swanton berry farm

swanton_farm_1.jpg
swanton_farm_4.jpg swanton_farm_2.jpg
swanton_farm_3.jpg swanton_farm_5.jpg
swanton_farm_15.jpg
swanton_farm_7.jpg swanton_farm_8.jpg
swanton_farm_9.jpg swanton_farm_11.jpg
swanton_farm_10.jpg
swanton_farm_14.jpg

Em junho de 2004 nós dirigíamos pela Highway 1 na costa do norte da Califórnia, procurando pela casa do Neil Young, quando passamos em frente dessa fazenda de morangos orgânicos. Na época, ficamos encantados com os produtos que consumimos lá e com a filosofia do lugar, que além das técnicas de produção sem agrotóxicos, ainda não usa mão de obra ilegal, todos os trabalhadores têm benefícios e salários justos. Eles também usam o sistema da confiança [honor till] na lojinha, que vem funcionando muito bem por anos e anos. Você pega o que quer e paga, pega o troco, ninguém confere nada. Fomos lá desta vez para fazer o u-pick, isto é, colher os morangos nós mesmos. O preço é três dólares por cestinha, pegamos três cestinhas, jogamos uma nota de vinte na caixa, pegamos onze em notas de um de volta.

A taberna da Adelia

nazare_adelia_8.jpg
nazare_adelia_1.jpg nazare_adelia_2.jpg
nazare_adelia_4.jpg
nazare_adelia_5.jpg nazare_adelia_6.jpg
nazare_adelia_7.jpg nazare_adelia_9.jpg

Em Nazaré, depois de passearmos pela linda praia, onde as criancas cataram pedras e conchinhas e o Fausto tomou um caldo, voltávamos para o estacionamento quando eu vi esse restaurante. Ele estava fechado, mas eu colei a minha cara nos vidros e fiquei simplesmente encantada com o que vi lá dentro. A oportunidade de registro era única. Micos à parte, o que importa é que fotografei o restaurante, que agora vai ficar gravado para sempre na minha memória, para no futuro, quem sabe, eu poder voltar à Narazé e jantar na Taberna da Adelia.
Pelo que me contaram da história de Nazaré, com sua população de pescadores vestidos de camisa xadrez e touca de meia de lã e as mulheres com as saias curtas—certamente para poder entrar na água e ajudar os maridos com mais destreza, a Taberna da Adelia reproduz todos esses simbolos da cidade. Com as cadeiras forradas de tecido xadrez, a foto da própria Adelia vestida a carater e todos os micro-detalhes das louças e tachos de metal. Um chame de lugar, onde eu não comi, mas isso realmente não importa.

fui ao Continente

continente_11.jpg
continente_1.jpg continente_2.jpg
continente_12.jpg
continente_3.jpg continente_4.jpg
continente_5.jpg
continente_6.jpg continente_7.jpg
continente_9.jpg
continente_10.jpg continente_8.jpg

Para não quebrar a minha tradição de dar um pulinho no supermercado local dos paises que eu visito, em Portugal eu tive que ir ao Continente. Primeiro fomos ao pequeno Inter Marché perto da casa dos pais do Luis em Granja do Ulmeiro. Depois fomos ao Continente em Coimbra, porque esse é o supermercado bacanérrimo do pedaço, que todos elogiaram, o paraíso do consumo. O Continente é um hipermercado nos moldes do Carrefour. Um lugar para se passar muitas horas encaroçando pelos corredores e prateleiras. Eu adorei ver os produtos, principalmente os frescos que vem de diferentes lugares da Europa, Ásia, Africa e até do Brasil, como é o caso da cana. Na Europa fico sempre encantada com a seção de queijos e iogurtes. No Continente, parei na frente dos azeites e dos vinhos também. Não só parei pra olhar, mas também pra fotografar, para o total desespero do meu cunhado, que caminhava a metros de distância na minha frente tentando fingir que não me conhecia. Micos galore! Pobre Luis! Mas eu não poderia perder a oportunidade de registrar o meu passeio ao Continente. Pois sim, visitar supermercados estrangeiros é passeio pra mim! Pena que as maledetas companhia aéreas impõem limite de peso à bagagem, senão eu teria feito uma bela de uma compra, mesmo correndo o risco de ficar parecendo uma farofeira das boas, carregando postas de bacalhau e sacolas de comida dentro do avião.

