flores de Ano Novo
| Feliz 2008! | |
tudo se transforma II
Também sobrou um bocado de salmão defumado norueguês. Resolvi fazer um quiche, mas um daqueles sem massa, somente o recheio. Ficou um quiche bem leve. Misturei bem numa vasilha:
1 xícara de salmão defumado picadinho e temperado com limão
1/3 xícara de queijo de cabra picado
1/3 xícara de creme fraiche
1/4 xícara de creme de leite fresco [heavy cream]
BASTANTE dill fresco picado
Sal e pimenta do reino branca moída a gosto
Coloquei a mistura numa forma de quiche levemente untada com manteiga e levei ao forno pré-aquecido em 365ºF/185ºC por uns 40 minutos, ou até o quiche ficar firme e dourado. Servi morno com uma salada de folhas de alface, rúcula, uma laranja picadinha e temperada com um vinagrete simples feito com limão, azeite, sal, mostarda dijon.
a chuva lavou o carro
Por aqui não acontece absolutamente nada diferente. Tudo ainda é velho. Chove e faz frio, o que dá um certo desânimo de colocar o nariz pra fora de casa. Mas isso não é problema, já que na casa tem tudo, tem até pão e leite!
Não vou fazer ceia de ano novo—iurru! Vai ser tudo uma surpresa. Mas terei um rack of lamb descongelado e tenho alface e rúcula fresquinhas e lavadas. E se tem pão, está tudo bem.
Fiz café, que ficou fraco, mas o convidado bebeu, assim como comeu o quiche salgado. Não adianta, entra ano, sai ano, e eu continuo salgando muito as comidas e fazendo café muito forte ou muito fraco. É até chato, porque vocês sabem, né?
O som na caixa é de outros tempos, mas a vida é muito boa aqui, sou feliz onde estou, não olho pra trás, não tenho nenhuma dúvida de que aqui é o lugar onde eu deveria estar, hoje, agora.
salmão defumado & pão
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Para o breakfast do dia de Natal, servi esse salmão defumado norueguês para os meus convidados noruegueses—não podendo ser mais óbvia, acabei sendo! Adoro esse pão de aveia, feito por uma padaria francesa no Napa Valley e que chega fresquinho todo santo dia no Co-op. Também fiz uma omelete, Annette Poulard style. Sempre coloco um pingo de leite ou creme na mistura de ovos, mas dessa vez acho que dormi no ponto. Invés de comprometer, a falta do leite deve ter ajudado, pois a omelete foi devorada avidamente. Só bati quatro ovos imensos das galinhas que ciscam no terreiro com salsinha, sal, pimenta branca moída. Derreti uma colher de sopa de manteiga numa frigideira larga, joguei a mistura de ovos chacoalhei metodicamente, até que os ovos ficaram cozidos. Dobrei no meio e servi.
breakfast no Café Bernardo
No dia 25 eu tinha preparado um breakfast robusto, com omelete e salmão defumado. Na manhã do dia 26, eu, Marianne, Reidun e Idar fomos tomar nosso café da manhã fora. Escolhemos o Café Bernardo, que é um lugar bem gostosinho em downtown. O Uriel e o Gabriel não nos acompanharam, pois foram trabalhar. Eu gostei de não precisar fazer nada e tivemos um breakfast típico norte-americano, com ovos, bacon, salsicha feita em casa, refogado de batatas, pão, geléia, café.
os livros do Natal
Ganhei mais uns livros, oh well, fazer o quê? Pisc! O lindíssimo Chez Panisse Fruit, da Alice Waters, com as belíssimas ilustrações da Patricia Curtan. A reedição de aniversário de 40 anos com atualizações feitas pelas autoras, do Mastering the Art of French Cooking, volume I publicado originalmente em 1961 e volume II publicado em 1970. Obra clássica da Julia Child e das francesas Louisette Bertholle e Simone Beck. E os dois volumes calhamaços publicados pela revista Gourmet na década de 50. Gourmet Cookbook. Um pouco desatualizados, mas itens de coleção, pra quem gosta, como eu.
ricota com cranberry
Uma sobremesa improvisada que não fez sucesso absoluto com os meus convidados, que favorecem sobremesas mais robustas, com chocolate, caramelo e nozes. Mas ficou gostosinha pra quem curte coisas com frutas. Vi a receita numa revista, não me lembro qual, e fiz parecida. A ricota é temperada com raspas de limão e açúcar—usei o baunilhado. Faça uma compota com cranberries frescas, como se fosse fazer o tradicional cranberry sauce de Natal. Para onde não há cranberry fresca disponível, qualquer outra fruta pode ser usada. Uma camada de ricota temperada, uma camada da fruta cozida, outra de ricota, geladeira por algumas horas e voilá!
o menu completo
Peito de peru assado e recheado com arroz selvagem e ameixa – o recheio servido separado, o peru acompanhado de apple butter;
Quinoa vermelha refogada com salsinha e cebouletes;
Salada de batata [new potato – tão tenras e com a casca tão fina que nem precisa descascar] temperada com a maionese aioli da Alice Waters;
Salada de rúcula com cogumelos e beterraba;
Salada de alface com queijo de cabra, também da Alice Waters.
De sobremesa a pecan pie e a salada de frutas de inverno, onde acrescentei pêra e kiwi.
Para beber água com gás, refrigerante de laranja vermelha, cidra quente e o Cabernet Sauvignon Faust que comprei na vinícola Quintessa.
salsa verde
Receita do The Art of Simple Food da Alice Waters, que foi o meu livro guia para o preparo dos rangos natalinos. Esse molho típico italiano foi servido com cenouras cruas, como aperitivo, e depois foi usado para temperar uma salada. Fica incrívelmente saboroso e pode ser feito com qualquer tipo de erva verde. Eu usei a salsinha. E fiz no processador. Mas pode-se picar as ervas com a faca e usar o pilão, dependendo do gosto do freguês.
1/3 de xícara de salsinha — use as folhas e os cabos
Raspas da casca de 1 limão
1 dente de alho macerado no pilão até virar purê
1 colher de sopa de alcaparras escorridas, lavadas e picadas
1/4 colher de chá de sal
Pimenta do reino moída na hora a gosto
1/2 xícara de azeite
1 filé de aliche-anchova
Misture tudo muito bem. Na hora de servir adicione suco de limão. Guarde as sobras na geladeira.
