
Clark Gable

Jean Harlow & William Powell

Margaret Sullavan

Bette Davis & Sailors

Ginger Rogers & her mother

Rosalind Russell & Norma Shearer

Maureen O’Sullivan & Johnny Weissmuller

Rouben Mamouillian & Irene Dunne

Jean Simmons

Clark Gable

Jean Harlow & William Powell

Margaret Sullavan

Bette Davis & Sailors

Ginger Rogers & her mother

Rosalind Russell & Norma Shearer

Maureen O’Sullivan & Johnny Weissmuller

Rouben Mamouillian & Irene Dunne

Jean Simmons

Sou notoriamente conhecida no meu trabalho como a pessoa que leva comida fresca e feita em casa para o almoço. Não sou a única. Mas o grupo dos que cozinham e levam marmitas com comida caseira não é muito grande. Eu me sobressaio por ser praticamente uma neurótica com ingredientes frescos, orgânicos e preparados do zero. Sempre explico—gentê, eu não assisto televisão, quase não leio livros, não faço muitas coisas além de cozinhar. Tenho amigos que esquentam caixinhas de comida congelada no microondas, temperam saladas de pacote com molho pronto, comem gelatina com cores florescentes e frutas de lata, e tem até os adeptos dos cup noodles. Não julgo nem critico ninguém, cada um faz o que quer. Mas meu jogo é outro. Sei que para os padrões dessa sociedade onde vivo, minha comida é ridiculamente esnobe. Isso soa irônico demais, porque na verdade a minha comida é super simples. Como pode um tomate cortado na hora, temperado com azeite e sal [que guardo numa gaveta no meu desk] ser algo tão fascinante? Nem preciso dizer que no dia que fiz meu homemade cup noodles, ele foi o assunto da hora no nosso grupo de almoço.
Marmiteira fanática que sou, fiquei excitadíssima quando vi essa receita. Um cup noodles caseiro! Testei, adorei e vou refazer. As possibilidades são inúmeras. Eu preparei o meu com o que tinha na geladeira. Acho que dá pra improvisar com quase tudo. Só não pode faltar o gengibre, o limão e os noodles, é claro! A receita sugere usar um cubo de caldo de legumes, mas eu não gosto do sabor desses cubos, então usei somente sal de limão [caseiro—hahaha!]. Na hora de comer é só despejar água quente, pode por um pingo de azeite ou de óleo de gergelim. Acho que poderia também acrescentar um pouquinho de frango desfiado se quiser fazer uma sopa mais substanciosa.
1 colher de chá de gengibre fresco
1/2 pimenta vermelha ou a gosto
3 cebolinhas picadas
1 cenoura pequena
1/3 xícara de milho cozido
1 punhado de folhas de manjericão
60 gr de macarrão de arroz ou de feijão vermicelli
1 pitada generosa de sal
1 limão tahiti
Comece preparando o pote para os noodles. Pode fazer com até 48 horas de antecedência. Descasque o gengibre e pique bem fininho. Colocar num recipiente grande com tampa selada. Pique a pimenta e adicione ao pote. Junte a cebolinha, a cenoura, o milho [ou outos ingredientes a gosto]. Adicione o macarrão de arroz junto com a pitada de sal. Corte o limão ao meio e adicione ambas as metades do recipiente. E finalmente adicione o manjericão no topo. Na hora de servir, ferva a água no microondas ou na chaleira. Remova a tampa do frasco, remova as metades do limão e despeje a água fervente sobre a mistura de sopa até cobrir tudo. Misture a sopa com um garfo. Feche a tampa e deixe descansar por um minuto. Esprema o limão por cima e bom apetite!



Esse picolé foi uma surpresa, porque decidi fazer essa mistura de sabores só porque precisava usar as sobras de uma latona de pêssegos em calda, que usei só um pouquinho pra rechear um bolo, e um monte de blueberries que ganhei no trabalho. É muito simples—apenas bati no liquidificador os pêssegos, a calda e um pouquinho de água de flor de laranjeira. Coloquei as blueberries inteiras nas forminhas e cobri com o suco de pêssego. Bata bem as formas numa superfície para que o liquido penetre bem até o fundo das formas. Assim o picolé não vai quebrar na hora de desenformar. Levar ao congelador por no mínimo 6 horas, desenformar e SCHLÉPT!
![]() |
![]() |
![]() |


