gelatina de vinho rosé

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As fotos dessa sobremesa não fazem justiça a tamanha lindeza e gostosura que ela realmente é. Uma gelatina de vinho rosé borbulhante, com um toque de rosas, misturada com fruta fresca. Eu não tinha as framboesas da receita original, então fiz com as lindas cerejas Rainier que comprei no Farmers Market. Fica uma gelatina festiva e chique––vou querer refazer usando as berries.

3 xícaras de vinho rosé
2/3 xícara de açúcar
1 xícara de água
1 colher de sopa de água de rosas
1 colher de sopa de licor de framboesa opcional]
4 pacotinhos [de 7gr cada] de gelatina em pó sem sabor
350 gr de framboesas frescas [*usei cerejas]

Coloque o vinho rosé e o açúcar numa panela e leve ao fogo médio. Quando ferver abaixe o fogo e cozinhe por 5 minutos. Enquanto isso coloque a água numa vasilha e despeje a gelatina por cima. Remova o vinho do fogo e coloque a água de rosas e o licor. Junte a mistura de gelatina e misture bem com um batedor de arame. Despeje numa forma refratária, cubra com plástico filme e leve à geladeira até firmar. Na hora de servir corte a gelatina com uma faca––faça cortes em todas as direções, até ela ficar toda quebrada em micro pedacinhos. Coloque essa gelatina picada em taças ou copos em camadas intercaladas com a fruta fresca. Sirva a seguir.

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UC Davis Farmers Market

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Não vou mentir nem negar que sou uma habitué um tanto quanto fanática dos Farmers Markets da região. Antes eu era frequentadora apenas do mercado de Davis nas duas versões de sábado e de quarta-feira, se bem que essa última era mais pra fazer os afamados picnics. Agora vou nas duas versões em Woodland, no sábado e terça-feira, e também nas quartas-feiras do UC Davis Farmers Market. Essa opção é bastante conveniente pra mim, pois fica bem pertinho do prédio onde trabalho e posso dar um pulinho lá durante o meu break da manhã. É uma variante minúscula e montada especialmente para servir a população de estudantes do campus—os que com certeza tem a pior alimentação de todas. Essa versão universitária, que começou em 2007, é sazonal e acontece semanalmente no campus durante a primavera e o outono. Esse mercado já figurou por aqui uns anos atrás quando eu ia lá com o meu saudoso chefe. Desde então eles mudaram para numa área mais espaçosa, mas a feirinha continua tão boa quanto e hoje mesmo eu fui lá e comprei um punhado de cerejas.

picolé de framboesa negra

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No verão do ano passado eu praticamente dei folga pra minha sorveteira e forminhas de picolés, mas este ano estou animada para colocar tudo em uso e testar novos sabores. Separei imediatamente esta receita saída do livro da People’s Pops e publicada na edição de junho da revista Country Living. A receita original leva blackberries, mas eu usei as black raspberries que tinha comprado pela manhã no Farmers Market de Woodland. Esses picolés ficam o puro purê da fruta com um toque delicado de rosas.

9 colheres de sopa de açúcar orgânico
9 colheres de sopa de água
600 gr de berries lavadas
1 colher de sopa de suco de limão
1 colher de sopa de água de rosas

Numa panela pequena coloque o açúcar e a agua e cozinhe em fogo médio até o açúcar dissolver completamente. Remova do fogo e deixe esfriar. Enquanto isso bata as frutas no processador de alimentos até formar um purê. Transfira para uma vasilha, junte o suco de limão, a água de rosas e a calda de açúcar. Passe tudo por uma peneira fina para remover todas as sementes. Use uma espátula para pressionar bem. Coloque o liquido numa jarra para facilitar e distribua por forminhas de picolé. Faz 10 picolés. Se você não tiver forminhas, use copinhos fundos. Cubra cada um com um pedaço de filme plástico e espete um palito no meio. Leve ao congelador até solidificar. Para remover os picolés coloque um minutinho sobre um dedo de água quente ou sob água quente corrente. Desenforme e sirva.

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[new potatoes]

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Ao vencedor, as batatas!

Desde que elas sejam novas. Porque nada se compara à essas pequenas batatas colhidas ainda imaturas durante a primavera e o verão. Elas ficam ótimas apenas cozidas em água e depois temperadas ao gosto do freguês. Quanto menores, melhor. E não precisa descascar, porque a casca é praticamente uma película. Essas que comprei no dia seguinte de terem sido colhidas, cozinhei em bastante água e depois temperei com azeite, sal marinho, pimenta do reino moída na hora e um punhado de folhinhas de alecrim fresco. Embrulhei tudo num papel alumínio bem grosso [heavy duty] e levei à churrasqueira só para dar uma dourada.

abobrinha grelhada
[com manjericão & parmesão]

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Essa abobrinha é tão simples de fazer e fica tão gostosa que era imprescindível que eu fizesse um registro aqui. Comprei um punhado delas no Farmers Market de Woodland e preparei essa espécie de salada duas vezes seguidas. É só cortar a abobrinha em tiras bem longas e finas [use o mandoline, se tiver um], temperar levemente com sal, pimenta do reino moída na hora e um fio de azeite e grelhar rapidamente dos dois lados—eu usei essa grelha de ferro, mas pode ser qualquer outro tipo]. As tirinhas cozinham bem rápido, então tem que ficar de olho, não pode distrair pra não deixar queimar. Depois é só colocar a abobrinha grelhada numa travessa, espremer meio limão por cima, decorar com folhinhas de manjericão fresco e fatias fininhas de queijo parmesão e servir. Não vai ter sobras.

