bolo espanhol de amêndoas
[pastel de almendras]

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E esse bolo típico espanhol foi a terceira [porém não a última] receita que fiz do livro Casa Moro. Esse é daqueles bolos tipo pudim, que ficam finos e úmidos, com uma textura mais densa, mas com um sabor super delicado. O segredo é bater os ovos, açúcar e azeite por bastante tempo [uns 15 minutos]. Enquanto esses três ingredientes ficam na batedeira, prepara-se as amêndoas, que precisam ser despeladas. Eu sempre tive um certo temor de tirar casca de amêndoa, pois achava que seria um trabalho miserável, daqueles que leva cinco horas, machuca mão e faz uma sujeirada dos demônios. Mas que nada! É só jogar as amêndoas por uns minutos em água fervendo, remover com uma escumadeira, chamar uma mão extra pra ajudar a remover a casca que vai sair facinho e em menos de 10 minutos as amêndoas estarão peladíssimas e prontas para serem incorporada à massa do bolo. Usei umas amêndoas fresquissimas que ganhei de um dos nossos advisors, um professor da Plant Science, no meu trabalho.

150 ml de azeite extra-virgem de oliva
165gr de açúcar mascavo claro
4 ovos caipiras médios
175g de amêndoas cruas despeladas e moídas
100g de farinha de trigo peneirada

Pré-aqueça o forno a 350ºF/ 176ºC. Unte um refratário ou forma de mais ou menos 26 cm com azeite e reserve. Na batedeira bata o azeite, o açúcar e os ovos até que fique um creme pálido e liso, por cerca de 5 minutos a uma velocidade média-alta. Este passo é importante para aerar a massa e deixá-la bem leve. Separe as amêndoas já despeladas em três partes e moa no processador em três niveis—bem fino, médio e bem pedaçudas. Desligue a batedeira e coloque então 2/3 das amêndoas e a farinha de trigo peneirada misturando delicadamente com uma espátula. Despeje a massa no refratário ou forma previamente untada, espalhe as amêndoas restantes por cima e leve ao forno. Asse por uns 20 minutos ou até que o bolo esteja firme e dourado. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade. Esse bolo é muito apropriado para acompanhar um delicado chá de ervas frescas. Eu servi com um de hortelã.

salada de laranja com tâmara

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Outra receita do livro Casa Moro que transforma uma simples salada de fruta numa obra de arte. Sem dizer que a combinação dos ingredientes é absolutamente auspiciosa.

4 laranjas grandes e bem suculentas
8 tâmaras, de preferência Medjool, sem caroço e cortadas em quatro
3 colheres de sopa de água de rosas
Um punhado de pequenas folhas de hortelã fresco
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
1/2 colher de chá de canela em pó para polvilhar

Com uma faca afiada remova a casca das laranjas, removendo o máximo que conseguir da parte branca. Corte cada laranja em rodelas, remova as sementes e arrume-as em um prato ou travessa. Espalhe as tâmaras sobre as fatias de laranja e regue com a água de rosas. Espalhe as folhinhas de hortelã por cima, depois polvilhe com açúcar de confeiteiro e a canela. Sirva em seguida.

ensopado de peixe
com anis, açafrão & amêndoas

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No sábado o Uriel foi ao Farmers Market de Davis e trouxe uns filés de peixe. Eu então comecei a abrir livros da minha estante culinária procurando receitas para prepará-los. Tenho muito livros que nunca coloquei em prática. Tenho essa teoria de que tem coisas que só acontecem quando chega o momento certo. E o momento do livro Casa Moro chegou, quando achei a receita que queria para fazer o peixe [fácil, rápida e gostosa] e também descobri outras coisas que fiz durante o final de semana e que aparecerão em seguida por aqui. Neste livro os donos do restaurante Moro em Londres, Samuel e Samantha Clark, fazem uma compilação excepcional de receitas da Espanha, Norte da Africa e da costa oriental do Mediterrâneo.

8 colheres de sopa de azeite de oliva
1 cebola picada
3 bulbos de erva-doce picados
2 dentes de alho cortados em fatias finas
2 folhas de louro [de preferência fresco]
1/2 colher de chá de sementes de erva-doce
150ml de licor de anís secos—Pernod ou ouzo
750ml de caldo de peixes [*usei de legumes]
80 fios de açafrão imersos em 3 colheres de sopa de água fervente
150gr amêndoas inteiras e levemente tostadas
650gr de filés de peixe branco cortados em pedaços de aproximadamente 5cm
Suco de 1 limão
Folhas da erva-doce picadas
Folhas de salsinha picadas
Sal marinho e pimenta do reino moída na hora a gosto
Batatas descascadas e cozidas na água para acompanhar

