spiced seckel pears

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Preparei as delicadas pêras Seckel inspirada numa receita da Edna Lewis. Descascar as pêras e cozinhar com um pouco de água, açúcar a gosto e uns cravos da índia até elas ficarem molinhas. Remover as pêras e deixar a calda engrossar em fogo baixo. Doces assim sempre ganham o acompanhamento de um pingo de creme de leite fresco, que combina muito bem com as frutas cozidas.

panna cotta de morango

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Essa receita tirada do site da Epicurious não me deixou completamente satisfeita. Eu queria fazer uma sobremesa com morangos frescos, que fosse gelada, cremosa e refrescante. Essa panna cotta é, de fato, tudo isso. Mas por algum motivo não me conquistou daquela maneira passional que geralmente as sobremesas com frutas fazem. Para quem quiser tentar, segue a receita.
3 xícaras de morangos orgânicos cortados em fatias
1 3/4 xícaras de buttermilk
6 colheres de sopa de açúcar
2 1/2 colheres de chá de gelatina em pó sem sabor
1/4 xícara de leite integral
1/4 xícara de creme de leite fresco
Bata no liquidificador os morangos com o buttermilk e o açúcar. Espalhe a gelatina sobre o leite e deixe amolecer, por cerca de 1 minuto. Coloque o creme de morango numa panela—se quiser pode coar antes, mas eu não fiz—e leve ao fogo até ferver. Desligue o fogo, junte a gelatina dissolvida no leite, mexendo bem até ficar bem dissolvido. Misture o creme de leite e bata bem, com um batedor de arame. Coloque em ramequins e leve à geladeira. Gele por pelo menos 8 horas. Na hora de servir, pode desenformar. Eu não fiz.

salsa de tomatillos

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Desta vez foi! Assim que eles chegaram, removi as casquinhas, cortei em quatro e joguei no liquidificador com coentro fresco, suco de limão, uma pimenta jalapeño sem as sementes, sal e azeite. Fiz a salsa de tomatillos e me senti recompensada moralmente, por não ter jogado nada no lixo. Os tomatillos têm um sabor bem interessante, um pouco parecido com os tomates, talvez mais próximo dos tomates verdes, mas com um gosto mais pungente.
A salsa de tomatillos fez essa simples tortilla de milho, recheada com um refogado de frango, pimentão verde e vermelho e cebola roxa e branca, brilhar.

caprese no pão

Eu nunca iria conseguir achar as palavras certas para agradecer à pessoa que inventou a pizza. O que seria dos meus sábados, durante todos os anos da minha vida, caprese_no_pao sem aquela massa deliciosa lambuzada com molho de tomate, coberta com muito queijo mussarela e assada primorosamente na alternância entre a crocância e o derretimento perfeitos?

Outra invenção memorável e certamente merecedora de agradecimentos efusivos é a salada caprese. Tomate, mussarela, manjericão, azeite. Posso comer esse prato o verão inteiro, enquanto os tomates durarem, sem enjoar. E eu nunca esqueço do pão, que precisa ser usado para sorver e aproveitar todo o caldinho dos tomates, misturado ao azeite. A idéia de juntar tudo numa coisa só e fazer uma caprese no pão me conquistou imediatamente. Melhor que essa salada entre duas fatias de pão, só mesmo uma bela pizza!

  • Uma fatia grossa de um pão bem fresquinho
  • Tomates orgânicos maduríssimos cortados em fatias
  • Muitas folhas de manjericão fresco
  • Fatias da melhor mussarela de búfala que seu dinheiro puder comprar
  • Um bom azeite de oliva
  • Sal a gosto, se quiser

Monte o sanduba com as fatias de tomate salpicadas com sal, se quiser, as fatias de mussarela, as folhas de manjericão e regue tudo com um fio de azeite. Eu devorei dois deles, sozinha. E para beber abri um vinho tinto italiano que estava dando sopa na minha pequena adega.

gratinado de batata, abobrinha e queijo de cabra

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Outra receita da Elvira que estava na fila para ser preparada e ficou tão deliciosa que me proporcionou outra epifania sobre comida—eu tenho muitas!

São apenas fatias finíssimas de batata e de abobrinha, transformadas num verdadeiro manjar graças à combinação com o queijo de cabra. Esse prato não leva nenhum ingrediente sofisticado e pede pouquíssimos temperos, mas o resultado é excepcional.

Fiz em ramequins individuais.
2 abobrinhas médias
4 batatas médias
150 ml de creme de leite
200 g de queijo de cabra [chèvre]
sal & pimenta do reino branca moída na hora
azeite

Pré-aquecer o forno a 400ºF / 200ºC. Untar uma assadeira com azeite e reservar.

Descascar e secar as batatas. Lavar e secar as abobrinhas. Remover as pontas, sem descascar. Cortar as batatas e as abobrinhas em rodelas finíssimas. Reservar.
Cortar o rolo de queijo de cabra em rodelas finas. Reservar.

Dispor uma camada dos legumes no fundo da assadeira, alternando as rodelas de batata e de abobrinha. Temperar com a pimenta branca e uma pitada de sal.
Distribuir algumas rodelas de queijo de cabra e regar com um pouco de creme de leite. Cobrir com mais uma camada de legumes alternados, até terminar os ingredientes, finalizar com queijo de cabra e o creme de leite.

Cobrir com uma folha de alumínio e levar ao forno por 20 minutos. Remover a folha de alumínio e baixar a temperatura do forno para 355ºF / 180ºC. Assar por mais 20-25 minutos. Retirar a assadeira do forno e servir de imediato.

Far breton com figos frescos

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Eu coleciono as receitas da Elvira, que vou fazendo aos pouquinhos. Não somente eu, mas também a minha irmã, que é cozinheira estreante e adora a praticidade e simplicidade das receitas que a Elvira testa. Este far breton de figos frescos simplesmente me deu uma rasteira. Vim pra casa decidida a fazê-lo e como o universo sempre conspira em favor das coisas boas, a cesta orgânica da semana me trouxe um saquinho de figos—dos verdinhos, como os que a Elvira usou. Mãos à obra. Fiz apenas um terço da receita, pois estou sozinha. Vou confessar sussurrando que já devorei metade.

24 figos pequenos
160 g de farinha de trigo
100 g de açúcar
1 colher (sopa) de açúcar baunilhado
3 ovos grandes
250 ml de leite integral
250 ml de creme de leite fresco
50 ml de rum
20 g de manteiga
açúcar de confeiteiro

Pré-aquecer o forno a 400ºF / 200ºC. Untar muito bem uma forma ou uma assadeira – de barro, de preferência – com a manteiga. Reservar.

Bater o açúcar com o açúcar baunilhado e os ovos. Juntar o leite, o creme de leite, o rum e a farinha de uma só vez. Misturar muito bem.

Eliminar os cabinhos dos figos. Fazer um corte em forma de cruz em cada um, sem chegar até à base. Distribuir os figos pela forma.
Colocar a massa sobre os figos e levar ao forno por 25-30 minutos. Retirar do forno e polvilhar com o açúcar de confeiteiro. Deixar repousar. Servir morno ou à temperatura ambiente, na própria forma.