Essa receita saiu do belíssimo The Food of Italy: A Journey for Food Lovers, que faz parte de uma série de livros sobre a culinária de diversos países. Tenho o do Marrocos e o da Espanha, que ainda não testei com nenhuma receita. A Itália foi a estréia, com esse bolo de batata muito simples. Dei uma adaptada, pois não tinha cebola, nem queijo mussarela.
1 cebola pequena cortada em rodelas *omiti
75 gr de manteiga
2 dentes de alho em fatias
1 quilo de batata cortadas em fatias finíssimas
100gr [2/3 xícara] de queijo mussarela ralado *usei o Jarlsberg
50 gr [1/2 xícara] de queijo parmesão ralado
2 colheres de sopa de leite
Se for usar a cebola, coloque as rodelas de molho nbuma vasilha com água fria e deixe lá por uma hora. Se não for usar a cebola, como eu fiz, apenas prossiga ligando o forno que deverá estar pré-aquecido em 415ºF/ 210ºC. Derreta a manteiga numa panela e refogue rapidamente as fatias de alho. Reserve. Rale a batata com o mandoline e prossiga montando o bolo num refratário. Espalhe um pouco da manteiga com o alho na base de um refratário fundo. Coloque uma camada de cebola [se for usar], outra de batata, outra de queijo mussarela, outra de parmesão, outro pouco da manteiga com alho, assim sucessivamente até acabar as batatas. Regue com o leite, cubra com mais um pouquinho de parmesão ralado—se precisar rale extra, cubra com papel alumínio e leve ao forno por mais ou menos 1 hora. Remova o papel alumínio uns 15 minutos antes. Deixe esfriar um pouco antes de servir.
Categoria: legumes & verduras
sun-dried tomatoes
Parece um monstro subaquático, mas é apenas um tomate seco—sun-dried. O tomate recebe cortes em oito partes e fica aberto como uma flor assombrosa, depois que é seco sob o sol. Veio como treat na cesta orgânica, é claro!
spaghetti squash
Este foi o primeiro ano que recebemos a singular spaghetti squash na cesta orgânica. Eu já tinha visto receitas com ela, mas nunca tinha experimentado. Realmente, ela é única! Depois de cozida ou assada, a polpa fica toda fibrosa e é só raspar com um garfo que forma os fiozinhos do “spaghetti”. Eu assei uma pequena cortada e com o corte virado para baixo por uns 30 minutos em forno alto. Raspei a polpa numa vasilha e reservei. Numa panela derreti 3 colheres de sopa de manteiga e refoguei ali quatro dentes de algo ralados em lascas finas. Acrescentei sal e pimenta do reino branca moída a gosto, joguei a polpa da squash, misturei bem e depois juntei um bocado de salsinha picadinha. Foi um bom acompanhamento para uma carne assada. Como foi a primeira vez que fiz, raspei desordenadamente e os fiozinhos ficaram meio quebrados. Mesmo assim o prato ficou com uma cara bem espaguetosa.
eat your carrot
o rango natureba
Fiquei realmente feliz e satisfeita com o resultado desse simples prato feito com abóbora, tofu e couve refogada. Me lembrou algo simpático, dos rangos naturebas do meu passado e da alegria de comer assim descomplicadamente.
Sem falar que eu tenho essa coisa com o tofu. Não curto grão de soja, nem leite de soja, nem farinha de soja, muito menos aquela estranha carne de soja e não sou muito chegada em molho de soja. Mas tofu eu ADORO! E compro de todos os tipos. Esse, nesta receita, é o tofu assado—baked tofu, marinado com cinco especiarias.
Numa panela refogue lascas de alho no azeite em fogo médio. Junte cubinhos de abóbora e refogue até eles começarem a amolecer. Abaixe o fogo se necessário. Tempere com uma pitadinha de sálvia seca [ou fresca, cortada em tirinhas finas]. Salgue a gosto com sal grosso. Junte o tofu cortado em cubinhos, respingue um pouco de vinho branco, tampe a panela e deixe cozinhar mais alguns minutinhos. Enquanto isso, numa frigideira robusta refogue mais lascas de alho no azeite e junte a couve cortada em tirinhas finas. Refogue bem até a couve murchar e ficar com um verde bem escuro. Sirva o refogado de abóbora com a couve refogada.
red kuri squash
pasta integral com brócolis e grão-de-bico
O booklet Everyday Meals da revista Gourmet descreve o resultado da mistura de ingredientes desse prato como absolutamente espetacular. Eu não sei se teria a inventividade de colocar na mesma panela grão-de-bico e macarrão, mas a revista Gourmet afirmou que era fantástico, então resolvi tentar. A receita pede brócolis congelado, que quando cozinha se despedaça. Eu usei brócolis fresco e os floretes ficaram inteiros. Talvez tenha sido isso o único porém do meu resultado, mas não comprometeu o veredito da revista.
