trigo e grão-de-bico com molho de tahini e limão

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Ensaiei vários dias para fazer essa receita da Culinate. Primeiro deixei o trigo de molho, depois cozinhei o trigo e estava com tudo engatilhado para preparar o prato quando vi que meu tahini estava com a validade vencida e eu estava sem carro para ir ao supermercado. No final só consegui fazê-la no final de semana, mas valeu a pena a espera. Fazia muitos anos que eu não preparava um prato com trigo e até tinha me esquecido da doçura incomparável desse grão. Usei um pão de tortilla bem macio para servir os grãos com alface e o molho. Mas dá pra usar o pão pita também.

A salada:
2 xícaras de trigo em grão [wheat berries] cozido
3 xícaras de grão-de-bico cozido
Azeite
Sal a gosto
Raspas da casca e suco de um limão grande
1/2 xícara de cebolinha verde picada
1/2 xícara de salsinha picada
Folhas de alface para servir

O molho:
2 colheres de sopa de tahini
2 colheres de sopa de água morna [usei menos]
1 dente de alho amassado [usei 1/3 e ralei]
1/4 xícara de suco de limão
3/4 xícara de iogurte natural
1 pitada de pimenta cayenne
Sal a gosto

Misture os ingredientes da salada. Forre uma travessa com folhas de alface, ou outro tipo de folhas verdes e coloque a mistura de grãos por cima. Misture bem os ingredientes do molho e coloque sobre a salada ou numa vasilha em separado, para os comensais se servirem a vontade. Sirva acompanhado de pão pita ou tortilla. O pão de tortilla é gordinho e macio e ficou ótimo com esse prato. Toste na frigideira dos dois lados minutos antes de servir.

salada de erva-doce
com cogumelo & parmesão

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Adorei fazer e comer essa salada. A receita, ligeiramente adaptada, saiu do livro The Greens Cookbook da Deborah Madison. Eu omiti o alho do molho e refoguei os cogumelos. Na receita original eles são apenas marinados no molho. Eu gostei muito do resultado com eles cozidos e recomendo. Um detalhe que considero importante com relação aos cogumelos é que eles absorvem água se forem lavados e não ficam tão sequinhos quando refogados. Eu não acredito em lavar cogumelos, apenas dou uma espanada neles, com um pano ou escovinha. Usei o Shitake fresco e quando foram refogados no azeite, esses cogumelos impregnaram a casa com um cheiro delicioso.

1/2 colher de chá de sementes de erva-doce
1/4 colher chá de sal grosso ou flor de sal
1 dente de alho *omiti
2 colheres de sopa de suco de limão
Raspas da casca de um limão pequeno
5 colheres de sopa de azeite
250 gr de cogumelos frescos – usei o Shitake
1 bulbo de erva-doce
1 colher de sopa de folhas da erva-doce
Raspas finas de queijo parmegianno regianno

Num pilão prepare o molho amassando bem as sementes de erva-doce com o sal grosso até formar uma farofinha. Se for usar alho, acrescente ele nessa fase e amasse bem até formar uma pasta. Acrescente as raspas de limão e incorpore bem. Depois junte o suco de limão e o azeite e bata bem com um batedor de arame, até formar um creme. Numa frigideira robusta refogue os cogumelos cortados em fatias num fio de azeite. Não lave os cogumelos senão junta água na hora de refogar. Os cogumelos devem ficar sequinhos, mas não ressecados. Fatie um bulbo de erva-doce usando um mandoline ou uma faca afiada. Quanto mais finas as fatias, melhor. O mandoline é uma ótima ajuda nessa tarefa. Espalhe as fatias da erva-doce numa travessa, salpique os cogumelos refogados e as folhas da erva-doce picadinhas, espalhe o molho e decore com fatias bem finas [use o mandoline outra vez] de queijo parmesão. Sirva imediatamente. Garanto que não haverão sobras.

salada de cenoura
[com azeitonas e passas]