Numa panela grande aqueça o azeite em fogo médio. Quando o azeite estiver quente adicione a cebola e uma pitada de sal. Abaixe o fogo e cozinhe a cebola, mexendo ocasionalmente, até que ela fique levemente dourada, cerca de 15 minutos. Adicione a erva-doce e cozinhe por mais 10 minutos, mexendo ocasionalmente. Em seguida, adicione as sementes de erva-doce, o louro e o alho e cozinhe por mais 10 minutos. Despeje o licor de anis e deixar cozinhar por uns minutos antes de adicionar o caldo de peixe e o açafrão infuso na água. Por último acrescente as amêndoas e tempere com sal e pimenta a gosto. Este molho é a base e pode ser preparado com antecedência.

Reaqueça o molho em fogo médio até começar a borbulhar, junte os pedaços de peixe, tampe e deixe cozinhar por 5 a 10 minutos, até o peixe ficar totalmente cozido. Adicione o suco de limão, salpique com as folhas de erva-doce e salsinha picadas e sirva com batatas cozidas.

gelatina de grapefruit

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Estou com aquele faniquito de final de estação, querendo aproveitar ao máximo as frutas que logo vão desaparecer. No caso os cítricos e especialmente os grapefruits e pomelos, pelos quais caí de amores neste inverno quase findo. Tenho comprado essas frutas no mercadinho da road 16, onde este ano eu achei os cítricos mais doces. Só de laranjas locais acho que eu e o Uriel já consumimos uns dez sacos. Sem falar nos vários tipos de tangerinas e mexericas, grandes, médias, pequenas, casca fina, casca grossa, eteceterá-eteceterá. Essa gelatina ficou exatamente do jeito que gostamos [bitter-sweet] e nem vou contar quantos potinhos eu comi. Prepare essa receita usando suco de grapefruit—um natural, não daqueles de caixinha com sabor artificial.

2 xícaras de suco fresco de grapefruit
2 pacotinhos [de 7gr cada] de gelatina em pó sem sabor
1 pomelo grande descascado e a película removida dos gomos
Um fio de néctar de agave ou mel, se quiser

Divida o suco de grapefruit em duas partes. Uma parte coloque numa panelinha e leve ao fogo até quase ferver. A outra parte coloque numa tigelinha e salpique os dois pacotinhos de gelatina por cima. Adoce com o agave ou mel, se quiser. Corte os gomos do pomelo em pedaços e distribua em 4 ou 6 forminhas [dependendo do tamanho vai dar mais ou menos]. Junte o suco aquecido ao suco com a gelatina dissolvida e misture bem. Despeje o liquido nas forminhas com os gomos partidos de pomelo e leve tudo à geladeira por no mínimo 4 horas ou até a gelatina firmar completamente. Se quiser desenformar coloque a base das forminhas rapidamente em água quente. #pode fazer com laranjas e mexericas, se não achar grapefruit e pomelo.

[outro] bolo de laranja

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Fiz esse bolo numa piscada para o lanche de uma noite de domingo, que acabou acontecendo bem tarde pelo motivo do novo horário [daylight saving time] que nos faz pensar que é muito mais cedo do que realmente é. Fiz com laranjas locais da cidade vizinha de Winters. Por causa do inverno perfeito, o norte da Califórnia produz cítricos ultra doces e ótimos para qualquer tipo de receita—como essa que saiu publicada na edição de março da revista Sunset.

1 xícara de manteiga sem sal amolecida
1 e 1/4 xícaras de açúcar
3 ovos caipiras grandes
2 laranjas com casca, mas sem sementes e cortadas em cubos
2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
1/4 colher de chá de sal
1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de fermento em pó

Pré-aqueça o forno a 325°F/ 162ºC. Unte uma forma grande com furo no meio [tipo Bundt] com óleo vegetal. Na batedeira em velocidade média, bata a manteiga amolecida e o açúcar granulado até ficar uma mistura cremosa. Acrescente os ovos e continue batendo. Coloque os pedaços de laranja em um processador de alimentos e pulse algumas vezes, mas não deixe formar um purê. Adicione a laranja moída na batedeira e misture bem. Adicione a farinha, o sal, o bicarbonato de sódio e o fermento em pó e bata até ficar uma massa homogênea. Despeje tudo na forma preparada e leve ao forno. Asse até que o centro do bolo esteja totalmente cozido, por cerca de 55 minutos. Remova do forno e deixe esfriar sobre uma grade por uns 10 minutos, inverta numa travessa, deixe esfriar completamente e sirva.

»se quiser fazer um glacê para despejar sobre o bolo, misture 1 e 1/2 xícaras de açúcar de confeiteiro com 2 e 1/2 colheres de sopa de suco de laranja em uma tigela pequena. Coloque sobre o bolo frio.

