Pão de banana com coco

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Assim que eu vi essa receita, apressei o passo e sem delongas me pus a fazê-la. Imagina só que a Molly, dona do blog, está testando receitas para o seu livro de culinária – pressinto que na minha próxima encadernação chegarei lá também, escreverei um livro com minhas próprias receitas, testadas e aprovadas. Bom, essa é outra história. O negócio é que esse pão de banana é o que há! Fica pesado, mas com um sabor cremoso – não dá pra explicar – faça o seu, coma e me diga se o sabor não é mesmo cremoso.

banana-coconut bread
3 bananas bem maduras
2 xícaras de farinha de trigo
¾ colher de chá de fermento em pó
½ colher de chá de noz moscada ralada na hora
Uma pitada de sal
1 tablete de manteiga sem sal na temperatura ambiente
1 xícara de açúcar
1/8 colher de chá de vinagre
1 ½ colher de sopa de rum escuro
½ xícara de coco seco ralado
1 colher de sopa de açúcar demerara ou mascavo

Pré-aqueça o forno em 350ºF/180ºC.
Unte uma forma de pão com manteiga.
Amasse as três bananas com o garfo até formar um purê.
Numa vasilha separada misture a farinha, fermento, noz moscada e sal.
Na batedeira bata o açúcar com a manteiga até formar um creme. Adicione o rum e o vinagre. Adicione o purê de banana e a mistura de farinha alternadamente e batendo sempre. Ajude com uma espátula, pois a massa fica grossa. Misture o coco ralado e mexa bem com a espátula. Coloque a massa na forma e espalhe o açúcar demerara por cima. Asse por 50-60 minutos. O açúcar vai dar uma casquinha crocante ao pão e a mistura de coco e banana é simplesmente perfeita. Tire do forno e deixe esfriar bem antes de cortar e servir.

panna cotta de iogurte com morango

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Eu não tenho muito jeito para fazer sobremesas com gelatina – não sei por que, mas sempre saí algo errado. Mas quando vi essa receita de yogurt panna cotta with raspberries fiquei tentada a me aventurar com o pozinho de gelatina. Achei uns morangos orgânicos no Farmers Market e foi a única coisa que mudei na receita. O resto, segui à risca. O resultado foi excelente! Ficou muito leve e o morango deu um toque especial. Gostei dessa receita porque vai iogurte grego, que eu acho uma delícia. Também gostei pois a quantidade é pequena, deu quatro potinhos e não foi difícil acabar com eles.
1 1/2 xícaras de iogurte grego
1/2 xícara de creme de leite – light cream [half-n-half]
1 1/4 colheres de chá de gelatina em pó sem sabor
2 colheres de sopa de água
3 colheres de sopa de açúcar
1/2 colher de chá de extrato de baunilha
1/2 xícara de morangos frescos
Coloque os morangos picados distribuidos igualmente no fundo de quatro potinhos. Numa vasilha misture bem o iogurte e o creme de leite. Numa outra vasilha misture a água e a gelatina e ponha no microondas por uns 30 segundos. Misture o açúcar e a baunilha. Ponha essa mistura de gelatina no creme de iogurte. Misture bem com o batedor de arame e despeje nos potinhos. Ponha na geladeira até ficar firme.
>>para substituir o iogurte grego, use iogurte natural escorrido num paninho, igual se faz coalhada seca. o half-n-half tem a textura de um creme de leite fresco diluído num pouco de leite.

figo ao balsâmico

Quando vi aqueles os figos secos no meio das verduras e legumes da minha cesta orgânica até fiz uma careta. Eu amo figos, sou louca por figos, ando five hundred miles por um figo, mas aqueles figos estavam com uma cara tenebrosa. Eles foram cortados em quatro sem destacar do centro, ficaram como uma flor e foram secos assim, ao sol. O resultado foi um cascorão, uma múmia de figo, duro como sola de sapato e não pude imaginar o que iria fazer com aquilo. Guardei num saquinho e na despensa.

Depois da experiência da cereja seca com vinagre balsâmico no restaurante Zuni Cafe tive finalmente uma idéia para usar o tal figo. Cozinhei os quartos mergulhados num bom vinagre balsâmico – o meu, um orgânico do Napa Valley. Deixei o vinagre reduzir até ficar um caramelo envolvendo os pedaços das frutinhas. Reservei e deixei esfriar – comi alguns também, pois não sou de ferro!

