creme de milho com orzo

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Fiz uma simplificação da receita que vi na revista Bon Appétit e que tinha muitos passos. Pra mim, se uma receita tiver três etapas e usar mais que duas panelas, eu já desanimo. Essa valia a tentativa, mas eu decidi inverter a sequência e enxugar os detalhes.

Numa panela refogue no azeite um talo de alho-poró picadinho até ficar macio. Acrescente os grãos raspados de 2 milhos verdes [ou o equivalente a uma lata]. Continue refogando, acrescente sal a gosto e pimenta do reino. Junte 1/4 xícara de vinho branco seco. Refogue mais um pouco, até o milho ficar cozido. Junte 1 xícara de creme de leite fresco, mexa bem e deixe borbulhar. Desligue o fogo. Numa outra panela com bastante água e sal cozinhe 1/2 xícara de orzo. Deixe ficar um pouquinho durinho. Coe o orzo e junte ao creme de milho. Acrescente ciboulettes picadas—eu esqueci de colocar, mas não comprometeu em nada. Sirva quente ou frio, como acompanhamento ou prato principal.

Eu, Mariana, o Zé e o Bob

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verão do amor—2008

O plano inicial era irmos, eu e o Uriel, juntos encontrar com a Mariana e o Zé em San Francisco. Mas meu marido está atolado em trabalho, com várias viagens programadas, a mesma velha história que rola todo final de verão. Por isso eu acabei indo sozinha, apesar de estar invariavelmente acompanhada simbolicamente pelo Bob, o que fez a Mariana rir muito, lembrando dessa afamada história.
Passamos uma tarde agradável na cidade, que inesperadamente teve um dia bem calorento. Caminhamos até o Ferry Building, onde encaroçamos nas lojinhas bacanas, almoçamos no DELICA rf1, uma delicatessen japonesa que eu adoro, depois devoramos macaroons no Miette. Caminhamos rapidamente por Chinatown, onde eu e a Mariana pudemos piscar nossos olhos seduzidos pelos mil cacarecos de cozinha enfileirados pelas lojas. De carro, fomos até Sausalito cruzando a Golden Gate, depois paramos na Haight Street, bem no famoso cruzamento Haight—Ashbury que ficou famoso por hospedar o inicio do movimento contracultural hippie, conhecido hoje como o Verão do Amor de 1967. Caminhamos pra lá e pra cá, sentamos pra beber algo gelado e, acima de tudo, conversamos muito, o tempo todo!
A Mariana foi me encontrar em Coimbra e desta vez eu fui encontrá-la em San Francisco. É tão bom fazer esses encontros, e melhor ainda foi revê-la!

Creme com gerânio perfumado

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Fiz a minha versão do creme al gerânio profumato seguindo direitinho a receita da Neide—até pinguei o limão, que no caso dela foi acidental. Só mudei o tipo de queijo e diminuí o açúcar. Ficou um manjar. Eu e o Uriel colocamos os melindres de lado e devoramos as quatro porções sozinhos, com bastante framboesa fresca.

150 gr de creme de leite fresco
150 g de queijo fresco – usei o mascarpone
2 colheres de sopa de açúcar
4 folhas de gerânio perfumado – usei o com aroma de limão
Umas gotas de limão
Framboesas frescas
Folhinhas de gerânio para decorar

Aqueça o creme de leite com as folhas de gerânio e o açúcar em banho-maria. Cozinhe por cerca de 10 minutos. Guarde na geladeira até o outro dia ou pelo menos por 8 horas. Coe a mistura, pressionando bem as folhas. Descarte-as. Junte ao creme de leite o queijo fresco e bata bem com o mixer ou batedor de arame. Acrescenteumas gotinhas de limão se quiser. Deixe na geladeira para gelar bem e sirva com as frutas frescas.

filé de linguado com estragão

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Fácil e saboroso. Você vai precisar de 2 filés de linguado [sole] fresquíssimos, sal, pimenta branca moída, uma colher de sopa de manteiga, meio limão, 4 colheres de sopa de vinho branco seco e folhinhas de estragão [tarragon] fresco.

Unte um refratário com parte da manteiga. Tempere os filés com sal e pimenta a gosto e estenda no refratário untado. Esprema o limão sobre o peixe. Coloque também o vinho. Salpique com pedacinhos do resto da manteiga e depois com as folhinhas do estragão.

Leve ao forno pré-aquecido em 355°F /180°C e asse por uns 20 minutos, até o peixe ficar cozido. Gratinar por uns minutos no broiler. Servir com o molho que formou no refratário.

e vai se empilhando

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Mais ou menos quatro vezes por ano me dá o ziriguidum da arrumação e eu tento organizar papeladas, armários, gavetas. Desta vez não foi a movimentação sazonal, mas sim uma necessidade derivada do acúmulo exagerado de utilitários de cozinha. Meus armários já não dão mais. Fiz uma avaliação do espaço e concluí que a única e última solução seria rearranjar tudo e adicionar umas prateleiras extras. Mas como ainda não fiz esse reajuste e devidas instalações, um remendo se fazia extremamente necessário e mais que urgente!
Isso se deu quando percebi que tinha até esquecido que louças eu tinha lá no fundo dos armários por falta de visão e acesso. Se você não vê ou não consegue acessar, não pode usar. Estava tudo muito amontoado e desorganizado. Não que tenha ficado perfeito, mas pelo menos agora consigo ver melhor as milhares de tralhas que tenho. E fiz uma boa limpa, separando muita coisa para doação e outras para reciclagem. Reorganizei todos os armários da casa que guardam coisas de cozinha. É uma infinidade de prato, pratão, pratinho, pote, potão, potinho, jarra, vasilha, copo, xícara, pires, cumbuca, bandeja, panela, panelão, panelinha, frigideira, refratário, travessa, chaleira, sopeira, talheres, taça, forma, saladeira, assadeira, coisas, coisonas e coisinhas que não acabam mais.

Cipolle e pomodori al forno

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Eu gostaria de poder replicar todas as receitas da minha amiga Neide, que é uma das cozinheiras mais criativas que eu conheço, pois prepara um monte de comida legal, com ingredientes inusitados, montando pratos realmente deliciosos e diferentes. Quando ela sugeriu que eu assasse os tomates abundantes seguindo uma receita italiana, não tive dúvidas de que essa eu não poderia deixar passar. Ela fez o cipolle e pomodori al forno com algumas variações. Eu também variei, usando a churrasqueira ao invés do forno, num entardecer extremamente tórrido. Ficou exatamente como ela descreveu, bom pra comer com pão e um copo de vinho. Que foi precisamente o que eu fiz!
Cipolle e pomodori al forno [minha versão]
1 cebola roxa orgânica bem grande
6 tomates orgânicos bem maduros
Um punhado de folhas de hortelã fresco
Sal e pimenta do reino a gosto
Azeite pra regar com gosto
½ xícara de pão amanhecido ralado.
Moí o pão amanhecido no processador com bastante folhinhas de hortelã. Cortei a cebolona em fatias finas e espalhei sobre uma folha grande dobrada ao meio de papel alumínio bem grosso [heavy duty]. Cortei os tomates ao meio e removi as sementes. Espalhei os tomates sobre as fatias de cebola. Salpiquei tudo com sal marinho grosso e pimenta do reino moída. Reguei tudo com bastante azeite. Espalhei a farinha de pão com o hortelã sobre os tomates, enchendo as cavidades de cada metade. Reguei com mais azeite. Fechei o pacote de papel alumínio e levei para a churrasqueira, onde os tomates assaram por uns 20 minutos. Abri a embalagem e deixei mais uns 5 minutos. Servi morno.