salada de rúcula com cogumelos

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A inspiração para essa salada veio na revista Gourmet, mas acabei transformando a receita original e criando uma diferente. Usei cogumelos crimini e shitake, que refoguei rapidamente no azeite. Fiz isso no dia anterior, mas o melhor é fazer na hora. Numa saladeira coloquei folhas de rúcula e radichio picadas com as mãos, acrescentei cubinhos de beterraba assada, que também preparei um dia antes, e por último coloquei os cogumelos mornos. Temperei com a salsa verde.

pecan pie

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Desta vez encostei o corpo e usei uma massa de torta pronta, dessas congeladas que só precisa assar. Mas o recheio foi feito do zero:

1 xícara de açúcar
4 colheres de sopa de manteiga sem sal derretida
4 ovos grandes
1 xícara, mais 2 colheres de sopa de dark corn syrup *usei o golden syrup
1/2 xícara de maple syrup puro
2 colheres de sopa de bourbon ou rum escuro *usei o rum
1 colher de chá de extrato puro de baunilha
1 1/2 xícaras de pecans

Misture todos os ingredientes e despeje na massa semi-assada. Asse por 15 minutos em 375ºF/200ºC, então baixe para 350ºF/176ºC e asse por mais uma hora. Sirva fria.

e sobrou muita comida

 

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Espero que o Natal de todos vocês tenha sido maravilhoso! O nosso foi bem simples, com poucos convidados, mas a comida ficou explêndida—tudo preparado do zero, com os melhores ingredientes locais, sazonais e orgânicos. Foi uma comilança e tanto. Acho que impressionei as visitas, não pela sofisticação da ceia, muito pelo contrário. Provei que o simples pode ser divino. Mas isso não quer dizer que não deu trabalho! Ofaaa.. Pelo menos eu não lavei nenhuma louça.

and she can’t cook!

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Imagine se a rainha da culinária, com a coluna mais famosa, na revista mais lida, que desse receitas e dicas maravilhosas direto da sua fantástica casa, na sua fazenda em Connecticut, fosse na verdade uma farsa. Imagine essa deusa doméstica vivendo num apartamentinho em New York e sendo suprida por receitas pelo seu tio Felix, um hungaro mal humorado. Barbara Stanwyck é a Martha Stewart fajuta dos anos 40 nesse filme fofésimo, recheado de citações culinárias e cenas de comida e cozinha. Christmas in Connecticut é delicioso, não só pelas referências culinárias, mas porque a história é uma gracinha. A colunista fajuta é obrigada pelo dono da revista onde ela escreve a receber um herói de guerra para o Natal. O único problema é que ela não tem fazenda nenhuma e pior, ela nem sabe cozinhar. Um ricaço apaixonado oferece a sua fazenda em Connecticut e a farsa é montada. Mas numa comédia romântica já sabemos o que vai acontecer, né? Um filme clássico de Natal, que todos vão curtir, mesmo não vivendo em Connecticut, nem sabendo cozinhar.

está tudo [quase] pronto

A minha rotina de Natal é sempre a mesma, entra ano, sai ano. Neste ano a festa vai ser mais tranquila, porque não vem tanta gente. Mas é sempre cansativo. A única coisa que eu não faço é limpar a casa, pois tenho um serviço que faz isso com perfeicão uma vez por semana. O restante é meu trabalho. Eu faço as compras, decido o cardápio, cozinho, preparo, sirvo, entretenho os convivas. Só não lavo a louça final, que é trabalho do Uriel e Gabe. Sexta-feira, saí do trabalho às 3pm e comprei todos os presentes de Natal, além de queijos, panetones e alguns enfeites. No sábado, fiz as compras de comida—e fui á quatro lugares diferentes, dois em Sacramento, dois em Davis. Isso tudo enquanto lutava contra uma crise de enxaqueca morfética. Saí do último supermercado e quando estava na esquina lembrei: não comprei isso, aquilo e aquele outro! E tinha feito lista. Dor de cabeça é uma desgraceira. Domingo, estou um pouco melhor. Organizei o cardápio, que vai ser simplérrimo, mas com os ingredientes da mais alta qualidade. Minha homenagem à Alice Waters. Com tudo escrito, fiquei mais tranquila por me senti mais organizada. Como é feito nas revistas, dividi tudo ém partes, no que poderei fazer hoje, e o que só pode ser feito no dia ou na hora. Não posso contar muito com o Uriel, pois ele trabalha até o último minuto possível. Mas o Gabe já foi convocado para ajudar, pois quando eu tenho essas dores de cabeça, elas duram três dias cravados. Lord have mercy! Espero sobreviver à esse Natal para depois poder curtir minhas pequenas férias!

educando fezoca

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Eu odiava quando a minha mãe me punha pra ajudar a enxugar a louça. Essa era a única tarefa que ela me dava na cozinha e tinha o intuíto de educar. Numa sociedade, como a brasileira, onde as famílias ainda contam com empregados para fazer quase todos os serviços domésticos, é importante que se ensine o valor desse trabalho. Minha mãe pensava nisso. Eu também pensei e meu filho sempre teve suas responsabilidades. Muito mais do que eu tive. Acho que ele também não gostava, afinal ninguém gosta. Mas é importante aprender e fazer.

foi um sonho? apenas um sonho?

Não tenho certeza se foi um sonho ou se eu realmente acordei no meio da noite e sentenciei decidida—já tenho o menu do Natal todo resolvido: será peito de peru recheado e acompanhado de quinoa com frutas secas e nozes, e bacalhoada acompanhada de arroz branco [eureca!].

Mas não consigo lembrar se também defini os acompanhamentos como salada ou legumes e as sobremesas. Sonho ou não sonho, vou pensar sériamente nessa idéia da quinoa e do bacalhau.