estava tudo muito bom

 

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Foi um trabalhão, mas ficou tudo bom. Na hora de destrinchar o peru rolou uma pequena confusão, dado à inexperiência dos cortadores, mas ficou tudo muito saboroso e todos comeram bem. Eu fiz tudo sozinha, mas eu gosto dessa preparação. O duro é limpar, mas isso não é minha tarefa. Foi uma noite feliz e a semana está muito ocupada com visitas. Receitas seguirão em breve! Espero que todos tenham tido um ótimo Natal e que já estejam engatando segunda para a passagem do ano.

Pizza Party

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Participamos de uma pizza party na casa do meu cunhado Beto, irmão do Uriel. O Gabriel fez a massa da pizza e trabalhou a noite inteira como pizzaiolo. Foram feitas umas doze pizzas e todas ficaram ótimas. Teve até uma pizza sobremesa de banana, mas essa eu não comi – tudo tem limites! O Gabriel seguiu a receita da massa já definida no esquema organizacional da pizza do Beto. Minha cunhada fez o molho da maneira mais simples e surpreendentemente gostosa. Claro que o segredo de tudo é o forno à lenha. Já estamos bolando um jeito de fazer um forno semelhante lá em Davis!

Massa da pizza
6 colheres de sopa de óleo
1 tablete [15gr] de fermento biológico Fleischman
2 colheres de sopa de sal – acho que pode usar menos, achei a massa um pouco salgada
1 colher de sopa de açúcar
2 copos de requeijão de água

Misturar a água com o fermento, acrescentar o óleo, sal, açucar e ir colocando farinha até dar o ponto. Sovar bem, deixar descansar e abrir a massa em discos. Essa receita dá para mais ou menos 6 discos de pizza.

Molho da pizza
Bater no liquidificador tomates sem sementes, folhas de manjericão, alho, cebola, sal e azeite. Usar. Fiquei chocada com essa receita de molho. Primeiro porque vai cebola e não vai orégano. Segundo porque não cozinha. Mas fica ótimo, eu aprovei!

Pão de Queijo da Pat

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Minha cunhada Patrícia é uma exímia cozinheira. Tudo o que ela faz é um primor e fica uma delícia. Ela nos convidou para um lanchinho e eu já sabia que iria ser uma festança. Um dos ítens foi esse pão de queijo especial. Preciso dizer que a Pat é mineira de Belo Horizonte, então o pão de queijo é mesmo imbátivel!

Pão de Queijo da Pat
1 quilo de polvilho azedo
1 quilo de batata cozida e espremida
1 copo americano de leite em temperatura ambiente
1 copo americano de óleo
1 colher de sopa de sal
1/2 queijo de Minas curado ralado
6 ovos caipiras grandes

Colocar o polvilho numa vasilha, espremer a batata cozida ainda quente em cima do polvilho. Coloque o sal. Misture bem com as mãos. Coloque o leite e misture com as mãos. Coloque o óleo e misture, sempre com as mãos. Coloque o queijo ralado e por último os ovos. Mexer bem com as mãos. Para dar um toque especial, pode acrescentar uma colher de sobremesa de sementes de erva-doce.

A massa deve ficar macia como uma massa de modelar. Se estiver quebradiça, precisa acrescentar mais um ovo. Modelar os paezinhos e assar no forno pré-aquecido na temperatura mais alta por 20 a 30 minutos. Essa massa pode ser congelada.

um trivial variado

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Fomos recepcionados pelos primos do Uriel com um autêntico almoço caipira – arroz, feijão, batata frita, verdura refogada, frango da roça com açafrão, salada de folhas verdes da horta, e um leque de sobremesas imbatíveis, com queijo fresco e de cura e os doces de cidra, mamão e nectarina. Foi a reentrada perfeita, já que desde então temos comido somente o trivial, que tem sido uma delícia! Nada de sofisticado, mas tudo muito bem feitinho, preparado com primor e carinho, ingredientes especiais e fresquinhos. Na casa dos meus pais o menu também é simples – minha mãe é a natureba-chefe! Ontem tivemos para o jantar uma sopa de lentilhas, receita da minha avó. Lambemos os beiços. Só estou muito incomodada com o calor, mas com a chuva de ontem parece que deu uma boa refrescada. Ufa!

* já fiz uma reserva no Terraço Rosário para as 12:30pm e estarei lá a partir desse horário com a minha mãe e minha nora. Me reconhecer vai ser fácil – é só vocês mirarem uma descabelada, suada, e atrapalhada. nos veremos lá, estou muito feliz com a realização desse encontro!!

