as cozinhas de M.F.K. Fisher

MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens
MFKFisher kitchens

Quem conhece a grande escritora gastronômica M.F.K. Fisher vai entender o meu entusiasmo por este livro. Quem não conhece, precisa sair correndo [agora!] e ler pelo menos um texto dessa mulher. How to Cook a Wolf, An Alphabet for Gourmets, The Gastronomical Me, entre muitos outros livros da autora, são leitura imprescindível para quem gosta de culinária e gastronomia.

Já li muita coisa dela, mas corri pegar o livro da Joan ReardonM.F.K. Fisher among the Pots and Pans [Celebrating her Kitchens] na biblioteca e depois de algumas páginas lidas, comprei o volume, pra ter na minha biblioteca. Neste livro, a historiadora de culinária faz um apanhado de todas as cozinhas onde Mary Frances cozinhou em toda a sua vida etinerária, entre a Califórnia e Provence. O livro começa com as casas da infância, onde Mary Frances começou suas aventuras na cozinha. No decorrer dos anos, ela muda de cidades e de países inúmeras vezes e em muitas ocasiões se viu cozinhando num fogareiro com apenas uma panela.
Reardon descreve, não somente as cozinhas, mas também as comidas que Mary Frances cozinhava e comia. O livro é uma delícia de ler, especialmente se você já estiver por dentro dos detalhes da vida da escritora, e não precisar entender muito bem os outros acontecimentos, fora da cozinha.

As ilustrações das casas e cozinhas de Mary Frances, feitas em aquarela, decoram o livro com detalhes de delicadeza.

Queria transcrever muitas partes do livro aqui—das toalhas de mesa de linóleo quadriculado, as porcelanas decoradas com flores cor de rosas e a comida que despertou os sentidos de Mary Frances ainda criança, até o diário que ela manteve na sua última casa, onde recebia hóspedes e visitas e anotava tudo o que ela servia e o que cada um comia.

Ela nunca fez aulas de culinária, cozinhava de maneira absolutamente simples, colocando os ingredientes frescos e sazonais em primeiro plano. Sempre recusou ser rotulada com jornalista ou autora de livros de culinária. E nunca se considerou uma criadora ou seguidora de receitas, uma professora ou interprete das escolas francesas. Mary Frances era uma sensualista. Ela acreditava apenas no prazer imenso proporcionado pelo ato de comer e beber.

»tudo sobre M.F.K. Fisher que já rolou por aqui.

5 comentários em “as cozinhas de M.F.K. Fisher”

  1. Tesouro esse livro, Fer!
    Me metendo na conversa e dando pitaco no comentário de nossa xará, comecei minhas leitura mfkfisherianas com “Como Cozinhar um Lobo” que tem tradução e orelhas da Nina Horta, depois fui para o Alfabeto para Gourmets (esses dois encontrados num sebo), depois segui o Gastronomical Me, Serve it Forth, Sister Age e outros mais. Mas olha, qualquer um deles, qualquer um mesmo é espetacular.
    Um beijo ;***

  2. Oi Fer, nossa, não conhecia essa escritora :O
    mas fiquei super curiosa!!! Me dá uma dica?! Que livro vc acha que eu devo ler primeiro?
    Ah, fiquei babando com essas ilustrações lindas do livro de Joan Reardon!!!
    Beijos.
    R: Fernanda, eu recomendo qualquer um. O primeiro, Serve it Forth ou uma compilação, com vários livros num só chamado The Art of Eating. beijo!

  3. Fer, seu texto sobre ela é lindo, e também deixa à mostra seu prazer em comer bem e escrever sobre isso. Vou logo atrás de ler algo escrito pela Mary Frances, e obrigada pela espiada no livro e nas lindas aquarelas!
    Beijos!

Deixe uma resposta para FernandaCancelar resposta