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Outra salada de cenoura, porque elas abundam por aqui neste momento. Desta vez investi num molho diferente, feito com suco de laranja vermelha, suco de limão, sal australiano do rio Murray* e óleo de amêndoa. Juntei umas uvas passas, umas azeitonas calamatas de Sonoma picadinhas e deixei marinar por uns minutos. Depois ralei várias cenouras e juntei ao molho. Misturei bem e servi. Mais fácil e rápido, impossível!
*tenho usado uns sais muito finos da bossa para temperar minhas saladas, que me foram presenteados pela Neide Rigo. ganhei um pacotão cheio de pacotinhos com sais de todos os cantos do mundo, cada um marcado e amarrado com um fiozinho azul.

salada de beterraba com limão

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Outra salada de beterraba, porque elas abundam por aqui neste momento. Desta vez coloquei em prática uma idéia bem simples, porque eu quis mesmo foi testar uma dica dada pela Alice Waters no livro Chez Panisse Vegetables. Ela recomenda que se tempere a beterraba como quiser, com sal, vinagre, limão e pimenta, mas acrescente o azeite só no último minuto. Segundo Alice, o azeite previne que a beterraba absorva bem os outros temperos, se for colocado junto.

Assei as beterrabas embrulhadas em papel alumínio por uns quarenta minutos em forno alto. Eu sempre asso as beterrabas no dia anterior e sempre aproveito o forno quando estou fazendo outras coisas, para assar legumes. No dia seguinte abri os pacote com as beterrabas assadas, removi as cascas com os dedos [fica super molinha] e passei pelo mandoline para fazer fatias finérrimas, como folhas de seda. Temperei com flocos de sal peruano Maras*, raspas e suco de um limão e uns pingos de vinagre balsâmico. Deixei marinar na geladeira e na hora de servir temperei com um fio de azeite prensado com limão.

*tenho usado uns sais muito finos da bossa para temperar minhas saladas, que me foram presenteados pela Neide Rigo. ganhei um pacotão cheio de pacotinhos com sais de todos os cantos do mundo, cada um marcado e amarrado com um fiozinho azul.

outra salada marroquina
de cenoura

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Essa salada saiu do livro Chez Panisse Vegetables da Alice Waters e ficou deliciosamente diferente. Descasque cenourinhas e corte ao meio. Como as minhas eram pequenas porém bolotudas, cortei em quatro. Cozinhe as cenouras numa panela com água e um dente de alho amassado. Quando as cenouras estiverem macias [mas não muito macias], escorrer e deixar esfriar bem. Colocar as cenouras cozidas numa saladeira e salpicar com páprica, cominho em pó, canela e pimenta cayenne. Temperar com sal grosso ou flor de sal, suco de limão e azeite. Jogar um tantinho de salsinha picada, misturar bem [com as mãos mesmo, pra não machucar as cenouras] e deixar marinando por pelo menos uma hora antes de servir.

salada de radicchio, figo seco & batata doce

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O super lindo radicchio em flor teve dois fins—uma salada e um refogado. Eu não sou muito fã dessa verdura, mas o Uriel adora e devora tudo, de qualquer jeito, cru ou cozido. A primeira leva virou salada, montada muito simplesmente num prato. Uma camada de folhas de radicchio, outra camada de cubinhos de batata doce cozidos no vapor e pedacinhos de figo seco cozidos no vinagre balsãmico. Para o vinagrete usei suco de limão, azeite, flor de sal e umas sementinhas de erva-doce.

