quase tudo sempre igual, com algumas diferenças

É bem raro eu conseguir tirar uma foto dos meus dois gatos juntos, já que o mais velho, Misty, mantém o máximo de distância possível do mais novo, Roux. São sete anos gatos-cadeirastestemunhando o esforço do pequeno para conquistar o mais velho e sua frustração ao ser esnobado, rejeitado e grunido, nas tentativas inúteis de solidificação de uma amizade.

Agora entrou um outro animal na jogada. E eu tinha certeza que o Roux seria o primeiro a se aproximar da cachorra Boo Meringue, que tem nos visitado frequentemente. Ela é a cachorra da namorada do meu filho e aparentemente é aberta às amizades com felinos. Está vivendo numa casa com dois gatos que a esnobam e quando chegou aqui tentou se aproximar dos meus gatonildos. Para a minha surpresa, o Roux foi o que cascou fora em pinotes histéricos e assustados, e mesmo depois de inúmeras visitas, ainda não aceitou a presença ocasional da cachorra. Já o Misty não teve nenhuma reação. Talvez pelo fato dele estar surdo e não escutar o pequeno alvoroço da chegada da visitante. Mas mesmo quando ela chega bem perto dele, pra cheirar o nariz [ou o outro lado, hahaha] ele não se abala. Está sempre dormindo em algum canto e prefere as cadeiras encaixadas nas mesas, localização perfeita por impor mais dificuldades às aproximações do Roux.

Neste dia, quando o Roux sentiu a chegada da Boo, já se pirulitou e foi se esconder no andar de cima da casa. O Misty passou o tempo todo dormindo na cadeira e a Boo o resto do tempo do outro lado da mesa. Na hora da despedida dos visitantes, o Roux desceu, já pressentindo que a área estaria segura para ele circular novamente. Quando ele viu que a cachorra ainda estava na cozinha, se colocou embaixo da cadeira—o seu refugio clássico, pra onde ele corre sempre que faz algo errado ou qualquer reboliço acontece. E foi assim que eu consegui tirar uma foto dos dois gatos numa divertida proximidade: Misty na dele, dormindo e Roux na vigilia, aguardando alerta e desconfiado a partida da cachorra invasora.

15 comentários em “quase tudo sempre igual, com algumas diferenças”

  1. Oi Fer!
    Post com gatos são sempre ótimos! Adorei a novidade da cadelinha, espero que o Roux se dê bem com ela. Esse medão todo me parece ser só coisa da novidade, aos poucos eles se entendem…
    Só não podem é ficar muito tempo sem se ver, se não não acostuma nunca!
    bjs

  2. Vejo seu blog há tempos e adoro, mas nunca comentei.. acho lindos seus gatos. Eu tenho 4, Rana, Rajada, Rosa e agora o Thor. Todos convivem muito bem, graças a Deus. São uma alegria pra nós em casa, maridoco e eu.
    Seu blog é delicioso!
    Bjs
    R: obrigada, Leticia e comente sempre! gatos sao mesmo uma alegria. bjo

  3. Adorei ver (sim, lendo seu texto eu cheguei a ver) sua descrição dos gatos. Tenho três e o mais velho (Jobim) é um baita carrancudo; ele olha com um desprezo pros outros animais (incluindo as outras gatas) que eu tenho em casa, dou risada só de observar. A mais nova agora é a Filomena, uma jabuti. Ele se esconde embaixo da cadeira quando ela passa e se ela se aproxima um pouco mais ele já sobe no assento e fica de lá, só olhando, com aquela cara de nojo, huahauhaua

  4. A minha maior alegria foi descobrir que o meu cão aceitou muito bem o meu gato. Eles fazem 8 anos de diferença, o cão era o único animal de estimação da casa, sempre enchotando os outros gatos. Não sei se o meu cão pressentiu que o meu gato é doente mas ele aceitou-o como um amigo e os dois dão-se super bem 🙂
    Esses dois lindões são maravilhosos!
    R: é, os animais sabem, melhor do que nós!

  5. Ai Fer, lindos, lindos, lindos!
    Minha Maria Francisca parece o Roux, e também não quer nem saber de fazem amizade com a Piuí Pipoca que é minha cachorrinha, adotada há quase dois anos, a coitadinha da Pipoca até que tenta convence-la a brincar com ela, mas tudo oque ganha são tapas no focinhos, grunidos na orelha e aranhões.rsrsrsrs
    Bjs
    R: hahaha, que fofos, Dricka! beijo 🙂

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