Tive a idéia fazendo o almoço e concretizei o experimento no jantar. Eu tinha certeza que ele iria detestar. Ao som de rufos de tambores imaginários ele pegou um naco com a pontinha da colher, degustou e deu o veredito:
—dá pra comer!
E pegou outro naco, um pouco maior, que colocou no potinho e comeu sem muito entusiasmo. Já eu não conseguia parar de devorar o meu saboroso sorvete de milho verde. Quisera ter usado o milho amarelo, mas com o branco também ficou bom. Era exatamente o que eu queria e esperava. Comi um tanto a mais do que a boa educação à mesa manda e ainda lambi a colher.
Sorvete da pamonha
2 sabugos de milho verde
1 xícara de buttermilk
1/2 xícara de leite integral
3 colheres de sopa de açúcar demerara
1 pitada de canela moída
Cozinhe e milho na água, escorra e remova os grãos com uma faca. Bata os grãos cozidos no liquidificador com os outros ingredientes. Coe tudo por uma peneira fina e coloque o liquido na sorveteira. Eu não usei muito açúcar pois o milho daqui já é bem doce, mas isso fica a critério do freguês. Pra mim esse sorvete ficou perfeito. E pra ele, deu pra comer!