Minha casa de hóspedes está vazia. Vamos fazer umas reforminhas, pois uma das floreiras quebrou e a madeira estava apodrecendo. O Uriel quer jogar bark no jardim, pra deixar tudo mais fácil de manter. E queremos fazer um upgrade no ar condicionado, além de pintar os armários do banheiro. Depois que tudo isso for feito, vamos anunciar a casinha para alugar novamente. Ela é um tipo de studio, com sala ampla, banheiro enorme, cozinha minúscula e um dormitório num loft.
Encerrou-se mais uma etapa, com a formatura da nossa querida e divertida inquilina. Ela agora vai trabalhar um pouco com o pai, depois vai se aprimorar na carreira, que ela ainda não decidiu se será na área de saúde ou do meio-ambiente. Estávamos jantando com convidados quando ela apareceu na porta, toda descabelada e molhada, com a roupa suja de material de limpeza. Ela veio se despedir, dizer obrigada, nos dar um abraço. Foi um momento constrangedor, já que tivemos que levantar da mesa, ainda mastigando, com nossos convidados olhando com cara de ué, e dizer ali no meio da sala de jantar—boa sorte, felicidades, vamos sentir saudade, mantenha contato! Ela retrucou com o sorriso metalizado de aparelho dentário que nós somos muito bacanas, aquela lenga-lenguice de sempre.
Mais tarde, quando estávamos aconchegados conversando com os convidados na sala, materializam-se na porta de vidro, primeiro o irmão, depois o pai, ambos sorridentes e felizes, vieram dizer obrigado por tudo, apertar fortemente a nossa mão, reafirmar que nós somos mesmo muito bacanas. Foi uma despedida familiar. A casinha agora está vazia. Fico sempre naquela expectativa meio pessimista, será que vamos encontrar outra inquilina tão querida e divertida quando essa? Pode ser que sim, pode ser que não. A única certeza que eu tenho é que ela virá nos visitar, vai bater na porta da frente exibindo o seu sorriso metálico, vai dizer que veio ver como estávamos e nós vamos pedir para ela entrar e convidá-la pra sentar, porque com certeza nossa amiga e ex-inquilina vai chegar justamente na hora do jantar.
Boa sorte pra ela então!
Quem sabe se qdo a minha filha for pra Davis esteja vazia…vamos torcer!Ela faz medicina e pretende fazer residência por aí.
bjo
Fer preciso falar com você, me passa um email para alesguerra@gmail.com, por favor.
até
Alessander Guerra
http://www.cuecasnacozinha.blogspot.com
Que peninha que ela vai embora….ela é bem bacana…cada história divertida que contava dela…boa sorte para sua ex-inquilina.
Bjcas
Oi Fer,
Que casinha mais linda!!! AInda não conhecia, mas dá vontade de ficar lá.E, com o tempo, venho aprendendo que menos é mais. Uma casinha com tudo isso,o que precisamos mais?
Beijos da sua amiga de Brasília
Lylia
Acabamos de conhecer este blog e adoramos o capricho, o carinho e a cara das coisas!!!
Será que poderíamos publicar uma de suas receitas (a de quinua) no nosso blog, dando-lhe os créditos (óbvio!)?
Beijocas, NÃO SOMOS APENAS ROSTINHOS BONITOS
Em Portugal costumamos dizer, que à hora da refeição chega sempre mais um.
Adorei conhecer a casa de hospedes, tem um ar romantico.
Bjs
Querida Fer,
Tenho certeza que houve muito amor e agradecimento na simplicidade dela e da familia. Que o proximo/a seja tao bom/a assim (e divertido/a tb, pra alegria nossa, leitores:))
Beijos e Happy Friday:)) I’m sick:((
Bri
Adorei a descrição da casinha e a foto! Deve ser perfeita, para mim chegava-me =P
Espero que tenha sorte com o(a) novo(a) inquilino(a)!
bjs, bom resto de semana!
acho que eu vou arrumar o que fazer em davis só pra poder alugar sua casinha de hóspedes e filar seus jantares também!
Também dei boas risadas com ela. Mas…a fila anda e o Universo conspira sempre ao seu favor.
beijo
Poxa Fer,
Até eu vou sentir falta da garota!
Dei muitas risadas com as estórias dela, principalmente as observações que ela fez quanto a alimentação de vcs.
Vamos torcer por outra figura!
me lembrei dela de um outro post que escrevestes quando ela serviu flor de sal às colheradas,kakakakaka!!!!!beijo!
Fer, tem uma singela homenagem ao Chucrute lá mo meu blog…
Beijos
É que ela é uma pessoa apegada à tradição, manja?
🙂
Bjos!