spritzer de maçã & erva-doce

fennelapple-spritzer_2S.jpg

Não é sempre que uma receita de bebida aparece por aqui, mas essa me arrebatou completamente. Um cocktail refrescante e sem álcool.

para o xarope de erva-doce
1 e 1/2 colheres de chá de sementes de erva-doce
1 xícara de açúcar
1 xícara de água

Coloque as sementes num mini-processador, moedor ou pilão. Moa grosseiramente. Numa panela coloque as sementes moídas, a água e o açúcar. Misture bem e leve ao fogo médio, deixe ferver e cozinhe mexendo de vez em quando até começar a engrossar, uns 5 minutos. Remova do fogo, deixe esfriar e coe o liquido usando uma peneira fina. Coloque o xarope num pote tampado e guarde na geladeira até a hora de usar. Esse xarope pode ficar guardado na geladeira por até um mês.

para o spritzer
[faz um copo]
1/4 de xícara de suco de maçã [não-filtrado]
1 colher de sopa de suco de limão
1 e 1/4 de xícara de seltzerou água com gás
Fatias de maçã e galhinhos de erva-doce fresca para decorar

Num copo alto coloque 2 colheres de sopa do xarope de erva-doce previamente preparado, junte o suco de maçã, o de limão e complete com a água com gás. Decore e sirva. Eu preparei várias porções numa jarra e na hora de servir adicionei a água com gás.

fennelapple-spritzer_3S.jpg

salada de tomate & erva-doce

sal-ervadocetom_1S.jpg

A época mais feliz do ano pra mim é quando os tomates californianos começam a aparecer nas feiras e mercados. Eu só como tomate nesta época, porque no resto do ano os tomates vêm da Flórida ou do México, onde a industria usa práticas absurdamente insustentáveis e faz uso de mão de obra escrava. E pra piorar, esses tomates são uma farsa, isto é, não têm gosto de nada. Me recuso a fazer parte dessa parada, por isso me contento com o festim do verão, quando consumo os tomates orgânicos plantados e colhidos na minha região. É por isso que de julho a setembo receitas com tomates frescos abundam por aqui. Essa receita de salada eu pesquei do jornal britânico The Independent. Ficou realmente uma delícia.

serve de 4 a 6 porções
350 gr de tomates orgânicos maduros [pode misturar variedades]
1 bulbo de erva-doce cortado em fatias bem finas no mandoline
80 gr de queijo parmesão ou pecorino em fatias finas
Sal marinho e pimenta do reino moída na hora
1 colher de sopa de vinagre de vinho branco ou cidra de boa qualidade
4 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem

Corte os tomates e misture com a erva-doce. Junte também algumas folhinhas verdes da erva-doce. Misture o vinagre com o azeite e tempere a salada. Tempere com sal e pimenta, junte o queijo—eu usei o parmesão, e sirva.

peixe com erva-doce, cenoura e tomilho

peixe-erva-doce_1S.jpg

Decidi começar pelas revistas. Acho que precisei começar pelas revistas, porque a imensa quantidade delas já estava me preocupando. Estava ficando sem espaço e um procedimento proativo se fazia extremamente necessário.

Comecei catando as edições da Real Simple, que é uma revista que eu assino desde 2000 e tenho desde a número uno. O destino final dessas já estava decidido—o container de lixo reciclável. Também já tinha decidido encerrar minha carreira de leitora dessa revista, que começou a ficar chata há muito tempo, se repetindo e me causando um imenso tédio. Mas quando comecei a colocar os onze anos de Real Simple numa pilha, me assustei. Imagine uma coluna de revistas empilhadas chegando quase na minha altura física. Pois é.

Tomar a decisão de me livrar de praticamente todas as minhas revistas foi a parte mais fácil. O resto foi um bocado tormentoso. Separar tudo, juntar tudo, poderar mais um pouco, folhear algumas, descer zilhões de vezes os vinte degraus de escada carregando todo o peso. Fiz isso por alguns dias.

Nesse meio tempo, separando, decidindo, reciclando, acabei salvando algumas coisas. Fiz ainda no inicio, quando estava com paciência. Rasguei páginas e para o meu próprio espanto iniciei mais uma pequena pilha, desta vez com as folhas com receitas que rasguei das revistas que foram para o lixo.

