ricotta orzo

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Essa receita estava na edição de junho de 2008 da revista Country Living e me fiscou pela foto. Na verdade, a primeira vista eu pensei que fosse uma salada. As saladas me atraem como imã! Mas era um prato quente, feito com ricota e orzo. Ficou bem interessante.

200gr de orzo pasta
1 colher de chá de azeite
1 1/4 de xícara de alho-poró picado *usei salsão
1/2 xícara de ervilhas congeladas
1/2 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de pimenta do reino moída
1 xícara de ricota fresca
4 tiras de bacon, fritas e esmigalhadas
1/2 xícara de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de dill/ endro

Numa panela com bastante água e sal cozinhe o orzo até ficar al dente. Coe e reserve. Numa outra panela refogue o alho-poró no azeite. Eu usei o salsão, mas admito que com alho-poró teria ficado muito melhor. Quando o alho-poró estiver macio, acrescente as ervilhas, o sal e a pimenta e cozinhe por mais um minuto. Adicione o orzo cozido, a ricota e o bacon e misture bem. Adicione o parmesão e o dill, misture bem, desligue o fogo e sirva bem quente.

tarde molhada com leite quente

Tem chovido muito por aqui nos últimos dias, fato que foi considerado a salvação da lavoura, pois já tinha sido anunciado que estávamos passando por uma das piores secas da história deste estado. Chuva é bom pra agricultura e também pras estações de esqui, que precisam dessa água, que lá cai modificada em forma de neve.
Eu reclamo um pouco quando chove, pois meu meio de locomoção diário é a bicicleta. Fico na expectativa de que não esteja chovendo quando vou pedalar—de manhã cedo, na hora do almoço ida e volta e à tardezinha. Mas nem sempre dou sorte. Se a chuva não estiver muito densa, enfrento os respingos somente com o casacão impermeável e a touca de couro. Mas quando a chuva fica mais pesada, aprendi a segurar o meu guarda-chuvão bem próximo à cabeça e vou pedalando numa esforçada concentração, pois equilibrio não é meu ponto forte. Uma mão segurando o guarda-chuva imenso e a outra o guidão, pedalando devagar e com cuidado, até que vou bem e me safo da chuva sem precisar camelar.
Mas outro dia eu subestimei os respingos, que no meio do caminho se transformaram rapidamente num aguaceiro, e mesmo com o super casacão e o hiper guarda-chuvão, cheguei no trabalho com as duas pernas da calça ensopadas, de pingar. Achei que o dia estava perdido, que teria que tirar a tarde de folga e voltar para casa pra poder me esquentar no chuveiro, depois debaixo das cobertas. Mas ando realmente atolada de coisas pra fazer e não posso me dar ao luxo de perder uma tarde de trabalho só por causa de uma chuva. Justamente naquele dia, sabe-se lá bem porque, resolvi desencavar uma pequena garrafa térmica vermelha do fundo do armário e enche-la de leite quente adoçado com maple syrup, que acabou salvando a minha tarde. Uma das secretárias me emprestou um aquecedor portátil, que me secou em menos de quinze minutos, e enquanto bebia o leite quentinho fiquei me sentindo agasalhada por um cobertor de conforto.

sopa de alho assado & waffles

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O jantar desse dia teve divergências. A sopa não fez grande sucesso, porque foi improvisada e levou muito alho. Mas os waffles agradaram! A sopa foi feita com três cabeças de alho assadas com sal, pimenta e azeite, leite integral, farinha de trigo, tomilho fresco e caldo de legumes, caso alguém queira tentar. Bater tudo no liquidificador, depois ferver. Eu achei que o gosto de alho ficou muito proeminente.
Já os savory herb waffles ficaram ótimos.
2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de chá de orégano seco
1/2 colher de chá de alecrim seco
1/4 colher de chá de estragão seco
1 1/2 xícara de queijo Gouda defumado, ou outro tipo de queijo
2 xícaras de buttermilk
3 ovos
2/3 xícara de sour cream
1/2 xícara de óleo vegetal ou azeite
Numa vasilha misture todos os ingredientes secos e o queijo. Numa outra vasilha misture oas liquidos. Misture os dois, secos e molhados e mexa bem para incoporporar. Coloque as colheradas na máquina de waffles.

salada de cenoura
[com azeitonas e passas]

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Outra salada de cenoura, porque elas abundam por aqui neste momento. Desta vez investi num molho diferente, feito com suco de laranja vermelha, suco de limão, sal australiano do rio Murray* e óleo de amêndoa. Juntei umas uvas passas, umas azeitonas calamatas de Sonoma picadinhas e deixei marinar por uns minutos. Depois ralei várias cenouras e juntei ao molho. Misturei bem e servi. Mais fácil e rápido, impossível!
*tenho usado uns sais muito finos da bossa para temperar minhas saladas, que me foram presenteados pela Neide Rigo. ganhei um pacotão cheio de pacotinhos com sais de todos os cantos do mundo, cada um marcado e amarrado com um fiozinho azul.

salada de beterraba com limão

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Outra salada de beterraba, porque elas abundam por aqui neste momento. Desta vez coloquei em prática uma idéia bem simples, porque eu quis mesmo foi testar uma dica dada pela Alice Waters no livro Chez Panisse Vegetables. Ela recomenda que se tempere a beterraba como quiser, com sal, vinagre, limão e pimenta, mas acrescente o azeite só no último minuto. Segundo Alice, o azeite previne que a beterraba absorva bem os outros temperos, se for colocado junto.

Assei as beterrabas embrulhadas em papel alumínio por uns quarenta minutos em forno alto. Eu sempre asso as beterrabas no dia anterior e sempre aproveito o forno quando estou fazendo outras coisas, para assar legumes. No dia seguinte abri os pacote com as beterrabas assadas, removi as cascas com os dedos [fica super molinha] e passei pelo mandoline para fazer fatias finérrimas, como folhas de seda. Temperei com flocos de sal peruano Maras*, raspas e suco de um limão e uns pingos de vinagre balsâmico. Deixei marinar na geladeira e na hora de servir temperei com um fio de azeite prensado com limão.

*tenho usado uns sais muito finos da bossa para temperar minhas saladas, que me foram presenteados pela Neide Rigo. ganhei um pacotão cheio de pacotinhos com sais de todos os cantos do mundo, cada um marcado e amarrado com um fiozinho azul.

dia de fazer e comer peixe

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Sábado é dia de farmers market, de comprar peixe fresco no peixeiro e fazer um prato com ele. Desta vez comprei o halibut, mas fiquei com uma preguiça imensa de sair atrás de receita, então fiz como eu sempre faço—assado embrulhado no papel—que fica invariavelmente uma delicia. O halibut é um peixe bem branco e bem carnudo, ficou realmente especial assado nos envelopinhos. Fiz uma cama bem confortavel com fatias bem grossas de dois tipos diferentes de maçã e um talo de aipo ralado para cada filé. O peixe foi temperado com sal grosso e pimenta do reino moída. Depois ganhou fatias de limão e bolotas de manteiga de ervas. Foi para o forno em 375ºF/ 190ºC e assou por uns 20 minutos.