6 dentes de allho picados
1/2 colher de chá de pimenta vermelha em flocos
1/4 xícara de azeite
2 pacotes de 300 gr de brócolis congelado [não descongele]
*eu usei um maço de brócolis fresco e cru
3/4 de colher de chá de sal
1 lata / 450gr de grão de bico cozido e escorrido
250 gr de espaguete integral
Parmesão ralado para servir
Refogie o alho picado e a pimenta em flocos no azeite por uns minutos. Adicione o brócolis ainda congelado e vá refogando até ele descongelar e ficar macio, em torno de 5 minutos. Adicione sal a gosto.Junte o grão-de-bico e refogue mais uns minutos. Desligue o fogo. Cozinhe o espaguete integral ao dente em bastante água com sal. Reserve 1/2 xícara da água do cozimento e escorra. Junte a água e o macarrão ao cozido de brócolis. Sirva com bastante queijo parmesão ralado por cima. Pode também regar o macarrão com um fio extra de azeite se quiser.
the beautiful kohlrabi
caviar de berinjela
Outra receita para usar as últimas berinjelas da estação. Não tem nada de caviar, só mesmo parecença na cor escura. Ela foi preparada num transe total de invencionice, que felizmente [ufa] teve um resultado feliz. E depois de tantas berinjeladas, me orgulho de dizer que no dia de hoje não tenho mais nenhum berinjela esperando para ser usada na geladeira!
Corte uma berinjela pequena em cubinhos, salpique com sal grosso e coloque numa peneira, sobre uma vasilha, para escorrer liquido. Eu deixei de um dia para o outro, mas algumas horas já bastam. Depois refogue um dente de alho picadinho num pouco de azeite, junte os cubinhos de berinjela, e deixe cozinhar até elas ficarem bem murchas. Acrescente um pouquinho de vinho tinto, outro pouquinho de vinagre balsâmico e um pouquinho de água—só o suficiente para a berinjela poder cozinhar mais tempo sem grudar no fundo da panela. Cozinhe em fogo baixo até todo o liquido secar. Ajuste o sal e acrescente pimenta do reino branca moída a gosto e orégano fresco ou seco. Sirva frio. Essa berinjela melhora o sabor depois de uns dias guardada na geladeira.
torta de alcachofra & milho
A idéia para essa torta nasceu de uma receita de entrada de alcachofra e queijo de cabra da revista Bon Appetit e acabou se transformando num outro prato, resultado também da minha vontade de fazer uma limpa no congelador. Eu não gosto de deixar coisas congeladas por muito tempo, pois acho que o congelamento compromete a qualidade e o sabor. Tenho alguns sacos de milho congelados no meio do verão e queria começar a usá-los. Também tinha uma massa de torta feita com farinha de spelt orgânica. Juntou tudo e voilá—criou-se uma deliciosa torta!
Descongele o milho e os corações de alcachofra. 2 xícaras de milho e 1 xícara de corações de alcachofra. Numa panela derreta 2 colheres de manteiga e refogue ali um dente de alho picadinho. Junte o milho e a alcachofra e refogue por uns minutos. Tempere com sal, pimenta branca moída, cebolinha picada e gotas de limão. Junte 1/4 de xícara de creme de leite fresco e depois umas 4 fatias de queijo de cabra. Refogue rapidamente até o queijo derreter e formar um creme. Pré-aqueça o forno em 400ºF/ 205ºC. Coloque o creme de milho e alcachofras numa massa preparada—usei uma feita com farinha de spelt orgânica e coloque para assar, até o recheio começar a borbulhar e ficar levemente gratinado. Sirva essa torta quente ou fria.