Felizmente a história de rasgar páginas não vingou e foi praticamente indolor jogar fora as 8624554 edições da Bon Appetit, Food & Wine, Cooking Light, Country Living, Everyday Food, Sunset, Saveur, entre outras revistas importadas, compradas em viagens, ou outras já defuntas como a Cottage Living, Organic Living ou a Domino, que eu guardei por anos e anos sei lá por que raios de motivo. Ficaram somente a coleção da aposentada Gourmet e as Martha Stewart Living, das quais ainda não consegui desapegar.

Essa limpeza não envolveu somente as revistas já acumuladas, mas também delineou um plano para o futuro das que ainda vão chegar. Primeiro que vou deixar expirar a assinatura de parte das revistas que recebo. E as que vou continuar assinando serão lidas, páginas com receitas interessantes arrancadas e o resto vai pro lixo da reciclagem num período que não vai poder ultrapassar um mês. E as receitas que eu não fizer em algumas semanas também serão defenestradas. Estou no momento perfeito para tomar esse tipo de decisão, porque estou mudando de casa e de cidade e não quero carregar absolutamente nenhum peso inútil comigo. Vida nova!

Uma das receitas que guardei no entusiasmo rapidamente esmorecido do inicio dessa empreitada, estava num daqueles encartes de cozinha que vem na Revista Claúdia. Lá tinha muita coisa bem interessante, mas aproveitei que compro peixe no sábado e preparei esse rango bem simples e saboroso. O peixe usado na receita brasileira era o robalo, mas eu usei o nosso delicioso halibut e deu certissimo. Essa é daquelas receitas bem rápidas, enquanto o peixe assa você cozinha uma porção de quinoa e faz uma salada.

faz 8 porções
1 xícara de azeite
1 bulbo grande de erva-doce cortado em fatias finas
8 filés de badejo [120 gr cada—usei halibut]
Sal e pimenta do reino moída a gosto
1/2 xícara de água
2 cenouras médias cortadas em tiras finas
16 ramos de tomilho fresco
2 dentes de alho descascados

Forre uma assadeira grande com papel alumínio deixando sobra suficiente para cobrir toda a superfície. Pincele o interior com um pouco de azeite. Disponha a erva-doce e coloque os pedaços de peixe por cima. Polvilhe com sal e pimenta. Distribua a cenoura e os ramos de tomilho sobre o peixe. No liquidificador ou processador, bata o azeite restante com o alho e tempere com sal e pimenta. Regue os pedaços de peixe com esse azeite. Cubra com a sobra de papel alumínio e leve ao forno aquecido em 355ºF/ 180ºC por 25 minutos. Retire da assadeira com uma espátula e transfira para uma travessa. Sirva imediatamente.

sanduíche de salmão defumado
[com erva-doce & iogurte]

salmao-ervadoce_1S.jpg

Nem sou uma pessoa que come sanduiche o tempo todo. Raramente substituo um prato de comida por um sanduba. Isso eu gostava de fazer quando tinha meus vinte anos. Mas tem dias que só dá tempo de fazer um tostex de queijo, o que pra mim é praticamente o fundo do poço em termos de alimentação. No dia em que minha hora do almoço foi um samba do crioulo doido, montei esse sanduíche super rapidinho e sem nenhuma culpa. Ficou tão bom que repeti a dose no jantar [abafa!]. Não quero de jeito nenhum incentivar ninguém a consumir salmão poluído de fazenda, mas se acharem um bom salmão selvagem, não percam essa oportunidade. Usei o King do Alaska. Aqui encontramos salmão defumado em fatias finíssimas e também em postas grossas. Eu gosto mais do que vem em postas e foi esse que usei.

