spicy green salsa

A receita desse molhinho veio numa Everyday Food especial sobre carnes grelhadas. Ele é um excelente acompanhamento para qualquer carne feita na churrasqueira ou no forno. Quando eu faço churrasco de tri-tip, que eu chamo de picanha, preparo esse molho pra acompanhar. Meu filho adora!
1/2 xícara de coentro fresco
1 colher de sopa de pickles de jalapeños [encontra na seção de comida mexicana dos supermercados – inteiro ou em fatias, em lata ou em vidro]
3 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa de água
1 colher de chá de vinagre de vinho tinto
1/4 colher de chá de sal grosso [coarse]
Bata tudo no food processor ou liquidificador. Guarde na geladeira. Dura três ou quatro dias refrigerado.

a melhor pipoca do planeta

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Essa pipoca é a melhor que eu já comi. Compro sempre que vou ao Farmers Market, na barraquinha do Gold Rush Kettle Korn. Eles fazem a pipoca num caldeirão imenso de metal, e ficam mexendo com uma colherzona de pau enquanto a pipoca estoura. Adicionam uma mistura de açúcar com sal que é simplesmente perfeita. A pipoca é crocante, nem doce nem salgada, se conserva fresquinha por vários dias. Eu compro um pacote que eles chamam de “pleaser”, que custa $5 e dura três ou quatro dias. Sou viciada nessa pipoca… Adoro!

salada de berinjela assada

Mais uma receita com tomate. Essa época do ano é assim mesmo… Estou tendo que me virar pra gastar a tomatada e agora a colheita dos cerejas está a todo vapor. Então vi essa receitinha numa Everyday Food do ano passado e mandei bala.

Corte uma berinjela grade em cubos. Coloque de molho na água salgada ou avinagrada por uns minutos. Coe, seque, coloque os cubos espalhados numa forma, regue com azeite, coloque em forno médio até elas assarem. Pode fazer na churrasqueira também. Eu fiz um dia antes e guardei na geladeira.

Na hora de montar salada, coloque os cubos de berinjela numa vasilha, acrescente tomates cereja cortados ao meio e folhas de basilicão cortadas em tiras finas. Numa vasilha separada faça o molho com vinagre de vinho tinto, azeite, sal, pimenta do reino. Bata bem e jogue na berinjela. Misture e sirva.

Pode jogar pedaços de feta cheese também. Mas isso é idéia da minha cabeça, não estava na receita.

The Art of Eating

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by M.F.K. Fisher
Uma compilação de cinco livros de uma americana muito porreta, que além de linda, chiquérrima e inteligente, tinha um grande senso de humor e escrevia bem pra burro! Essa edição comemorativa traz Serve it Forth, Consider the Oyster, How do Cook a Wolf —que ela escreveu durante a recessão da Segunda Grande Guerra com dicas frugais e que poderá nos ser útil na atual perspectiva negra de futuro – The Gastronomical Me e An Alphabet for Gourmets.

a cozinha também está dominada

Vocês já sabem que a cozinha sempre foi um lugar perigoso pra mim. Foi em cozinhas que ganhei minhas maiores cicatrizes, em terríveis cortes e queimaduras. Tenho sempre uma atitude prevenida quando estou fazendo comida ou qualquer outra coisa numa cozinha. Eu me vejo em situações gravíssimas, sangue jorrando, morte eminente. Vou tentar traçar o mapa do local minado: um tapete entre a cozinha e a sala de jantar, outro tapete largo em frente da pia e máquina de lavar louças, um forno e um fogão sempre ativos, uma geladeira com duas portas que se abrem opostas uma a outra, muitos armários com portas pontudas na altura da minha cabeça, e dois gatos. Se todo o resto não bastasse para provocar situações de acidentes mortais, ainda temos os gatos na cena. Eles são a cereja no topo do bolo do meu infortúnio destino.

E eles são onipresentes no local. Estão sempre deitados nas cadeiras onde você vai sentar, correndo pra lá e pra cá ou ou escarrapichados nos tapetes. Quando eu estou fazendo o rango e andando de um lado para o outro na cozinha, nada mais apropriado do que ter um gato gordão, sentado, deitado ou em pé feito uma estátua, bem no meio do seu caminho. Ou ter um gatinho maluco dando pinotes e corridas alucinadas pelo meio da cozinha, chispando como um furacão pelo meio das minhas pernas ou passando frenéticamente aos pulos enquanto joga um ratinho de pano pra lá e prá cá pelos ares e ocasionalmente dando botes nas minhas pernas e pés.

