de kiwi, e que também valeu cada pataca investida nele!

já viu um pé de alcachofra?

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Eu nunca tinha visto um, apesar de comer alcachofra desde que criança. Minha mãe fazia em ocasiões especiais, recheadas com pão e imersas no molho de tomate e eu amava raspar a “carninha” das folhinhas com os dentes. Quando vi o pé de alcachofra na horta da Alison, com algumas não-colhidas transformadas em lindas flores roxas, fiquei abismada. Que lindas, não? Nunca imaginei que elas pudessem florir.

o girassol não foi plantado, o alho foi trançado

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Dei um pulinho na Alison no domingo de manhã pra botar o papo em dia, ajudá-la a trançar um monte de alho que ela tinha colhido e secado e pegar uns para mim, claro. Visitei a imensa horta que ela mantém no pequeno rancho onde vive. Tanto trabalho, mas muita recompensa. Logo na entrada da horta, vários girassóis gigantes que brotaram espontâneamente nos recepcionaram.
Sentamos para trançar os alhos e eu com o meu desajeito infinito não consegui trançar absolutamente nada. Fiquei só matracando, como eu sempre faço, enquanto ela trançou tudo sozinha. Mesmo assim ganhei umas cabeças de alho, que já usei nas receitas do dia!

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um prato colorido

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Salmão selvagem, feito mais ou menos como nessa receita com a cama de batata e a manteiga com alcaparras e cebolinha. Fiz no papel alumínio, na churrasqueira. Carpaccio de abobrinha, que é coringa do meu menu de verão—e às vezes no de inverno também, conforme a demanda.
A receita básica pode ser manipulada a vontade. Desta vez eu usei abobrinha amarela e folhas de um tipo de manjericão escuro, muito perfumado e um vinagre de vinho e kiwi que comprei no Farmers Market e que valeu cada pataca investida nele!
Catalan chickpeas with tomatoes and almonds, receita deste blog lindo que eu adoro. Segui tudo à risca e ficou ótimo, perfumado e crocante.

Creme de coco ligeirinho da Fer

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A sobremesa do sábado à noite foi o creme de coco ligeirinho, receita da Fer, a nossa querida Dadivosa! Eu não tinha água de laranjeira, então coloquei um pouco de leite de coco. Vou procurar a água pra comprar, pois com certeza vou repetir essa receita e quero fazer da maneira correta.

500 ml de iogurte natural
2 colheres de sopa de mel (ou mais, se quiser)
1 colher de sopa de água de flor de laranjeira [*usei 3 colheres de leite de coco]
100 g de flocos de coco
frutas frescas para acompanhar

Misture o iogurte com o mel e a água de flor de laranjeira. Se o mel estiver cristalizado ou mais durinho (isso pode acontecer no frio), aqueça uma panelinha com água, desligue o fogo e deixe o vidro de mel ali dentro até amolecer. Incorpore o coco ralado e leve à geladeira enquanto prepara o almoço ou jantar. Sirva com frutas frescas e, se quiser, com mais mel para adoçar.

yes, nós temos lavanda!

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Durante alguns anos eu tive uma rotina de verão, quando eu ia colher lavanda lá no matagar dos Domes, secava as flores, debulhava e colocava em saquinhos, fazendo sachês deliciosos—que muita gente ganhou de presente. Hoje já não posso me dar ao luxo de fazer os sachês. Mas não seja por isso, pois a lavanda é abundante aqui na minha região e além das que eu tenho no quintal, que só crescem e crescem, posso comprar os ramos ou as flores secas ou mesmo os sachês já prontos, e lindos, no Farmers Market. Eu adoro, pois perfuma a casa. Essas, fresquinhas, estão perfumando o quarto de hóspedes, que vai ser ocupado na próxima sexta-feira.

I see jack rabbits

Grumpy old me indo para a cozinha pela manhã para abrir a lata de comida dos gatos com aquela cara de mal humorada de sempre, quando vejo uma coisa peluda pulando pelo quintal. Tive um sobressalto, pois às vezes recebemos visitas nada bem-vindas de ratazanas vindas do Arboretum da universidade—de onde vem também os patos que acampam no gramado do jardim. Mas que surpresa, parei admirada e encantada com a visão delicada e fofinha de um filhotinho de lebre, um jack rabbit. Eles são uma verdadeira praga, mas oh dear lord, são também tãooooo adoráveis. Fiquei um tempão ali na sala, olhando o bichinho com um sorrisão na cara, enquanto ele piscava as orelhinhas e comia folhas verdinhas de um belo dandelion ali brotado no meio dos pedregulhos. Os gatos me olhavam da cozinha com aquela cara de “cadê o nosso rango, madame?”. Só parei de sorrir e voltei à minha cara normal de birrenta matinal quando a lebrezinha se retirou, aos pulinhos. Esses bichinos comem as ervas da minha horta, destroem tudo, mas são fofos demais de olhar. No campus da universidade há uma verdadeirta infestação de esquilos e eles muitas vezes são inconvenientes, atrapalhando a passagem das bicicletas e nos dando sustos, quando pulam sem aviso na nossa frente. Mas mesmo eles sendo uma importuna onipresença, sempre dou risada quando vejo um—e acho que vejo uns 877665554 por dia! Como as lebrezinhas, os esquilos também são uma das pestes mais adoráveis do planeta.

Valeu a pena tanto arroz integral

Alegria de mãe natureba é ver o filho chegando do Farmers Market com sacolinhas de legumes, verduras e frutas orgânicas, além de pão integral e outras coisinhas boas. Ele me contou que agora dá uma passadinha no mercado das quartas-feiras. Pois comer bem é muito bom! Esse é o menino que foi intuchado de rango natural pela mãe que andava com os livros da Sonia Hirsch debaixo do braço. No final das contas, a boa semente plantada sempre dá frutos, não é mesmo? Ufaaaaaa!