pasta? sim, pasta!

Morar numa cidade universitária me traz grandes vantagens, como poder conhecer muita gente legal de vários cantos do mundo que vêm aqui para estudar ou trabalhar. Mas por outro lado tem a desvantagem que é ter que, de vez em quando, superar a melancolia que acompanha as despedidas. Chegou a hora de dizer good bye para uma amiga muito querida, que vai fazer muita falta no meu círculo de relacionamentos. Como todos os nossos rituais de despedida incluem comida, quis fazer um almoço para ela. Eu já tinha combinado com um amigo italiano que adora cozinhar, que iríamos fazer uma macarronada. Eu estava muito curiosa para observar as técnicas dele no preparo da massa e do molho. Colocamos os nossos planos em prática.

Usamos ovos fresquíssimos, farinha de trigo orgânica, semolina e toneladas de tomates orgânicos maduríssimos. Cozinhei os tomates um dia antes e passei pela peneira para obter alguns litros de purê. No dia seguinte começamos a função cedo. Eu e a Charlene trabalhamos duro como assistentes dedicadas do comandante da cozinha, o chef Luigi. Fizemos macarrão e três tipos de molho para dezoito comensais. Aprendi muita coisa legal com esse romano, que é do nosso time de apreciadores da comida simples, feita com capricho e com ingredientes da melhor qualidade. Ele fez o macarrão bem grosso. Passou a massa umas dez vezes pela espessura um, e depois cortou em tiras de fettucini. Nunca tinha comido o macarrão grosso assim e achei muito bom. Os molhos foram feitos de uma maneira incrivelmente simples. Eu perguntava pra ele—vai pôr isso? vai pôr aquilo? E a resposta era sempre—não, o molho de tomate italiano é muito simples. Perguntei sobre o manjericão e fui aconselhada a adicionar no final do cozimento do molho, mas aconteceu que na correria das arrumações de mesa e detalhes finais das preparações, o manjericão não entrou na dança. E pra falar a verdade, nem fez falta.

Ficamos conversando em volta da mesa até as seis da tarde. Só não ficamos mais tempo porque era domingo e a segunda-feira nos aguardava impaciente e exacerbada. Foi um almoço delicioso, tanto pela comida e bebida, quanto pela companhia. Uma despedida à altura da nossa convidada especial, a amiga que vai deixar saudade.

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** fotos extras AQUI

Molho ao Sugo
Refogar duas cenouras cortadas em cubos e uma cebola picadinha num pouquinho de óleo vegetal. Pode pôr um pingo de azeite. Uma coisa que eu sempre soube sobre cebola e alho é que quando se usa a cebola, não se usa o alho e vice-versa. O Luigi só reafirmou esse ponto. Quando a cenoura estiver molinha, vai acrescentando o purê de tomate, que eu fiz fresco, usando quilos de tomates. Mas o Luigi deu a dica de misturar metade de purê de tomates frescos com metade de tomates em lata. Refogar essa mistura até o molho reduzir em 1/3 e ficar bem grosso. Acrescentar um pouco de sal grosso. Pode pôr manjericão no final, mas nós esquecemos de colocar e ninguém reparou. No final, eu acrescentei um tomate grande inteiro, picado. Segundo o Luigi, a casca do tomate dá um sabor especial ao molho. Esse molho é daqueles que não pode ser desperdiçado e exige fartura de pedaços de pão, para limpar os pratos e as panelas.

Molho de Tomate com Aliche
Nessa versão do molho de tomate, faz tudo igual ao molho ao sugo e acrescenta-se filés de aliche/achovas durante o cozimento. Como eu não tinha mais nenhuma latinha de aliche, usei uma pasta de aliche que eu às vezes uso para pôr em molho de saladas. Esse molho foi o meu favorito!

