los dulces

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Todos já devem saber que eu não sou a maior fanzoca dos dulces e que dou preferência para os que têm fruita. Por isso, entre as inúmeras opções açúcarada oferecidas pela padaria San Pedro, escolhi um recheado com doce de cidra, que não consegui terminar de comer. Bebi um chá de menta. O Uriel comeu um doce com maçãs, que ele elogiou por não estar muito doce, e bebeu um café con leche. Os outros comeram diversos tipos de tortas e bolos. Ninguém quis o flan, nem a crema catalana.

La Cazuela de la Espartería

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No dia em que chegamos, fomos comer tapas numa taberna típica de Córdoba com nossos amigos. São dezenas de tapas, eu não iria saber escolher, um por não saber o que era o que, e dois por estar uma zumbi depois de tantas horas de viagem—entra em avião, sai de avião, aquela via crucis de sempre pra gente viajar do fim do mundo [Califórnia] até o planeta Terra. Tudo o que comemos estava uma delícia. Era quase tudo fritura—talvez por isso tão delicia! Só não comi um tapa de lula, porque não gosto desses bichos do mar. Mas o resto eu comi tudo—berinjela frita, peixe frito, croquetes de carne, um enrolado com presunto que parecia uma alheira portuguesa, um salmão com molho bechamel e berinjelas, que a primeira vista pode parecer uma mistura esdrúxula, mas é uma delicia. Eu bebi um vinho branco frutado delicioso que o Sérgio escolheu pra mim e depois fui na indicação da Esther e bebi um tinto de verano, que é vinho tinto misturado com soda de limao, que eu adorei e vou fazer em casa. A taberna fica cheia, todo mundo mandando bala nos tapas, sentados ou em pé, em bancadas. A Angela me contou que por causa das tabernas os espanhóis são considerados o segundo povo mais barulhento do mundo, perdendo o primeiro lugar para os japoneses e seus divertidos karaokês. Realmente, estava animado. O Uriel ainda pediu um azeite pra gente molhar o pão. Tudo estava uma delícia. Depois dessa verdadeira comilança, fomos a uma padaria comer doces! Aguardem o próximo capítulo.

hola de España!

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Chegamos em Madrid no domingo e pegamos o trem bala para Córdoba, onde fomos recebidos pelos nossos amigos espanhóis, que nos levaram para uma farra da tapas e vinhos. Hoje o Uriel vai trabalhar e eu vou sair pela cidade. Estamos nos alojamentos da Universidade de Córdoba. Estou encantada com as árvores carregadas de laranjas que enfeitam as ruas da cidade.

para ler na sala de espera

Nem todos que passam por aqui hoje são leitores antigos. Nem todos leram o vasto conjunto de historietas publicadas neste blog no decorrer dos anos. Por isso selecionei uma lista de textos fortes, para quem ainda não leu poder ler e para quem já leu poder ler de novo, por que não? São histórias variadas, que vão entreter bastante a todos, enquanto eu me teletransporto para outro continente—beam me up, Scotty. Até já! Hasta pronto!

ler.jpgMinhas madeleines
ler.jpgO que não é blogável
ler.jpgUm dia na vida de…
ler.jpgExcuse me
ler.jpgCor-de-rosa & fumegante
ler.jpgCaçarola musical

celery root rémoulade

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Há duas semanas que uma raiz totalmente funky começou a chegar na cesta orgânica. Eu já conhecia de fotos, receitas e de ouvir falar, mas nunca tinha tido nenhuma experiência culinária com ela. A celery root, também conhecida como celeriac, é a raiz do salsão. Tem uma aparência muito áspera, mas por dentro ela é macia como a seda. E tem um sabor extremamente delicado, como um salsão bem leve e cremoso. Usei uma delas para fazer uma receita de rémoulade que tirei do livro da Alice Waters—Chez Panisse Vegetables.
1 raiz de salsão de tamanho médio
Sal e pimenta moída a gosto
Suco de 1 limão
3 colheres de sopa de mostarda Dijon
1/2 xícara de maionese
2 colheres de sopa de creme de leite fresco
Salsinha picada para enfeitar
Descasque a raiz de salsão e corte em tiras bem finas [use o mandoline ou o processador com a lâmina de fatiar]. Numa vasilha pequena dissolva o sal no suco de limão, moa um pouco de pimenta e junte a maionese, a mostarda e o creme de leite. Bata bem com um batedor de arame. Junte esse creme a raiz já cortada e misture bem. Acerte o sal se precisar e deixe descansar por no mínimo 15 minutos antes de servir. Decore com a salsinha picada e sirva.

bonitezas [efêmeras] da estação

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Essas florezinhas roxinhas são as primeiras que aparecem no meu quintal—resplandecentes e faceiras—quando a primavera aponta na esquina de março. Não sei que flor é essa, mas a planta é trepadeira, como o jasmim que vai florescer um pouco mais tarde. Essas não têm cheiro, mas como o jasmim têm uma existência breve. Logo todas as florzinhas caem e ficam só as folhas verdes, que produzem uma sombra muito boa numa pequena varanda onde fazemos algumas refeições nos dias de temperatura agradável.