salada de romanesco, tomate seco & pinoles

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O intergalactico brócolis romanesco chegou realmente para ficar. A Marianne levou outra metade na segunda-feira, mas o restante eu tive que encarar. Na cartinha que a fazenda orgânica nos envia toda semana por e-mail, veio uma sugestão de receita para usar esse legume estrupício. Fiz então.
Corte o romanesco em raminhos e fatie o caule. Cozinhe rapidamente no vapor—mas bem rapidamente, não deixe ele perder a crocância. Separe. Numa saladeira faça uma mistura de vinagre balsâmico, azeite e sal [usei flor de sal]. Pique pedacinhos de tomate seco e coloque no molho. Numa frigideira esquente um pouquinho de azeite e toste um punhadinho de pinoles. Eles ficam com um aroma delicioso. Junte o romanesco e os pinoles ao molho e misture bem. Sirva.
Se não achar o brócolis romanesco por ai—que eu assevero não ser nenhum infortúnio—faça essa salada com brócolis comum.

salada de beterraba e maçã com molho de curry

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No momento eu estou marcando frenéticamente as páginas do livro de receitas da Deborah MadisonThe Greens Cookbook. Essa salada me interessou, porque tenho recebido beterrabas constantes e porque às vezes gosto de arriscar com algo diferente. E o diferente aqui é o molho, preparado com curry, que é um condimento pelo qual eu não tenho grandes simpatias. Mas quis testar os sabores e fui em frente. Pra mim esse é um molho para comer uma vez por ano. Talvez se não tivesse alho eu encarasse mais vezes. Mesmo assim achei interessante e gostoso. Valeu a pena!

Num prato arranje folhas de agrião ou rúcula, fatias finíssimas de maçã verde, fatias de beterraba assada ou cozida e algumas nozes ou pecãs tostadas. Prepare o molho num pilão ou no processador. Esmigalhe um dente de alho com uma colher de chá de sal marinho grosso até formar uma pasta. Acrescente duas colhere de sopa de curry e misture bem. Acrescente uma colher de chá de gengibre fresco descascado e ralado bem fininho. Junte duas colheres de sopa de suco de limão e seis colheres de sopa de azeite. Bata bem para incorporar e formar um creme bem grosso. Tempere a salada e sirva.

salada marroquina de cenoura

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Uma salada simples, refrescante e aromática. Saiu do livro The Greens Cookbook da Deborah Madison. Usei minhas cenouras orgânicas psicodélicas, que deixaram a salada com um visual incrível.

Com um descascador de legumes, descasque umas quatro cenouras grandes e continue ralando tiras até não dar mais—e coma os restinhos como aperitivo saudável, enquanto prepara o jantar. Coloque as fitas da cenoura numa vasilha. Prepare o molho com:

1 colher de sopa de suco de limão
1 colher de chá de azeite [*coloquei um pouquinho mais]
1/2 colher de sopa de açúcar
1/2 colher de chá de sal [*usei flor de sal]
Água de flor de laranjeira a gosto

Misture todos os ingredientes do molho e bata bem com um batedor de arame. Coloque a água de flor de laranjeira até dar gosto. Misture o molho na cenoura, cubra a vasilha e leve à geladeira por uma hora. Sirva sozinha ou acompanhada de azeitonas pretas curtidas no azeite.

salada de beterraba & nozes

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Às vezes recebo na cesta algumas beterrabas douradas [golden beets], mas desta vez chegaram beterrabas brancas e eu estava bem curiosa para prepará-las. Não fiz nada diferente do de sempre. Assei as beterrbas—as brancas e as comuns enroladas em papel alumínio grosso, as brancas separadas, para não manchar. Depois cortei em fatias e temperei com um vinagrete de nozes. As nozes combinam muitíssimo bem com as beterrabas. Numa vasilha coloquei flor de sal, bastante óleo de nozes, um pouco de vinagre balsâmico e outro pouco de vinagre jerez [sherry]. É sempre o dobro de óleo para quantidade de vinagre. Então é só misturar bem com um batedor de arame e temperar as beterrabas arranjadas no prato separadas por cores, para a vermelha não manchar a branca. Antes de servir, salpique com pedacinhos de nozes torradas. Eu usei as pecans. Achei que a beterraba branca tem o mesmo sabor da vermelha, docinha e aromática.