Quase os últimos

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Outro dia umas amigas vieram me visitar e sentamos no quintal para beber um vinho. Uma delas olhou pro meu limoeiro e perguntou intrigada—que tipo de árvore é essa que dá limão de duas cores? Eu caí na gargalhada, porque meu limoeiro está verde-amarelo, carregado de limões novos, verdinhos, mas ainda tem muitos limoezões da outra temporada, que eu deixei lá na arvore e eles foram crescendo e ficando cada vez mais suculentos. Os limõezinhos verdes vão amarelar até o inverno e vão crescer e também ficar suculentos. Os limoezões amarelos do ano passado já estão jogando a toalha, pois estão tão pesados com suco que têm despencado sozinhos da árvore. Eu vou usando como posso. Ontem fiz uma jarra enorme de limonada com dois deles.

Sofia

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A latinha tem um charme todo especial—é minúscula, cor-de-rosa e vem acompanhada de um prático canudinho flexível e retráctil. Essa é a versão mini do Sofia Blanc de Blancs, um vinho espumante blend de pinot blanc, sauvignon blanc e um toque de muscat.
E Sofia é ela mesma, a diretora de filmes bacanas, filha do também diretor de filmes bacanas, que tem uma vinícola no Napa Valley.

gelado de figo & Porto

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O meu grande problema neste momento é conseguir me controlar e parar de comprar todas as cestinhas de figo que vejo pela frente—fato que só evidencia um comportamento ostensivo de ganância extrema. O que posso fazer se adoro essa fruta e estamos na temporada? Pior seria se eu também fosse pegar figos lá na árvore de ninguém. Até agora me contentei com os figos comprados, mas o grande problema dessa obsessão é conseguir consumir todas as frutas antes que elas fiquem completamente incomíveis.

Na lida de uma dúzia de figos maduríssimos e prestes à irem pras cucuias, resolvi num rompante não muito criativo que eles iriam virar sorvete. Fiz a mesma receita de sempre, sem nenhuma novidade nesta frente culinária. 1 xícara de creme de leite fresco, 1/2 xícara de leite, mel a gosto, a dúzia de figos maduros e uma pequena dose de vinho do Porto. Liquidificador, sorveteira e o resto é história.

the family get together

Foi um almoço de família, organizado pela Reidun e Marianne—mãe e filha. Foi muito legal rever pessoas que não víamos há alguns anos. Estava tudo muito bem organizado e a comida, apesar de não ter nenhum prato super especial, estava bem saborosa. Fez um dia bem calorento no Marin county, o que pode ser considerado excepcional, pois aquela região, que se incluí na Bay Area, é sempre muito mais fresca que o Central Valley onde fica Davis. Passamos a tarde toda no convercê e eu fotografei algumas coisas nos intervalos. Não me concentrei na comida, pois não tinha nada diferente do frango assado, salmão, salada de batata, salada verde. Gosto mesmo é da maneira como a Reidun recebe. Eram trinta convidados e ela usou pratos de cerâmica, talheres de metal e copos de vidro. Nada de descartáveis. Adoro os utensílios viking que ela tem, além das maravilhosas peças de antiguidades e das cerâmicas escandinavas, que são as mais lindas que eu já vi.

pimentão com queijo halloumi

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Vi essa receita no blog Cravo da Índia já faz muito tempo e guardei. Finalmente pude testar e ficou muito, muito bom!

Cortar o pimentão ao meio, remover as sementes e temperar com sal e azeite. Colocar num refratário ou assadeira e rechear com fatias de queijo halloumi. Assar em forno pré-aquecido em 400ºF/ 205ºC até os pimentões ficarem cozidos e o queijo gratinado. Enquanto os pimentões assam prepare um molhinho com uma pimenta pequena [usei jalapeño] e um punhado de salsinha fresca. Moa tudo no processador com azeite. Toste pinoles na frigideira. Eu não tinha pinoles, usei sementes de abóbora. Na hora de servir regue os pimentões assados com o molho verde e salpique com as sementes.