Bem que eu vi o e-mail da secretária chegando, mas me fiz de sonsa e pensei alegremente—estou em férias, não preciso responder, não vou confirmar, portanto me livrei dessa! Bom se fosse. A danada querendo ser gentil e eficiente resolveu confirmar ela mesma a minha presença no fabuloso picnic anual dos funcionários da UC Davis, criativamente batizado de TGFS – Thank God For Staff.
E veio me trazer o ingresso, que eu aceitei com um sorriso amarelo. Conversei um pouco com ela sobre o evento, que na minha opinião é o mais completo acontecimento aborígene que a universidade organiza. Contei que fui ao picnic de 2006 e tinha jurado nunca mais cair nessa armadilha. Expliquei mais ou menos o esquema da coisa: camelar até o final do arboretum, ficar na fila pra pegar um sanduba e um garrafa de água, sentar no chão, pagar todos os micos possíveis com joguinhos infames, só porque você teve a sorte na vida de ser funcionário da grande Universidade da Califórnia. Eu, sinceramente, passo. Trocar meu tranquilo almoço em casa pra ficar lá na grama conversando amenidades sem importância com meus colegas, tentando comer sem ficar com fiapos de carne entre os dentes, ensovacando no sol do meio-dia, ouvindo o “agito” dos funcionários animados, que participam dos jogos com aquele entusiasmo irritante, não é a minha praia, não faz o meu estilo.
Segurei o ingresso imóvel por alguns minutos pensando na única vantagem de ir a esse picnic indigena—poder escrever sobre a famigerada experiência aqui. Sinto muito folks, mas optei por cascar-me fora dessa.
Olha, tu não sabe como é bom ler esse post! Vou te explicar: trabalho numa operadora de turismo e toda hora temos os chamados “famtours” (familiarization tours), onde vamos passar um fim-de-semana em algum lugar para conhecer e vender melhor. A questão (boa ou ruim) é que é uma empresa pequena e familiar, de cujos donos eu sou muito amiga – eles são inclusive meus vizinhos. Mas eu não suporto essas viagens! Elas não são obrigatórias, mas meus chefes-amigos sempre ficam magoados por eu não querer “confraternizar” com a galera. Eu, sinceramente, não tenho saco para dormir no mesmo quarto de colegas de trabalho com quem não tenho intimidade e que parecem um bando de adolescentes loucos só porque estão fora do escritório (e ninguém é adolescente por aqui!). Da última vez eu quis dormir cedo, pois não sou dada a aventuras de madrugada, e fui acordada com pasta de dente no cabelo!!! Como tu, eu vou passar a próxima viagem: Angra no comecinho de Julho. É lindo sim, mas para ir com meu namorado ou com meus amigos, não num ônibus cheio de gente que perde a linha. Um beijo
Fer, nao da’ para voce reconsiderar essa decisao, so’ para a gente poder ler a respeito aqui depois?
Eu diria que este Programa de Índio é “Dez Tacapes”, avaliação MÁXIMA!!!!!!!
beijo
Que furada,ta loco!!Uma vez trabalhei numa empresa de telemarketing e esse povo adora uma “estimulaçao dos funcionarios”com coisas bestas e tao sem noçao que me dá ate alergia!hahahahah e olha que eu curto uma festa e uma confraternizaçao ,mas que programao de indio hein???Nao vai nao,tbem usaria a desculpa do “cocar ta lavando” hahahahaha amei a ideia!!!
beijinhos e lindas tuas fotos de Portugal,da proxima vez da uma esticadinha e vem conhecer Gran Canaria-Ilhas Canarias te levo pra conhecer toda ilha!!OK?
“criativamente batizado de TGFS – Thank God For Staff.”
Realmente muito original!!!!! e depois tambem catam o Hino????
bj Branca
Pois é Fer. Afinal não sou só eu que me sinto a “tristinha” no meio da alegria toda dessas festas. A minha última foi no Natal, na minha ex-empresa. Enfim, um churrasco, num Sábado à noite, dia que eu prefiro estar com quem não consigo estar durante a semana, regra geral, amigos próximos. O pior é que acabavam por se juntar os grupinhos das nacionalidades e acabava por não haver convívio nenhum (era o cantinho dos coreanos, no lado oposto o dos filipinos, depois os jordanos…). Eu como não tinha “tribo” portuguesa acabava por me misturar e conversar com alguns sul africanos que eu achava que sentiam um ligeiro desconforto também, naquele convívio. Em suma, para não ficar a noite de mau humor, opto sempre, nesse tipo de comemorações, por apreciar as atitudes das pessoas que me rodeiam (algumas bem estranhas, por sinal), e rir-me, nem que seja para mim só. ahahah
Beijos
Fer, que bom q vc voltou. Ensovacando foi o ápice de risadas até dá dor de barriga do meu dia. Thanks! O dia estava muito chato e enxaquequento, e agora não está mais! rárárá.
hahaha!!! aqui as escolas tem a mania de organizar encontros entre pais de alunos da mesma turma,inclusive uma vez ao ano vão passar o fim-de-semana em Gramado e rolam estes bingos chatos,com brindes bobocas, acho uma forçada de barra dos diabos e nunca fui em nenhum, gosto de passar meu tempo livre com meus amigos e com quem me é querido senão não faz sentido,passar o tempo falando abobrinhas,já passei da idade..beijo!
Hahahaha. To rindo aqui da situação e do comentário da Karla Maia. Da próxima vez que me aparecer um GPI (Grande Programa de Índio), direi que meu cocar está lavando também. Adorei.
Mas você acabou safando-se, não é? Os amigos entendem sua decisão, pode ter certeza, viu?
beijo procê,
Fer, fiquei contente ao ler seu post!
Alem de me fazer sorrir ainda me identifiquei com a situacao, pois vira e mexe me aparecem essas comemoracoes furadas… ouch, por que sera q o povo gosta dessas fanfarradas, nao?! Eu tbem as vezes me irrito so em pensar de ter q ir. E se nao consigo “escapar” ai fico “crabby” o tempo todo, naquela resmuga… sabe como eh ne!
Beijos!
Ana
Dear, isso que eu chamo de “programa de índio”! Bom, quando aparece uns programas desses eu já vou dizendo que infelizmente não tenho como ir pois coloquei o meu “cocar” para lavar…
Haha. Sorry:(( To rindo pois toda empresa parece ter um desses neh? Eu acabo nakeles que sao ateh bem elaborados, mas o prato principal eh (ui) churrasco. bleargh. Mas a empresa que estou se excedeu..hehe..te conto por email..
Bjs
Bri