Eles são freaking looking, mas têm um sabor ultra-delicado e aroma adocicado.
Autor: Fer GuimaraesRosa
pasta con sarde
Vi a receita neste blog e achei deveras interessante. Mesmo não sendo uma ardente fã das sardinhas, preparei o molho. Ficou gostoso.
azeite para refogar
1 bulbo de erva-doce ralado, guarde os raminhos para decorar
3 dentes de alho picados
3-4 filés de aliche-anchovas
1 lata pequena de tomate – eu uso o Muir Glen
4-5 folhas de louro
Vinho branco seco
Sumo de 1 limão
Pimenta vermelha em flocos
1/3 xícara de passas brancas
1 lata de sardinha em azeite
Espaguete cozido
Numa panela, refogue a erva-doce no azeite até ela ficar bem molinha. Acrescente o alho e refogue até ele ficar macio. Amasse bem os filés de aliche a acrescente ao refogado de erva-doce e alho. Adicione os tomates, as folhas de louro, uma dose de vinho, o sumo do limão, a pimenta e as passas. Misture bem. Adicione as sardinhas inteiras e cubra com o molho. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por 30 minutos.
Cozinhe o espaguete ao dente e tempere com o molho. Enfeite com os galhinhos da erva-doce e sirva com queijo ralado, se quiser, mas não é necessário.
salada de cenoura e nozes
Gastando as muitas cenouras que acumulam na geladeira. Ralar várias delas, acrescentar salsinha ou coentro fresco picado, salpicar com sementes de dill e nozes tostadas na frigideira de ferro [ou no forno] esmigalhadas com as mãos. Tempere com sal, vinagre, azeite.
Tia Fê, vamos para Portugal?
Ôba! Vamos!
Estarei aterrisando em Lisboa no dia 20 de abril, onde vou ficar alguns dias com minha irmã, cunhado e sobrinhos. Depois iremos para Coimbra. Minha volta para a Califórnia será no dia 2 de maio, então terei muitos dias e um final de semana para conhecer a querida terrinha. Amigos portugueses, vamos planejar um vinho juntos?
the cycle of the seasons
“I certainly learned, as I made one inspired dish after another, how, when the seasons dictate what goes together, flavor and colors and textures play off each other and create a natural harmony that is always naturally delicious”.
Judith Jones—The Tenth Muse.
romanesco time
Eu temo essa época, quando os brócolis intergalácticos começam a chegar na cesta, porque não sei o que fazer com eles, e pra falar a verdade, nem gosto muito do sabor misturado de brócolis com couve-flor que eles têm. Os romanescos não agradam o meu paladar, mas são bem interessante de olhar e de cutucar.
no inverno, salada
Essa salada é uma daquelas que podemos classificar de refrescante e que poderia certamente figurar num menu de verão. O mais incrível é que ela é uma salada típica de inverno, com ingredientes abundantes nessa época fria. Sempre me intrigou o fato das frutas cítricas, tão boas para fazer aquele suco para matar uma sede de calor, sejam frutas de tempo frio. A natureza deve saber das coisas, então vamos usar o que ela nos oferece em cada estação.
Usei uma erva-doce ralada, duas cenouras em pedacinhos, algumas folhas de alface e uma laranja valenciana cortada em cubinhos. Acrescentei algumas azeitonas secas. Ralei a casca da laranja na salada, depois temperei com suco de laranja, vinagre de champagne [pode ser de vinho branco ou de maçã], flor de sal e bastante azeite. Refrescante… mesmo para comer nesse frio demente que está fazendo aqui na não mais tão ensolarada Califórnia.
you can disagree
“Different people have different ‘pinions; Some like apples and some like inions.”…
walnuts
não tem horta na Casa Branca
Tarde da noite de 12 de agosto de 1993, o presidente dos Estados Unidos que adorava junk food ligou para o restaurante Chez Panisse direto do seu avião particular, o Air Force One. Ele estava faminto. Alice Waters estava em San Francisco, mas um telefonema a trouxe de volta a Berkeley, atravessando a Bay Bridge em alta velocidade. Uma hora depois, Bill Clinton e companhia aportaram no Chez Panisse. Tentando ignorar os quarenta agentes do Serviço Secreto que se espalharam pelo restaurante, Alice se empenhou ao máximo para montar um cenário de elegante hospitalidade, servindo ao presidente uma pequena ceia no meio da noite, com tomates golden nugget, fettuccine com milho e caranguejo, uma salada de vagens e cogumelos chanterelles, pizza sem queijo [ítem que a dieta do presidente não permitia], prosciutto caseiro, e de sobremesa—a parte da refeição que Alice sabia ser a favorita de Clinton—sorvete de blackberries, raspberry shortcake, framboesas, morangos, maças Gravenstein e um pudim de limão com morangos selvagens. Alice não deixou o presidente pagar a conta.
No dia seguinte o jornal San Francisco Chronicle relatou a visita do presidente ao restaurante em Berkeley—Alice, que tinha declinado o convite para cozinhar na posse do Ronald Regan em 1982 argumentando que não sabia onde ficava Washington, aproveitou a oportunidade para chamar a atenção de Clinton para o projeto das hortas em San Francisco, onde os prisioneiros plantam os legumes e verduras que depois são vendidos para restaurantes como o dela. Ela falou também sobre a importância de estar conectado com o que se come e se planta.
Thomas Mcnamee – Alice Waters and Chez Panisse
Nos anos seguintes, Alice se empenhou numa correspondência com Bill e Hillary, onde abordava a possibilidade da implementação de uma horta na Casa Branca e também sobre o seu projeto dos Edible Schoolyard. O casal Clinton respondia as requisições de Alice, com gentileza, mas sem nenhuma determinação em efetivar nenhum projeto de horta. E nunca fizeram.
