a cozinha estrangeira

Quem mora ou já morou no exterior sabe como é feita a adaptação dos hábitos e ingredientes brasileiros ao mercado local. Mas a pessoa recém-chegada normalmente se sente um bocado perdida. Quer fazer um arrozinho básico e compra um tipo “short grain” que vira uma gororoba. Não entende qual feijão é o mais parecido com o nosso “mulatinho”, na imensa variedade de feijões que se vê nas prateleiras do supermercado. Pão de queijo? Feijoada? Pastel? Quindim? Que ingredientes usar, como adaptar? Todas essas perguntas são super normais, mas nem sempre tem alguém pra respondê-las. Por isso um dos projetos da nossa associação Brazil in Davis era montar um banco de dados de receitas. E a melhor ferramenta para isso, com possibilidade de arquivos e links, é sem dúvida o publicador de blogs. Então montamos um Blog culinário, que será um esforço coletivo para organizarmos um livro de receitas para a comunidade. E como num grupo grande, cada um tem uma especialidade, sabe fazer uma coisa diferente, esperamos que com o tempo possamos ter um verdadeiro guia da culinária brasileira para o estrangeiro. Estou super animada com o projeto do Na Cozinha com Brazil in Davis!

norwegian food

* outro post reciclado
O melhor desses tipos de festa é sempre a comida! No Norway Day fizemos o tour pelos comes e bebes. Meatballs in a Brown Sauce with Dill and Sour Cream, Sweet and Sour Cucumber Slices, Boiled Red Potatoes, Herring in Dill Sour Cream and Mustard, Norwegian Bay Shrimp on Rustic Bread, Blotkake [bolo de morango – parece uma seda de tão macio!], Rossetes [uma friturinha de massa fininha, salpicada de açúcar], Aebleskivers [norwegian donuts] e a cerveja – da Thirsty Bear Brewery[clara e escura].

the beer! meatballs
the food the food
the food the food

tudo tem que ser rápido e fácil

Muitas vezes estou muito cansada para me enfiar na cozinha e fazer um rango maneiro. Mas também – sinceramente, ando enjoadíssima de comida de restaurante. Prefiro mil vezes minha comidinha brejeira, mesmo que seja somente um macarrãozinho improvisado, feito com alho, aliche, tomates secos e um macinho de baby rúcula, tudo refogado ligeiramente num azeite de excelente qualidade, numa quantidade razoável, temperado com sal e pimenta do reino. Muito queijo ralado fresco na hora de servir e salvou-se a pátria, ufa!

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figo galore

* este é outro post reciclado do The Chatterbox. estou um tanto soterrada de trabalho, sem inspiração e comendo coisas nada criativas. mas logo terei uma folga, o que vai resultar em mais posts especialmente escritos para o Chucrute. explicando, este post do figo é do verão, quando as figueiras lotam aqui no norte da Califórnia. os figos da segunda foto são de uma variedade branca [ou verde claro].
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Tenho que inventar maneiras diferentes de comer a bacia cheia de figos, antes que estrague tudo. Já devorei um número enorme de unidades frescas…. e agora estou tentando comer o restante de maneiras mais criativas.

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» cortados em rodelas e misturados com yogurte grego [ah, uma das mais deliciosas maravilhas do mundo dos laticínios] e mel.

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» cortados ao meio, regados com mel e vinagre balsâmico, salpicados com feta cheese e assados em forno médio por meia hora.

Braciola

Fácil de fazer, usa alguns ingredientes inusáveis em outros pratos, como o resto duro do bloco de parmesão, me faz lembrar da minha infância e é deliciosa! Braciola, manacha! Manja, manja!!

Minha receita de brachola é bem variável. Eu uso o que tenho na geladeira. Sempre restos de queijo, presunto, salame ou bacon, cenoura, pimentão, cebolinha, cebola e até azeitona.

Hoje estou fazendo a brachola. Usei quatro bifes bem largos e finos. Temperei com pimenta do reino e sal grosso. Às vezes eu passo uma camada de mostarda em cada bife. Hoje não fiz. Coloquei em cima de cada bife um quarto de cenoura cortada de comprido, um belo naco de pimentão vermelho, fatias de bacon, um pedaço de queijo parmesão – aquela parte duranga que não dá mais pra ralar. Enrolei, fritei no azeite numa panela de pressão, acrescentei tomates “roasted” em cubos, molho inglês, vinho tinto, um pouquinho de água e fechei a tampa da panela. Deixo cozinhar por uns 15 minutos, ou até o ouvido dizer quando a pressão está diminuindo. Cozinhar com panela de pressão é prático, mas requer um pouco de atenção.

Braciolas vão bem com tudo: macarrão, arroz, purê de batata, pão…. e salada de alface e tomate.