Ele continua o mesmo!

Estou monitorando neuróticamente a viagem do meu filho a Campinas. Liguei lá inúmeras vezes, mas só fiquei sabendo dos buxixos quando falei com a minha irmã no domingo à noite. O Gabriel parece que está tirando a barriga da miséria, comendo tudo o que vê pela frente. No sábado foi comer pizza portuguesa e no domingo se empanturrou num rodízio. Liguei no celular do meu irmão e eles estavam saindo da churrascaria e morrendo de rir – pois o meu filho quase fez um repeteco da história da marmitex. Meu irmão disse—Fer, esse guri tem passado fome aí na Califórnia, pois ele comeu feito um condenado, um retirante, um esfomeado! Não bastando a quantidade imensa de comida que ele devorou, quando todos já tinham terminado de comer a sobremesa passou lá o garçon com um espeto de picanha e o Gabriel pediu mais umas fatias de carne, depois de já ter comido o doce. O fardo de mãe relapsa que eu carregava até arrefeceu-se…

dá pra pôr num marmitex?

Essa história já foi contada e recontada na minha família zilhões de vezes. Virou uma fábula.
Quando eu ia ao Rio, ou ela ia a Campinas era comum passarmos as noites em claro conversando. Como a gente conversava, e como curtíamos a companhia uma da outra. Na última vez que fui ao Rio visitar a minha prima Helô, os nossos convercês atravessaram as madrugadas, o que era um tantinho sacrificante para os nossos filhos – o meu Gabriel com uns seis anos, e o Pedro dela, com uns quatro. Acordávamos tarde, tomávamos aquele café da manhã longo e ficávamos na mesa conversando, conversando… Íamos jantar super tarde, era uma bagunça geral. Pobres crianças, filhos inocentes de duas malucas.

Num belo domingo, levantamos super tarde, tomamos café e ficamos na mesa até tardão, nem pensamos em almoço nem nada, até que alguém sugeriu irmos comer numa churrascaria rodízio. O marido da minha prima era amigo do dono do lugar, então o cara ofereceu um desconto para a nossa mesa. Beleza pura! Sentamos para comer e o Gabriel simplesmente desembestou. Encheu o prato com tudo que era possível e toda carne que era oferecida ele aceitava. Ficamos de olhos esbugalhados olhando o guri comer. E como ele comeu! Na hora de pagar, o dono da churrascaria falou – olha, vou dar o desconto como prometi, mas vou ter que cobrar aquele menino como adulto, pelo tanto que ele comeu.

O marido da minha prima pagou a conta e voltou rindo, inconformado, nos contando o ocorrido. Começamos a rir também, quando vimos um garçon se aproximar do Gabriel e ouvimos ele pedir – dá pra você pôr os restos num MARMITEX que eu vou levar pra casa?

Pobre guri, filho de uma mãe desnaturada, estava tentando se prevenir. Vai que não tivesse almoço no dia seguinte! Até hoje não me conformo – que dóóóó!!!!

rotina

6:30pm: trimtrim, alô, e aí vem jantar, só estou terminando um negócio, ihh, não, é sério, em meia hora eu te ligo e vamos comer em algum lugar, tá, tchau, um beijo, outro.
7pm: resolve fazer uma sopa de milho, vê que tem pão fresquinho e queijo suiço pra acompanhar, refoga cebola, milho, caldo de galinha, salsinha picada, vrumvrumvrum tritura a mistura, creme de leite, desliga o fogo.
7:30pm: cd da Motown, dança, dança, assusta o gato, lê um caderno do jornal, outro caderno, senta, levanta.
7:45pm: música, música, pega uma revista, senta, lê, morre de rir, levanta, dança, assusta o gato de novo, termina de ler a revista.
8:15pm: trimtrim, alô, assim não tem condições, o que foi, você sabe que horas são, ew, não.., vou jantar sozinha mesmo, mas não íamos sair pra comer fora juntos, ah, deu até tempo de fazer uma sopa, mas que horas são, você não disse que iria ligar em meia hora, é.., já se passaram quase duas, oh…, eu li o jornal, a revista, agora chega, então quando eu chegar, cheguei, é, quando você chegar, chegou, tchau, um beijo, tchau, outro.
* post reciclado do The Chatterbox de novembro de 2004 – certas rotinas não mudam nunca!