Molho de Manteiga com Sálvia
Esse molho é ridiculamente fácil. Derreta a melhor manteiga que você puder comprar numa frigideira e coloque folhas de sálvia fresca. Deixe pegar o gosto. Desligue o fogo rápido, pra manteiga não queimar. Ela deve ficar clara. Não precisa sal, pimenta, nada.

o pão das nossas vidas

Já estava escuro, mas ainda estávamos sentados na grama bebericando vinho e conversando. Foi quando ela chegou e me contou a história mais bonita, de como andava fazendo pães—um por dia, todos os dias. Ela descreveu o processo, de como começava com os primeiros passos logo pela manhã. Misturar os ingredientes, sovar, sovar, sovar, sovar, deixar crescer, assar, o perfume impregnando a casa e o final, com o melhor pão de todos, o mais simples. A receita: água, farinha, fermento e sal. Com gestos e sorrisos ela explicou como fazer pão traz satisfação, restaura as energias, complementa e dá prazer. Sempre que converso sobre a arte de fazer pão, me lembro da epifania que tive lendo Thoreau. Nunca mais me esqueci da sensação envolvente de calor e conforto que aqueles parágrafos de Walden me proporcionaram. Uma impressão que ficou para sempre e que volta e meia é despertada como um grande bafejo de inspiração.

Samovar Tea Lounge

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Fomos até San Francisco para encontrar a nossa amiga Patricia, que morou aqui em Davis no ano passado e está agora nos EUA a trabalho. Além de rever uma pessoa tão querida, passamos uma tarde super agradável na cidade. Almoçamos no Samovar Tea Lounge, que era um lugar que estava na minha lista de places to go in San Francisco. O dia estava lindo, o que significa que não precisamos de cachecol, apenas um casaquinho de veludo deu pra segurar o vento. Eu teria optado por ficar no pátio, mas o Uriel e a Patricia preferiram ficar protegidos dentro do restaurante. O lugar é bem pequeno, no terraço no Yerba Buena Gardens. Nós sentamos numa mesa com banco cheio de almofadas e fizemos nosso pedido. Eu estava desembaraçada tirando fotos, o que é bem incomum. Eu tenho uma timidez um tanto irritante, que me limita pacas nesse negócio de tirar fotos em público. Mas eu estava felizona no click-click-click, quando o manager veio gentilmente me avisar que não era permitido tirar fotos no local. Fiquei espantada! E mais quando chegou o chazinho na bandeijinha de madeira e finalmente a comida, numa entrada triunfal. Estava tudo tão incrivelmente lindo, que num gesto de descarada ousadia eu chamei o manager e praticamente implorei pra ele me deixar tirar uma foto. Meu plá não colou e tive que me resignar e deixar a câmera dentro da bolsa. O rapaz foi extremamente gentil e me explicou que eles preferem que as pessoas não vejam fotos da comida, pois querem que a experiência no Samovar seja de surpresa. Realmente, ficamos com umas caras abobalhadas quando a comida chegou à mesa, pois tudo estava visualmente lindo, além de saboroso.
O Uriel pediu uma sea food bento box e um chá delicadíssimo de gengibre com laranja. A Patricia pediu o Russian tea service, que veio com panqueca [blinni] de truta defumada, russian tea egg com caviar, bergamot bread pudding, frutas frescas e lapsang souchong chocolate trufle, acompanhado de chá russo que ela mesma encheu a xícara no samovar prateado [*foto]. Eu pedi o Moorish tea service, que veio com chá de hortelã, grilled halloumi kebabs, mini mint salad, dolmas e azeitonas pretas secas, e tâmaras medjool recheadas com queijo de cabra.
Depois do almoço passeamos um pouco à pé pela cidade, e depois fomos ao Ferry Building Marketplace, que é sem dúvida um dos meus pontos favoritos em San Francisco. Fizemos comprinhas e nos deleitamos com os delicados macarons parisienses feitos à moda californiana, com ingredientes orgânicos e locais.

