sopa de cenoura [com gengibre e castanha de caju]

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Nem me preocupei em procurar por receitas, pois já tinha a idéia fixa dessa sopa, que provei no evento do azeite e quis replicar em casa. Fiz o que precisei fazer para obter uma textura e sabor exatamente como eu queria. E no final ficou melhor do que a sopa que me inspirou.
Assei uma duzia de cenouras cortadas em rodelas. No liquidificador coloquei dois pedaços grandes de gengibre fresco, as cenouras assadas, uma parte de caldo de legumes e bati até obter o creme. Passei tudo pela peneira, usando um pouco de água para diluir. Bati mais ou menos uma xícara de castanha de caju com mais caldo de legumes. Misturei o creme de castanhas ao creme de cenoura e gengibre. Coloquei numa panela e levei ao fogo. Deixei ferver, coloquei sal e na hora de servir reguei com azeite—usei o delicioso extra-virgem pressionado com limão meyer que comprei no Farmers Market.

Edamame Corn Chowder

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Uma sopa deliciosa que peguei no Everyday Food. Fiz como entrada no jantar de sexta-feira, com os pedacinhos e bacon separados, pois uma das minhas visitas é vegetariana. Adorei a idéia de colocar os edamames—soja verde—junto com o milho. A combinação ficou excelente. Usei milho em lata, porque eles estão fora de estação.

Edamame Corn Chowder
Serve 4 pessoas
3 fatias de bacon
1 cebola média *usei cebolinha, parte branca e verde
2 xícaras – 1/2 litro de caldo de galinha *usei de legumes
1 batata * não usei
1/2 colher de chá de Italian seasoning * usei ervas de Provence secas
2 xícaras de edamame—soja verde, congeladas ou frescas
2 xícaras- 500 gr de milho verde fresco, em lata ou congelado
1/2 xícara de half-and-half [3/4 leite integral, 1/4 creme de leite fresco]
Sal marinho e pimenta do reino moída

Frite as fatias de bacon até elas ficarem crocantes. Eu faço no microondas, coloco as fatias separadas embrulhadas em papel toalha sobre um prato. Ponho por 4 minutos. O bacon fica crocante e o papel absorve a gordura. Use um bacon da melhor qualidade, que vai resultar em menos gordura. Deixe esfriar e quebre o bacon com as mãos, fazendo uma farofa bem grossa. Reserve.

Se fizer o bacon frito na panela, use o óleo que sobrou da fritura. Senão acrescente um pouco de azeite e frite a cebola. Adicione o caldo, a batata em cubinhos e as ervas. Eu não usei batata, joguei logo o milho—bati metade no liquidificador, deixei a outra metade inteiro— depois o edamame. Coloque sal e pimenta a gosto. Deixe cozinhar uns minutos, adicione o half-and-half, deixe ferver e desligue o fogo. Sirva o chowder com o bacon polvilhado por cima.

minha sopa de tomate

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Estou numa missão para gastar os ingredientes que estão na geladeira e prevenir desperdícios. O ingrediente central de ontem era um bocado de tomate em lata, que sobrou de alguma outra receita. Era fire roasted tomato, que tem um sabor levemente defumado e que eu adoro. Também tinha um restinho de manjericão fresco, que sobrou do evento da pizza do Gabriel. Minha intenção, que acabou virando uma obsessão, era fazer uma sopa. Vamos lá, procurei uma receita de sopa de tomate—que tinha que ser EXATAMENTE como eu queria—em pelo menos uns dez livros. Não achei nada que me satisfizesse. Fui para o Food Blog Search. Nada, nada, nada. Decidi improvisar mesmo. Whatever…
Bati mais ou menos 1 xícara de meia de tomate no liquidificador com uma xícara de água e as folhas de manjericão fresco. Passei tudo pela peneira. Numa panela, refoguei três dentes de alho picadinhos no azeite. Quando os alhos ficaram dourados, joguei o purê de tomates. Adicionei sal, pimenta moída e deixei ferver. Quando o caldo ficou mais encorpado, joguei 1/3 xícara de half-and-half [2/3 xícara de leite integral e 1/3 de creme de leite] e bastante queijo asiago ralado. Desliguei o fogo, misturei bem para o queijo derreter e servi com torradinhas de pão de grãos integrais e manteiga.

shots de aspargos

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Claro que sobrou um monte de aspargos que a Madame Exagero fez pro brunch de domingo. Nem pensar em desperdiçar tais beleuzuras. Como os aspargos já estavam cozidos no vapor e temperados com sal e azeite, apenas piquei e bati no liquidificador com um pouco de água. Passei pela peneira, jogando mais um pouco de água, até obter um creme. Levei ao fogo até ferver, acertei o sal, desliguei o fogo e acrescentei um pouco de half-and-half [*para fazer em casa misture 3/4 xícara de leite integral com 1/4 de xícara de creme de leite fresco]. Servi morno em copinhos, como se fossem shots. Também pode servir frio.

