a fashionable bad day

Pois então. Cheguei atrasada no trabalho, de tanto que troquei de roupa antes de sair de casa. E mesmo assim não estou contente com o que estou vestindo—na verdade estou descontentíssima. Ainda tenho a chance de tentar consertar o estrago na hora do almoço, mas me sinto realmente uma fútil trocando de roupa no meio do dia, somente por que encasquetei. Pois realmente não faz diferença alguma. Se eu estiver vestindo um saco de estopa, sapato de sola de pneu de trator e chapéu de palha de dois mirréis, ainda vou ser a mais elegante e moderna da parada, pois a maioria do pessoal que trabalha comigo não compra uma peça de roupa nova desde a década de oitenta. Ou compra na loja de usados, vintage da década de oitenta. Ou simplesmente herdou tudo de um primo/prima que morreu na década de oitenta. Mas eu, perfeccionista e vaidosa, não estou contente com o meu visual de hoje, que pra completar incluí uma cabeleira que resolver armar—eu disse ARMAR, tão ligados? Cabelo armado é razão suficiente para “call in sick” e se esconder, até a kanekalon resolver finalmente se comportar.

13 comentários em “a fashionable bad day”

  1. E eu que cortei uma franja essa semana e, apesar de todo mundo dizer que ficou ótimo, eu encasquetei? Tô de fivelinhas tic-tac desde terça-feira. Desconfio que estão todos mentindo, e que eu fiquei ridiculona mesmo.

  2. Fer,
    outro dia meu cabelo armou… acabei prendendo e mesmo preso tava esquisito. Fui no salão fazer unha e a manicure vira e me sai com essa:
    – Nossa, meu cabelo é igual ao seu. Cabelo bandido. Ou tá preso ou tá armado.
    Adorei!!
    R: ha ha ha! Livia, o meu tem andado somente preso! bjo!

  3. Fer, bad hair day eh dose de aguentar… meu cabelo nao eh crespo mas ele meio q ondula em partes q eu detesto q ele ondule, ele eh meio “ajeitado”, se eu prendo ele molhado ele fica com a marca do elastico aonde estiver, eh pessimo.
    Ontem eu tava q nao aguentava me olhar no espelho com o cabelo atiçado, tava armado, tava feio, tava me deixando nos nervos e nao tive tempo de dar um jeito de manha. Chegou a noite eu tava q nao via a hora de me enfiar no chuveiro e lavar. Ai q alivio, lavei, sequei e mandei ver o flatenning iron (God bless aquele q inventou esse treco alias!), ficou lisinho, brilhoso, do jeitinho q eu amo e queria q ele ficasse sempre.
    Eu amo o calor mas aqui aonde moro ele traz consigo a odiada humidade, q ca entre nos eh o terros entre nos q temos cabeleira rebelde ne?!
    Beijos e segura a onda ai, logo vc ta em casa e pode cuidar da juba e colocar um pijaminha confortavel q vai te fazer feliz!
    Ana

  4. ah Fer, mas voce tem um charme todo especial indepedentemente do que esteja usando fique
    certa disso.Deve ter sido então a bolsa que não tenha combinado talvez (as vezes ela desequilibra o visual). Veja só, tenho os cabelos escorridos, por demais lisos e tudo que eu queria na vida era te-los armados, volumosos! Por tudo o que vejo no seu blog, que aliás acho lindo, tenho voce como uma pessoa bem elegante, poderosa.
    bj

  5. Oi Fer. Isto também me acontece às vezes, principalmente no tocante ao “kanekalon”….meu deus….vc desenterrou essa hein ???
    Um beijo.

  6. Fer, acredite, eu entendo exatamente o que vc está passando hoje!! Também sou perfeccionista, chata e vaidosa com roupas, meu marido vive me dando bronca, pois teretetê uma peça nova aparece, dentro de um armário onde praticamente não cabe mais nenhum alfinete… mas tem dias em que eu experimento o guarda roupa todinho e nada parece me cair bem… pelo menos o cabelo escorrido feito uma piaçava não arma… mas tem dias em que me sinto a própria Samara (aquela garotinha do filme “O Chamado”)… kkkkkk
    Em contrapartida, tenho uma filha de 11 anos que é a minha antítese, nesse sentido… rs… só gosta das roupas velhas e puidas, e qquer blusa com um babadinho ou frescurinha a mais, ela simplesmente nao quer usar, é mole? E o cabelo dela sim, arma que fica parecendo um escovão… vivo fazendo escovas mil, e no mês passado, fiz uma progressiva (sem formol) no cabelo dela, pois mesmo sendo totalmente desprovida de vaidade, não estava curtindo muito ser chamada de “peruquinha” na escola… rs
    Enfim… todas nos temos esses momentos “fashionable bad days” da vida!!
    Bjo grande,
    Mari

  7. He he Fer, acho que acontece com todas nós em alguns dias. A minha mãe costuma dizer que o que faz isso é termos tanta roupa. Se fosse só uma não poderíamos escolher e não perderíamos tempo 🙂
    O meu cabelo estava armado, principalmente na parte de baixo… cortei 🙂

  8. Essa coisa de ser assim, de se vestir dessa forma no seu trabalho, é algo da região e algo cultural ou o povo resolveu combinar?
    e um ps.
    hoje passei por essa reflexão, “com que roupa eu vou”. Combinei, com uma amiga de uma amiga um pequeno encontro e merenda depois do trabalho. Nessa hora , na hora de escolher a roupa, passei por essa pergunta e dúvida. Normal, não?
    thaís

  9. Ciao!
    Nao se amofine, Fernanda…
    Annie Besant ali no seu livro “O homem e os seus corpos” descreveu, muito didaticamente, as sete subdivisoes da nossa matéria fisica.
    Mm que ache que temos uma insuspeitada oitava cobertura fisica, que se constituiria nos nossos trapinhos todos…
    Pq parece que os espelhos de nossas casas seriam paragonaveis ao “Kama”,que é a natureza dos desejos e dos desvarios, rss.
    E se vc é eclética, tanto qto eu, serà sempre muito dificil que a gente gire por ai com a roupa certa para como nos sentimos dentro.
    Bjs!

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