[ the view from the sky ]

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Nosso amigo veio de Santa Cruz nos visitar pilotando o seu aviãozinho e nos levou para um passeio pelo céu da nossa região. Eu estava muito tensa, porque tenho pavor de altura, detesto voar e não tenho muitas boas lembranças de voos feitos em aviões pequenos. Mas o piloto era muito experiente e o co-piloto estava ultra animado e prestativo, então tentei ficar calma. E fiquei. Fizemos um voo sobre Woodland e Davis que foi realmente revelador. Lá de cima puder ver as duas cidades e a região onde elas estão localizada, que é simplesmente um patchwork lindíssimo de fazendas e campos agrícolas. Em Woodland vimos como a cidade é antiga, super arborizada e como tem piscinas nos quintais das casas [e isso deve explicar a inexistência de piscinas públicas, que são abundantes em Davis]. Voamos sobre a nossa vizinhança e vimos a nossa casa, que de cima parecia uma casinha linda de bonecas. Quando entramos no céu de Davis já vimos a grande diferença, com a imponência da universidade e o traçado mais moderno de uma cidade que não teve uma história como as outras, pois ela era apenas uma fazenda que pertencia à UC Berkeley e foi crescendo juntamente com a implementação do campus. O que eu vi lá de cima nunca vou esquecer, especialmente a beleza dos campos já plantados, e dos campos sendo preparados, a visão da terra arada, as marcas dos tratores [que rimos porque elas pareciam ferraduras de aliens equinos], os pomares floridos e os pomares ainda secos, com os galhos formando asteriscos cinza no chão verde. Tudo em miniatura, os açúdes de água, os carneiros e vaquinhas, os celeiros, as estradinhas e de um lado do horizonte as elevações da pequena serra que nos separam do Napa e Sonoma vale e do outro lado o perfil cosmopolita da cidade de Sacramento.

bolo de milho
[com manteiga queimada,
laranja & alecrim]

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Eu acho a manteiga queimada [brown butter] um dos ingredientes culinários com o aroma mais inebriante que existe. Parece que você está fazendo besteira e estragando aquela barra de manteiga orgânica preciosa, mas na verdade você está transformando um ingrediente bom, num outro ainda melhor. Essa receita super delicada vai para a categoria “o fino da bossa”, porque tem a melhor combinação de ingredientes, é fácil de fazer e fica uma delicia. Não é um bolo doce e pode ser comido acompanhado de mel, maple syrup ou geléia. Eu fiz uma substituição às avessas, pois usei no lugar do cornmeal grosso a mesma quantidade de um flocão de milho, que tinha comprado por engano no mercadinho internacional achando que era farinha de milho em flocos. Deu certinho, porque a textura do cornmeal moído grosso é bem parecida com a do flocão.

1/2 xícara mais 1 colher de sopa de manteiga sem sal
2 ovos caipiras grandes
1 xícara de buttermilk
2 colheres de sopa de suco de laranja fresco
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de cornmeal moído grosso [*usei o flocão de milho]
1 colher de chá de sal
3/4 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/3 xícara de açúcar
1 colher de sopa de raspas de laranja
2 colheres de sopa de alecrim fresco

Pré-aqueça o forno a 350ºF/ 176ºC e unte uma assadeira quadrada com manteiga, forre o fundo com papel vegetal ou manteiga [deixando uns centímetros pra fora da forma dos lados] e unte novamente o papel.

Numa panela pequena derreta a manteiga em fogo baixo e deixe cozinhar lentamente. O liquido vai chiar e dar estalos. Fique de olho, pequenos resíduos vão se formar no fundo da panela. Cozinhe até esses resíduos ficarem com uma cor castanha e emitir um aroma de nozes. Retire a panela do fogo e transfira todo o conteúdo [os resíduos também] para uma tigela pequena e deixe esfriar.

Numa tigela média misture os ovos, o buttermilk, o suco de laranja, a manteiga queimada e reserve. Numa tigela grande misture o açúcar, as raspas de laranja e o alecrim picado. Com a ponta dos dedos misture bem o açúcar com as raspas de laranja e o alecrim, para impregná-lo com os óleos naturais e aromas. Junte então a farinha de trigo, o cornmeal, sal e bicarbonato de sódio na tigela grande com o açúcar já aromatizado. Misture bem com uma espátula ou batedor de arame.

Adicione então os ingredientes molhados aos ingredientes secos. Misture bem para incorporar. Despeje a massa na forma preparada, leve ao forno e asse por 20 a 25 minutos ou até que o centro do bolo esteja totalmente cozido. Retire do forno e deixe esfriar por 10 minutos e desenforme numa travessa antes de cortar e servir.

