black beans with lime

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Da edição de maio 2007 da Everyday Food, do menu para a fiesta do Cinco de Mayo mexicano, um prato simples de feijão preto com limão verde que arrasou. Rápido, fica pronto num minutinho, se você fizer como a receita manda e usar feijão enlatado. Nada impede que se cozinhe um feijãozinho—o que eu geralmente gosto muito de fazer, mas desta vez não tive tempo.
Azeite
1 scallion cortado inteiro, parte branca e verde, em fatias fininhas
Sal marinho
2 latas de feijão preto
1 colher de chá de chili powder – pimenta vermelha em pó estilo mexicano
1 colher de sopa de suco de limão verde espremido na hora
Numa panela aqueça o azeite e refogue o scallion picadinho. Salgue. Jogue o feijão, adicione a pimenta chili. Refogue por uns minutos, retire do fogo e acrescente o suco de limão. Eu servi com tortilla chips.

salada de couve-flor assada

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Me inspirei pra fazer essa salada numa revista Gourmet antiga que folheei no consultório do meu médico, quando fui ver as sequelas do tombaço. Adorei a mistura, que na original ainda levava radicchio. Fez sucesso no meu jantar de ontem, que acabou super tarde, mas teve a presença do Gabe e da Marianne. Todos elogiaram o sabor da couve-flor assada.

Corte a couve em floretes, espalhe numa forma forrada com papel alumínio e regue com azeite, salpique com sal e pimenta do reino fresca. Asse em forno médio até os floretes ficarem tostadinhos por fora. Tire do forno, separe e deixe esfriar. Monte a salada com bastante alface, os floretes assados e amêndoas tostadas [eu usei as tostadas e defumadas]. Tempere com azeite, vinagre de vinho, sal, pimenta do reino fresca. Misture bem e salpique com bastante salsinha picada. Sirva.

*Fiz arroz e porpetinhas bem simples, pras crianças comerem e uma salada de beterraba crua ralada e pecans tostadas, temperada com vinagre balsâmico, que também agradou a todos.

o que vamos beber hoje

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Meu cunhado, que está aqui nos visitando, é um português de Coimbra que entende dos bons vinhos. Estou aproveitando para pedir a opinião dele. Servi uns vinhos portugueses que ele gostou e muitos californianos, que ele está levando na mala. Ontem ele mesmo comprou essa garrafa numa wine store em San Francisco. Vamos beber hoje e dar nosso veredito.

foi um dia bem cansativo

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Comecei o dia mal humorada, pois tinha 8996534 coisas pra fazer e meu filho avisou que só apareceria ao meio-dia, pois tinha aula de akidô. E meu marido saiu pra trabalhar como se fosse um dia normal [dele] e só apareceu quando os convidados já estavam aqui. Tive seis pessoas para o brunch, mais nós e a família da minha irmã, então fiquei bem esbaforida. Felizmente minha querida irmã me ajudou a cortar todos os ingredientes para a moqueca e quando os convivas chegaram eu já estava preparando o brunch e limpando a meleca que a cafeteira resolveu aprontar, vazando liquido e pó por toda a bancada. Coisas assim sempre acontecem nas horas inapropriadas. Mas o brunch foi gostoso, todos comeram bem, fiz panquecas, três omeletes de forno, cornbread, salmão, além dos queijos, pães, morangos, geléias, café, vinho, chá, sucos. ufaaaa!

Às três da tarde peguei minhas cestinhas com toda a “gear” para preparar a moqueca e fui para a International House com a minha irmã-assistente. Preparei a cozinha, montei os ingredientes na bancada, felizmente tive o bom senso de levar uma panela de arroz e outra de moqueca pra cozinhar enquanto eu falava. As pessoas foram chegando e se aboletando na cozinha. Quando comecei a falar, me apresentei, disse quem era, de onde era, citei meu blog, e algumas pessoas já exclamaram—ah, te vimos no jornal! Pois é, a fama me persegue! Fiquei um pouco nervosa, tremi levemente, mas falei bem, expliquei bem e todos tiveram uma visão razoavel da panela no fogão, viram como é fácil fazer uma moqueca. Quando terminei de falar, a moqueca que eu trouxe montada e o arroz estavam prontinhos e todos puderam provar um pouco. Foi um sucesso absoluto! Eu custo a crer o quanto essa moqueca fica boa e agrada a todos. A outra panelona de moqueca que fiz durante a aula foi vendida inteira, nao sobrou uma lasca de peixe e só se ouviu elogios. Ela chegou atrasada e concorreu com uma feijoada completa, então dá pra ter uma idéia de como esse prato de peixe faz sucesso. A prefeita de Davis estava no evento e entrou na minha aula, comeu a minha moqueca e elogiou, depois tirou fotos comigo. Eu não sabia que ela era a prefeita—a total purfa! O evento foi um tremendo sucesso, com muita gente nas palestras e comprando comida, que teve uma venda recorde. A diretora da I-House estava com um sorriso histérico congelado na cara. Ela ainda não tinha tomado tento que TUDO que envolve o Brasil atrai muita gente e é sempre um sucesso. Esse evento não foi diferente.

A sogra do Gabe com o namorado também foram ao evento e entraram em algumas palestras. Voltamos para casa, bebemos café no quintal e eles foram embora. Estava uma noite tão agradável que resolvemos comer a pizza lá fora. As crianças dormiram e ficamos até onze da noite bebendo vinho e conversando no quintal. Foi um dia cheio e cansativo, principalmente pra cozinheira!

*Murphy é padrasto e apareceu pra fazer outra sacanagem comigo. Tiramos muitas fotos do brunch e minha irmã se empenhou tirando fotos da minha aula de moqueca. Não sei explicar o que houve, mas perdi TODAS as fotos. Gone! Estou até agora inconsolável….

tudo super natural

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Comprei o Super Natural Cooking da Heidi Swanson, do blog 101 Cookbooks. O livro é simplesmente lindo, como ela e o blog. Poderia ser um livro de mesa, pra enfeitar, mas ainda tem receitas maravilhosas. Ela dá muitas dicas para que se use alimentos naturais. Essas dicas eu não vou aproveitar, porque eu já sou uma natureba veterana e mergulhei nessa onda há muitos anos, quando mal tinha completado dezessete anos. Mas sei que vou folhear e folhear o livro da Heidi por muito tempo. Ele é um colírio para os olhos. E para quem reparou que na foto tem dois livros—é que um está indo para o Brasil—pisc!

Estou me preparando para um evento culinário no sábado—dois aliás: um brunch de família pela manhã e uma demonstração culinária à tarde. A International House de Davis escolheu o Brasil como tema de uma conferência de um dia. Vai ter muita coisa legal, e eu vou fazer uma demonstração da famosa moqueca de salmão da Paula. Te mete, hein nega? Paulista fazendo moqueca pra americano! Mas o problema nem é essa adaptação toda, mas a minha terrível timidez de falar em público. Vou ter a cozinha da I-House toda pra mim, até preparei um texto pra dar apoio à minha fala, e estou pensando no esquema de cook show da minha performance. Vou levar uma moqueca já pronta e todos os ingredientes já cortados e preparados para fazer a outra. Infelizmente eu não tenho uma produção pra me ajudar, vai ter que ser estilo DIY. Vamos ver se consigo alguém para tirar fotos. Desejem-me [muita] sorte!