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Agora estou de olho nos gerânios. Vi esse no jardim de um dos meus vizinhos. Peguei uma muda, pois fiquei encantada com o cheiro impregnante de citronela que as folhas dessa planta exalam.
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Agora estou de olho nos gerânios. Vi esse no jardim de um dos meus vizinhos. Peguei uma muda, pois fiquei encantada com o cheiro impregnante de citronela que as folhas dessa planta exalam.
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Fiz a minha versão do creme al gerânio profumato seguindo direitinho a receita da Neide—até pinguei o limão, que no caso dela foi acidental. Só mudei o tipo de queijo e diminuí o açúcar. Ficou um manjar. Eu e o Uriel colocamos os melindres de lado e devoramos as quatro porções sozinhos, com bastante framboesa fresca.
150 gr de creme de leite fresco
150 g de queijo fresco – usei o mascarpone
2 colheres de sopa de açúcar
4 folhas de gerânio perfumado – usei o com aroma de limão
Umas gotas de limão
Framboesas frescas
Folhinhas de gerânio para decorar
Aqueça o creme de leite com as folhas de gerânio e o açúcar em banho-maria. Cozinhe por cerca de 10 minutos. Guarde na geladeira até o outro dia ou pelo menos por 8 horas. Coe a mistura, pressionando bem as folhas. Descarte-as. Junte ao creme de leite o queijo fresco e bata bem com o mixer ou batedor de arame. Acrescenteumas gotinhas de limão se quiser. Deixe na geladeira para gelar bem e sirva com as frutas frescas.
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Fácil e saboroso. Você vai precisar de 2 filés de linguado [sole] fresquíssimos, sal, pimenta branca moída, uma colher de sopa de manteiga, meio limão, 4 colheres de sopa de vinho branco seco e folhinhas de estragão [tarragon] fresco.
Unte um refratário com parte da manteiga. Tempere os filés com sal e pimenta a gosto e estenda no refratário untado. Esprema o limão sobre o peixe. Coloque também o vinho. Salpique com pedacinhos do resto da manteiga e depois com as folhinhas do estragão.
Leve ao forno pré-aquecido em 355°F /180°C e asse por uns 20 minutos, até o peixe ficar cozido. Gratinar por uns minutos no broiler. Servir com o molho que formou no refratário.
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O melhor tomate para se fazer molho. Muito mais doce que os outros tomates, ele é o protagonista na verdadeira pizza napolitana. Esses, orgânicos do Farmers Market, também viraram um delicioso molho de pizza.
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Mais ou menos quatro vezes por ano me dá o ziriguidum da arrumação e eu tento organizar papeladas, armários, gavetas. Desta vez não foi a movimentação sazonal, mas sim uma necessidade derivada do acúmulo exagerado de utilitários de cozinha. Meus armários já não dão mais. Fiz uma avaliação do espaço e concluí que a única e última solução seria rearranjar tudo e adicionar umas prateleiras extras. Mas como ainda não fiz esse reajuste e devidas instalações, um remendo se fazia extremamente necessário e mais que urgente!
Isso se deu quando percebi que tinha até esquecido que louças eu tinha lá no fundo dos armários por falta de visão e acesso. Se você não vê ou não consegue acessar, não pode usar. Estava tudo muito amontoado e desorganizado. Não que tenha ficado perfeito, mas pelo menos agora consigo ver melhor as milhares de tralhas que tenho. E fiz uma boa limpa, separando muita coisa para doação e outras para reciclagem. Reorganizei todos os armários da casa que guardam coisas de cozinha. É uma infinidade de prato, pratão, pratinho, pote, potão, potinho, jarra, vasilha, copo, xícara, pires, cumbuca, bandeja, panela, panelão, panelinha, frigideira, refratário, travessa, chaleira, sopeira, talheres, taça, forma, saladeira, assadeira, coisas, coisonas e coisinhas que não acabam mais.
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Eu gostaria de poder replicar todas as receitas da minha amiga Neide, que é uma das cozinheiras mais criativas que eu conheço, pois prepara um monte de comida legal, com ingredientes inusitados, montando pratos realmente deliciosos e diferentes. Quando ela sugeriu que eu assasse os tomates abundantes seguindo uma receita italiana, não tive dúvidas de que essa eu não poderia deixar passar. Ela fez o cipolle e pomodori al forno com algumas variações. Eu também variei, usando a churrasqueira ao invés do forno, num entardecer extremamente tórrido. Ficou exatamente como ela descreveu, bom pra comer com pão e um copo de vinho. Que foi precisamente o que eu fiz!
Cipolle e pomodori al forno [minha versão]
1 cebola roxa orgânica bem grande
6 tomates orgânicos bem maduros
Um punhado de folhas de hortelã fresco
Sal e pimenta do reino a gosto
Azeite pra regar com gosto
½ xícara de pão amanhecido ralado.
Moí o pão amanhecido no processador com bastante folhinhas de hortelã. Cortei a cebolona em fatias finas e espalhei sobre uma folha grande dobrada ao meio de papel alumínio bem grosso [heavy duty]. Cortei os tomates ao meio e removi as sementes. Espalhei os tomates sobre as fatias de cebola. Salpiquei tudo com sal marinho grosso e pimenta do reino moída. Reguei tudo com bastante azeite. Espalhei a farinha de pão com o hortelã sobre os tomates, enchendo as cavidades de cada metade. Reguei com mais azeite. Fechei o pacote de papel alumínio e levei para a churrasqueira, onde os tomates assaram por uns 20 minutos. Abri a embalagem e deixei mais uns 5 minutos. Servi morno.
Outro dia umas amigas vieram me visitar e sentamos no quintal para beber um vinho. Uma delas olhou pro meu limoeiro e perguntou intrigada—que tipo de árvore é essa que dá limão de duas cores? Eu caí na gargalhada, porque meu limoeiro está verde-amarelo, carregado de limões novos, verdinhos, mas ainda tem muitos limoezões da outra temporada, que eu deixei lá na arvore e eles foram crescendo e ficando cada vez mais suculentos. Os limõezinhos verdes vão amarelar até o inverno e vão crescer e também ficar suculentos. Os limoezões amarelos do ano passado já estão jogando a toalha, pois estão tão pesados com suco que têm despencado sozinhos da árvore. Eu vou usando como posso. Ontem fiz uma jarra enorme de limonada com dois deles.
Muito interessante o vinagre artesanal feito com a minha variedade de uva favorita—zinfandel. Comprei no Farmers Market e já usei num vinagrete para temperar aquela salada de tomate heirloom.