La Superior

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Fazia tempo que eu já tinha avistado o supermercado mexicano num dos shopping plazas de Woodland e atiçado minha curiosidade para dar um pulinho lá e ver como era. Mas um certo receio me preveniu de ir em frente, talvez um pouco intimidada de chegar lá e me sentir meio perdida no ambiente, sem saber nada sobre os ingredientes nem o que comprar. Foi quando abri o último número da revista Sunset e li uma reportagem com a chef Silvana Salcido Esparza do Arizona, não somente explicando muitos dos ingredientes, como também mostrando como esses mercados são super bacanas. No final de semana seguinte fomos finalmente fazer nossa primeira visita à La Superior, o que nos proporcionou muitas surpresas agradáveis. O lugar é enorme e super organizado. A maioria dos clientes são hispanicos e todos os funcionários falam espanhol. Os produtos, na maioria mexicanos ou centro americanos, são de ótima qualidade. Vi alguns legumes diferentes, como um chuchu espinhudo e vagens finas, além dos meus já conhecidos, como a mandioca e o cactus. Compramos goiabas, mamão, bananas maçã e da terra e alguns queijos. A parte das frutas tropicais foi a mas interessante pra mim, apesar delas não serem quase locais e algumas virem bem de longe. Banana maçã pra mim é uma verdadeira preciosidade! A padaria com pães coloridos e bolos de assadeira vendidos em pedaços quadrados não me empolgou. O balcão vendendo comida pronta, que cheirava deliciosamente bem, parecia muito popular onde muita gente comprava pra levar ou comer lá mesmo. Ali tinha um compartimento cheio com uns torresmões que eu nunca tinha visto assim tão gigantes. E do outro lado prateleiras com toda qualidade de banha de porco, junto do balcão dos queijos e do açougue e peixaria que eu achei absolutamente impecáveis. Quero voltar para fazer pergunta sobre os peixes que achei com cara de ultra-super frescos. Pena que me deu um ataque de “verguenza” de ficar fotografando quando vi muitas familias chegando e cumprimentando o açogueiro e o peixeiro com simpaticos “buenos dias!”. A seção das pimentas secas também é sensacional. Voltarei lá para mais comprinhas. Fiquei até com um pouco de inveja dos que podem ter essa facilidade de ter um supermercado inteirinho replicando exatamente [ou quase?] algo semelhante em outro país.

salada de beterraba assada
com alho-poró & nozes

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Acho que nunca atazanei tanto os visitantes deste blog com receitas de apenas um livro como estou fazendo com o Jerusalem, do Ottolenghi & Tamimi. Mas tudo ali é bacana e dá certo e fica absolutamente delicioso. Então foi este o livro que abri depois de comprar impulsivamente um monte de beterrabas no mercadinho da road 16. Quem iria imaginar colocar alho-poró na salada e que a combinação dele com a beterraba ficasse tão perfeita? Pois então.

4 beterrabas médias
4 alho-poró médios, a parte branca cortada em quatro
Um punhado de folhas de coentro fresco picadas
1 1/4 xícaras de rúcula [*usei uma mistura de folhas verdes]
1/3 xícara sementes de romã [*omiti]
1 xícara de nozes grosseiramente picadas
4 dentes de alho picados
1/2 colher de chá de pimenta vermelha em flocos
1/4 xícara de vinagre de cidra
2 colher de sopa de água de tamarindo
[*usei um xarope de tamarindo diluído em água]
5 colheres de sopa de óleo de nozes
1 colher de chá de sal

Pré-aqueça o forno em 425ºF/ 220ºC. Embrulhe as beterrabas numa folha de papel alumínio e asse no forno por 40-60 minutos. Retire do forno e deixe esfriar completamente. Pode fazer isso um dia antes. Remova a casca das beterrabas e corte em cubos grandes. Coloque em uma tigela e reserve.

Coloque o alho-poró em uma panela média com água e sal, deixe ferver e cozinhe por 10 minutos. É importante não deixar cozinhar demais para que os pedaços não desmanchem. Escorra e pique os segmentos em partes menores. Transfira para uma tigela, separado das beterrabas, e reserve.

Enquanto isso misture todos os ingredientes do molho e deixe marinando por pelo menos 10 minutos para que todos os sabores se integrem. Tempere as beterrabas com metade do molho de nozes e do coentro e com o restante tempere os pedaços de alho-poró, misturando delicadamente. Monte a salada a salada colocando folhas de rúcula [ou outras folhas da sua preferência] numa travessa, depois o alho-poró e finalmente as beterrabas. Decore com as sementes de romã, se quiser, e sirva.