Salmão defumado picado grosseiramente com as mãos
Bulbo de erva-doce ralado fininho no mandoline
Iogurte seco temperado com cibouletes, sal e azeite
Pão de centeio, preto ou integral

Pra fazer o iogurte seco eu usei um potinho pequeno de iogurte de leite de cabra, que despejei numa peneira forrada com paninho de fazer queijo [cheesecloth—mas pode usar qualquer outro tipo de paninho fino] e deixei drenando em cima de uma vasilha de vidro dentro da geladeira por 2 dias. Pode usar qualquer tipo de iogurte. Eu usei o de cabra porque sou fancy. Depois é só transferir o iogurte drenado para uma vasilha de vidro com tampa e temperar com cibouletes picadinhas, sal marinho [usei o Maldon] e azeite.

Tempere a erva-doce ralada com sal, suco de limão e azeite.

Para montar o sanduiche, toste as fatias de pão. Eu usei de centeio, mas pode ser pão preto ou integral. Passe uma camada do iogurte seco numa das fatias, arrange por cima as fatias de erva-doce temperada, depois salpique com os pedaços de salmão defumado. Espalhe mais iogurte seco temperado na outra fatia de pão, cubra com mais um pouco de erva-doce e coloque sobre a outra fatia de pão com o recheio, fechando o sanduiche. Aperte bem com a mão e corte ao meio com uma faca de serra. Sirva sozinho ou acompanhado de uma salada de folhas verdes ou um pickles de pepino.

peixe com tomate e erva-doce

peixe-to-erdoce1S.jpg

Minha rotina não é mais a mesma velha rotina. Estou num outro ritmo e num esquema bem diferente e já me preparando para uma mudança bem significativa na minha vida. Por isso nos sábados, que era geralmente o dia oficial de comer peixe, esse hábito se consolidou fortemente. Porque poucas coisas são mais fáceis de fazer do que peixe. No último sábado estávamos com a agenda cheia, compromissos de manhã e à tarde e eu ainda queria nadar. Então foi o Uriel quem deu um pulinho ao Farmers Market pra comprar o peixe que planejei preparar para o almoço. E ele trouxe um filé grande de halibut, que é um peixe ultra saboroso e não precisa de muitos tri-que-tri-ques.

Quis fazer o peixe num molho de tomate, então usei uma lata de tomates orgânicos inteiros, mas se estivéssemos no verão, teria feito com as frutas frescas e bem maduras.

Tempere o filé de peixe com sal marinho e pimenta do reino moída. Numa panela robusta coloque um pouco de azeite. Amasse dois dentes de alho com o cabo da faca e refogue no azeite. Quando o alho estiver ligeiramente dourado, empurre para os lados e coloque o filé de peixe na panela. Frite ligeiramente dos dois lados, virando cuidadosamente com uma espátula larga. Junte meio bulbo de erva-doce cortado em fatias. Refogue bem a erva-doce. Junte então uma lata pequena de tomates orgânicos inteiros e batidos no liquidificador. Junte uma dose de Pastis ou outra bebida com base de anis. Tampe a panela de deixe cozinhar um fogo médio por uns minutos, até o molho de tomate dar uma engrossada. Ajuste o sal, desligue o fogo e sirva.

Eu servi esse peixe acompanhado de quinoa. Para fazer a quinoa lave bem, com bastante água corrente, 1 xícara de quinoa branca. Coloque a quinoa numa panela e junte 1 e 1/2 xícara de água, tempere com sal a gosto e um fio de óleo vegetal. Leve ao fogo alto, quando ferver, abaixe bem o fogo e tampe a panela. Deixe cozinhar até secar toda a água—uns 20 minutos. Afofe a quinoa cozida com um garfo e jogue um punhado de cibouletes picadas.

salada mezzaluna

salada-radicchioOutra receita do livrão do New York Times—The Essential Cookbook. E essa ainda levava rúcula, mas como eu não tinha fiz sem ela mesmo. Ficou muito gostosa. Servi acompanhando um peito de frango assado que fiz na churrasqueira.

