Catarina quis comer um ranguinho e a vovó então fez um macarrãozinho alho & óleo super gostoso. Mas o mais legal foi olhar – e ajudar – a vovö cozinhar o macarrão!
no domingo
Pizza Party
Participamos de uma pizza party na casa do meu cunhado Beto, irmão do Uriel. O Gabriel fez a massa da pizza e trabalhou a noite inteira como pizzaiolo. Foram feitas umas doze pizzas e todas ficaram ótimas. Teve até uma pizza sobremesa de banana, mas essa eu não comi – tudo tem limites! O Gabriel seguiu a receita da massa já definida no esquema organizacional da pizza do Beto. Minha cunhada fez o molho da maneira mais simples e surpreendentemente gostosa. Claro que o segredo de tudo é o forno à lenha. Já estamos bolando um jeito de fazer um forno semelhante lá em Davis!
Massa da pizza
6 colheres de sopa de óleo
1 tablete [15gr] de fermento biológico Fleischman
2 colheres de sopa de sal – acho que pode usar menos, achei a massa um pouco salgada
1 colher de sopa de açúcar
2 copos de requeijão de água
Misturar a água com o fermento, acrescentar o óleo, sal, açucar e ir colocando farinha até dar o ponto. Sovar bem, deixar descansar e abrir a massa em discos. Essa receita dá para mais ou menos 6 discos de pizza.
Molho da pizza
Bater no liquidificador tomates sem sementes, folhas de manjericão, alho, cebola, sal e azeite. Usar. Fiquei chocada com essa receita de molho. Primeiro porque vai cebola e não vai orégano. Segundo porque não cozinha. Mas fica ótimo, eu aprovei!
Pão de Queijo da Pat
Minha cunhada Patrícia é uma exímia cozinheira. Tudo o que ela faz é um primor e fica uma delícia. Ela nos convidou para um lanchinho e eu já sabia que iria ser uma festança. Um dos ítens foi esse pão de queijo especial. Preciso dizer que a Pat é mineira de Belo Horizonte, então o pão de queijo é mesmo imbátivel!
Pão de Queijo da Pat
1 quilo de polvilho azedo
1 quilo de batata cozida e espremida
1 copo americano de leite em temperatura ambiente
1 copo americano de óleo
1 colher de sopa de sal
1/2 queijo de Minas curado ralado
6 ovos caipiras grandes
Colocar o polvilho numa vasilha, espremer a batata cozida ainda quente em cima do polvilho. Coloque o sal. Misture bem com as mãos. Coloque o leite e misture com as mãos. Coloque o óleo e misture, sempre com as mãos. Coloque o queijo ralado e por último os ovos. Mexer bem com as mãos. Para dar um toque especial, pode acrescentar uma colher de sobremesa de sementes de erva-doce.
A massa deve ficar macia como uma massa de modelar. Se estiver quebradiça, precisa acrescentar mais um ovo. Modelar os paezinhos e assar no forno pré-aquecido na temperatura mais alta por 20 a 30 minutos. Essa massa pode ser congelada.
que bom conhecer vocês!
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Sentimos falta dos que não puderam ir ao encontro e falamos sobre muitos blogueiros queridos que gostaríamos de conhecer. Foi uma pena esse encontro não ter sido realizado num final de semana, mas esse era o único jeito pra mim. Gostaria de ter conhecido mais pessoas, porque esse encontro cara-a-cara faz uma diferença incrível. Colocar um rostinho e uma voz na personalidade que já conhecemos por escrito é a cereja no topo do bolo. Eu adorei conhecer pessoalmente essas meninas lindas e prendadas que já fazem parte do meu dia-a-dia: Dadivosa, Dani, Karen, Cris, Cinara, Sonia, Camila e Luciana. Obrigada pelo encontro descontraído, gostoso e divertido! Me senti super à vontade com vocês e fiquei pensando que chato que eu moro tão longe….
* os créditos das fotos vão para a minha nora, Marianne.
na Sônia Novaes
Chegamos na Sônia Novaes depois de ziguizaguearmos por Barão Geraldo por um tempão. Eu e minha irmã pedimos tanta ajuda para as pessoas nas ruas que a minha nora, boiando no banco de trás do carro, acabou perguntando – what’s Centro Médico? – que era a nossa referência. Chegamos lá super atrasadas, mas a Sônia já estava nos esperando na frente da casa, uma simpatia, um charme! Fomos recebidas com toda a delicadeza. Quando eu entrei na sala e vi aquela maravilhosa mesa posta com um bolo de MARACUJÁ e biscoitinhos mineiros, fiquei emocionada! Estávamos com pressa, vindas do almoço de aniversário da minha mãe e com outro compromisso de jantar de família, então não pudemos ficar muito tempo lá na Sônia. Mas fomos tão bem recebidas, adoramos as coisas lindas que ela vende e já fizemos nosso Christmas shopping. Um lindo bolo sanduíche de cenoura com atum enfeitou a mesa, e comemos tudo com gosto e bebemos um chá de frutas, que eu não pude acreditar o quanto que ele era delicioso. Minha nora que é super sincera – quando não gosta fala que não gostou, devorou tudo e ainda elogiou o bolo de maracujá, comeu um monte de biscoitinhos e rapou o prato no bolo de atum. Ganhamos regalos e ouvimos muitas histórias legais. Minha irmã bebeu o café moído e passado na hora e servido na canequinha de ágata e disse que vai virar freguesa da Sônia – e como eu bem conheço a minha mãe, acho que ela também vai! Hm, que inveja, pois eu só vou poder visitá-la novamente na minha próxima viagem ao Brasil, que vai acontecer sei-lá-quando.
