O Chucrute é um blog novinho, mas eu não nasci ontem no mundo dos blogs. Sou blogueira desde o tempo que só existiam dez blogueiros brasileiros blogando em blogs. Tenho um tantinho de experiência fazendo parte dessa comunidade pra saber o que é legal e o que não é. Tento seguir a netiqueta na blogosfera e no meu uso geral da internet e digo com todas as letras que abomino arrogância e grossura.
Desde que abri o Chucrute que estou linkando e visitando blogs de culinária em português. Todo mundo foi gentil, retribuiu link, visita, respondeu comentário ou comentou. Quer dizer, quase todos. Um blog nunca respondeu nada, nunca retribuiu nada, nem deu a mínima. E já saiu dos meus links. Não suporto maroquices….
Olha, não adianta querer botar panca, porque não é com talher de prata que se mostra elegância. Quem é chique, é chique e pronto, porque tem o chiquerê nas atitudes. Quem é chic faz bonito, sempre. E quem é brega, revela a breguice facilmente, até escrevendo num mero blog.
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chef Tyler Stone
Ele é um renomado chef em Sacramento, Califórnia. Ele é o charmoso chef Tyler Stone, de apenas dezessete anos!
receitas maravilhosas em 2006
Faltando um minuto para a entrada do ano novo me dá um medão: como será dois mil e seis? Será salgado, doce, agridoce, crocante, macio, aromático, picante, enjoativo, fast, slow, com casca, delicado, pungente, desidratado, fresco, colorido, monocromático, extra virgem, gelado, congelado, fervendo, borbulhante, pedaçudo, moído, em lata, orgânico, amargo, cítrico, azedo, açúcarado, com cafeína, fogo, água, carnívoro, leguminoso, frutífero?
Muitas leituras pela frente e muitos pratos práticos, saudáveis e rápidos, já que no dia três iniciarei uma nova rotina, com um emprego em período integral e muito, muito trabalho!
um brinde
ô vício!
Acabei de fechar o browser saindo da amazon.com. Fiz uma comprinha de livros de culinária. Ontem já tinha feito outra no cookbookclub.com. Êêta!
Mas estava irresistível, no club pelos preços e na amazon pelos títulos. Na próxima semana chegam pelo correio:
Feast – Nigella Lawson
French Women Don’t Get Fat – Mireille Guiliano
Elizabeth David Classics: Mediterranean Food, French Country Cooking, Summer Cooking
An Omelette and a Glass of Wine – Elizabeth David
What Einstein Told His Cook: Kitchen Science Explained – Robert L. Wolke
Between Meals : An Appetite for Paris – A. J. Liebling
Moosewood Restaurant Celebrates
The Food of Spain & Portugal
The Best of Gourmet -2005 – 20th Anniversary edition
Vamos ver se vou ter tempo de ler e comentar todos estes livros aqui!
[e acho que logo vou precisar de uma estante extra…. 😉 ]
lancheira
Desde que eu era uma pré-escolar que eu não tenho uma lancheira. Aqui as lancheiras não são somente para crianças, pois muita gente leva a sua com o almoço para o trabalho. Quando eu trabalhava período integral, morava tão perto do meu emprego que ía almoçar sempre em casa – e aproveitava pra fazer um monte de coisas, até escrever! Voltando para uma labuta full-time no início do ano, ainda não decidi se vou querer ir almoçar em casa – contínuo tendo a sorte de morar perto de onde trabalho, desta vez dez minutos a pé ou cinco de bicicleta, mas pelo sim, pelo não, comprei uma lancheirinha térmica.
Ela não lembra nem um pouco as lancheiras que eu tinha quando era criança e onde levava café com leite, bolo, maçã, banana, pão com manteiga e suco de fruta. Essa é mais high tech, com material levinho, isolamento térmico. Já tenho uma idéia do que vou levar nela – barras de granola, frutas, sanduiches de pão integral com queijo e tapenade, garrafinhas de água, salada. Certo é que não vou comprar porcarias ou fast food pronta. Vou querer comer em casa ou contínuar mordiscando meu almocinho de pão com queijo saído da minha lancheira!
não é sopa
» a querida Mina deu a dica e eu fui atrás. ganhei de Natal o livro Não é Sopa da Nina Horta. lembro da coluna dela na Folha de São Paulo nos anos 80, que eu lia regularmente. estou devorando e me identificando muito com o estilo dela. a Mina tinha razão temos muita coisa em comum…pisc!
esse parágrafo é a minha cara! também acredito que cozinhar é um exercício democrático e todos têm o direito de exercer. até os que não o fazem muito bem, como eu!
a cozinheira ficou cansada
Dois dias preparando a ceia de Natal, resultou em muitos elogios dos meus convidados. Que cozinheira que não fica feliz com isso? Recebi elogios da minha nora, que é a responsável pelo magnífico peru de Thanksgiving todo ano. Ela disse que o meu peru estava maravilhoso!
Mas o Natal aqui não é só a ceia. Tem o brunch do dia 25, onde o peru volta à mesa. Meus convidados têm o hábito de comer ovos no breakfast, então eu faço omelete ou ovos mexidos, que assim posso comer – eu não gosto de ovo. Fiz ovos mexidos com salsinha italiana, queijo port salut e um pouquinho de sobra de champagne. Comemos muito pão integral, fatias de tomate com mostarda, porque quero agradar os meus convivas, que comem coisas bem diferentes que nós brasileiros no café da manhã.
Como sou um tanto abilolada, entendi que os convidados iriam embora no domingo à noite, mas eu estava enganada. Ainda chegou mais gente e eu tive que improvisar um jantar para dez pessoas. Foi uma sorte eu ter espaguete suficiente na despensa, além do alho e super azeite, que sempre tenho. Fiz um macarrão ao alho & óleo que foi um sucesso absoluto. E com dois sacos de baby arugula [mini rúcula] e um saco de nozes pecans confeitadas, fiz uma salada pra acompanhar. Mais o já conhecido peru, que comemos frio, pra não ressecar com o requenta-requenta.
Na segunda ainda preparei outro breakfast, desta vez mais abrasileirado, com frutas na mesa, além dos pães, manteiga, geléia, tortas, panettone e do peru………!!! Acho que comprar dois peitos de peru foi realmente um exagero.
O jantar improvisado:
Macarrão ao alho & óleo
Espaguete cozido em bastante água e sal, ao dente.
bastante alho triturado
azeite extra virgem
sal/pimenta do reino
salsinha italiana picadinha
cogumelos criminis em fatias grossas
Numa panela colocar bastante azeite [eu ponho BASTANTE mesmo!]
Fritar o alho no azeite, acrescentar o sal e a pimenta. Quando o alho estiver dourado, juntar o macarrão. Mexer bem, desligar o fogo. Acrescentar a salsinha e os cogumelos. Servir com bastante queijo ralado, de preferência ralado fresco, cada um ralo o seu no seu próprio prato.
Servi o macarrão com a salada de rúcula temperada com vinagrete de laranja com champagne [não tem receita, pois esse eu compro pronto, num vidro], bastante azeite e sal grosso. Salpiquei com bastante nozes pecan confeitadas. Foi um sucesso absoluto!