6 corações de alcachofra, escorridos e cortados em pedacinhos
1/2 bulbo de erva-doce ralado
1 talo de salsão ralado
5 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem
1 radicchio pequeno cortado em pedaços
Fatias finíssimas de queijo parmesão
2 colheres de sopa de vinagre balsâmico
Sal e pimenta moída a gosto

Misture a alcachofra picada com o salsão e erva-doce. Tempere com 1 colher de sopa de azeite. Em vasilhas individuais coloque o radicchio picado, a mistura de alcachofra por cima e decore com o queijo parmesão. Tempere cada porção com o restante do azeite, mais o balsâmico e sal e pimenta. Sirva.

rosquinhas de erva-doce

rosquinha-ervadoce_1S.jpg
Daí que eu cheguei em casa depois do trabalho e ao invés de ir fazer o jantar fui fazer rosquinhas. Tudo porque a Gabriella Galvão, que é jornalista na revista Cláudia, tinha enviado o link com a receita das ditas cujas e me desconcentrou de todo o resto. Rosquinhas são figuras mitológicas da nossa infância, não são? Pra mim elas sempre foram a epítome da gostosura. E essas se materializaram rapidamente e não decepcionaram. A massa é fácil de fazer e de trabalhar. A falta de formosura pode ser creditada à minha inabilidade com coisas manuais. Acho que não brinquei com massinha o suficiente na pré-escola, fiquei só comendo rosquinhas.
rosquinhas com erva-doce
faz 20 unidades
1/2 xícara [ou 8 colheres de sopa] de manteiga
1/3 xícara de açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
2 ovos
1/2 colher de chá de sementes de erva-doce
1/4 de xícara de leite
2 1/2 xícaras de farinha de trigo
para banhar
1/3 xícara de leite
1/3 xícara de açúcar cristal
No processador, coloque todos os ingredientes e pulse até formar uma massa homogênea. Transfira para uma superfície enfarinhada e amasse até obter uma bola. Divida em 20 porções e, com cada uma delas, faça um rolinho fino de 30 cm de comprimento. Dobre ao meio, trance as duas metades e junte as extremidades, formando uma rosquinha. Passe no leite e, depois, no açúcar cristal. Repita a operação com o restante da massa e coloque em uma assadeira forrada com papel alumínio. Leve ao forno pré-aquecido em 400ºF/ 200ºC por 25 minutos ou até dourar ligeiramente a parte de baixo da rosquinha—verifique levantando uma delas com um garfo. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade. Sirva acompanhada de café, chá ou licor.

erva doce assada com queijo parmesão & tomilho

erva-doceassada_1S.jpg

Este prato está na edição de março de 2010 da revista Everyday Food e listado na seção dos acompanhamentos. Mas para nós, ele serviu como prato principal, acompanhado de um arroz com lentilhas e cebolas caramelizadas. Me surpreendi agradavelmente com o resultado. Simplesmente delicioso e nem preciso dizer que não sobrou migalha, né?

3 bulbos pequenos de erva-doce [*usei 2 grandes]
Manteiga para untar
1/3 xícara de queijo parmesão ralado
Sal marinho grosso e pimenta do reino moída a gosto
3 raminhos de tomilho fresco

Corte os bulbos de erva doce ao meio e coloque numa panela com água. Leve ao fogo e deixe cozinhar por uns 15 minutos ou até os bulbos ficarem macios. Remova os bulbos da panela com água [guarde a água para usar como caldo] e coloque para escorrer, com a parte cortada para baixo, sobre folhas de papel ou um pano de prato. Coloque os bulbos cozidos num refratário, com a parte cortada virada para cima. Unte cada bulbo com um pouco de manteiga, salpique sal e pimenta do reino moída a gosto, polvilhe com o queijo parmesão ralado e com as folhinhas de tomilho fesco. Leve ao forno pré-aquecido em 450ºF/ 232ºC por 20 minutos, até o queijo ficar grantinado. Sirva imediatamente.

sopa de camarão & erva doce

sopa-camaraofennel_2S.jpg

Estou com um bocado de revistas acumuladas numa pilha ao lado da cama. Pra piorar, ainda comprei mais algumas na minha viagem. Tenho me esforçado para colocar a leitura em dia, mas meu tempo para essa atividade é escasso, então vou indo devagar. Mas apesar de ler em doses homeopáticas, absolutamente nada me escapa e já tenho mais umas 6875 receitas marcadas. Uma delas me chamou a atenção na revista Good Food. Claro que a foto, mostrando um creme espesso cor de laranja foi uma isca, mas o que me pegou mesmo foram os ingredientes—camarão e erva doce, que achei uma mistura deveras interessante. Comprei os camarões gigantes e fui em frente. A parte mais chata da receita é bater tudo no liquidificador e passar pela peneira. Pensei em usar o food mill, que poderia ser mais prático, mas acabei seguindo as instruções da revista mesmo. Eliminei o creme de leite e mesmo assim ficou uma sopa super cremosa e um pouco pedaçuda, pois usei o mixer de mão na segunda etapa. Ficou deliciosa, com um sabor intenso de camarão.