* Sônia, você está intimada: queremos TODAS as receitas!!
um trivial variado
Fomos recepcionados pelos primos do Uriel com um autêntico almoço caipira – arroz, feijão, batata frita, verdura refogada, frango da roça com açafrão, salada de folhas verdes da horta, e um leque de sobremesas imbatíveis, com queijo fresco e de cura e os doces de cidra, mamão e nectarina. Foi a reentrada perfeita, já que desde então temos comido somente o trivial, que tem sido uma delícia! Nada de sofisticado, mas tudo muito bem feitinho, preparado com primor e carinho, ingredientes especiais e fresquinhos. Na casa dos meus pais o menu também é simples – minha mãe é a natureba-chefe! Ontem tivemos para o jantar uma sopa de lentilhas, receita da minha avó. Lambemos os beiços. Só estou muito incomodada com o calor, mas com a chuva de ontem parece que deu uma boa refrescada. Ufa!
* já fiz uma reserva no Terraço Rosário para as 12:30pm e estarei lá a partir desse horário com a minha mãe e minha nora. Me reconhecer vai ser fácil – é só vocês mirarem uma descabelada, suada, e atrapalhada. nos veremos lá, estou muito feliz com a realização desse encontro!!
o almoço de despedida
O restaurante italiano fez uma reserva para mais de vinte pessoas para um dia em que eles estavam fechados. Chegamos lá e batemos com a cara na porta, até que alguém com uma capacidade acentuada para achar soluções rápidas e eficientes para pequenos problemas como esse, sugeriu que atravesassemos a rua e fossemos a um restaurante chamado Cantina del Cabo. Não sei definir o tipo de comida que eles servem lá: hamburguers, carne, peixe, frango, macarrão, sopa, saladas, batata frita. Nada realmente especial. Era um almoço de despedida do nosso diretor, que vai ser Dean do Colégio de Agricultura da University of Melbourne, na Austrália. Achei tudo muito pobre, mas acho que a maioria não se importou. Eu e meu colega ficamos criticando tudo. Eu expliquei que posso criticar porque eu cozinho. Bem argumentado! Discutimos a pobreza da maioria dos restaurantes de uma cidade universitária, que prioriza servir bastante comida barata para uma população de estudantes. Não é fácil! Eu pedi a Pasta of the Day, que consistia de um fettucine com molho de cogumelos, peito de frango grelhado e queijo parmesão. Acompanhava uma salada mista de saco – que eu identifico na hora, com aqueles molhos horrorríveis, que eu pedi pra vir separado. Também vinha pão de alho, que eu pedi pra trocar por corn bread, e no final não usei o molho honey mustard que pedi e temperei minha salada com sal, azeite, vinagre. A assessora de imprensa do programa, que sentou ao meu lado, exclamou – uau, você realmente costumizou o seu prato! Comemos, teve discurso com olhos cheios de lágrima, presentes, papo furado. Ninguém bebeu álcool. Cada um pagou a sua parte.
Far Breton
Far Breton – Brittany “Pudding” Cake with Prunes, também conhecido por Farz Breton e Far aux Pruneaux, é um doce típico da Bretanha, na França. Eu achei muito parecido com um pudim de padaria que temos no Brasil. Eu vi a foto desse doce na Carmen Mariani, que tem o àlbum mais lindo do Flickr. Ela me passou a receita. Não tive tempo de deixar as ameixas de molho no Rum a noite toda, então aqueci a mistura por dois minutos no microondas, a as ameixas pegaram um pouco do sabor do destilado. Usei Brandy invés de Rum. Também exagerei na quantidade de ameixas. Usei muito mais do que 12 e o resultado é que elas ficaram parecendo um recheio. Siga a receita à risca, não invente moda como eu faço e tudo dará certo!
12 ameixas secas
1/4 xícara de Rum [eu usei Brandy]
1 xEicara de farinha de trigo
1/2 xícara + 2 colheres de sopa de açúcar
1 pitada de sal
3 ovos na temperatura ambiente
2 xícaras de leite integral na temperatura ambiente
1/3 xícara de manteiga sem sal derretida e na temperatura ambiente
Deixe as ameixas secas de molho no Rum [Brandy] durante a noite
Unte uma forma grande – o doce cresce um pouco.
Aqueça o forno em 350ºF/176ºC.
Peneire a farinha, o açúcar e o sal numa vasilha grande. Faça um buraco no centro. Coloque os ovos no centro. Adicione um pouquinho do leite. Vai batendo com o batedor de arame e acrescentando o restante do leite e a manteiga derretida. Bata bem, até a massa ficar bem liquida e uniforme. Coloque a massa na forma untada. Coloque as ameixas bem distribuidas pela massa. Asse por 40 minutos. Sirva morno ou a temperatura ambiente.
Ele continua o mesmo!
Estou monitorando neuróticamente a viagem do meu filho a Campinas. Liguei lá inúmeras vezes, mas só fiquei sabendo dos buxixos quando falei com a minha irmã no domingo à noite. O Gabriel parece que está tirando a barriga da miséria, comendo tudo o que vê pela frente. No sábado foi comer pizza portuguesa e no domingo se empanturrou num rodízio. Liguei no celular do meu irmão e eles estavam saindo da churrascaria e morrendo de rir – pois o meu filho quase fez um repeteco da história da marmitex. Meu irmão disse—Fer, esse guri tem passado fome aí na Califórnia, pois ele comeu feito um condenado, um retirante, um esfomeado! Não bastando a quantidade imensa de comida que ele devorou, quando todos já tinham terminado de comer a sobremesa passou lá o garçon com um espeto de picanha e o Gabriel pediu mais umas fatias de carne, depois de já ter comido o doce. O fardo de mãe relapsa que eu carregava até arrefeceu-se…