sopa de brócolis

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Já estou de joelhos, pedindo, implorando—chega de brócolis por este ano! Pode ser que o panorama da cesta mude em breve, pois nesta semana chegaram, junto com mais brócolis e mais repolho, quatro aspargos bem compridos e bem magrelos.
Mas enquanto a temporada do brócolis não termina, vamos inventando receitas. Nessa sopa só precisei cozinhar os raminhos com caldo de galinha, até eles ficarem super tenros. Juntei umas cenouras também. Temperei com sal, pimenta e um fio de azeite. Quando os legumes amoleceram, moí com o mixer de mão e acrescentei uma xícara de buttermilk. Depois disso foi só servir.

chana dal com tomate

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Ainda mais uma sopinha. O vento polar que envolveu a cidade há dois dias só fez aumentar a vontade de tomar sopas quentes e robustas. Essa eu fiz com os grãozinhos de chana dal—os baby garbanzos, que são uns mini grão-de-bico. Primeiro preparei um molho de tomate, que você pode fazer com uns três tomates frescos e maduros, mas eu fiz com o excelente tomate em lata da marca Muir Glen, que pra mim é a melhor no mercado. Usei o fire roasted, que eu acho que tem um sabor especial. Refogue os tomates numa colher de sopa de manteiga e deixe formar um molho grosso. Adicione sal. Reserve. Numa panela grossa coloque os baby garbanzos e bastante água e leve ao fogo. Cozinhe até que os grãos fiquem bem molinhos e a água reduza para um terço. Triture os grãos com o mixer de mão ou bata uma parte no liquidificador. Acrescente o molho de tomate previamente preparado e misture bem. Refogue por uns minutos. Desligue o fogo, deixe descansar uns minutos. Na hora de servir acrescente bastante coentro fresco picadinho e tempere com qualquer molho de pimenta, tipo tabasco. Eu usei um de pimenta de cheiro, que preciso gastar antes que vença a validade.

[mais uma] sopa de abóbora

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Assei uma kabocha [abóbora japonesa] cortada ao meio e sem as sementes em forno alto, até a polpa ficar bem cozida. Removi a polpa com uma colher e misturei com pedacinhos de um queijo cremoso, estilo camembert [ainda sobras do Natal]. Reservei. Numa panela, refoguei cebolinha verde picadinha no azeite. Acrescentei a mistura de abóbora e queijo e joguei logo em seguida um litro de caldo de galinha [na verdade, caldo de peru—sobras do Natal que não têm fim]. Deixei ferver até engrossar, temperei com sal a gosto e servi.

sopa de salsão

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O salsão é um legume injustiçado. É sempre usado no background das receitas, como base na preparação de algum prato. Raramente ele brilha sozinho no spotlight. Nem a cenoura e a cebola, que muitas vezes figuram de coadjuvantes, são tão ostracizadas. O salsão que comprei no Farmers Market tinha um perfume delicioso, precisava reinar sozinho numa receita. Fiz então uma sopa. Procurei por receitas, mas todas que encontrei combinava o salsão com outros legumes. Eu queria uma sopa apenas com o salsão e então fiz da minha cabeça.
Refogue bastante cebolinha picadinha no azeite. Junte um salsão inteiro picado, bulbo e folhas. Junte água o suficiente para cobrir todo o salsão—uns dois litros, no mínimo. Cozinhe, cozinhe, cozinhe, cozinhe. Quando o caldo estiver bem verde, bata tudo no liquidificador e passe por uma peneira. Melhor deixar esfriar antes de fazer isso—o seguro morreu de velho! Retorne a panela com o caldo de salsão para o fogo, salgue a gosto, adicione pimenta branca moída na hora e mais um fio de azeite. Deixe reduzir mais um pouco. Sirva com uma bolota de creme fraiche [ou um substituto] e alguns croutons de alho.

chestnut soup

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A receita original pedia 15 castanhas portuguesas, salsão e cebola. Mas eu usei um purê de castanhas, que comprei numa lata made in France, e substituí a cebola e salsão por alho-poró.

Numa panela eu derreti duas colheres de manteiga. Refoguei o alho-poró. Bati o puré de castanhas no liquidificador com 1 litro de caldo de galinha. Acrescentei esse creme ao alho-poró refogado. Coloquei sal e deixei cozinhar em fogo baixo por uns 40 minutos. Fica um creme liso, macio e leve. O mais interessante é que o sabor da sopa poderia enganar qualquer um: parece incrivelmente com feijão. Até o Uriel ficou pasmo, quando eu disse que não era feijão. Intrigante!