para beber com os amigos

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Fomos ao restaurante italiano com os dois casais de professores espanhóis. Foi interessante ouvir os comentários deles sobre a comida. Sem empáfia nenhuma, somente com aquele conhecimento de quem viaja muito, por ter mais facilidade para viajar. Nós, habitantes do vasto continente americano, ficamos embasbacados com a possibilidade de dirigir por algumas horas e mudar de país. Aqui levamos o mesmo tempo para cruzar um estado. Os espanhóis podem facilmente comer comida italiana na Itália, o que é bem diferente de comer comida italiana aqui. Mas eles gostaram, overall. Eu sugeri um vinho zinfandel para acompanhar as massas, somente porque é uma variedade muito comum na Califórnia. Na hora da sobremesa, ao invés de pedir aqueles doces meia-boca de sempre, resolvemos pegar doces caprichados do Ciocolat e degustá-los em casa, acompanhado de alguma bebida. No meu esquemão, já fui sugerindo um café, um chá? As caras não disfarçaram um muxoxo. Ah, mas vamos tomar um Porto. As faces alegraram-se. Bebericaram Porto , Amarula e Pinga de Banana. Eu fui de Pastis e o Uriel de Ginger Beer [ele não bebe mais álcool]. Um encontro assim animado, no meio da semana, não é muito comum. Conversamos muito, o Roux tentou fazer amizade com todos, até com quem disse na bucha que não gostava de gatos [taí a prova de que ele é uma criatura não muito inteligente]. Falamos até de política. O casal mais velho chegou em Davis pra fazer seu doutorado durante o Summer of Love—quarenta anos atrás. Ele nos contou algumas coisas engraçadas. Depois confessou que tinha três detalhes no seu currículo acadêmico dos quais ele não se orgulhava muito.
—meu diploma de graduação assinado por Francisco Franco; meu diploma de mestrado assinado também pelo Francisco Franco; e meu diploma de doutorado assinado pelo Ronaldo Regan!
—Ha Ha Ha Ha!
—Salud! Tin-tin! Cheers!

vanilla beans

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Além de ter a delicadeza de dividir com os outros bloggers as centenas de favas de baunilha que recebeu do beanilla para serem testadas, ele ainda fez a gentileza de trazê-las aqui em casa. Special delivery! Que amoreco!
Agora tenho essas favas vindas do Tahiti, Madagascar e Tonga. Preciso de receitas urgente. A primeira coisa que me veio à cabeça foi um creme brulée, ou mais óbvio, um leite ou açúcar infusos com as baunilhas. Idéias? Idéias?
*acho que vou comprar uma geringonça de fazer sorvete…

Quintessa

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O Marcelo Freitas estava procurando a tradução para o português de um ingrediente em inglês, quando aportou aqui no Chucrute com Salsicha. Ninguém precisa ler todos os meus arquivos para concluir que tenho essa preferência pelos produtos naturais e integrais. Foi por isso que ele decidiu me convidar para fazer uma visita à vinícola onde ele trabalha no Napa Valley. Antes preciso dizer que o Marcelo é brasileiro e trabalha com food & wine na Bay Area desde que chegou aqui nos EUA, há quase vinte anos. Ele sabe das coisas, e não somente de qualquer coisa, mas do que é realmente bom e de qualidade.

Combinei tudo com o Marcelo, convidei um casal de amigos, ela brasileira e ele chileno, e o professor espanhol. Gente que gosta e entende um pouco de vinho e que iriam ser excelentes companhia num passeio assim. No sábado saímos cedinho em direção à Rutherford, no coração do Napa Valley, onde iríamos fazer uma private tour na Quintessa Winery.

Vinícolas abundam aqui na Califórnia. Só no Napa Valley são duzentos e cinquenta. E nós já visitamos um bocado delas, mas nenhuma como a Quintessa. A vinícola não tem aqueles chamativos todos que as outras têm. A sua estrutura física é discretíssima, mas de uma elegância ímpar. Fomos recebidos pelo nosso simpático guia, que nos levou para um dos passeios mais fantásticos que eu já fiz pela terra do vinho. As duas horas e meia que se seguiram foram cheias de surpresas e eu aprendi muita coisa sobre vinho e sobre as maneiras de produzi-lo.

