tem de tudo

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As inúmeras visitas que eu faço ao Co-op durante a semana sempre acabam me mostrando o caminho para algumas novidades. Normalmente eu compro os mesmos produtos de sempre, os que já aprovei e gosto. Mas mantenho minha mente aberta para coisas diferentes. Eu adoro massa integral, apesar que nem todas são muito saborosas. Achei interessante a de multi-grãos—arroz, quinoa e amaranth. E a feita com farinha de jerusalem artichoke foi realmente uma surpresa!

loja de doces [em Old Sac]

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Entramos nessa loja em Old Sacramento porque o cheiro que saia de lá era inebriante. A Livia comprou logo um algodão doce—que ainda estava quentinho recém-saído da máquina. Nós ficamos olhando a manufatura artesanal dos brittles e toffees, gostosuras com caramelo, chocolate e todos os tipos de nozes. Esse das fotos é um brittle de coco. Provamos um pedaço e estava muito bom.

o cão pidão

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No tasting room da vinícola Imagery no Sonoma Valley, um casal estava numa provação de vinho tão dedicada que o cachorro deles perdeu a paciência e resolveu ir à luta. Foi até o outro lado do balcão, onde colocou as patas e com o olhar mais pidão do mundo implorou por algo—um copo d’agua? uma taça de vinho? uma xícara de café? alguém para levá-lo peloamordedeus para casa? socorro, please, onde é o dábliucê? Todo mundo riu, mas ninguém sacou o que o cão queria. No fim ele ganhou um grissini, que comeu resignado, até que os donos se tocaram e vieram pegá-lo. Au-au!

correndo atrás do próprio rabo

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Somos uma civilização de bufões irresolutos e equivocados. Primeiro proclamou-se pelos quatro cantos do mundo que o açúcar feito da cana ou da beterraba era um VE-NE-NO. Veneno, ouviram? Foi um desembestar de criaturas desesperadas buscando uma solucão mais saudável, vinda de adoçantes naturais ou artificiais. O lado negro da força foi rápido no gatilho e desenvolveu e implementou um adoçante barato e poderoso feito de milho, batizado de high fructose corn syrup, que depois de estar sendo usado num número infinito de produtos foi proclamado também um VE-NE-NO, causador até de obesidade em crianças. Correria pra lá, gritaria pra cá, histeria geral que causou uma verdadeira explosão no consumo dos adoçantes artificiais, elevando os produtos diets à categoria de salva-vidas—um must mesmo custando o triplo. No final, num espasmo de espanto coletivo, descobre-se que os pózinhos doces seriam causadores do mal de Alzheimer e de câncer. Choque! Comoção! Rodamos feito baratas tontas e voltamos ao ponto em que estávamos quando começou toda essa história. E a maior ironia de tudo isso é ver que a opção saudável do momento são os refrigerantes naturebas adoçados com AÇÚCAR!