serve 8 porções
450 gr de camarões gigantes crus e na casca
4 colheres de sopa de azeite de oliva
1 cebola grande picada
1 bulbo grande de erva doce picado, reserve os raminhos
2 cenouras picadas
150 ml de vinho branco seco
1 colher de sopa de brandy
1 lata de 400 gr de tomate picado
[ou 400gr de tomates maduros frescos]
1 litro de caldo de peixe [*usei somente água]
2 pitadas generosas de páprica
para servir—opcional
150 ml de creme de leite fresco [*omiti]
8 camarões gigantes
raminhos de erva doce fresca

Remova os camarões da casca e reserve. Numa panela frite as cascas do camarão no azeite por uns 5 minutos. Adicione a cebola, erva doce e cenoura picadas e refogue por mais uns 10 minutos, até os legumes começarem a amolecer. Junte o vinho e o brandy. Adicione os tomates, o caldo ou água e a páprica. Tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos.

Enquanto isso pique os camarões descascados. Bata a sopa em partes no liquidificador [*COM CUIDADO!] e passe pela peneira fina. Vá passando o caldo pela peneira e apertando com uma espátula, tentando remover o máximo do liquido.

Volte a sopa para a panela, adicione os camarões picados e cozinhe por mais 10 minutos, Bata tudo no liquidificador novamente ou use o mixer de mão, como eu fiz.

Frite os camarões restante num pouquinho de manteiga, salpique com sal e sirva decorando a sopa, junto com raminhos da erva doce picadinhos. Se quiser misture creme de leite, mas eu não quis. Como usei água ao invés de caldo de peixe, adicionei sal à sopa. Teste para ver qual o seu gosto de sal, não precisa por muito. Essa sopa pode ser feita com antecedência e re-aquecida. Também pode ser congelada por até um mês.

pasta com erva-doce & aliche

fennel_anchovies_2S.jpg

Durante a semana simplesmente não dá pra fazer nenhuma receita com mais de dois passos e com muitos ingredientes. Sinceramente nem sei como consigo cozinhar toda noite e ainda produzir fotos e posts desses meus jantarzinhos simples e brejeiros. Noites cansadas são a minha realidade. Por isso estou sempre na procura de receitas únicas, que dêm cabo dos meus legumes e verduras sazonais, que sejam diferentes e criativas, mas que tenham como caracteristica principal a simplicidade e a facilidade. Estou usando muito o livro Chez Panisse Vegetables da Alice Waters, pois além de lindo, tem idéias perfeitas para meus jantares super apressados de dias de semana.

Esse macarrãozinho ficou incrivelmente bom, tanto que não sobrou um fio, mas ficou pronto em menos de trinta minutos. O processo mais demorado foi o da fervura da água.

Coloque bastante água com sal numa panela e quando ferver cozinhe um punhado de linguine ou fidelini até ficar al dente. Enquanto o macarrão cozinha, coloque dois dentes de alho e uns seis filés de aliche / anchovas num pilão e moa bem até formar uma pasta. Junte bastante azeite e reserve. Rale um bulbo de erva-doce no mandoline. A receita pede uma fervida no bulbo antes de cortar, mas eu não fiz. A receita também não pede que se coloque os raminhos da erva-doce, mas eu coloquei, picadinho. Quando o macarrão estiver pronto, escorra e reserve.

Usando a mesma panela que cozinhou o macarrão, coloque a mistura de alho, aliche e azeite. Refogue por um minutinho e jogue as fatias de erva-doce. Refogue por mais uns minutinhos, mexendo bem com uma colher de pau e junte o macarrão cozido. Desligue o fogo. Esprema suco de limão sobre o macarrão imediatamente antes de servir ou diretamente no prato.