Meu marido é uma dessas pessoas que não liga para comemorações do próprio aniversário. Eu ligo muito, mas ele não se importa tanto. Mesmo assim eu tento sempre fazer um bolo. Este ano eu perguntei que tipo de bolo ele queria e a resposta foi bem simples e direta—chocolate. Então procurei por uma receita que fosse diferente de tudo que já fiz até hoje com chocolate e achei a desse bolo com leite maltado. Gostei que fez um bolo pequeno, assim não tivemos que ficar comendo sobras por dias e dias. Também gostei da ideia de usar pela primeira vez o malted milk, que faz parte há muitos anos da minha cultura musical através do meu bluesman ídolo, Robert Johnson.
“Baby, fix me one more drink, and hug your daddy one more time. Keep on stirrin’ my malted milk mama, until I change my mind”
para o bolo:
1 e 1/3 de xícaras de farinha de trigo
1/4 xícara de cacau em pó sem açúcar
1/4 xícara de leite em pó maltado [malted milk powder]
1 colher de chá de sal kosher
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/4 colher de chá de fermento em pó
2 ovos caipiras grandes
1 gema de ovo caipira grande
1 e 1/2 xícara de açúcar
1 xícara de buttermilk
1/3 xícara de óleo vegetal
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
3/4 xícara de café esfriado
2 colheres de sopa de açúcar mascavo
para a cobertura
85 gr de chocolate amargo picado
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
1/2 xícara de creme de leite
1/4 xícara de leite em pó maltado [malted milk powder]
1/4 colher de chá de sal kosher
Pérolas de chocolate e bolas de malte picadas grosseiramente para decorar
Preaqueça o forno a 350°F/ 176°C. Unte uma forma de pão com óleo e forre com papel vegetal, deixando uma aba extra dos lados. Misture a farinha de trigo, o cacau em pó, o leite em pó maltado, o sal, o bicarbonato de sódio e o fermento em pó em uma tigela grande. Numa outra tigela bata os ovos, a gema de ovo e 1 1/2 xícaras de açúcar apenas para misturar. Adicionar o buttermilk, o óleo, o extrato de baunilha, e 1/2 xícara de café, mexendo apenas para misturar. Aos poucos, adicione a mistura liquida aos ingredientes secos, mexendo delicadamente com uma espátula de borracha ou uma colher de pau. Coloque a massa na forma preparada mas não encha até o topo ou o bolo vai transbordar. Eu enchi e transbordou muito! Se a forma ficar muito cheia, coloque o restante da massa numa outra forma pequena. Leve ao forno e asse por 60-70 minutos ou até que a massa esteja completamente cozida no centro.
Misture o açúcar mascavo, o 1/4 de xícara de café restante, mexendo para dissolver o açúcar. Transfira bolo para uma grade e pincele com a mistura de café e açúcar. Deixe o bolo esfriar completamente na forma antes de desenformar. Prepare a cobertura. Coloque o chocolate e baunilha em uma tigela média. Numa panelinha colocar o creme de leite, o leite em pó maltado e o sal e levar ao fogo. Quando estiver quase fervendo retire do fogo e despeje sobre a mistura de chocolate. Deixe descansar por 5 minutos. Mexa delicadamente com uma espátula de borracha até que o chocolate esteja totalmente derretido e mistura bem lisa. Despeje a cobertura sobre o bolo desenformado e colocado num prato ou travessa. Decore com as bolas de malte e pérolas de chocolate. Eu usei somente as bolas de malte. Deixe o bolo descansar por 30 minutos antes de servir.
![]() |
![]() |

Ainda no inverno eu comprei um sacão de cacau em pó cru e nibs de cacau pra fazer umas barrinhas de chocolate e coco que acabei nunca publicando por aqui. Depois fiz ma burrada e comprei um outro tanto de nibs de cacao, achando que o outro já tinha acabado. Agora estou colocando nibs de cacau em tudo. E pra usar um pouco mais fiz esse sorvete. Não usei receita, fiz tudo no olho, mas ficou exatamente como eu queria que ficasse—chocolatudo e cremoso, com pedacinhos crocantes de cacau. Esse picolé desapareceu do freezer numa piscada.
Fiz um mingau com uma mistura de leite e creme de leite fresco, bastante cacau cru em pó, acúcar a gosto e uma colher de maisena. Quando o mingau ficou pronto, deixei esfriar, juntei os nibs de cacau e coloquei nas forminhas. Freezer e voalá! Para guardar os picolés eu desenformo e coloco cada um num saquinho pequeno que aqui vende em qualquer lugar para colocar snacks. Eles são perfeitos para embalar e manter os picolés prontos para consumo no freezer.
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |

Foi difícil conseguir não pensar obsessivamente nessa sobremesa com matcha que fez imenso sucesso de público e crítica. A combinação de sabores ficou tão boa que resolvi experimentar fazer uma versão liquida, batendo iogurte natural com mel, framboesa congelada e o matcha. O próximo passo foi transformar isso num picolé. Usei framboesas congeladas, que amassei com um pouco de açúcar e um pouquinho de sementes de chia. Coloquei essa mistura no fundo das forminhas de picolé. Daí misturei iogurte natural com o matcha em pó e mel a gosto. E completei as forminhas com o iogurte. Garanto que ficou tão gostoso quanto ficou bonito.
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
Meu irmão veio para San Francisco a trabalho e fomos encontrá-lo para para jantar num domingo. Eu quis leva-lo num lugar que tivesse a marca registrada da Califórnia—produtos fresquíssimos, sazonais, orgânicos. O Bar Agricole era um pouco mais do que isso, pois eles usam também produtos biodinâmicos de fazendas da região. O restaurante fica numa área meio industrial no SOMA district. Como chegamos cedo, fomos procurar um lugar legal para sentar, conversar e beber cocktails e tivemos que andar bastante. Fiz a reserva pelo Open Table, que avisou que tinha valet parking e até deu um cupom de desconto. Chegamos lá, não tinha valet parking, eles pediram mil desculpas e deixaram a gente estacionar no fundo do restaurante, numa área para os funcionários. Foi muito conveniente. Sentamos no pátio externo na entrada do prédio, onde fica também uma horta urbana com muitas ervas plantadas. Tudo o que comemos estava delicioso. Eram comidas simples, mas com muito sabor. Eu comi codorna com legumes de primavera [leia-se aspargos] e o Uriel e meu irmão pediram o frango com dumplings. Comemos umas coisinhas de entrada, bebemos vinho branco californiano e a sobremesa foi simples, porém extraordinária. Gostei particularmente da minha escolha, bolas de sorvete de cerveja e de bourbon acompanhadas de bolachinhas de manteiga de amendoim.
