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Categoria: Woodland
long gone February
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primeiro dia
No primeiro dia nós acordamos tarde e eu fiz café, tostei pão de queijo asiago e pimenta na frigideira. Estava frio, o Uriel lavou a louça e começamos a fazer o almoço. O Scott chegou ao meio dia com um carro esporte cor de laranja, eu coloquei o almoço na mesa e eles foram conversar com a vizinha. Nós almoçamos conversando em inglês e português, o vinho excepcionalmente não era californiano, porque achei um neozelandês com toques de grapefruit que combinou muito bem com o presunto assado. Acendemos a lareira, minha mãe tirou uma soneca na companhia do Roux, eu fiz coisas no laptop e tirei fotos. Fomos caminhar, estava muito frio, voltamos e fomos beber café mas eu escolhi tomar uma ginger beer. Compramos pão fresquinho, fizemos sanduíches com as sobras do presunto, todos quiseram uma xícara de chocolate quente, lavamos e guardamos a louça, abrimos o facetime e estamos na sala neste momento esperando para falar com o Gabriel, que está em Portland. Pretendemos dormir cedo.
tivemos Natal
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O Natal deste ano foi um pouco diferente, e um pouco mais corrido, porque tivemos a visita da minha mãe. Fazia dez anos que ela não vinha me visitar e depois da morte do meu pai eu achei que ela poderia e precisava vir passar um tempo com a gente, pra passear e relaxar, além de poder vivenciar um pouco do nosso cotidiano. Fomos ver os musicais A Christmas Carol e It’s a Wonderful Life, fizemos caminhada na neve, bebemos muito vinho gostoso e eu fiz uma ceia de natal simples—assei um frango caipira ao invés de peru. Preparei umas receitas novas, outras foram recicladas. Algumas serão publicadas aqui em breve. Final do ano é sempre corrido para todos e com visita internacional a minha rotina ficou bem modificada. Vamos aproveitar os últimos dias do ano e o blog voltará ao seu ritmo normal em breve.
jantar para dois
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Este foi o primeiro Thanksgiving que eu e o Uriel ficamos sozinhos desde 1999, quando passamos o feriado em Las Vegas. Mas estar sozinhos não significa que não poderíamos ter um jantar apropriado, né? Fiz o menu completo, com peru, sete acompanhamentos e uma sobremesa [só uma sobremesa, sorry!]. O peru foi somente um peito, que mesmo tendo comprado o menor que achei ainda era imenso. Fiz uma adaptação dessa receita e recheei com fatias de pera, tomilho e cebola. As outras receitas foram—o molho de cranberry com porto e alecrim, que fica como um pudim, vagens com farofa de panko e amêndoas, cenouras assadas com harissa e maple, couve de bruxelas com bacon e castanhas assadas, batata doce caramelizada com limão, purê de batata simples e aquela farofa tradicional brasileira, com farinha de milho, ovos e azeitonas verdes. E a sobremesa foi essa torta de abóbora com garam masala, que achamos uma delícia! Eu usei uma massa pronta porque me economizou tempo, mas se tempo extra eu tivesse, teria feito a massa. No final tivemos um jantar de thanksgiving completo e como é tradição aqui em casa, depois da cozinhação e comilança eu sentei pra descansar e o Uriel lavou louça e arrumou a cozinha. Faço sempre um agradecimento extra por isso.
༺♥༻ Happy Thanksgiving
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from my kitchen to you! ༺♥༻
as vantagens de ser popular
[no Farmers Market de Woodland]
moça dos ovos:
—baseado nos ingredientes que vejo você comprar aqui, você deve cozinhar muitíssimo bem e sua comida deve ser uma delicia! sorte da sua família, que deve ser bem paparicada.
moça das berinjelas:
—leva todas essas berinjelas bebês, porque sei que você gosta dessas pequenininhas!
moça dos tomates:
—fiz gazpacho na semana passada, inspirada por você.
moço dos tomates, abobrinhas, pepinos:
—leva uns tomates extras, de cortesia.
moça da geléia de uva cabernet:
—me paga outro dia, eu confio em você.
moça dos figos:
—te guardei umas cestinhas dos figos que você gosta.
♥ ovos de FelizBertas ♥

No farmers market de Woodland, depois de uma semana de calorão:
—posso ter uma duzia de ovos?
—não tenho ovos hoje. as meninas resolveram não botar nada essa semana.
—é o calorão!
[ quando faz muito calor as meninas descansam. tive que entrar na lista de espera pra conseguir comprar essa dúzia, que estou usando com muita parcimônia. ]
we don’t speak no mexicano
A novidade saiu até no jornal da cidade—a abertura de uma lojinha de produtos indianos na Main Street de Woodland. Fui correndo conferir, porque geralmente nesses mercadinhos étnicos se acha muita coisa legal. Como eu normalmente vou no mercadinho indiano de Davis, a possibilidade de ter uma opção na cidade onde moro me pareceu perfeito. A loja fica num quadradinho minúsculo num daqueles strip malls que têm varias salas num formado de “U” com um bloco extra no centro. O dono da loja, Um indiano muito bem apessoado, estava lá ouvindo hits indus num equipamento super high tech. Assim que adentrei o micro espaço percebi que estava numa enrascada. Iria ser difícil sair dali sem comprar nada. Mas foi um pouquinho pior.
Em questão de um minuto o moço já estava no meu calcanhar, me mostrando todos os produtos [todos NUMBER ONE!] indianos e alguns chineses [uma coleção de peixe em lata] que ele herdou do proprietário anterior, que era chinês. Pra tudo ele tinha um comentário elogioso, além do fato de tudo que ele oferecia ser NUMBER ONE, melhor qualidade e barato. Me mostrou garrafas de ghee [tomo uma colher por dia!], as variedades de lentilhas [bom pra gente da nossa idade!], os feijões [esse verde é o melhor, você tem que dar pro seu marido todos os dias!] as farinhas de grão de bico [e me deu receita de um pudim] e os temperos [melhor curry! você usa curry?] e os pickles, chutneys, salgadinhos de ervilha, amendoim e pimenta, caixas com misturas para fazer todo tipo de comida indiana, eteceterá. Fui pegando uma coisa aqui, outra lá, nem sabendo se iria mesmo usar, apenas convencida pelo entusiasmo dele.
indiano—você prepara receitas indianas?
eu—na verdade eu não cozinho nada indiano.
indiano—o que você cozinha então? mexicano?
eu—também não. eu sou brasileira.
indiano—ah, brasileira! você fala mexicano então?
eu—não. eu falo português. nem os mexicanos falam mexicano. hahaha!
indiano—ah, e esse português é um dialeto mexicano?
eu—acho que não é! [mas posso estar enganada, né?]
indiano—se você não cozinha mexicano, cozinha o que?
eu—faço muita comida italiana.
indiano—ah, italiano! vem cá então…
[me leva até o freezer e me mostra pacotes com pão Naan congelado]
indiano—olha, muito parecido com comida italiana, igual pizza!
eu—ah, sim, IGUALZINHO [numa outra dimensão]
indiano—obrigado. volte sempre!
eu—com certeza! [não voltarei!]
indiano—e avise seus amigos!
eu—pode deixar! [que não avisarei ninguém!]
três gatos [na cozinha]






























































