Primeiro o Marcelo nos contou toda a história da vinícola e dos seus proprietários, os chilenos Agustin e Valeria Huneeus. A história da paixão deles pela cultura do vinho, ele um homem de negócios e ela uma artista e visionária cheia de idéias inovadoras, nos cativou. Ouvimos com atenção, curiosidade e admiração o relato da compra das terras, do plantio das primeiras videiras. A Quintessa pratica agricultura sustentável e biodinâmica para produzir uvas Merlot, Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon. Ficamos especialmente impressionados com a utilização prática e eficiente dos princípios da Biodinâmica, onde tudo está em harmonia, planeta, céu, terra, estrelas, lua. Eles usam um preparado homeopático feito de silica, camomila, casca de carvalho e outras ervas como pulverização contra pragas e insetos. Valeria Huneeus além de tudo pratica o Zen Budismo, então não permite que nenhum animal seja morto na vinícola, nem mesmo os peixes do lago podem ser pescados.

Nosso grupo praticamente dominado por cientistas—dois professores de engenharia agrícola e um estudante de PhD de agronomia, teve reações de incredulidade e abismamento com relação à eficiência dessas práticas naturais e não tão disseminadas. Mas a qualidade das uvas e consequentemente do vinho provou que esse tipo de agricultura é possível. Conhecemos toda a vinícola, desde os campos de vinhas, até os cellars e depois fomos conduzidos à sala de degustação, onde pudemos bebericar safras de dois anos, 2003 e 2004, acompanhados de queijos e crackers e da explicação minuciosa e erudita do nosso guia. Segundo o nosso amigo chileno, esse foi o melhor vinho que ele bebeu na vida! Realmente, o sabor era delicioso, acentuado e suave. Me senti bebendo o resultado de todo esse processo harmônico, onde levou-se em conta todos os fatores da natureza sem pensar em maximizar safras nem lucro. Baco iria aprovar.

A segunda coisa que mais me impressionou, além da vinícola em si, foi o vasto conhecimento e cultura do nosso guia, Marcelo Freitas. Foi um grande prazer ter a companhia de alguém tão versado na arte de comer e beber. Recomendo aos visitantes do Napa Valley que façam uma parada obrigatória na Quintessa. Depois dessa visita, nenhuma outra tour ou degustação de vinho será tão gratificante.

Os vinhos da Quintessa são feitos com uma mistura primorosa de variedades de uvas. Como descreveu perfeitamente o nosso guia “o vinho feito com apenas uma variedade é como um concerto solo de violoncelo. a música é suave e linda. mas o vinho feito de diversas variedades é como o mesmo concerto tocado por uma afinadíssima orquestra. é uma experiência simplesmente indescritível.”

Daqui se vê a África

Minha última lembrança de praia no Brasil foi em mil novecentos e noventa e um, quando passamos férias em Ubatuba. Sentada sozinha na cadeirinha posicionada de frente para o mar, lendo e tentando não ficar muito tostada, levantei a cabeça, olhei pro horizonte e pensei—no final desse marzão está a África…

Meu marido recebeu um professor da Universidade de Córdoba, que vai trabalhar com ele por cinco meses no projeto das azeitonas. Recebemos ele para um jantar no sábado à noite e eu fiquei um pouco surpresa, pois esperava encontrar uma pessoa um pouco mais velha, de uns trinta e poucos anos. Mas o professor é um guri de vinte e nove anos, com um inglês razoável, pontuado com o sotaque forte da Andaluzia. Ele falou bastante sobre a cidade onde mora com a esposa e o gato cor de laranja, Sevilla. Ele contou que tem uma oliveira no quintal e que compra vinho e azeite de pequenos produtores. Contou de como todo mundo diz que o clima de Davis é muito parecido com o do sul da Espanha, com a diferença que aqui sempre esfria a noite.