Usei os figos numa salada simples de rúcula e cress. Temperei os verdinhos com vinagre de vinho tinto, azeite, sal, pimenta do reino. Salpiquei lascas de amêndoa torrada por cima, adicionei os figos caramelados e misturei bem. Não sobrou nem cheiro.

Operação Resgate: as pêras

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Que atire a primeira pedra aquele que nunca deixou uma fruta estragar na cesta. Infelizmente eu faço muito disso, porque não guardo nenhuma fruta na geladeira, nem mesmo durante o verão. Então vira e mexe tenho que acionar a Operação Resgate para bananas, maças, morangos. Ontem foi a vez das pêras. As pobres coitadas estavam quase se desmilinguindo e achei que precisavam urgentemente virar uma torta.

Assim então, sem paciência de procurar receita de torta de pêra, resolvi fazer a minha própria, de cabeça – oh, não, DANGER WILL ROBINSON, DANGER!!

Peguei uma caixa de massa para torta pronta [usei Pillsbury, mas qualquer uma serve]. Forrei uma forma funda com uma das rodelas da massa. Descasquei e cortei todas as pêras quase desfalecidas em fatias. Preparei um molhinho com os seguintes ingredientes:

1 xícara de leite integral
1 ovo
1 colher de sopa de maizena
1/4 xícara de açúcar
1/4 xícara de vinho marsala seco

Engrosse num creme em fogo médio. Misture as pêras ao creme e coloque tudo na forma forrada com a massa. Cubra com outra rodela de massa, faça cortes com a faca e decore com açúcar demerara. Asse em forno pré-aquecido em 365ºF/180ºC por 45 minutos. Retire do forno e deixe esfriar. Essa torta fica melhor servida fria, de preferência no dia seguinte.

bananas flambadas ao rum

Minha inquilina passou o final de ano no Caribe e me trouxe de presente uma garrafa de rum e uma caixa de charutos feitos a mão na República Dominicana. Eu agradeci e pensei —o que vou fazer com isso? Os charutos eu ainda não sei, mas com o rum eu decidi fazer algumas comidinhas. A primeira delas veio rapidinho enquanto eu pesquisava receitas com a bebida.

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Bananas Flambadas ao rum
4 bananas maduras e firmes cortadas ao meio no sentido do comprimento
2 colheres de sopa de manteiga sem sal
1/4 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de rum escuro
Crème fraîche ou sour cream para acompanhar
Numa frigideira larga derreta a manteiga e o açúcar, mexendo bem. Adicione as bananas e frite dos dois lados. Vire com cuidado para elas não quebrarem.
Adicione a xícara de rum e flambe – muito cuidado nessa hora – até todo o álcool evaporar. Sirva imediatamente com uma colher de creme no topo.

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clafoutis de pera e cereja seca

Ainda estou muito desanimada, com sintomas dessa gripe que não se manca e não se pirulita. Passei o final de semana quietinha, enfurnada. Hoje resolvi dar uma organizada nas minhas revistas, especialmente as MSL, que são as que eu mais uso pra receitas. Fui marcando com post-its cor de abóbora as páginas com idéias interessantes. Numa delas a receita não só era interessante, como deliciosa, rápida e FÄCIL, e eu tinha todos os ingredientes. U-la-la! Saí do meu retiro de pessoa adoentada e fui pra cozinha fazer o clafoutis com pêras e cerejas secas.

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Pear and dried cherry clafoutis da edição de outubro de 2005 da revista Martha Stewart Living. Clafoutis é uma clássica sobremesa francesa com uma textura semelhante a uma mistura de pudim assado com panqueca. Pode ser servida no dia seguinte, quente ou fria.

Pré-aqueça o forno em 400ºF/205ºC. Unte uma forma redonda de cerâmica com manteiga e depois com farinha de trigo. Coloque 1/2 xícara de cerejas secas de molho num dedo de água fervendo e deixe por uns 10 minutos. Enquanto isso corte 1 pêra grande Anjou {eu usei duas Bartlett médias] em fatias e ajeite na forma. Eu deixei a casca. No liquidificador bata:

2 ovos
1/4 xícara de açúcar
1 colher de chá de extrato de baunilha
3/4 xícaras de creme de leite fresco [heavy cream]
3/4 xícaras de leite integral
1/4 xícara de farinha de trigo.

Derrame essa massa sobre as pêras já arrumadas na forma, escorra as cerejas da água e salpique por cima da massa. Asse por 25 minutos. Retire do forno quando a massa estiver dourada e deixe repousar por 15 minutos antes de servir. O clafouti pode ser refrigerado em container bem fechado por no máximo 1 dia.

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