Pinhas de Montemor

castelo_montemor_15.jpg
pinhas_de_montemor_2.jpg
agua_pedras_salgadas_1.jpg

Em Montemor, depois de visitar o castelo, paramos no centro do pequeno povoado para achar uma máquina de banco para retirar dinheiro e ficamos com sede. Entramos num restaurante de esquina para comprar água e eu vi esses doces em forma de pinhas na vitrine. Eles têm uma casquinha feita com uma massa que parecia de milho e o recheio parecia ser feito de ovos. Não perguntei se havia pinhas no doce ou era só o formato. De qualquer maneira eu gostei, pois esse é daqueles doces não muito doces. Bebemos a água gaseificada natural Pedras Salgadas, que é a favorita da minha irmã.

food for humans

food_for_humans_2.jpg

Não consigo lembrar o nome da cidade, mas quando entramos na rua principal e eu vi a placa indicando as direções para chegar no Food for Humans, fiquei entusiasmada, querendo saber se era um restaurante. Precisei ir conhecer esse lugar com um nome tão criativo. Seguimos as placas e estacionamos numa ruazinha, onde ficava uma linda casinha onde funcionava um mini-co-op. Fiquei encantada. Enquanto o Uriel ficou no carro analisando o mapa, eu subi as escadinhas e entrei no improvisado supermercado, que logo na entrada vendia cerâmicas lindas. Caminhei pelos corredores cheirando a especiarias e saí de lá feliz, mesmo não tendo comprado nada, somente pela experiência de ter estado num lugar batizado de Food for Humans.
No minuto em que vi as placas, o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi de como é importante ser criativo e diferente quando colocamos nomes nas coisas. Onde você escolheria almoçar ou fazer compras—no Cindy’s Place ou Susy’s Market ou no Food for Humans? A minha escolha vocês já sabem.

um encontro em Coimbra

encontro_coimbra.jpg
encontro_coimbra_21.jpg encontro_coimbra_22.jpg
encontro_coimbra_13.jpg
encontro_coimbra_7.jpg encontro_coimbra_8.jpg
encontro_coimbra_9.jpg encontro_coimbra_10.jpg
encontro_coimbra_15.jpg encontro_coimbra_18.jpg
encontro_coimbra_19.jpg

Minha condição dinossáurica de dezesseis anos como usuária da internet e de oito anos como blogueira endossam essa minha mania de encontros. Não é de hoje que eu tenho esse impulso de conhecer pessoalmente os amigos das convivências virtuais. A maioria dos meus encontros foram frutíferos e geraram amizades duradouras e bacanas. Sempre há os casos de falta de conexão ou de pessoas que não têm mesmo nada a ver com você, mas esses são minoria, felizmente!

Aqui em Coimbra, assim como em Lisboa, meu encontro com as queridas amigas portuguesas foi fantástico! Infelizmente nem todos puderam ir por impedimentos ou compromissos pessoais, ou por uma falha não intencional minha, que acabei não me re-contactando com todos. Haverão outras oportunidades, tenho certeza!

Num sábado de solaço e calorão encontrei com Elvira, Mariana e Marizé. Perdi a noção do tempo, mas pelo jeito passamos muitas horas no bate papo—primeiro na porta da estação de trens, onde encontramos Elvira e Marizé e esperamos pela Mariana. Depois caminhando pelas ruas do centro histórico de Coimbra, num café para bebermos água e refrescar, finalmente no restaurante a beira do Rio Mondego, e depois novamente num café, onde bebemos cerveja e conversamos tanto que quase fizemos a Elivira e a Marizé perder o trem de volta pra casa.

Minha irmã e meu cunhado também nos acompanharam e tiveram que enfrentar uma maratona de conversas culinárias e de blogueiragens sem fim. Eles foram fortes e bravos e nem demonstraram muito desespero nem bocejaram de tédio na nossa cara. Fiquei muito orgulhosa da minha irmã. Pisc!

Meninas lindas de Coimbra, foi uma felicidade imensa conhecer vocês. Estendo o convite para tardes de verão ou outono na Califórnia. Bá, mas não vai ser a mesma coisa, né? Tenho mesmo é que voltar mais vezes à Portugal.

*na primeira foto: eu, Marizé, Mariana e Elvira.
**no cardápio, uma deliciosa feijoada de peixe.
***esqueci de fotografar o vinho, que era verde, é claro!