E ficou provado, pois sentamos para jantar no quintal sob as luzes das lanterninhas coloridas e esfriou mesmo. Depois da sobremesa entramos para tomar café. No menu da noite, pizza mussarela e portuguesa, azeite português na mesa, vinho português nos copos. Estava eu tentando provar alguma coisa pra ele? Não sei, foi tudo sem querer ou inconsciente. Mas ele elogiou tudo e contou que Sevilla fica muito próxima do Marrocos. Eu então perguntei se dava pra ver a África de lá e ele respondeu que sim, num dia bem claro sem névoa, dá pra ver a África…

ice cream social

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Passamos a tarde do Memorial Day na casa da Elise, em Sacramento. Ela ganhou um batch de sorvetes da Mashti Malone’s de Los Angeles, todos com sabores incomuns e exóticos. Fizemos uma degustação regada a home made lemoncello e super deliciosos cupcakes. Foi muito legal reencontrar os queridos blogueiros e conhecer os simpaticissimos pais da Elise, além de conversar sobre o óbvio—COMIDA! Também comentamos exaustivamente a reportagem sobre food blogs que saiu no jornal Sacramento Bee e combinamos uma degustação de vinhos para breve.
* na foto, o sorvete de lavanda, um dos meus favoritos depois do incrível sorbert de ervas.

all about egg whites

Foi tudo ótimo! Dirigir até Berkeley papeando com Elise e Garrett, conhecer a Shuna, e aprender coisas incríveis sobre ovos, que vou com certeza aplicar no meu dia-a-dia. Passamos uma tarde agradável no restaurante Poulet, ouvindo a pastry chef falar com tanto conhecimento, e fazendo na nossa frente algumas sobremesas simplesmente dos céus. Shuna Lydon é uma mulher pequena e magrinha, mas cheia de firmeza e personalidade. Perto dela me senti uma ervilha, tal a grandeza do seu talento e sabedoria. Eu absorvia tudo o que ela falava como se fosse uma esponja. Rimos e conversamos muito, no final quando saímos da cozinha e sentamos nas mesinhas do restaurante para saborear as delícias inenarráveis feitas pela chef durante a aula, conversamos muito sobre comida e principalmente sobre blogs.

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Tem um aspecto muito interessante na a minha participação no grupo de food bloggers americano. Eu não escrevo em inglês por razões que desfio sempre que encontro com alguém pela primeira vez: eu não tenho tempo pra escrever uma versão do blog em inglês; e acho que escrever em inglês vai me transformar em simplesmente mais um blog, pois acho muito difícil traduzir com exatidão a minha personalidade na escrita do português, vou perder um pouco do meu estilo, vou ficar pasteurizada, porque definitivamente meu chucrute não é sauerkraut! Mas o mais incrível disso tudo é que quando eu digo isso, os food bloggers que escrevem em inglês concordam comigo e apoiam essa minha decisão, o que não os impede de me considerar parte do grupo e de me incluir nos encontros e eventos. Me sinto super a vontade com eles, mesmo sabendo que a maioria nem consegue me ler. Pra mim isso é no mínimo, o máximo!
* menu da aula: floating islands e pavlovas leves como plumas servidas com um bolo finíssimo de baunilha, chantily sem açúcar e molho de framboesas orgânicas. a chef também fez um marshmallow maravilhoso, que derretia na boca e tinha o perfume e o sabor adocicado do néctar de agave, que ela usou no lugar do corn syrup. divino! fiquei sem palavras…
** mais fotos AQUI.

que bom conhecer vocês!

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Sentimos falta dos que não puderam ir ao encontro e falamos sobre muitos blogueiros queridos que gostaríamos de conhecer. Foi uma pena esse encontro não ter sido realizado num final de semana, mas esse era o único jeito pra mim. Gostaria de ter conhecido mais pessoas, porque esse encontro cara-a-cara faz uma diferença incrível. Colocar um rostinho e uma voz na personalidade que já conhecemos por escrito é a cereja no topo do bolo. Eu adorei conhecer pessoalmente essas meninas lindas e prendadas que já fazem parte do meu dia-a-dia: Dadivosa, Dani, Karen, Cris, Cinara, Sonia, Camila e Luciana. Obrigada pelo encontro descontraído, gostoso e divertido! Me senti super à vontade com vocês e fiquei pensando que chato que eu moro tão longe….

* os créditos das fotos vão para a minha nora, Marianne.