Este é o cenário realista e perturbador. Por isso não se assustem se eu contar histórias de como tropecei num gato com um facão numa das mãos e só deus sabe como consegui recuperar o equilíbrio sem me auto-degolar ou me auto-estripar. Ou de como tropecei no outro gato [ou seria o mesmo?] e quase caí de cara na sopa borbulhante na panela e periguei virar coadjuvante de um réplica caseira de uma cena de Angel Heart. Eu piso em ovos para não pisar em gatos e se for vitima de mais um freak acidente na cozinha, vocês já estão avisados, para não haver nenhuma sombra de dúvida sobre a identidade dos futuros supostos culpados!

um toque de classe

Era uma segunda-feira, quando eu vou buscar minha cesta orgânica, lavo, guardo e tento usar os legumes e verduras que encalharam ou sobraram da outra semana. Geralmente é um dia bom para deixar um caldo preparando na panela elétrica, e para fazer pratos simples, nada que necessite mais que três etapas—lavar, picar, cozinhar rapidamente ou temperar em salada.

Pra acompanhar a refeição simples que eu fiz naquele dia, eu resolvi usar um pacote de noodles cozido que eu tinha na geladeira. Esses pacotes são muito práticos, pois o macarrão feito com ovos vem prontinho, você só precisa despejar no stir fry ou sopa. Pois nesse dia fritei na wok umas fatias finas de alho no azeite, joguei os noodles, sal, pimenta, cobri com muita salsinha fresca picada e servi com bastante queijo pecorino ralado. Um alho & óleo oriental.

Pois o que foi que ouvi quando servi o jantar?
Ah, você fez miojo hoje?
Á? Á? Á?
MIOJOOOOO???!!!
Nem preciso dizer que fiquei chocadíssima e ofendidíssima…

plantinhas – até quando?

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Como eu tenho um gato comedor de plantas – o doidão Roux – tenho o maior cuidado com as plantas que coloco dentro de casa. Morro de medo que o tontão coma algo não comível e fique doente. Eu tinha uma plantinha na janela da cozinha, que foi presente da minha nora. Até que a planta durou, quando comecei a notar as folhas desaparecendo gradualmente. Foi então que peguei o gatonildo no flagra! Essas plantinhas aí, a de cor verde-cinzentado já está com um aspecto estranho. Será? Será?

A saga das panquecas

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Acontece também com você? E você não odeia quando acontece? Você decide fazer uma receita, pensa em todos os ingredientes, menos nos óbvios – farinha, leite, ovos, fermento, pois esses você tem certeza que sempre tem! Mas o quê? Basta você começar a se preparar, pôr os utensílios alinhados, abrir o caderno de receitas, separar os ingredientes para constatar que NÃO TEM FARINHA DE TRIGO!!

Foi isso que me aconteceu quando resolvi que iria fazer panquecas recheadas com ricota para o almoço de sábado. Fiquei muito irritada, pois tive que mudar as direções da barca culinária, o que não foi uma situação feliz.
Resolvemos a questão no sábado à noite, quando o Uriel foi comprar umas coisas no Co-op e trouxe um saco de farinha. Pro almoço de domingo fiz as panquecas, recheadas com ricota e onde usei o molho de tomate que preparei para uma eventual macarronada.

A receita da massa das panquecas é da minha mãe. O recheio não tem segredo, é ricota amassada com cebolinha e salsinha picadinha e temperada com sal e pimenta do reino.

Para a massa, bata no liquidificador 2 xícaras de farinha de trigo, 2 xícaras de leite, duas colheres de sopa de manteiga, 1 colher de chá de fermento em pó, 2 ovos, uma pitada de sal. Bata bem e deixe descansar por 5 minutos. Frite as panquecas o mais fininho possível na frigideira untada com manteiga. Enrole cada uma com o recheio de ricota. Ponha num refratário, cubra com molho de tomate e salpique com queijo parmesão. Leve ao forno médio por uns 15 minutos e sirva.