colhendo frutas [u-pick]

Market Flowers
Market Flowers Market Flowers
Market Flowers Market Flowers
Market Flowers Market Flowers
Market Flowers
Market Flowers Market Flowers
Market Flowers Market Flowers
Market Flowers Market Flowers
Market Flowers

Desta vez fomos colher frutas na fazendinha orgânica da road 99 um pouco mais cedo e pegamos a [curta] temporada dos damascos. No ano passado colhemos apenas morangos e berries. Ficamos bem animados este ano e já voltamos duas vezes. Os morangos são deliciosos e segundo um amigo do meu marido que provou alguns, eles são os melhores que ele já comeu na vida! Eu até acredito. As berries ainda não estão super maduras, mas os damascos estão um caso à parte. As árvores estão carregadíssimas e as frutas estão lindas e dulcíssimas. Meu marido, que tem anos de experiência projetando robots chacoalhadores para colheita em árvores frutíferas, improvisou um chacoalhador manual no meio do pomar e pudemos coletar as frutas mais maduras que cairam das árvores. Adoramos e admiramos o fato da fazendinha usar o honor system na hora do pagamento. Nunca tem ninguém lá vigiando quem pega ou quem paga. Você colhe, você pesa, você paga o que eles pedem—treze dólares pelo baldinho cheio para morangos e damascos e quatro e cinquenta para o pound das berries. Acho que não dá pra ser mais local, mais fresco e mais próximo do produtor do que isso, né? É por essa, entre muitas outras, que eu adoro viver aqui na roça!

mousse de cereja

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Eu tinha lido em algum lugar que os produtores de cereja aqui na Califórnia tinham tido perda parcial da colheita por causa da primavera adiantada que tivemos este ano. Fiquei triste de marré, marré, marré… Mas as cerejas chegaram, marcando presença em todos os cantos que frequentamos. E como estão bonitas e faceiras, sem falar no tanto que estão deliciosas. Não tava nem tendo chance de fazer nenhuma receita com elas, porque estávamos comendo todas puras, al naturel. Daí ganhei um saco extra de cerejas orgânicas de uma amiga e decidi separá-las para fazer uma sobremesa. E escolhi fazer essa mousse super levinha, que foi a nossa sobremesa do final de semana. A receita original é feita com morangos, mas com as cerejas também fica muito bom!

2 xícaras de cerejas frescas [descaroçadas]
1/8 colher de chá de sal
1 envelope [7gr] de gelatina em pó sem sabor
1/2 xícara de suco de romã puro [ou outro de fruta vermelha]
200 gr de iogurte grego integral [2%]
1/4 xícara de açúcar

No processador de alimentos coloque as cerejas e o sal e pulse até formar um purê. Numa vasilha pequena coloque 1/4 de xícara do suco de romã e salpique a gelatina sobre o liquido. Deixe descansar por 5 minutos. Enquanto isso coloque o restante 1/4 de xícara do suco de romã numa panelinha, junte o açúcar e leve ao fogo médio até o açúcar dissolver completamente. Jogue a mistura de gelatina na panelinha e cozinhe sobre fogo baixo até que a gelatina dissolva bem, mais ou menos por 1 minuto. Adicione a mistura de gelatina ao purê de cereja e pulse no processador para misturar bem. Adicione o iogurte grego e pulse mais uma vez, rapidamente. Coloque a mistura em taças ou copos e leve à geladeira até firmar. Faz 4 porções.

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The Gibson house

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the gibson house the gibson house
the gibson house the gibson house
the gibson house the gibson house
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Um dos melhores passeios pra mim é visitar casas antigas transformadas em museus. Na semana passada conhecemos a Gibson mansion que pertenceu a um fazendeiro que chegou em Woodland na metade do século 19. Ele chegou com uma mão na frente e outra atrás e foi progredindo. A casa, que inicialmente tinha apenas um cômodo, foi progredindo também até virar uma construção imponente de dois andares. Hoje ela fica praticamente no meio da cidade, mas no inicio aquela localização era considerada longe de tudo, no meio do campo. Na imensa propriedade o Sr Gibson criava gado, cavalos, cabras, ovelhas e veados [sim, veados, mas esse empreendimento não deu certo]. Hoje a casa foi transformada num museu daqueles que eu mais amo, porque você pode entrar em todos os comôdos, ver e tocar [com cuidado] todos os objetos, abrir gavetas, portas, tirar fotos. Como essa área teve uma grande imigração asiática durante o período da corrida do ouro, o museu recebeu muitas doações das famílias chinesas e tem muita coisa intertessante, desde porcelana até trajes típicos da época feitos de seda e bordados. Adorei visitar a casa da família Gibson e no dia em que fomos estava tendo uma festa da cidade e muitos voluntários estavam disponíveis e animados para contar histórias e responder perguntas. Essa casa em Woodland é bem parecida com essa pensão que visitamos no Colorado uns anos atrás. É realmente sensacional a maneira como o passado é cuidadosamente preservado, mesmo nos detalhes rotineiros e que parecem não ter muita importância histórica.