antepasto de berinjela & pimentão

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Não tem segredo nenhum nessa receita, que com certeza todo mundo tem a sua especial ou faz de improviso, como eu fiz. O pessoal da fazenda avisou que as berinjelas dessa semana seriam as últimas mesmo—a-a-aleluia! Sinceramente, as berinjelas já deram pra mim este ano. Assim também como os pimentões, que eu já estava fazendo uma coleção como se fossem bijous: verdes, amarelos, vermelhos, os chamados de pimenta doce, sem falar nas pimentas. Hora de dizer chega, né? Pra isso eu precisei de uma receita que detonasse todos esses legumes de uma vez, quando também aproveitei pra gastar a dentadura dinossaurica de alho.

É só refogar o alho em azeite, depois jogar as berinjelas e pimentões picados, refogar, temperar com sal, pimenta, ervinhas frescas ou secas [usei a provençal], depois jogar umas azeitonas e uma pimenta vermelha picadinha e cozinhar, cozinhar, cozinhar, cozinhar, sempre em fogo baixo.

pacotinhos crocantes de espinafre [e outros de tomate]

Dois maços de espinafre. Um da semana passada, outro dessa semana. Tive um momento desespero quando comecei a tirar os legumes e verduras da cesta orgânica: um mação de espinafre, um mação de rúcula, uma alface, uma acelga do tamanho de uma melancia, um maço de alguma coisa verde pra se fazer cozida. Lord have mercy, se a nossa pele começar a esverdear, vocês já sabem o motivo.
O espinafre porém eu dei um jeito. Refoguei com cebola e azeite, quer dizer, primeiro amoleci a cebola no azeite, depois joguei os dois maços de espinafre, deixei murchar, joguei sal a gosto, zaatar, pinoles torrados e queijo feta. Coloquei esse refogado em colheradas no meio das massinhas quadradas de won ton [tipo massa de pastel], enrolei fechadinho e coloquei numa forma forrada com papel alumínio. Assei em forno pré-aquecido em 385ºF/ 200ºC por uns 30 minutos, até a massa ficar dourada e crocante.

Como sobraram algumas folhas da massa de won ton e vieram uns tomatinhos extremamente maduros na cesta—os heróicos que ainda insistem, apesar do frio. Cortei os tomatinhos ao meio e coloquei quatro metades em cada folha de massa, por cima um pedacinho de mussarela fresca, orégano e uma pitada de sal. Fechei enroladinho e assei do mesmo jeito que os pacotinhos de espinafre.

pasta com cogumelos e espinafre

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Um rango bem simples pra poder usar aquele pacotão de baby portabellas que comprei no Farmers Market, mais uma boa quantidade de espinafre que veio na cesta orgânica. Achei que essa pasta ficou com uma cara incrível de outono!

Cozinhei em bastante água e sal uma porção de orecchiette. Quando a pasta estava quase al dente, refoguei uma misturinha de alho com sal grosso amassada no pilão numa boa quantidade de azeite. Juntei os cogumelos cortados em quatro, refoguei um minuto, juntei o espinafre picadinho, acertei o sal, moí um pouco de pimenta. Escorri o orecchiette e joguei no refogado. Joguei um punhado de salsinha picada, servi com queijo parmesão ralado na hora.

Não sei por que eu fiz sem pensar um panelão desse macarrão e no minuto em que estávamos sentando à mesa, chegaram o Gabriel e a Marianne. Eu tinha comida para um batalhão, somando-se à uma saladona. Colocamos mais dois lugares na mesa e tivemos um jantar em família, no meio da semana, que mais parecia um domingo!

abóbora recheada com quinoa [e pecan]

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A receita original do Epicurean era pecan and wild rice-stuffed squash, mas eu não tinha arroz selvagem, então resolvi usar a quinoa vermelha. E usei a butternut squash, que era o tipo de abóbora que eu tinha. Porque eu faço muitas coisas ao mesmo tempo, sempre acabo fazendo omissões na receita e desta vez esqueci de colocar a noz pecan, o que me fez lamentar muito depois, porque eu acredito que elas dariam um toque de classe extra à essa receita extraordinária. Mas mesmo sem as pecans, ficou ótimo! Enquanto eu comia, senti uma nostalgia das lojas de produtos naturais, daquelas que tinham lanchonete, como era a Mãe Terra, em São Paulo.

1 butternut squash cortada ao meio
1/2 xícara de arroz selvagem, quinoa ou buckwheat
* usei a quinoa vermelha inca
1 1/2 xícara de água
3 colheres de sopa de sálvia fresca
1/2 xícara de salsinha fresca
1 colher de sopa de azeite
2 talos de salsão picadinho
1/2 cebola [1 xícara] picada
1 colher de chá de manjerona seca *omiti por avoamento
1 colher de chá de pimenta do reino moída na hora * omiti por avoamento
1 pitada de nos moscada ralada na hora *omiti por avoamento
1 colher de chá de sal
3/4 xícara de pecan * omiti por avoamento

Pré-aqueça o forno a 400°F/205ºC. Forre uma forma com papel alumínio e coloque as duas metades da abóbora em cima. Asse por 20 ou 30 minutos, até a polpa ficar bem mole.
Enquanto isso faça a quinoa, misturando com água e levando ao fogo alto. Quando ferver abaixe o fogo e tampe a panela. Deixe cozinhar até secar toda a água.

Separadamente, refogue o salsão, a sálvia picada e a cebola no azeite. Acrescente a salsinha picada e os outros temperos que eu esqueci de pôr. Refogue bem e remova do fogo. Acrescente a quinoa, misture bem. Remova a abóbora do forno, com uma colher remova um pouco da polpa cozida, coloque numa vasilha. Amasse bem com um garfo e misture ao refogado com a quinoa. Moa as pecans num processador e junte à mistura de quinoa e abóbora [* não esqueça, como essa cabeçona que vos escreve]. Recheie as metades da abóbora e ponha novamente no forno, asse por uns 20 minutos ou menos.