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tá tudo azul
Gravlax
Eu perguntei e o Rodrigo não só gentilmente respondeu, como também ofereceu a receita nos micros-detalhes. Fiquei encantada com o preparo desse salmão, que apesar de não ser cozido eu tenho certeza que encaro tranquila. Vou fazer o gravlax no Natal, quando terei a presença da parte norueguesa da família e poderei abafar!
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A receita do Rodrigo:
O GRAVLAX é um prato nórdico que utiliza a técnica de “temperar para preservar”. Além de gostoso, fica lindo se você conseguir fatiar o salmão bem fininho sem perder a crosta de temperos que se forma. Costumo fatiá-lo e montar o prato em forma de girassol… fica lindo.
– 1 filé de salmão com a pele
– 1/2 xícara de sal
– 1/2 xícara de açúcar
– 2 colheres de sopa de pimenta do reino em grão
– 1 colher de sopa de conhaque
– 3 colheres de sopa de dill
Pode ser acompanhado por este molho ou por creme azedo (sour cream):
– 3 colheres de sopa de mostarda
– 3 colheres de sopa de vinagre
– 1 colher de sopa de açúcar
– dill picado
– 1 colher de sopa de maionese
Lavar o salmão e com ajuda de uma pinça tirar as espinhas do meio. (Deslizando os dedos, sente-se as espinhas). Furar com um garfo e passar o conhaque. Amassar a pimenta com um rolo. Esfregar o açúcar misturado com o sal sobre toda a superfície do peixe. Esfregar a pimenta e o dill bem picado apertando para aderir. Colocar em um refratário com a pele para cima. Cobrir com papel filme e colocar outro refratário por cima. Colocar um peso sobre o refratário. Deixar marinar na geladeira 3 dias, escorrendo o liquido que se forma, a cada dia. Espalhar bastante dill picado. Cortar em fatias super finas. Servir com pão preto ou blini.
new wave
Eu reparo muito nos rótulos dos vinhos. Muitas vezes esse detalhe é o fator decisivo na escolha, depois que eu ponderei variedade, vinícola, preço. O old vine zinfandel Mia foi assim, quem consegue resistir à um rótulo modernex desses? Escolhi também por ter sido prodizido no Russian River Valley, que é uma região vinicultora daqui do norte da Califórnia que está se destacando. O vinho era bom, nada chocante. O Falcon Ridge, um zinfandel de Lodi – que é uma cidade mais pro sul do estado, numa região que produz muita uva para suco – eu sinceramente não me lembro o que me motivou a comprá-lo. Eu gosto muito do zinfandel, tanto o branco [que é na verdade um rosé] quanto o tinto, e esse me surpreendeu muito. Abrimos a garrafa no sábado à noite para acompanhar a pizza, e como eu não tinha nenhuma memória da compra desse vinho, ficamos naquela expectativa. Mas que bela surpresa, um vinho suave e saboroso, foi aprovado.
os tomates viram molho
sour cream caseiro
A Verena me perguntou se havia um substituto para o sour cream, que não é encontrado muito fácilmente no Brasil. Eu achei duas receitas para sour cream caseiro. Não sei se os ingredientes substitutos também são fáceis de encontrar, mas são duas alternativas:
1.
2 colheres de sopa de leite desnatado
1 colher de sopa de suco de limão
1 xícara de queijo cottage low fat
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata em velocidade média até ficar bem crfemoso.
2.
2 xícaras de creme de leite fresco
5 colheres de chá de buttermilk
Misture tudo numa jarra e misture vigorosamente. Deixe em temperatura ambiente por 24 horas. Guarde na geladeira e deixe descansar por mais 24 horas antes de usar. Essa receita é bem parecida com uma de crème fraîche que eu vi na revista Martha Stewart Living. Então deve ficar um tipo de sour cream mais “rich”.
Red Snapper Vera Cruz
Fazia tempo que eu não preparava um peixe – desde o último churrasco de salmão. Procurei um peixe diferente e decidi comprar um red snapper – wild, que foi pescado e não o farmed, que nasceu no cativeiro. Procurei uma receita simples, e achei essa que adaptei um pouquinho. Servi o peixe com arroz branco e uma salada de rúcula e outra de batatas*. Na hora de comer – surpresa – esqueci de adicionar sal. Mas isso é tão comum, que ninguém nem estranha. Por isso tenho um salerinho de mesa.
Red Snapper Vera Cruz
2 filés de red snapper [selvagem]
Suco de um limão – usei o verde
1 colher de chá de chipotle pepper em pó
1 shallot ralado em fatias finíssimas
1 pimenta~so vermelho pequeno cortado em fatias finas
1 tomate pequeno cortado em fatias finas
Sal a gosto
Tempere o peixe com o suco de limão misturado com a pimenta em pó e o sal. Deixe macerar por 10 minutos, vire os filés nesse interim. Coloque a cebola, pimentão e tomate por cima do peixe, cubra com papel alumínio e asse por 30 minutos em forno pré-aquecido em 350ºF/176ºC. Descubra e deixe assar mais uns minutos. Salpique com coentro fresco picado e sirva com arroz.
* eu variei a salada de batatas desta vez temperando com suco de meio limão, sal, pimenta do reino, um fio de azeite e duas colheres de sopa de crème fraîche. ficou um um delicioso sabor amanteigado. as batatas cozidas, pequenas de casca marrom e polpa amarela, eram do Farmers Market, orgânicas.
Nhack – Ha Ha Ha!
do ano passado
finalmente uma gadget realmente pratica!
Desde março que temos uma Ikea a dez minutos da minha casa, em West Sacramento. Então de vez em quando dou uma passadinha por lá, pois adoro as coisas de cozinha que eles vendem. Desta vez fui mesmo para comprar uma poltrona, dessas super confortáveis para sentar e afundar para ler livros e revistas, e acabei comprando uma mesinha pra sala, pois eu não gostava muito da que eu tinha e me apaixonei por uma que abre, encaixa uma parte extra para estender o comprimento e ainda tem um espação para storage. Além da poltrona, da mesinha de sala, ainda comprei um monte de outras coisinhas. Entre elas essa gadget simplesmente o máximo, útilissima, perfeita para a minha pia e para as minhas lavagens semanais de legumes, verduras e frutas. É uma cesta tipo coador, com uma base para ser mantida em pé e dois aros que abrem e fecham, que permitem que voce encaixe direitinho no tamanho da sua pia. Adorei esse treco e tenho usado direto desde que comprei. Gosto quando compro gadgets úteis assim, por que das inúteis os meus armários e gavetas já estão cheios.
